Grupo Di Roma investe R$ 147 milhões em Caldas Novas

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O Grupo Di Roma vai investir R$ 147 milhões em recursos próprios na construção e ampliação de hotéis, parques aquáticos e condomínios horizontais de Caldas Novas até o final de 2014. Após a conclusão de todos os investimentos previstos, que começaram no ano passado, o grupo estima que vai quase dobrar os atuais 1,5 mil empregos.

O grupo, formado por 26 empresas dos segmentos hoteleiro, de viagens, construção, mineração e imobiliário, atua há mais de 30 anos na Região Centro-Oeste e é um dos pioneiros em Caldas Novas. A empresária Magda Moffato, fundadora e presidente do Di Roma, informa que cerca de R$ 3 milhões já estão sendo investidos na ampliação do Di Roma Acqua Park, que terá a área ampliada de 50 mil para 71 mil metros quadrados.

Com a quarta e última etapa, os investimentos no parque somarão R$ 15 milhões. Segundo Magda Moffato, na área da ampliação, chamada Splash, está sendo construída a réplica de um grande vulcão com 30 metros de altura, para lembrar a origem das águas quentes, de onde sairão cinco tobogãs, um deles para descida com bóias.

O local também abrigará mais cinco piscinas e um restaurante com 500 lugares. A obra será concluída até o final do primeiro trimestre de 2010. Por causa da crescente demanda por hospedagem, em breve o Hotel Di Roma também passará por uma ampliação para ganhar mais 200 apartamentos, num investimento de R$ 8 milhões.

Condomínios
Outros R$ 100 milhões serão investidos na construção de etapas de condomínios horizontais do Jardins Di Roma até o final de 2014, num total de 1.500 unidades. A empresária informa que uma das etapas contará com 240 casas. O local também abrigará um parque aquático com 16 mil metros quadrados, além de um minishopping.

Somente entre hotéis e flats, o Di Roma conta com oito empreendimentos. O grupo também está construindo o flat Exclusive Di Roma, com 420 apartamentos, que será concluído em 2011, num investimento de R$ 36 milhões.

Para Magda Moffato, os investimentos são justificados pela procura por acomodações na cidade, o maior destino turístico do interior do País, que chega a registrar lotação total nos períodos de alta temporada. “Essa procura mostra que ainda há espaço para crescimento do número de leitos na cidade, que já conta com 80 mil, perdendo apenas para São Paulo.”

Fonte: O Popular

Eixo-Anhanguera terá R$ 380 mi em investimento

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O Eixo-Anhaguera deve receber cerca de R$ 380 milhões em investimentos federais. A informação é do secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Luiz Carlos Bueno de Lima, que participou ontem de audiência pública que discutiu a concessão da exploração do Eixo-Anhanguera para a Metrobus.

O montante seria investido em três projetos básicos apresentados pela Metrobus ao Ministério das Cidades. O primeiro deles é a requalificação do Eixo-Anhanguera, que, entre outras ações, teria as 19 plataformas reformadas, o que exigiria recursos da ordem de 240 milhões. Outro projeto é a ligação entre o aeroporto, passando pelo Campus II da UFG, até o Eixo-Anhanguera, que seria feita pelo aeromóvel.

Segundo o representante do Ministério das Cidades, o sistema, que já funciona em Porto Alegre, consiste em um veículo semelhante a um trem, que se locomove em uma plataforma elevada e por propulsão a ar. A via teria uma extensão de cinco quilômetros. “Para esse projeto temos uma previsão de R$ 50 a R$ 80 milhões em investimentos”, informa Luiz Carlos Bueno. Os recursos federais, da ordem de R$ 70 milhões, devem ser destinados à renovação da frota do Eixo-Anhanguera.

De acordo com o secretário Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, para todos esses projetos já existem pareceres técnicos favoráveis. “Acredito que no início do ano que vem já estaremos começando as obras de requalificação do Eixo-Anhanguera”, revela.

O presidente Metrobus, Fracisco Gedda, prometeu que o governo do Estado irá realizar extensão do eixo para Trindade (até o Conjunto Vera Cruz), Goianira (até Vila Mutirão) e Senador Canedo (até o Jardim das Oliveiras). Sobre o valor da tarifa do ônibus, o presidente explicou que o Estado continuará subsidiando os 50% do bilhete que é cobrado no Eixo-Anhanguera em Goiânia.

Concessão
Sobre a renovação da concessão, o deputado José Nelto (PMDB), que presidiu a audiência, defendeu que seja feito um novo contrato de 30 anos, e não de 20, como está previsto. Segundo o parlamentar, a concessão por um período maior viabilizaria a obtenção de um empréstimo internacional para que a Metrobus invista na implantação de trens sob trilhos elétricos no corredor.

O parlamentar afirmou que, além de haver a concessão, é necessário ter investimentos e compromisso do Estado ou de quem quer que seja que vá explorar o serviço. “Seja o Estado, seja a iniciativa privada ou até mesmo a Prefeitura que vá explorar o Eixo é necessário que haja compromisso de investimentos, prazos estabelecidos, e tudo isso deve estar previsto nesse novo contrato. Não podemos renovar a concessão para o Estado para continuar a mesma coisa”, defendeu.

Gedda afirmou que a legislação autoria a renovação da concessão do serviço sem a realização de licitação. “O governo do Estado, como sócio majoritário, tem a autorização de renovar essa concessão sem a exigência de licitação. Mesmo porque há um caráter social, porque o governo subsidia 50% da passagem o que serve de auxílio principalmente para os trabalhadores de baixa Renda”, afirmou.

Jornal hoje

Prefeito vai a Brasília em Busca de novos recursos

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O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, esteve em Brasília na tarde dessa segunda-feira, 24, em audiência com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. O prefeito foi a capital federal tratar de projetos que visam liberação de novos recursos para obras em Goiânia. Iris estava acompanhado do secretário de Governo e Habitação, Mauro Miranda.

No encontro com o ministro, o prefeito de Goiânia solicitou recursos para a continuidade das obras da Avenida Leste-Oeste. O ofício encaminhado por Iris reivindica a liberação de emendas ao Orçamento Geral da União que totalizam R$ 10,17 milhões. A meta do prefeito é fazer com que a Avenida Leste-Oeste chegue até o Conjunto Vera-Cruz, na saída para Trindade.

O chamado Projeto de Desenvolvimento Regional também foi encaminhado ao ministro do Planejamento. Esse projeto prevê a construção de novos viadutos no perímetro urbano da Capital. No ofício específico, a Prefeitura de Goiânia cobra a liberação de R$ 20 milhões (com contrapartida da Prefeitura prevista de R$ 8 milhões) de emendas ao Orçamento Geral da União para a execução de mais uma obra viária.
Como em Goiânia há vários projetos de construção de novos viadutos em andamento, não ficou definido nesse primeiro momento qual projeto será executado com esses recursos.

