Governo estuda aumentar preço da gasolina

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Para Edison Lobão, valor do combustível está defasado e é preciso examinar o pedido da empresa. Ministro também falou de problemas em usinas.

O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) disse ontem que o preço da gasolina está defasado e que o governo examina o pedido da Petrobras para realizar um novo reajuste no preço do combustível. “A Petrobras esta reivindicando elevação dos seus preços, até porque eles estão muito defasados. Eles não têm realizado aumentos regulares de preço, mas episódicos”, disse o ministro.

Segundo ele, “é preciso examinar” o pedido da empresa, o que já está sendo feito pelo Ministério da Fazenda, pelo Conselho de Administração da Petrobras e pelo próprio Ministério de Minas e Energia. Ainda segundo Lobão, “nenhum aumento de preço é bom”, por isso, ainda não foi confirmada que será atendida a reivindicação. “Estamos examinando”, completou.

Usinas
Também ontem, o ministro Edison Lobão voltou a afirmar que os responsáveis pela falha de ligação entre as usinas de Jirau e Santo Antônio e o sistema de transmissão são os consórcios que constroem as duas usinas. O ministro descartou, por enquanto, um processo administrativo porque, segundo ele, a falha já vinha sendo corrigida.

“A solução deste problema interessa principalmente aos consórcios, pois são eles que perderiam ao não usar a capacidade plena das usinas”, disse. O ministro lembrou que os equipamentos necessários para a solução da falha já estariam encomendados e disse que, se houver necessidade, ele mesmo poderá conversar com a Receita Federal para tentar mediar a entrada dessas máquinas no País.

Lobão ainda comentou que, se o governo da Venezuela procurar as autoridades brasileiras para suprimento de energia, o seu ministério irá avaliar de que forma poderá enviar auxílio ao país.

O ministro lembrou que o Brasil compra eletricidade da Venezuela para abastecimento de parte da Região Norte que ainda não está interligada ao sistema nacional. No início desta semana, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, decretou estado de emergência no sistema elétrico nacional por 90 dias. (Agências Estado e Folhparess)

Fonte: Jornal O Hoje