Goiás investe R$ 1,6 bilhão em saúde
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou ontem a Pesquisa de Informações Básicas Estaduais – Estadic 2013, com informações sobre as gestões estaduais a partir da coleta de dados sobre vários temas, como recursos humanos, saúde, meio ambiente, política de gênero, assistência social, segurança alimentar e nutricional e inclusão produtiva, com base nos registros e informações fornecidas pelos gestores estaduais de todo o País.
Um dos dados de maior destaque foi o investimento em saúde. De acordo com o IBGE, o Estado de Goiás investiu mais de 12% do orçamento anual em saúde, sendo um dos Estados que mais investiram nesta área em 2013, chegando a um total de quase R$ 1,6 bilhão em investimentos.
Os Estados com os maiores percentuais destinados à saúde foram Tocantins (16,9%), Minas Gerais (16,3%) e Pernambuco (16,2%). Já os menores foram Rio de Janeiro (7,2%), Mato Grosso do Sul (8,7%) e Paraná (9,0%).
Para o gerente de Planejamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Edilberto Alexandre Silva Machado, os investimentos em saúde demonstram a importância com que o governo trata a área e a secretaria vem cumprindo as diretrizes do governador Marconi Perillo.
“O objetivo do governo é, por meio da SES, transformar a saúde em Goiás, melhorando o atendimento e a qualidade do serviço prestado. Para isso implantou a gestão inteligente com as Organizações Sociais (OSs) e vem ampliando o acesso à saúde com a reforma das unidades e a construção de novos hospitais”, afirmou o gerente.
Dentre os investimentos está a construção de Centros de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) em Aparecida e em outras cidades do Estado, visando o tratamento dos dependentes químicos.
Desde julho de 2013, o Hospital de Urgências de Aparecida (Huapa) passou a ser administrado pela OS Instituto de Gestão e Humanização (IGH), o que tornou seu funcionamento pleno no atendimento de urgências e emergências. Foram reabertas três enfermarias com 24 leitos de observação, além da contratação de novos médicos. Foram investidos ainda R$ 500 mil na aquisição e recuperação de equipamentos.
Há também a construção do segundo Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo 2) na região noroeste da Capital, o que irá desafogar o Hugo. O valor do investimento é de R$ 70 milhões. Também foram retomadas as obras dos hospitais de Santo Antônio do Descoberto e Águas Lindas, que antes eram administradas pelo poder municipal.
O Hugo passou por reforma em 2013, com criação de 14 novos leitos de UTI, que somam o total de 58 leitos, e a reforma dos demais leitos. Estão ainda em construção e ampliação os hospitais de Urgência de Trindade, da Região Sudoeste e de Uruaçu.
Ainda dentro dos investimentos na área da saúde, o governador Marconi Perillo destinou recursos aos hospitais filantrópicos de Goiás. O Núcleo de Proteção aos Queimados, por exemplo, recebeu R$ 5,4 milhões para realização de cirurgias reconstrutoras.
Prioridade à saúde infantil
Visando a melhoria no atendimento às crianças, recém-nascidos e gestantes de Goiás, o Hospital Materno Infantil (HMI) recebeu uma completa reforma estrutural e incorporação de novos equipamentos de alta tecnologia no Laboratório de Análises Clínicas, o que possibilita a redução do tempo de entrega dos exames de sete para até três horas.
Foram repassados recursos no valor de R$ 4,1 milhões para a obra, que é a primeira grande reforma do HMI, que prevê a construção de mais oito leitos de UTI neonatal.
O HMI recebeu ainda a habilitação, junto ao Ministério da Saúde, como Unidade de Assistência em Alta Complexidade no Atendimento à Gestante de Alto Risco. (Daniela Ribeiro)
Fonte: Diário de Aparecida