Transporte: Goiânia ganha 210 novos táxis
Atualmente, Goiânia ocupa a 12ª posição entre as capitais. Com quantitativo, um táxi para cada 908 habitantes. Frota salta para 1.820 veículos, no total
A frota de táxis de Goiânia recebeu 210 novos permissionários. Os novos veículos, que devem entrar em circulação em breve, fazem parte da concessão de 350 novas permissões liberada no fim do ano passado. Com o incremento, o número de táxis sai de 1469 (somente 908 efetivamente operando, em razão de manutenções) para 1679. O restante dos permissionários depende de trâmites junto à Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT), totalizando 1.820.
A intenção da Prefeitura, com a liberação dos 350 novos táxis, é subir o número de veículos por habitante na capital. Atualmente, Goiânia ocupa a 12ª posição entre as capitais do país. Atualmente há um táxi para cada 908 habitantes. Com os novos carros na rua, a taxa vai para um táxi para cada 712 habitantes. O que deixaria a cidade com a 9ª posição no Brasil, superando Curitiba, Brasília e Natal.
Todos os carros possuem ar-condicionado, freios ABS e airbag duplo. Além disso, dos 350 novos veículos, 35 são adaptados com rampas e elevador para pessoas com dificuldades de locomoção. Dezessete serão conduzidos por portadores de deficiência, conforme legislação federal.
O chefe de gabinete da SMT, Jean Damas, afirma que o ideal é subir o nível para pelo menos 500 habitantes por táxi, o que diminuiria a sensação de falta do transporte. É preciso incentivar o taxista a atuar nos horários em que há falta de opção, como a madrugada.
Bandeira 2
Uma das medidas para o incentivo seria a volta da bandeira 2. Goiânia é uma das poucas capitais que não têm a tarifa diferenciada para horário não comercial, o que gera reclamação entre os permissionários. O Sindicato dos Taxistas (Sindtaxi) em Goiânia já protocolou pedido junto à SMT para a volta do regime diferenciado. “Com a tarifa atual não há incentivo”, diz o presidente do Sindtaxi, Silone Antônio dos Santos.
Outra exigência dos taxistas é o acesso aos corredores exclusivos de ônibus. Um dos motivos alegados por Santos para a falta de táxis em Goiânia é justamente o trânsito nos horários de pico, que dificultaria a locomoção. “Não somos liberados para trafegar nos corredores, o que nos deixa à mercê dos engarrafamentos.” A falta de reajuste é outro ponto questionado pelo Sindtaxi. Taxistas alegam que estão há cinco anos sem reajuste, o que, com o aumento do combustível, invibializaria a atividade. A tarifa praticada em Goiânia é de R$2,30 por quilômetro rodado (taxa de entrada de R$ 4). Cada taxista goianiense transporta uma média de 30 a 35 passageiros por dia.
Fonte: Jornal O Hoje