Goiás pode entrar na pauta da pesquisa tecnológica

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Primeiro condomínio tecnológico goiano (GoiásTec), lançado ontem, será erguido em Catalão e deve gerar 3,2 mil empregos.

Com o argumento de inserir Goiás definitivamente na pauta do desenvolvimento tecnológico e da inovação, foi lançado ontem o primeiro Condomínio Empresarial Tecnológico no Estado (GoiásTec). O empreendimento, em parceria com a iniciativa privada, terá sede em Catalão e deve gerar 3,2 mil empregos direitos e indiretos, com investimento total de R$ 20,5 milhões.

O GoiásTec vai permitir a realização de pesquisas sobre as potencialidades econômicas regionais, a logística e os aspectos mercadológicos e humanos, com foco para os ramos de autopeças, alimentos, mineração, confecção e infraestrutura de distribuição. “Esse condomínio é o elemento de transição entre os Arranjos Produtivos Locais (APLs) e os parques tecnológicos”, assinalou o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Mauro Faiad, ao destacar que o empreendimento coloca definitivamente Goiás no “radar da inovação tecnológica”. Ele disse que o governo de Goiás já investiu algo próximo de R$ 200 milhões em projetos de desenvolvimento tecnológico, via Fapeg, no atual governo.

Escolha

Catalão foi escolhida como a primeira cidade a abrigar o Condomínio Empresarial Tecnológico, segundo o prefeito da cidade, Jardel Sebba, porque teve participação de 4,1% no PIB do Estado em 2010, ocupando a 5ª colocação no ranking do desenvolvimento goiano, além de ser hoje o 3º PIB industrial do Estado.

O “condomínio” foi lançado pelo governador Marconi Perillo, em solenidade no Palácio Pedro Ludovico Teixeira. Na ocasião, o governador disse que a data é um “marco histórico” para o desenvolvimento tecnológico e para a inovação no Estado. “Chegamos a uma etapa pós-moderna, que é a do desenvolvimento tecnológico, da inovação. E estamos preparados para isso”, disse Marconi, para quem essa política fará a diferença em Goiás nos próximos dez anos.

Na prática, o Itego vai apoiar e desenvolver pesquisas que possibilitem atração não apenas de grandes empresas para o Estado, mas também de seus centros de tecnologia.

Dirigida pelo empresário Roberto Paschoal Safatle, a GoiásTec doou ao Estado área de 30 mil metros quadrados para implantação de uma unidade do Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego), vinculado à Sectec, e que dará suporte ao Condomínio Empresarial Tecnológico.

Fonte: Jornal O Hoje