Balanço anual do Zoo aponta 98 mortes de bichos
Balanço anual do zoológico aponta 98 mortes de bichos
Com o saldo de 98 mortes em 2009, o zoológico de Goiânia continua fechado e sem previsão para reabertura. Em pleno período de férias, o parque, que é um dos principais pontos de lazer da cidade, permanece interditado. O fechamento ocorreu em Julho do ano passado por uma decisão conjunta do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da direção do zoológico após a morte em série de animais de grande porte. Enquanto isso, famílias encontram um cadeado ao chegarem para visitar os animais. Foi o que aconteceu com a universitária Laudicéia Delabona, 29, que resolveu levar os filhos Laurindo Neto, 9, e Maria Angélica, 8, ao zoológico na tarde de ontem. “Fiquei chateada. Como estamos em férias decidi trazer as crianças para conhecer o zoológico, mas não pôde ser desta vez”, afirmou ela.
As propostas dos projetos previstos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) emitido pelo Ministério Público, ainda no ano passado, como a construção de um hospital veterinário, de um setor de isolamento e de uma nova cozinha já foram enviadas ao Ibama, “mas a licitação para as obras só pode ocorrer após o posicionamento favorável do órgão quanto aos projetos”, explica Raphael Cupertino, diretor-geral do zoológico.
De acordo com a coordenadora de Fauna do Ibama, Cristiane Miguel, os projetos estão em análise e o órgão terá um parecer até o fim de Janeiro. Ela está otimista, pois diz que as exigências do TAC estão sendo realizadas conforme previsto no cronograma. “Eles mostraram interesse em reabrir o zoológico, então deverão responder às expectativas”, comenta a coordenadora.
Cupertino afirma que está cumprindo as exigências previstas no TAC. Segundo ele, já foi criado um Conselho Consultivo que atuará junto à diretoria e terá função de levantar os problemas do zoológico, apontando suas soluções. Entre os membros estão a Agência Municipal do Meio Ambiente, o Conselho Regional de Medicina Veterinária, além das Escolas de Veterinária da UFG e de Biologia da PUC-GO.
Cupertino afirma que está cumprindo as exigências previstas no TAC. Segundo ele, já foi criado um Conselho Consultivo que atuará junto à diretoria e terá função de levantar os problemas do zoológico, apontando suas soluções. Entre os membros estão a Agência Municipal do Meio Ambiente, o Conselho Regional de Medicina Veterinária, além das Escolas de Veterinária da UFG e de Biologia da PUC-GO.
Fonte: Diário da Manhã