Estado inicia 2ª etapa de obra
Após reservatório cheio, primeira fase do complexo será inaugurada pelo presidente Lula e o governador AlcidesUma das maiores obras de saneamento já realizadas no Brasil está com a primeira de três etapas concluída. A barragem do Ribeirão João Leite, fechada em dezembro do ano passado, já está praticamente cheia, com o lago a apenas 18 metros do nível máximo, que é de 749 metros. A Saneago confirma que a inauguração será feita pelo presidente Lula e pelo governador Alcides Rodrigues, em data ainda a ser definida. A paisagem, registrada pela reportagem do DM em vista aérea, é deslumbrante. O “mar” que se observa do alto garantirá o abastecimetno de Goiâna pelo menos pelos próximos 25 anos. A previsão para que sejam finalizadas as três etapas é de dois anos e meio.
De acordo com o presidente da Saneago, Nicomedes Borges, na barragem, foram investidos
R$ 146 milhões. Os recursos financeiros são provenientes da própria estatal e do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
R$ 146 milhões. Os recursos financeiros são provenientes da própria estatal e do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
A segunda etapa, que será a construção do elevatório e adutor de água bruta e a Estação de Tratamento de Água (ETA), foi orçada em R$ 190 milhões e teve seu processo iniciado logo após o fechamento da barragem, em dezembro. Nos últimos dias, foram assinadas as ordens de serviço para o início do trabalho, que deverá ser concluído em 18 meses.
Os adutores de água são tubulações com 2km de extensão e 1,70 km de diâmetro, responsáveis pelo transporte da água não tratada até a Estação de Tratamento de Água (ETA). A ETA, por sua vez, é formada pela subestação elétrica, o reservatório de água, o tanque de controle e química, os módulos de processo e o tratamento de lodo, formando um complexo de tratamento da água no Estado.
Por fim, a terceira etapa da obra consiste na distribuição da água tratada para a cidade. Depois de tratada na ETA, a água é levada por adutores, que são tubulações de 8 km de extensão e 8,1 km de diâmetro, até a Estação Jaime Câmara. Nesse ponto, a água, já pronta para o consumo, é distribuída para o restante da cidade. Segundo Mário Jorge de Souza, diretor de Engenharia da Saneago, os benefícios ao Estado são grandes com a conclusão do complexo. A construção da barragem do Ribeirão João Leite adotará o que há de mais moderno em tecnologia da construção civil. A solução adotada é de Concreto Compacto em Rolo (CCR) e se tornou referência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para outras obras semelhantes, financiadas pelo banco, especialmente na referência de projetos ambientais.
A estação terá capacidade para tratar 4 mil litros de água por segundo. Atualmente, o Ribeirão João Leite abastece 50% da cidade, a outra metade é abastecida pelo sistema Rio Meia Ponte. Depois de concluído, o complexo Ribeirão João Leite será responsável por 80% do abastecimento. A nova barragem vai substituir a atual, que capta água do Riberião João Leite, no Setor Santa Genoveva, construída na década de 1950.
Coração do sistema
O coração do sistema João Leite será a Estação de Tratamento de Água. Quando concluídas as obras, será a maior de toda a região Centro-Oeste, ocupando uma área de 110 mil metros quadrados. Começará produzindo 4 mil litros de água potável por segundo, aumentando gradativamente a produção até chegar a 8 mil litros por segundo
Coração do sistema
O coração do sistema João Leite será a Estação de Tratamento de Água. Quando concluídas as obras, será a maior de toda a região Centro-Oeste, ocupando uma área de 110 mil metros quadrados. Começará produzindo 4 mil litros de água potável por segundo, aumentando gradativamente a produção até chegar a 8 mil litros por segundo
A concepção desta estação prevê as mais avançadas tecnologias da América Latina. Será totalmente automatizada, com os controles localizados em um centro de comando informatizado, instalado no edifício da estação. O custo das obras é de R$ 78 milhões, recursos estes já alocados pelo Estado e repassados ao caixa da Saneago
O objetivo desse planejamento é assegurar um elevado nível de segurança operacional de todo o sistema. Até porque o abastecimento de toda região norte de Goiânia partirá diretamente da ETA, ficando os demais reservatórios para o abastecimento das regiões centrais, leste, oeste e sul da Grande Goiânia
Fonte: Diário da Manhã