Velódromo: Sucateada, pista não virá para Goiânia
Sonho do ciclismo goiano e de estados vizinhos, o velódromo não será mais construído em Goiânia. É o que foi definido após a Prefeitura de Goiânia fazer estudos de viabilidade e execução do projeto da pista que seria doada e trasladada do Rio, onde foi desmontada sob justificativa de não atender às exigências dos Jogos do Rio-2016, para ser montada em Goiás, já sucateada e com necessidade de novos investimentos.
“Está descartada a ideia do novo velódromo, em Goiânia. Pelo menos, por enquanto e nos moldes propostos. Foi oferecido (velódromo do Rio) para nós, mas pouco se aproveita da estrutura dele. O custo seria elevado”, disse o secretário Sebastião Peixoto, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Goiânia (Semel). Segundo ele, o Ministério do Esporte oferecia à capital R$ 13 milhões e a prefeitura teria de gastar mais R$ 7 milhões para montar o velódromo com equipamento reaproveitado, que está sucateado.
Isso foi detectado após visitas, ao Rio, de dois funcionários da Semel, de engenheiros da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob) e do titular da pasta, Luciano de Castro, conforme Sebastião Peixoto.
O velódromo do Rio sediou o Pan de 2007, mas foi desmontado após não ser considerado apto aos Jogos do Rio-2016. Além da estrutura considerada sucateada, o Rio se vê com um problema político sério, pois construiu velódromo defasado e que, agora, terá de ser substituído por outro.
A área com cerca de 14 mil metros quadrados onde o velódromo de Goiânia seria montado ficará só com a pista de mountain bike, já existente – o Parque da Bicicleta, que teria o velódromo, circuito de bicicross e teatro ao ar livre, está descartado. A prefeitura ampliará, em 50 metros, a pista de bicicross do Parque Botafogo, segundo Sebastião Peixoto.
O presidente da Federação Goiana de Ciclismo, João Batista Alves dos Reis, lamenta a capital goiana não ter um velódromo e entende que, politicamente, o projeto não pode ser abandonado.
Fonte: Jornal O Popular