Macambira-Anicuns
Ainda no encontro com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, o prefeito Iris Rezende e o secretário Mauro Miranda discutiram a viabilidade de inclusão o Projeto Urbano Macambira-Anicuns no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

O Projeto Macambira-Anicuns será financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). No total, serão liberados U$ 94,5 milhões. A contrapartida da Prefeitura de Goiânia será de R$ 75 milhões. O pleito da Prefeitura de Goiânia é incluir o projeto, que está finalizado, no PAC e, com isso, antecipar a liberação dos recursos. A iniciativa leva em conta também a cobrança do governo federal aos estados e municípios por projetos, já que há verba prevista no orçamento para o PAC.

A concessão do financiamento de longo prazo pelo BID (o empréstimo será pago em 25 anos) permitirá reurbanizar as regiões sudoeste, oeste e norte de Goiânia por meio de ações nos campos ambiental, habitacional, de lazer, drenagem e saneamento básico.

A maior parte dos recursos será empregada na organização urbano-ambiental - destinados a obras de drenagem e recuperação das margens, ao reassentamento da população, além da construção de um parque linear e de unidades de conservação. O segundo maior volume será empregado na consolidação da infraestrutura, com investimentos em pavimentação, educação e saúde.

A proposta de reurbanização ambiental de Goiânia integra o programa operacional do BID porque, de acordo com o documento conceitual do projeto, de autoria do BID, de 25 de outubro de 2004, as ações previstas estão em conformidade com, no mínimo, dois objetivos do banco no País: “apoiar os esforços para se reduzir as desigualdades sociais e a pobreza e atender os problemas de manejo ambiental e recursos naturais, com ênfase na proteção dos ecossistemas vulneráveis.”

A assinatura do financiamento do projeto Macambira-Anicuns pelo BID será realizada nos próximos meses. A previsão é que as obras comecem já em março de 2010.

População Comemora a inauguração do Parque Cascavel

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A Prefeitura de Goiânia segue com suas obras em ritmo acelerado. Prova desse dinamismo será a inauguração do Parque Cascavel no próximo domingo, 30, às 17h, com apresentação da Orquestra Sinfônica de Goiânia e show pirotécnico. O 15º parque urbano entregue através da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) está localizado no Jardim Atlântico, na Região Macambira/Anicuns, em uma área que abriga uma das nascentes mais importantes para os mananciais da cidade: a nascente do Córrego Cascavel.

O novo Parque será um dos maiores da cidade em área (170 mil m²), e irá agregar mais qualidade de vida à cidade, que já tem o título de “Cidade com a melhor qualidade de vida do País”. “O padrão das obras de implantação será o mesmo aplicado na construção do Parque Flamboyant, que é nossa referência em termos de qualidade de intervenção”, garantiu o presidente da Agência, Clarismino Luiz Pereira Junior. Júlia Maria da Silva, moradora do Jardim Atlântico há 15 anos, comemorou a novidade na região. “Agora vai ficar bom demais, a gente vai ter aonde passear. Um parque perto de casa é muito bom”, afirmou. A unidade de conservação contará com pista de caminhada, lago, estação de ginástica, parque infantil, caminhos internos, bancos, lixeiras, sede administrativa e iluminação pública.

O projeto prevê, ainda, a recomposição florística e paisagística das áreas degradadas. Para Amalio Ferreira, morador do Parque Amazonas há 17 anos, o parque ficou maravilhoso. “Fiquei encantado com tudo, não tinha o costume de vir aqui, mas semana passada quando passei levei um susto com o que vi, nesse lugar só tinha mato e olha que beleza que ficou”, declara Amalio maravilhado com a obra. Já Maurício de Souza e Carla Moraes, ambos namorados curtiam o final de tarde no Belvedere. “Nunca tinha visto algo parecido, agora temos um lugar tranquilo ver o pôr do sol que do Belvedere tem uma visão perfeita”, Carla disse também que além do parque ter ficado lindo, o local transmite um ar de romantismo.

Conforme Joaquim Passos, também morador do Parque Amazonas, o parque serviu para auxiliar na socialização. “Não tínhamos um lugar para nos encontrarmos para conversar e rever antigos amigos, é lógico que um parque na nossa comunidade valoriza não somente nossos bens, mas também nossa convivência com os amigos do setor”, afirma. Para a garotada que mora próximo ao parque, o parque infantil já é algo concorrido entre as crianças que frequentam o parque. Um deles, Paulo Henrique, descia o escorregar e gritava, “aqui é o melhor lugar do mundo”. De acordo com alguns frequentadores a inauguração do parque é um mero detalhe, como enfatiza o economista, Joel Pereira. “Para mim esse parque já está inaugurado já algum tempo”, o economista acrescenta que todas as tardes antes de ir para o trabalho faz uma caminhada no parque, “o ar aqui e até diferenciado, um lugar maravilhoso”, admira.

O Parque Cascavel será um dos maiores da cidade em área (170 mil m²), beneficiando a população dos bairros Jardim Atlântico, Vila Rosa, Parque Amazonas e setores próximos. A obra de implantação do parque está sendo financiada pelas duas construtoras Goldfarb e a Trípoli, em regime de compensação ambiental. Esse mecanismo financeiro tem o objetivo de compensar os efeitos de impactos ambientais não-mitigáveis. A compensação ambiental pode ser aplicada tanto no ato do licenciamento ambiental de um empreendimento ou atividade potencialmente poluidor (a), ou quando ocorre um dano ambiental efetivo. No caso, o responsável pelo empreendimento, atividade ou dano ambiental firma um termo de compromisso com a Amma, onde ele deverá financiar a implantação e a manutenção das unidades de conservação, destinando para tanto um valor que não seja inferior a 0,5% do custo total do empreendimento.

Prefeitura de Goiânia

Goiânia tem mais de 132 mil lotes baldios

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Moradores da Avenida C-171, no Jardim América, em Goiânia, convivem com problemas causados por um lote que está vazio há mais de 30 anos. No terreno, rodeado por construções residenciais e comercias, são comuns a vegetação alta, o acúmulo de lixo e o aparecimento de animais peçonhentos. O local já serviu até de moradia para três cavalos. Por iniciativa dos moradores, a prefeitura de Goiânia fez a roçagem do lote na última semana – função que é de responsabilidade do proprietário –, mas os moradores temem que, em pouco tempo, os problemas voltem a aparecer.

