Goiás poderá produzir biogás
Os esforços para que Goiás continue a despontar como matriz de energia renovável e limpa estão entre as principais ações que o governo do Estado empreende com vistas a implementar desenvolvimento com sustentabilidade. Na tarde de ontem, o governador Marconi Perillo assinou, por meio da Secretaria de Estado da Indústria e Comércio (SIC), protocolo de intenções entre o governo, o Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (Sifaeg), a Jalles Machado S/A, a Faculdade de Tecnologia de Brasília e a GTO Bioenergia e Meio Ambiente Ltda, que visa a viabilização de estudos de cunho técnico, econômico e financeiro para produção de biogás extraído de resíduos orgânicos agroindustriais.
O acordo prevê a formação de um grupo de profissionais que estudará, também, propostas de incentivos fiscais necessários para a consolidação do projeto. O presidente do Sifaeg, André Rocha, afirmou que Goiás tem crescido 20% a mais que todo o Nordeste brasileiro na produção de energia limpa e que, provavelmente, deverá ser o único com crescimento de safra este ano. A estimativa é de que será possível produzir 1,5 milhão de metros cúbicos de biogás diariamente. O diretor-presidente da Jalles Machado, Otávio Lage de Siqueira Filho, disse que a parceria que tornará possível a produção considerável de biogás colocará Goiás como exemplo aos outros Estados.
O governador ressaltou que Goiás tem se aprimorado cada vez mais na produção de energia limpa, e que iniciativas nesse sentido animam o governo a investir e a buscar parcerias como essas. “Goiás está se consolidando como um Estado estratégico na produção de energia limpa no País, e o que mais nos anima é a possibilidade de substituição de uma energia fóssil por uma energia limpa. Além de agregar valor à economia, colaboramos com o meio ambiente, adotando medidas de sustentabilidade, para que possamos dar uma parcela de contribuição na redução do efeito estufa”, ressaltou.
Ele observou que o projeto gerará empregos e mais divisas para Goiás e reforçou as políticas de desenvolvimento do Estado. “Temos procurado ser muito agressivos em relação ao desenvolvimento, levando em consideração todos os aspectos, especialmente os ambientais, procurando eliminar burocracias e quaisquer outros tipos de ações predatórias que possam prejudicar bons investimentos, e o fato é que, nos últimos anos, multiplicamos por dez o PIB, exatamente pela visão convergente com o setor privado, e com todos que estão dispostos a inovar neste País”, declarou. Marconi disse que o governo do Estado agirá de forma rápida e eficiente no cumprimento do protocolo.
Fonte: Diário de Aparecida