Aparecida: Aceleradas obras no Parque Tamanduá

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Iniciadas há pouco mais de um mês, as obras de reestruturação e recuperação do Parque Tamanduá, no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, estão em ritmo acelerado e dentro do cronograma estipulado pela Secretaria de Infraestrutura. Três frentes de serviço trabalham na drenagem das águas das nascentes do Córrego Tamanduá, na implantação das manilhas para canalização das águas pluviais e do córrego em gabião e na compactação da terra para a contenção da erosão que tomava conta do parque há anos.
As obras do parque incluem recuperação e ampliação de galerias de água pluvial e recuperação de erosões e voçorocas que atingem vários pontos do córrego.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Mário Vilela, a primeira, segunda e terceira fases da obra estão sendo feitas em conjunto para dar mais celeridade ao processo e para que o trabalho fique pronto antes do início do período chuvoso.

“A obra está sendo feita em várias frentes e em ritmo adiantado. Em uma parte da Rua 9-E, está sendo realizada a drenagem das nascentes, canais e compactação dos canais. Teremos mais de 470 metros de canais em gabião para o escoamento correto das águas das chuvas e também as águas do córrego”, informa o secretário.

A perspectiva da Seinfra e do engenheiro Paulo Roger, do Consórcio Garavelo, responsável pela execução da obra, é de que em 90 dias o serviço de recuperação e reestruturação dos canais do Córrego Tamanduá fique pronto.

“Estamos trabalhando com prazo até no final de outubro para que todo o serviço de compactação e contenção dos locais de erosão fique pronto, faltando apenas a parte de urbanização, que será feita em novembro”, explana Mário Vilela, que visitou, com a equipe do Diário de Aparecida, um dos pontos da obra na manhã de ontem.

Segundo o secretário, ainda há uma boa parte de galerias pluviais que ainda precisam ser feitas, como na erosão próxima à sede da Guarda Municipal e nos outros braços do córrego, para conter as águas das chuvas e as erosões.

“Para conter a erosão no braço do córrego, que fica abaixo do Parque Tamanduá, serão necessários entre 20 e 30 mil caminhões de terra, que serão usados no aterramento da erosão”, explica.

Para a moradora da Rua 9-E, Celma Gomes, ver as máquinas trabalhando no local onde antes era uma erosão que causava medo nos moradores é muito bom. Segundo ela, se algo não fosse feito, a erosão iria aumentar ainda mais e ameaçava tragar casas e ruas da vizinhança.

“Convivemos por anos com a erosão na porta de nossas casas. Agora estamos vendo algo ser feito e esperamos que seja um serviço completo e de qualidade, para que não desperdicem dinheiro e tudo tenha que ser feito novamente”, sublinha Celma Gomes.

Projeto está orçado em R$ 19 milhões

A recuperação do Parque Tamanduá só pôde ter início após a Prefeitura de Aparecida de Goiânia decretar estado de calamidade e assim conseguir recursos no Ministério da Integração Nacional para as obras. Devido à sua magnitude, o projeto de recuperação está orçado em R$ 19 milhões, com R$ 18,5 milhões oriundos do governo federal e o restante contrapartida da prefeitura.

O projeto foi dividido em cinco sub-bacias, com galerias de águas pluviais adequadas, com diâmetros que variam de 600 milímetros a 1.500 milímetros, para comportar a vazão das águas das chuvas e do próprio Córrego Tamanduá. Há ainda na estrutura caixas de recepção das águas das chuvas, além de projetos para a reestruturação de 20 km de margens do córrego.

“Este é um serviço que resolverá plenamente o problema da erosão no Parque Tamanduá”, enfatiza Mário Vilela. (Daniela Ribeiro)

Fonte: Diário de Aparecida