A mesma situação se repete em outros bairros da Capital. De acordo com levantamento da Secretaria de Finanças do Município, feito por meio do Imposto Territorial Urbano (ITU), mostra que existem em Goiânia aproximadamente 132 mil lotes vazios – o número pode ser alterado em funções de construções que não são registradas na prefeitura.

O comerciante Márcio José de Oliveira, 31, conta que, desde que mora na Avenida C-171, há 31 anos, o lote ao lado de seu comércio está vazio. “E somos nós, os vizinhos, que temos que tomar conta. Já entramos em contato com o proprietário, mas ele não toma nenhuma providência para resolver a situação”, diz. Segundo ele, quando a vegetação do lote está alta, é comum aparecerem ratos e baratas nas residências vizinhas. Além disso, os próprios moradores jogam lixo no local, ocasionando mau cheiro nas imediações do lote.

Outro problema apontado por Márcio diz respeito à possibilidade de incêndio, principalmente nessa época do ano, quando o clima está mais seco. O professor Leonardo Junqueira, também vizinho ao lote, diz que há pouco mais de um mês pegou fogo na vegetação do local. As chamas atingiram parte do muro da residência do professor e a cerca elétrica. “O fogo estava tão alto que tivemos que chamar o Corpo de Bombeiros. O trabalho que a prefeitura fez aqui (no lote) ficou muito bom, mas agora temos problema com a poeira”, diz.

O tenente coronel Martiniano Gondim, assessor de imprensa do Corpo de Bombeiros, observa que as queimadas são os principais problemas ocasionados em terrenos vazios. Ele diz que 43% dos atendimentos de incêndios em vegetações na Capital são em lotes baldios. Além disso, observa que há o perigo do aparecimento de animais peçonhentos em locais com esta característica.

O acúmulo de lixo, segundo afirma Gondim, propicia o aparecimento de escorpiões. Outro problema apontado por ele é o aparecimento de cobras, o que traz perigo principalmente às crianças que costumam brincar nesses locais. A orientação do Corpo de Bombeiros é para que os proprietários mantenham esses terrenos sempre limpos, justamente para evitar o aparecimento desses animais. Outra orientação diz respeito à roçagem e para que não se coloque fogo na vegetação.

LEGISLAÇÃO
O secretário de Planejamento de Goiânia, Luiz Alberto de Oliveira, explica que a legislação estabelece que o próprio dono do terreno tem que fazer a limpeza do local, estabelecendo multa para quem não obedecer a esta norma. Mas ele diz que existe muita dificuldade em aplicar essa multa, pois, na maioria dos casos, os terrenos são vendidos, mas a propriedade continua registrada em nome do antigo dono. Assim, segundo ele observa, corre-se o risco de punir o antigo proprietário, que já não tem a obrigação de manter o local em condições adequadas.

Uma das medidas para acabar com lotes vagos e fazer com que proprietários desses locais construam – cumprindo a função social do lote –, é a aplicação do imposto progressivo, em que há o aumento da cobrança por períodos até a desapropriação do lote. Mas o secretário observa que essa medida não surta efeito no que diz respeito à limpeza dos lotes.

Jornal hoje

Goianos apostam em uva

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O produtor Natal Leonel, junto com a esposa, o filho e alguns poucos funcionários, colhem as uvas do parreiral em que estão há quatro anos. As características físicas e o sotaque carregado não deixam dúvidas de que se trata de um gaúcho, mais precisamente de Caxias do Sul. Se engana, no entanto, quem acha que sua produção está nos pampas. A propriedade rural da família se encontra em pleno cerrado, com nove hectares de parreiral em Santa Helena de Goiás.

O cultivo da uva, inimaginável há algum tempo, tem ganhado cada vez mais espaço na agricultura goiana e agrada muito a quem está acostumado com a cultura. “Nós lá (no sul) temos que trabalhar mais para ganhar menos. Em todos os sentidos, a produção aqui é mais favorável”, diz Natal. Entre os pontos positivos ele aponta a qualidade do solo e o clima. “No sul, fica dias chovendo. Aqui não, chove de manhã e à tarde já tem sol.”

O resultado das características da região é uma produção acima da média nacional. Enquanto a produção brasileira fica em torno de 20 toneladas por hectare, a média goiana é 50% maior, chegando a 30 toneladas. Além disso, a ausência de estações rígidas faz com que sejam produzidas duas safras por ano, diferente do que ocorre no Sul do País.

Até mesmo quem está há pouco tempo no ramo, o lavrador Leonildo Manuel Chagas, há uma semana trabalhando na colheita da uva na propriedade de Natal, só tem elogios. Ele, que já passou em várias culturas, pela pecuária e vendeu alface durante muito tempo, diz que com a uva o serviço é muito mais tranquilo. “É bom de trabalhar e de vender. Com a uva a gente trabalha embaixo da sombra. É a primeira vez que faço isso, mas estou gostando muito.”

Toda essa série de fatores favoráveis explica os números surpreendentes da produção de uva no Estado. Em plena crise econômica, a produção contou com um aumento de 200% em relação ao ano passado, chegando a 500 hectares de produção, distribuídos por aproximadamente 250 propriedades rurais, que teriam produzido, em apenas uma safra, 15 mil toneladas da matéria-prima do vinho. A produção nacional em 2007 chegou a 1,2 milhão de toneladas, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Atualmente com 30 municípios produzindo uva, o interesse pela cultura aumenta acompanhando a alta da produção. “A Seagro foi procurada por 56 municípios e o governador já autorizou concurso de 30 doutores na área de pesquisa que vão dar suporte em toda a produção. É uma nova cultura que desponta em Goiás e terá todo o apoio da Secretaria da Agricultura”, diz o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Leonardo Veloso.


PODER PÚBLICO APOSTA NO USO DE TECNOLOGIA
De olho nesse nicho, o governo do Estado tem apostado em tecnologia para poder melhorar ainda mais a produtividade em Goiás. Na última sexta-feira, durante a realização da 2ª Festa da Uva de Goiás, foi inaugurado o Centro de Tecnologia Luiz Humberto de Menezes, que tem como objetivo promover pesquisas para a vitivinicultura. Com investimento de R$ 1 milhão, o centro de pesquisa que fica em Santa Helena, conta com dois laboratórios, salas de treinamento, auditório, alojamento e uma estação experimental. Para a inauguração da unidade, será oferecido um curso de capacitação destinado a produtores, que terão cinco módulos durante seis meses.

