Construtoras estão de olho no verde

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Procura por imóveis verticais em torno de praças e parques subiu nos últimos 10 anos, valorizando-os em até 30%.

Poucos investimentos têm rendimentos similares aos retornos proporcionados pelos imóveis e, quase todos, não são tão seguros quanto este. Na média, em Goiânia, os imóveis verticais valorizaram 11,26%, conforme o levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), em Goiás. Mas, dependendo da escolha e local, o comprador pode somar a retornos até 30% maiores. É o caso dos prédios ao lado de praças e parques.

E eles se multiplicam à medida que o consumidor passa a exigir mais e o apelo para a qualidade de vida cresce. Ganha quem sabe se aproveitar desse negócio. O aposentado Roberto Martins Ferreira, 64, entende do negócio e há alguns anos comprou um imóvel e pagou por ele R$ 60 mil. Ficou nele por dez anos e, quando viu uma nova possibilidade, melhor, mais confortável e com maior possibilidade de valorização, não pensou duas vezes.

O apartamento antigo ficava perto de um parque, mas não tinha a desejada vista, responsável por valorização três vezes superior à média. Ele vendeu rápido, por R$ 280 mil. Lucro de quase três vezes sobre o que pagou. Comprou outro, ainda no lançamento, de frente para um belíssimo parque com três lagos, espaço para esportes, caminhadas e lazer.

Investiu na velhice, como ele mesmo diz, mas sabe que pode contar com, pelo menos, o dobro do valor que pagou, caso precise se desfazer do imóvel. Isso em pouco mais de um ano no imóvel. O imóvel antigo precisou de dez anos para se valorizar em pouco mais de três vezes. “De modo geral, a valorização para quem compra mal aqui nesse prédio gira em torno de 70% a 100%, a partir do momento que a obra é entregue”, conta. E dá uma dica: “É interessante comprar em locais com potencial de desenvolvimento. Aqui, por exemplo, terá toda sua potencialidade dentro de 7 ou 8 anos.”

Percepção
O diretor de incorporações da EBM Incorporadora, Ricardo Rakuk, lembra que os empreendimentos de alto padrão construídos há 15 anos não eram projetados com essa visão, que considera vista e qualidade de vida. “Somente nos últimos dez anos foi-se percebendo os benefícios dessas áreas e elas passaram a ser determinantes na escolha do cliente”, conta.
A disputa por áreas próximas a parques e praças tornou-se acirrada. Tudo isso visando a valorização do empreendimento, próxima a 100% em pouco tempo, porém são mais caros. “Em média chegam a ser de 10% a 30% mais caros que empreendimentos localizados em áreas comuns”, avalia Razuk.

Fonte: Jornal o Hoje

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24 de maio de 2012 às 10:51 delete

Sou Corretor de Imoveis em Itapema Litoral de Santa Catarina e a Construção Civil aqui também esta a pleno vapor.
Nilton Rondon Creci 11.205/SC.

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