Copa 2014 - Goiânia e Campo Grande esperam tropeços
A organização da candidatura de Goiânia não perde as esperanças da cidade figurar entre as subsedes da Copa de 2014. Desclassificada, a capital de Goiás critica os critérios estabelecidos e se apega à possibilidade de alguma das cidades não cumprir o prometido. Tanto que o cronograma de obras segue normalmente.
Segundo o presidente da Agência Goiana de Turismo (Agetur), Barbosa Neto, cidades com menos estrutura do que Goiânia foram escolhidas, e podem ficar pelo caminho. Ele cita os casos de Cuiabá e Natal. “A decisão não foi técnica e que isso pode, com certeza, ainda ser problema”, aponta, revelando que Goiânia perdeu por uma questão de lobby político. “É inconcebível que um Estado que tem o oitavo futebol no Brasil perca para um que não tem nem time na 1ª Divisão”, emenda.
Florianópolis não mostra tanto otimismo. O coordenador da candidatura, Joceli de Souza, diz que as obras apresentadas à Fifa serão realizadas com ou sem o Mundial, mas não mostra esperanças de reviravolta. “Se alguma cidade for eliminada, não vai haver reposição por outra”, acredita.
Joceli só não esconde o remorso pela não escolha de Florianópolis como subsede. “Nossa candidatura foi, durante todo o processo, tida como uma das melhores, que apresentou todo o detalhamento técnico, mas, estranhamente, não foi escolhida”, protesta.
Já a Prefeitura de Campo Grande (MS) se mostra a postos. “Não alimentamos a expectativa, mas se ocorrer uma eliminação de cidades, estamos prontos”, aponta o superintendente de comunicação municipal, Ico Victorio
Fonte: O Povo