A inauguração do Centro de Tecnologia durante a realização da Festa da Uva não é mera coincidência. A prefeita de Santa Helena e primeira-dama de Goiás, Raquel Rodrigues, lembra que a Festa da Uva, mais do que uma comemoração, é um espaço para a fomentação de discussões a respeito da cultura no Estado. “Mais importante do que parecer uma festa, é uma feira, que traz investimentos e vai ter mais investimentos porque a uva pode se tornar um dos grandes produtos rentáveis no Estado”. A própria programação da feira é focada nisso. Na sexta-feira, foram realizadas duas mesas redondas e duas palestras com profissionais de vários estados. A primeira mesa redonda discutiu as técnicas de cultivo e as experiências de produtores, com Rita Mércia Estigarribia Borges, da Embrapa de Petrolina (PE). Depois da pernambucana foi a vez da paulista Simone Rodrigues falar sobre o mercado de uva de mesa. Já o tema Cultivares de uva para mesa e vinho contou com as explanações de Sérgio Motoike, da Universidade Federal de Viçosa. (P.S.)


CULTURA PARA ALAVANCAR REGIÃO
Além de render bons índices econômicos, a produção de uva é vista como uma boa oportunidade para o desenvolvimento social. O motivo se deve ao fato de que a produção não necessita de muito espaço. De acordo com o secretário da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Leonardo Veloso, isso faz com que a cultura seja bem-vinda em pelo menos duas situações. “Temos duas formas de olhar isso. A primeira, é que como é uma cultura de pequena área, pequenos produtores podem produzir tranquilamente. Outro ponto, é que é uma alternativa aos grandes produtores, que poderão utilizar a uva como segunda cultura.”

Associando uma série de fatores positivos, a Seagro quer agora levar a cultura para o nordeste goiano, uma das mais pobres regiões do Estado. “Isso faz parte da política de descentralizar os investimentos. Estamos com essa estratégia (de levar a uva ao nordeste). Nós começamos uma pesquisa para ver a viabilidade de direcionar uma unidade experimental para avaliar o desempenho da região.”

O maior entrave, que seria o custo de produção, pode ser amenizado com a ajuda do poder público. “O alto custo não é empecilho. O governo tem vários mecanismos para alavancar a produção, com financiamentos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), do BNDES e de outros agentes públicos”, diz o secretário.

Hidrolândia
O produtor Salvador Yoshiaki Kodawara – que se dedica há 27 anos ao cultivo de uva – decidiu se mudar em 2002 para Hidrolândia, para continuar sua produção. O que o motivou foi o fato de encontrar um mercado menos competitivo que o do interior paulista, de ond
e veio. Para ele, o clima mais seco do cerrado tem vantagens. (P.S.)

Jornal Hoje

Metrobus investirá mais de 10 milhões em Goiânia

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Criada com a cisão da antiga Transurb, em 12 de dezembro de 1997, a Metrobus – Transporte Coletivo S/A, empresa de economia mista, é responsável pelo transporte diário de 180 mil passageiros da região metropolitana da capital nos 14 quilômetros do Eixo-Anhanguera. O percurso é formado por 19 plataformas e cinco terminais de passageiros. A frota é de 116 veículos, sendo seis deles novos, adquiridos recentemente por R$ 2,2 milhões.

O presidente da Metrobus, Francisco Antônio de Carvalho Gedda, há dois anos no cargo, planejou uma administração voltada para a excelência no serviço público de transporte coletivo, tendo como parceiro o Governo do Estado. Nesse período foram feitos investimentos na associação dos funcionários da empresa, na reforma de plataformas e terminais e na renovação da frota.

Investimentos
A administração planejada da Metrobus resultou na reforma das 19 plataformas de ônibus ao longo dos 14 quilômetros da Avenida Anhanguera. Foram executados os serviços de lavagem dos gradios e pintura geral, recuperação de forros, revisão de telhados, reforma das canaletas e novas placas de sinalização, um total de R$ 1,95 milhão. O asfalto, antes danificado, foi substituído por uma camada de concreto de 35 centímetros de espessura. “Esse pavimento tem vida útil de 30 anos, o que representa economia para os cofres públicos”, afirmou Gedda.

O Governo do Estado, por meio da Metrobus, adquiriu seis novos ônibus articulados que já estão circulando, cada um com capacidade para 250 passageiros, um investimento de R$ 2,31 milhões. O presidente da Metrobus ressaltou que há pouco tempo, em horário de pico, a espera pelo ônibus do Eixo Anhanguera era de quatro minutos; hoje não passa de um minuto e meio. “Pretendemos paulatinamente ir substituindo nossos ônibus. Boa parte da frota já tem mais de dez anos”, ressaltou Gedda.

Os cinco terminais do Eixo Anhanguera (Novo Mundo, Pça da Bíblia, Pça OK, Dergo e Padre Pelágio) serão reformados. As obras no terminal do Jardim Novo Mundo já tiveram início. Uma reivindicação antiga dos usuários, a construção de banheiros com acesso para portadores de deficiência física, será atendida. A previsão é de que sejam investidos R$ 6 milhões na reforma dos cinco terminais. Segundo Francisco Gedda a reforma do Terminal Padre Pelágio trará como inovação a instalação de uma agência do Vapt-Vupt.

Passagem subsidiada
O Governo do Estado subsidia parte da passagem do Eixo-Anhanguera, que sai por R$ 1,15 para o usuário, um investimento mensal de R$ 4 milhões. O Governo está pleiteando ainda, junto ao Ministério das Cidades, a liberação de R$ 240 milhões a fundo perdido para investimentos na renovação da frota e extensão da linha. O objetivo é estender a linha dos atuais 14 quilômetros para 35, ligando o município de Senador Canedo a Goianira, o que exigiria a construção de mais três terminais. Nesse caso o número de passageiros saltaria dos 180 mil por dia para 250 mil.

Os planos de expansão dos serviços prestados à comunidade dependem da prorrogação da concessão da linha do Eixo-Anhanguera à Metrobus por mais 20 anos. O contrato vence no dia 31 de dezembro de 2010. Francisco Gedda afirma que a Procuradoria Geral do Estado foi consultada e declarou que a prorrogação é legal. No dia 25 deste mês haverá uma audiência pública na Assembléia Legislativa para debater o assunto. No dia 31 será realizada reunião da Companhia Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) para que seja definida a prorrogação da concessão pública.

Social
Os 800 trabalhadores da Metrobus foram beneficiados pela atual gestão com a reforma e ampliação da associação que funciona ao lado da sede de empresa, na Vila Regina, em Goiânia. No local foi construída uma academia, um consultório odontológico e um salão de beleza. Dois médicos prestam serviço na associação. Parte do terreno foi separada para o cultivo de folhas, verduras e legumes. Nos finais de semana os funcionários e seus familiares ainda encontram lazer nas piscinas, no parque infantil e na sauna.

