Goiânia amanhece com transporte coletivo quase paralisado

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Na manhã deste sábado (17), mais uma vez os usuários do transporte público da região Metropolitana de Goiânia sofrem com o serviço comprometido.

O Eixo Anhanguera é uma das poucas linhas que operam normalmente. As rotas alimentadoras estão praticamente paradas. As demais linhas que ligam terminais ao Centro de Goiânia circulam com poucos veículos.

Por meio da conta oficial que mantém no Twitter, a Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (RMTC) informou que praticamente todos os terminais da região estão com a operação comprometida.

Segundo a entidade, ainda não há uma previsão para a normalização do serviço.

A paralisação do motoristas é motivada pelo acordo de reajuste salarial fechado entre o Setransp - que representa as empresas - e o Sindtransporte - Sindicato da categoria. Liderados pelo Sindicoletivo, que é o segundo sindicato da categoria, lidera os motins.

Paralisação de motoristas do transporte público gera revolta de passageiros 

Uma paralisação de motoristas de ônibus do transporte coletivo, na manhã desta sexta-feira, 16, gerou transtornos e revolta de vários passageiros na região metropolitana de Goiânia, Goiás. Segundo a RMTC (Rede Metropolitana de Transportes Coletivos) apenas uma pequena parcela dos motoristas teriam parado de trabalhar, o que não configuraria uma greve da categoria. Porém a paralisação gerou um efeito em cascata no sistema de transporte coletivo urbano.

Desde quinta-feira, 15, já havia transtornos provocados pela paralisação e pela movimentação dos motoristas. Ontem os protestos afetaram a operação dos ônibus da região noroeste, ligados ao Terminal Padre Pelágio.

Hoje pela manhã o transtorno foi para os usuários da região sul. Isso porque os motoristas fecharam uma garagem que fica na região, paralisando a saída dos ônibus. Com a falta ou o atraso na passagem dos coletivos pelos pontos ou aos terminais, os passageiros que precisavam chegar aos respectivos empregos ou locais de destino ficaram revoltados e protestaram.

Em meio aos protestos, vândalos agiram. A RMTC divulgou que segundo balanço parcial cerca de 15 ônibus foram depredados. No Terminal Bandeiras bancos e lixeiras foram quebrados, máquinas de venda eletrônica foram saqueadas.

Nos terminais em que houve problemas a Polícia Militar agiu e conseguiu deter 17 pessoas por prática de vandalismo e depredação dos patrimônios público e privado. Chegou a haver confronto e os policiais revidaram com bombas de efeito moral e balas de borracha. Porém, ninguém teria ficado ferido. Dois passageiros teriam passado mal durante a confusão na Praça A e no Terminal Garavelo e foram atendidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

A Metrobus, empresa que administra o Eixo Anhanguera divulgou que 12 dos ônibus articulados também foram danificados. Eles foram recolhidos para passarem por consertos. Segundo a empresa a estimativa é que o prejuízo pela depredação desses ônibus é da ordem de 50 mil reais.

Ainda segundo a Metrobus dos 90 veículos que a empresa possui, esses 12 ônibus deixarão o trajeto até serem arrumados. Pela manhã os veículos articulados não estavam passando somente pelo Terminal da praça A, que estava fechado devido os tumultos.

Nos Terminais do Dergo e da Praça da Bíblia, onde houve princípio de manifestações o Eixo não deixou de passar. No momento os ônibus passam normalmente por todos os terminais, do Padre Pelágio ao Novo Mundo.

No início da tarde a situação de tensão já havia sido controlada, porém há policiais militares em todos os terminais da Região Metropolitana. Segundo informações da RMTC, os terminais Araguaia, Cruzeiro, Veiga Jardim, Bandeiras, Garavelo, Vila Brasília, Maranata, Isidória, Parque Oeste e Praça A, ainda estão com a Operação prejudicada.

A reportagem do DM.com.br conseguiu entrar em contanto com os policiais que estão no terminal Veiga Jardim. Segundo os agentes informaram a movimentação é calma, pois o Terminal se encontra fechado, sem ônibus e sem passageiros.

A reportagem tentou entrar em contato com os sindicatos dos motoristas do transporte coletivo urbano para saber sobre a questão da paralisação deste grupo de funcionários. Mas, até a publicação desta ainda não havia conseguido obter resposta.

Fonte: Portal 730 e DM