Goiás no topo em emprego formal

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Estado é o primeiro no Centro-Oeste e o terceiro no País na criação de vagas com carteira

Goiás continua em posição de destaque no cenário nacional na geração de empregos formais. Confirmando a tendência verificada ao longo do ano, o Estado fechou os sete primeiros meses de 2009 em primeiro lugar no Centro-Oeste e terceiro no ranking nacional, perdendo apenas para São Paulo e Minas Gerais, entre os que mais contrataram trabalhadores com carteira assinada. Em julho, ficou na segunda posição na Região Centro-Oeste, atrás de Mato Grosso, e no nono lugar no País.

No ano, foram criados no Estado 49.427 empregos formais. Esse é o saldo entre contratações (328.932) e demissões (279.505). Em julho, foram 4.507 empregos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os segmentos que mais abriram vagas foram a indústria da alimentação (18.872), agricultura (11.271) e construção civil (8.032). Em julho, os destaques ficaram por conta da agricultura (1.514), construção civil (1.306) e comércio varejista (669).

A indústria de salgados diversos Empadão Goiano, localizada no Jardim América, contratou este ano 20 novos trabalhadores, que somaram aos outros 50 que já tinha, para garantir o aumento da produção, em função da abertura de novos mercados. “Estamos em expansão e superando as crises”, afirma o empresário Luiz Coutinho.

Entre os contratados pela Empadão Goiano está o salgadeiro Lindomar Ferreira dos Santos, 37 anos, casado e pai de dois filhos. Ele conta que ficou desempregado por quatro meses. “Agora que consegui o emprego com carteira assinada, estou me sentindo um dos homens mais felizes do mundo, pois, além do salário, estou garantindo a minha aposentadoria para o futuro”, afirma Lindomar.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, diz que os desempenhos favoráveis do ano e de julho no País, com a geração de 138.402 empregos formais e de 437.908 no ano, consolidam o processo de recuperação do emprego com carteira assinada observada nos últimos meses.

“Esse saldo alcança praticamente o mesmo patamar de geração de emprego observado nos meses de julho dos últimos seis anos, período mais favorável de geração de emprego formal no País”, compara o Ministro.

Destaque
Em julho, na comparação com igual mês do ano passado, quando a economia nacional estava em franco desenvolvimento, o crescimento do emprego formal em Goiás chegou a 0,49%, enquanto a média nacional foi de 0,43%.

De janeiro a julho deste ano, também em relação ao mesmo período de 2008, o aumento da geração de empregos no Estado foi de 5,76%, o segundo melhor desempenho do País, enquanto a média nacional ficou em 1,3%.

No ano, o número de empregos formais criados em Goiás (49.427) foi o terceiro melhor da série histórica do Caged, superado apenas pelo resultado registrado em 2008 (69.692 vagas) e em 2007 (51.374 postos de trabalho)

Fonte: O Popular