Segurança
Os investimentos em transporte público não se resumem em reformas e aquisições de ônibus. A direção da Metrobus firmou parceria com a Polícia Militar para garantir a segurança do usuário. Por meio do convênio 60 policiais trabalham todos os dias nas plataformas e terminais do Eixo Anhanguera. “Depois da parceria a criminalidade caiu 80%”, afirmou Francisco Gedda.

Goiás Agora

Prefeitura inaugura obra em Goiânia

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O prefeito Iris Rezende inaugurou na noite de ontem mais de 16 km de pavimentação asfaltíca com 32 km de meio fio, onde, também foi lançada, mais uma etapa do projeto Reluz, na região Oeste da capital. Ao todo foram 52 ruas asfaltadas nos Residenciais São Marcos e Goyaz Park, beneficiando mais de três mil e quinhentas pessoas.

De acordo com o presidente da Agência Municipal de Obras (Amob), Francisco Almeida, que revelou ao prefeito Iris Rezende que tem visitado toda a periferia de Goiânia, que em sua maioria já se encontra asfaltada.

A solenidade de ontem à noite também foi marcada pelo lançamento da segunda e última etapa do Projeto Reluz que já substituiu mais de 80% do sistema de iluminação pública de Goiânia. Além de mais eficiente (ilumina 39% a mais), o novo sistema é ecologicamente correto, pois substitui as lâmpadas de vapor de mercúrio por lâmpadas de vapor de sódio e também bem mais econômico, pois gasta 40% menos energia.

Criado em 2005, o Projeto Reluz consiste na modernização e renovação de toda rede pública de iluminação. “Vamos mudar completamente o conceito de iluminação pública”, enfatizou o presidente da Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg), Wagner Siqueira.


Balanço

O Programa de Pavimentação de Goiânia, implantado pelo prefeito Iris Rezende, já cumpriu seu objetivo que é o de asfaltar todas as ruas densamente habitadas da capital. Do período de 2005 a 2008 o Programa já beneficiou mais de 500 mil pessoas. Atualmente, este marco ultrapassa o cronograma inicial que era o de asfaltar apenas 111 bairros. Agora, mais de 130 setores já receberam 1,6 mil quilômetros de asfalto, dotados de todos os serviços de infraestrutura como galerias pluviais, bocas-de-lobo, meios-fios, sarjetas e outras ações.

Na Região Oeste, as comunidades de 41 bairros já festejaram a conclusão dos serviços de pavimentação prestados pela Amob. Dentre eles estão os Jardins das Rosas, Leblon, Marques de Abreu, Bonanza, Petrópolis, Real; Parques dos Buritis, Eldorado Oeste, Industrial Paulista; Barra da Tijuca, Das Nações, Maysa Extensão, entre outros. Ainda em andamento estão os bairros Carolina Park e o Residencial Serra Azul. A Chácara Recreio São Joaquim também participará desse Programa de Pavimentação, as obras já estão previstas para esta gestão.

Contato com a comunidade

Em seu discurso o prefeito afirmou que além de conferir a alegria das pessoas ao receber um benefício em seu bairro, as inaugurações representam uma grande oportunidade de conhecer melhor as necessidades da comunidade. “É justamente por isso que também realizamos os mutirões, para ter mais contato com a população”, disse Iris. “Estamos muito felizes com o asfalto e com a nova iluminação”, enfatizou o presidente da Associação de Moradores da Região, Raimundo Nonato.

O evento contou com a presença de diversas autoridades, entre vereador, presidentes, secretários, diretores e assessores da Administração Municipal. Também se fez presente, a jornalista Raquel Azeredo, que elogiou a administração do prefeito Iris Rezende e alertou a população sobre a importância de cuidar das melhorias. “Vamos cuidar do que amamos, vamos cuidar da nossa cidade”. Segundo o Secretário de Governo, Mauro Miranda, todos juntos, cada um fazendo sua parte é possível organizar toda a capital.


Fonte: Prefeitura de Goiânia

Festival de Forró em Goiânia

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Data: 29/08/2009
Local: Eclipse Show

Festival do Forró

• Companhia do Calypso

• Gabriel Lener

• Célio e Marcos


Ingressos Antecipados na Rival Calçados

Pista Open Bar

1º lote - R$ 20,00

2º lote - R$ 25,00

Na hora - R$ 30,00

Extra Vip Open Bar c/Vodka com suco - R$40,00


Maiores Informações (62) 3296-1335

Guilherme e Santiago em Goiânia 2009

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Data: 04/09/2009
local: Atlanta Music Hall

Pela 1ª vez na Atlanta!

Show com:
- Guilherme & Santiago

Valores da Pista:
Meia - R$ 19,00
Inteira - R$ 38,00
Sem Open Bar

Valores Pista VIP:
Individual - R$ 40,00
Open Bar com cerveja, refrigerante, água e vodka com suco.

Valores Mesas:
Para 4 Pessoas - R$ 300,00, R$ 400,00 e R$ 600,00
Open Bar com cerveja, refrigerante, água e vodka com suco.

Valores Extra VIP:
Individual - R$ 70,00
Open Bar de cerveja, refrigerante, água, vodka com suco, caldos, frios e whisky.

Valor do Camarote Empresarial:
Individual - R$ 120,00
Open Bar de cerveja, refrigerante, água, vodka com suco, caldos, frios e whisky.

- Todos os valores acima são referentes ao 1º Lote.
- Valores sujeitos a alteração sem aviso.
- Os valores das mesas são de acordo com a sua localização.
- O valor do camarote é de acordo com a sua capacidade.

Posto de Venda:
- Atlanta Music Hall
- Bob's
- Tkts Express (62) 8406-4949

Lançamento Nacional do CD e DVD João Neto e Frederico

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Data: 17/10/2009
Loca: Estacionameto Goiânia Arena

Gravado em Goiânia
Um evento com uma estrutura jamais vista em Goiânia

Participações:
Cheiro de Amor no Trio Elétrico
Valéria Costa
Marcos Mafra

100% Abadás

Top Dj´s
Boate eletrônica

Ingressos:
Bob´s (Flamboyant, Goiânia Shopping, Boungainville, Buena Vista)

Goiás atinge a marca de 5,36 milhões de celulares

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Mesmo tendo crescido 1,24% o número de celulares em Goiás em julho, na comparação com junho, atingindo 5.369.854 linhas do serviço móvel pessoal, o Estado ainda não rompeu a barreira de um aparelho por habitante, como ocorreu no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

O índice de teledensidade em Goiás chegou a 90,52 no mês passado, contra 89,51 de junho. Isso significa que em cada grupo de 100 habitantes, 90,52 tem um celular. Esse índice é bem superior ao da média nacional, de 84,61 aparelhos por 100 habitantes.

