Shopping atacadista: Grupo aplicará R$ 180 mi na capital

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Mega Polo Moda vai instalar em Goiânia sua primeira unidade fora de São Paulo

Atraído pelo potencial logístico, pujança econômica e pela alta concentração de confeccionistas na região, o grupo Mega Polo Moda lança oficialmente no próximo dia 21, em Goiânia, o primeiro shopping atacadista com sua bandeira fora de São Paulo. Com investimentos de R$ 180 milhões, o grupo, representado pela RBW, sócia empreendedora, terá como parceiros as goianas Terral Shopping Centers e a Fraternidade e Assistência a Menores Aprendizes (Fama). A previsão é de que o empreendimento gere 2 mil empregos e 6 mil indiretos e seja entregue em setembro de 2015.

“A praça de Goiânia tem grande tradição no comércio atacadista de moda e nosso empreendimento será em um ponto considerado estratégico da cidade”, diz o diretor comercial do grupo Mega Polo Moda, Adelino Basílio. A localização do novo shopping será no prolongamento da Avenida Bernardo Sayão até a Avenida Goiás, no Setor Fama.

O Mega Polo Moda Goiânia, que terá 21,4 mil metros quadrados de área construída, vai comportar 222 lojas e capacidade para 934 vagas de veículos, entre vans, carros e ônibus. O shopping vai ficar cravado em um ponto estratégico do setor, próximo a um reconhecido polo atacadista composto pelos comerciantes da Rua 44, feiras, galerias, shoppings, rodoviária e até um complexo hoteleiro. “O Mega Polo Moda Goiânia se liga à Avenida Goiás, principal via de transporte do turismo de negócios da região”, afirma.

PESQUISA

A pesquisa de mercado apontou que existem 5 mil confeccionistas formais e outras 4 mil informais que alimentam o negócio na região. Em função dos bons preços, qualidade, concentração de lojas e dinamismo na confecção de novos modelos, a capital goiana atrai caravanas de compradores de Estados das Regiões Norte, Nordeste, além de Minas Gerais e Distrito Federal. “Modelo de negócio é business to business. O público são lojistas que vêm ao centro do País se abastecer de atacado. Acaba atingindo todos os profissionais que precisam alimentar seus clientes de moda.”

POTENCIAL

Adelino Basílio afirma que é difícil ainda mensurar o ticket médio de cada comprador. “O porte desses profissionais varia bastante. Existem os que em uma visita compram R$ 3 mil e os que deixam R$ 30 mil”, diz.

Mas ele afirma que o potencial para atração de público é grande. A estimativa é de que 1,5 mil pessoas circulem diariamente pelo novo shopping. Essa é a metade do número de pessoas que passam pelo empreendimento paulistano. Segundo ele, ainda não é possível informar qual o valor que um atacadista terá de empregar para investir em um ponto de venda do shopping.



Fonte: Jornal O Popular (Karina Ribeiro)