Estudo
Os dados são de um estudo divulgado ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O levantamento mostra que apenas três Estados - Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro - e o Distrito Federal, têm mais de um celular por habitante.

No mês passado, o Rio de Janeiro alcançou o índice de 100,61 (crescimento de 0,98% em relação a junho), Mato Grosso do Sul atingiu a marca de 100,09 (1,48% de aumento) e São Paulo registrou 100,62 (0,65%) a mais, em relação ao mês anterior).

O Distrito Federal, que já rompeu a barreira desde maio, tem agora 153,43 aparelho de telefone móvel por habitante, um crescimento de 1,01% na quantidade de celulares em uso em comparação ao mês anterior.

Os dados que mostram a teledensidade (indicador utilizado internacionalmente para demonstrar o número de telefones em serviço em cada grupo de 100 habitantes) não significam exatamente que quase todos os goianos têm um celular. É que algumas pessoas têm mais de um aparelho.

Seis celulares
É o caso do advogado Luciano Hanna. Há mais de três anos ele tem seis celulares, um de cada operadora. Ele justifica que, para cada grupo de pessoas, utiliza um aparelho, de acordo com o número que vai discar, como forma de pagar menos por minuto falado e aproveitar as promoções oferecidas pelas empresas.

Apesar de ter seis telefones de operadoras diferentes, Luciano Hanna garante que o valor da conta que paga hoje de todos os aparelhos - em torno de R$ 1,8 mil a R$ 2 mil por mês- ainda é inferior ao que desembolsava quando usava apenas um aparelho de uma operadora. “Sei que não é prático nem elegante carregar tantos aparelhos, mas é mais vantajoso financeiramente.”

No mês
Em julho, foram habilitadas em Goiás 65.807 novas linhas, totalizando 5.369.854 acessos, contra 5.304.047 registrados em junho. No Brasil, foram habilitados mais 2.308.868 novos acessos de linha móvel, acumulando 161.922.375 celulares habilitados. Do total de celulares em Goiás , a maioria (87,57%) é de pré-pagos.

Entre as empresas do setor de telefonia móvel que atuam no Estado, a Claro tem a maior participação: 34,58% em julho. Na sequência, vem a Vivo (27,46%), seguida pela Oi (22,55%) e pela Tim (15,41%), de acordo com os dados da Anatel

Fonte: O Popular

Previsão de chuvas em Goiás

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Previsão do tempo realizada pelo Instituto Nacional de Meteorologia de Goiás (Inmet-GO) aponta chuvas em Goiás. A probabilidade é de que elas ocorram até quinta-feira. Já existem casos isolados em cidades das regiões Sul e Sudoeste do Estado. Em Goiânia pode chover até a próxima quarta-feira. A média de temperatura registrada nos primeiros 20 dias de agosto é de 33,2 graus, o equivalente a 0,3 grau a menos que o mesmo período do ano passado. A média de temperatura para esse período do ano é de 31,2 graus. No entanto, o Inmet-GO aponta que – desde a década de 1990 – é comum que o valor seja superado em até dois graus.

Motivos conjunturais que explicam o aquecimento são o desmatamento, industrialização e o consequente crescimento urbano, aponta a chefe do Inmet-GO, Elizabete Ferreira. Porém, foram registradas chuvas isoladas em Mineiros, Jataí, Rio Verde e São Simão. O período de agosto e setembro é considerado o de maior temperatura no País. Nos primeiros 20 dias do mês a média da umidade na Capital é de 23%. A junção de temperatura alta e umidade baixa torna-se a principal vilã responsável por complicações respiratórias. Atmosfera mais poluída, clima seco, aumento da poeira e queimadas contribuem para trazer desconforto à população. A última chuva de Goiânia ocorreu em maio, lembra Elizabete. “Mas, de todo modo, podemos nos considerar privilegiados, pois há casos de ausência de chuvas em agosto.”

Cais

Desde a semana passada houve aumento de 10% no número de atendimentos de urgência no Cais de Campinas. O local chega a realizar 3.520 atendimentos, segundo o diretor-geral André Luiz Fonseca. Há mais de 10 dias a unidade de saúde é procurada com maior frequência por pessoas que apresentam dor de garganta, asma e alergia respiratória.

Diário da manhã

Secretaria de Turismo e AMMA atuam em parceria técnica

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A Secretaria Municipal de Turismo de Goiânia e a Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA) estão trabalhando juntas para tornar mais atrativos todos os parques ambientais da Cidade. Essa integração não se dá apenas na promoção de Goiânia como destino turístico, com qualidade de vida privilegiada pela maior área verde per capita do País, mas no próprio planejamento dos espaços urbanos, especialmente, na criação de parques ambientais em todas as regiões da Cidade.

Exemplos disso são os novos parques ambientais que a Prefeitura de Goiânia planeja inaugurar neste semestre, na região Sudoeste – o Parque Itaipu e o Parque Baliza -, além do Parque Nova Esperança, na região Norte da Cidade. Ao passo que realizou os estudos de flora e fauna dessas unidades de conservação, a AMMA também foi buscar na Secretaria de Turismo a opinião técnica necessária para introduzir nesses parques elementos de atração turística.


De acordo com o Secretário Municipal de Turismo de Goiânia, Euler Morais, a integração da Administração Municipal é benéfica para todos, sendo fruto da orientação política da Prefeitura. “A preocupação em associar ações ambientais e de turismo consolida a política permanente da Prefeitura para a melhoria da qualidade de vida em Goiânia”, afirma.


Os dois órgãos cooperam em outros projetos de turismo sustentável, destacando-se também a avaliação de impacto ambiental de novas áreas de expansão urbana, a propósito da transferência do zoológico e do novo parque agropecuário.

Turismo Goiânia (Goiânia tudo a ver)

Dois novos Shoppings para Goiânia

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Goianos poderão contar com dois novos shopping centers até 2011. Projeto é que ambos sejam construídos na região norte da Capital, sendo que um deles deve ser instalado nas imediações das avenidas Goiás e Perimetral Norte, conta a coordenadora regional da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Emmanuele Louza. Em todo o País, o segmento de shopping centers tem se mostrado forte frente à crise. Em Goiás, a situação é ainda melhor.

Dois grupos de construtoras, uma delas portuguesa, já têm projetos para a construção de centros de compras na Capital. Um deles deve receber o nome Cerrado. O outro, do grupo português, deve ter cerca de 72 mil metros quadrados de área. Investimentos, assim como confirmação de locais e nomes, ainda não foram divulgados.

No primeiro semestre do ano, diz o presidente da Abrasce, Luiz Fernando Veiga, setor expandiu em 5,4% frente aos 5,2% do comércio varejista nacional no último trimestre.

Em Goiás, estima-se que o setor cresça em 10% graças ao mercado voltado ao público interno. Ano passado, média nacional já havia sido superada em mais de três pontos percentuais no Estado. No ranking por capitais, Goiânia ocupa a oitava posição com concentração de mais shoppings do País. (A.P.)

Diário da Manhã

Goiás no topo em emprego formal

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Estado é o primeiro no Centro-Oeste e o terceiro no País na criação de vagas com carteira

Goiás continua em posição de destaque no cenário nacional na geração de empregos formais. Confirmando a tendência verificada ao longo do ano, o Estado fechou os sete primeiros meses de 2009 em primeiro lugar no Centro-Oeste e terceiro no ranking nacional, perdendo apenas para São Paulo e Minas Gerais, entre os que mais contrataram trabalhadores com carteira assinada. Em julho, ficou na segunda posição na Região Centro-Oeste, atrás de Mato Grosso, e no nono lugar no País.

No ano, foram criados no Estado 49.427 empregos formais. Esse é o saldo entre contratações (328.932) e demissões (279.505). Em julho, foram 4.507 empregos, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Os segmentos que mais abriram vagas foram a indústria da alimentação (18.872), agricultura (11.271) e construção civil (8.032). Em julho, os destaques ficaram por conta da agricultura (1.514), construção civil (1.306) e comércio varejista (669).

A indústria de salgados diversos Empadão Goiano, localizada no Jardim América, contratou este ano 20 novos trabalhadores, que somaram aos outros 50 que já tinha, para garantir o aumento da produção, em função da abertura de novos mercados. “Estamos em expansão e superando as crises”, afirma o empresário Luiz Coutinho.

Entre os contratados pela Empadão Goiano está o salgadeiro Lindomar Ferreira dos Santos, 37 anos, casado e pai de dois filhos. Ele conta que ficou desempregado por quatro meses. “Agora que consegui o emprego com carteira assinada, estou me sentindo um dos homens mais felizes do mundo, pois, além do salário, estou garantindo a minha aposentadoria para o futuro”, afirma Lindomar.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, diz que os desempenhos favoráveis do ano e de julho no País, com a geração de 138.402 empregos formais e de 437.908 no ano, consolidam o processo de recuperação do emprego com carteira assinada observada nos últimos meses.

“Esse saldo alcança praticamente o mesmo patamar de geração de emprego observado nos meses de julho dos últimos seis anos, período mais favorável de geração de emprego formal no País”, compara o Ministro.

Destaque
Em julho, na comparação com igual mês do ano passado, quando a economia nacional estava em franco desenvolvimento, o crescimento do emprego formal em Goiás chegou a 0,49%, enquanto a média nacional foi de 0,43%.

De janeiro a julho deste ano, também em relação ao mesmo período de 2008, o aumento da geração de empregos no Estado foi de 5,76%, o segundo melhor desempenho do País, enquanto a média nacional ficou em 1,3%.

No ano, o número de empregos formais criados em Goiás (49.427) foi o terceiro melhor da série histórica do Caged, superado apenas pelo resultado registrado em 2008 (69.692 vagas) e em 2007 (51.374 postos de trabalho)

Fonte: O Popular



Norte-Sul: A ferrovia que nunca termina

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As obras da Norte-Sul, colosso ferroviário de 2 254 quilômetros e estrela do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram concebidas no governo de José Sarney, nos idos de 1987. Sua finalidade básica seria escoar minérios e grãos do interior para os portos. Mas, antes mesmo de a ferrovia ser licitada, revelaram-se os primeiros problemas que se entranhariam no DNA do projeto. Descobriu-se que a concorrência para construí-la era uma fraude, pois as empreiteiras haviam combinado o preço entre si. Desde 2001, quando Brasília decidiu tocar a obra para valer, já foi gasta a formidável soma de 1,4 bilhão de reais. Até agora, essa dinheirama serviu para deitar sobre os dormentes 25% da extensão total de trilhos. Desde o fim do ano passado, o DNA do pecado original voltou a se manifestar, agora sob a forma de superfaturamento. O Tribunal de Contas da União (TCU) calculou que as empreiteiras receberam 308 milhões de reais a mais do que o orçado. O TCU determinou que o governo retivesse 10% dos pagamentos às empreiteiras. De novo, as obras empacaram.

O pessoal da produção e do trabalho que depende da obra e até já adiantou fortunas para vê-la em funcionamento é quem mais tem a perder com a paralisação. O caso mais grave é o da mineradora Vale, empresa global com sede no Brasil, que emprega 100 000 pessoas. A Vale pagou antecipadamente 1,1 bilhão de reais ao governo pelo direito de explorar comercialmente um trecho da ferrovia por trinta anos. Os engenheiros da companhia examinaram o que foi feito até agora e constataram que a obra se divide em dois trechos distintos: o que está por fazer e o que já foi feito mas enferruja por falta de uso e manutenção. O relatório produzido pela auditoria da Vale, a que VEJA teve acesso, mostra que os engenheiros da empresa encontraram preocupantes falhas de projeto nos trechos já construídos. Nos trilhos próximos a Palmas, capital do Tocantins, foram descobertas imperfeições de alinhamento suficientes para fazer descarrilar um trem de carga que passasse sobre eles em alta velocidade. Em diversos trechos dados como terminados foram encontrados trilhos trincados, desparafusados ou soldados de forma tão tosca que denotavam, segundo o relatório, uma "total negligência".

Uma pessoa mais crédula poderia pensar que o destino da Norte-Sul é nunca se transformar mesmo em uma ferrovia. Ela deveria ficar para sempre como um monumento à "total negligência" do estado quando gasta o dinheiro do povo, o que já enterrou bilhões em riquezas dos brasileiros em diversas moedas – cruzeiros, cruzados e reais. Em julho de 1988, VEJA publicou uma reportagem com uma chamada de capa que refletia bem o estado de espírito do país com a Norte-Sul: "Orçamento/A volta da ferrovia maldita". A matéria contava que o governo Sarney fizera cortes nos gastos com saúde, educação e outros de impacto social, mas preservara o orçamento para a obra que ligaria Brasília ao Maranhão. A reportagem de VEJA descrevia a obra como "desastrosa do ponto de vista ético (...) incompreensível do ponto de vista técnico e amaldiçoada do ponto de vista político." Duas décadas depois, o diagnóstico da revista permanece correto.

Como sempre faz quando algo em seu governo dá errado, o presidente Lula pôs a culpa do descalabro nos outros. No caso, no TCU. "O problema é que o TCU achou que tinha algo errado e paralisou as obras. A obra parada vai custar muito mais caro para o Brasil", disse Lula, na semana passada. Errado. O TCU não paralisou as obras. As empreiteiras é que o fizeram. Quem deve cobrar as empreiteiras são os burocratas de um órgão do governo que tem nome de remédio, Valec. Quem manda na Valec é um certo "Ula", apelido do diretor de engenharia da estatal, Ulisses Assad, que ficou famoso nas gravações telefônicas interceptadas pela polícia na Operação Boi Barrica, aquela que trouxe à luz o esquema de desvio de dinheiro público organizado por Fernando Sarney, filho do senador José Sarney. Ula é amigão de Fernando Sarney e, segundo a PF, integrante da mesma "organização criminosa". Nos diálogos, há menção de pagamentos de propina ao engenheiro, assim como evidências de que ele ignorava os rolos das empreiteiras na construção da Norte-Sul. Sobre a ferrovia, explica: "São problemas pequenos e normais de uma obra". O governo acreditou. Afinal, Ula tem como patrono o "incomum" senador José Sarney. No fim do ano passado, o conselho de administração da Valec pediu a cabeça de Ula ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Percebendo que as coisas estavam prestes a sair dos trilhos, Sarney puxou o apito, barrando a demissão do afilhado. E a culpa é do TCU...

Fonte: Revista Veja


Lago da barragem do João Leite em Goiânia começa a encher em setembro

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O Sistema João Leite é apontado pelos técnicos da Saneago como o projeto que garantirá o abastecimento de água da Região Metropolitana de Goiânia até o ano de 2025. Orçada em R$ 181,83 milhões, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), governo federal, BNDES e dinheiro próprio da Saneago, as obras da barragem do Ribeirão João Leite foram concluídas, depois de cinco anos de atraso e cronogramas descumpridos.

A estimativa do coordenador geral do Programa de Ampliação e Melhoria de Sistemas de Água e Esgoto de Goiânia e Regiões Conurbadas da Saneago, João Guimarães de Barros, o fechamento da comporta para a formação do lago deve ser feito no fim de setembro e o lago estará formado em no máximo oito meses.

A barragem tem 53 metros de altura e vai abranger 1.040 hectares quando o lago atingir seu volume máximo, o que vai corresponder a 129 milhões de metros cúbicos de água.

A obra de construção da barragem deveria ter durado 18 meses, mas acabou se arrastando por cerca de seis anos e meio.

Contrato
O contrato de financiamento do BID foi fechado em dezembro de 2002, mas houve dificuldades por parte do governo no repasse dos recursos da contrapartida exigida pela instituição financeira.

Em julho oito famílias que moravam na área que será alagada foram removidas para o distrito de Goialândia, município de Anápolis, e instaladas em chácaras de 3,8 hectares cada. Ao todo, com a reserva legal e a área comum, a Saneago adquiriu 26 hectares para atender as pessoas que trabalhavam em parte das fazendas desapropriadas para a construção da barragem. Elas terão de atuar exclusivamente na agricultura familiar.

Conforme João Guimarães, a formação do lago terá papel importante para garantir a mesma vazão de água do Ribeirão João Leite, inclusive no período da estiagem. No primeiro momento, a água captada será levada até a Estação de Tratamento Jaime Câmara, no Setor Negrão de Lima, por gravidade, segundo o diretor.

Outra etapa das obras do sistema, orçado em R$ 189,95 milhões, prevê a construção de estação elevatória, adutora de água bruta, estação de tratamento de água e adutora de água tratada. Esses recursos já estão assegurados e as obras devem começar em 90 dias, segundo a Saneago.

Na terceira etapa, com custos estimados de R$ 180 milhões, serão construídos adutoras de água tratada, reservatórios e redes de distribuição. Os recursos estão sendo pleiteados no Minístério das Cidades

Fonte: O Popular

Hospital das Clínicas terá número dobrado de leitos

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Unidade, que hoje tem capacidade para 280 internações simultâneas, poderá receber 610 pacientes. Obra é apresentada a deputados federais e senadores

Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG) vai dobrar capacidade de atendimento. Segundo o diretor do hospital, José Garcia Neto, os leitos para internação vão saltar dos atuais 280 para 610 quando novo prédio de clínicas ficar pronto. “As novas instalações estão sendo construídas nos moldes dos maiores e melhores hospitais do Brasil. Vão humanizar o atendimento e diminuir as filas para as cirurgias eletivas”, explica.

As obras do prédio do Hospital das Clínicas foram apresentadas ontem aos deputados federais e senadores por Goiás. O diretor do HC informou que a construção, que está no 8° piso, terá 20 andares e área total de 44 mil m². O custo estimado da obra é R$ 50 milhões.

A previsão do diretor é que os primeiros dez andares fiquem prontos até o meio do ano que vem e a construção seja finalizada até o fim de 2011. Todas as vagas serão para internação pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A secretária estadual de Saúde, Irani Ribeiro de Moura, diz que a ampliação do HC fará diferença no atendimento em Goiânia. “Serão 600 leitos efetivos. Em Goiás, temos leitos cadastrados que não estão em funcionamento. Essa é uma ótima notícia para a Saúde. As vagas serão reguladas e destinadas aos pacientes do SUS.”

O diretor do HC informa que, com as novas instalações e equipamentos, todos os procedimentos de alta complexidade serão realizados na unidade. “Teremos unidade de transplante e obstetrícia para gravidez de alto risco.”

Nos andares já levantados, que já recebem as paredes divisórias, vão funcionar a administração, atendimento, Hemodinâmica, Centro de Material Esterilizado, dois pavimentos técnicos, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dois centros cirúrgicos e um pavimento de internação geral. As enfermarias terão apenas dois leitos no novo prédio. Nas instalações atuais ficam seis pacientes em cada enfermaria. Já no ano que vem, o HC contará com 40 novos leitos de UTI e 70 de internação clínica.

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) foi fundado em janeiro de 1962. Atende cerca de 20 mil consultas e faz aproximadamente 600 cirurgias por mês. A unidade é referência no Centro-Oeste e atrai pacientes de baixa renda dos Estados vizinhos.

Diário da Manhã