Governador apresenta projetos de R$ 3 bilhões ao PAC da Mobilidade Urbana para a capital e o Entorno de Brasília

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O governador Marconi Perillo (PSDB) confirmou nesta sexta-feira (16/8) que apresentará na segunda-feira (19) todos os projetos a serem inseridos no plano de ação do Programa de Mobilidade Urbana do PAC. O objetivo do governo é pleitear mais R$ 2 bilhões, além do R$ 1 bilhão que já foi concedido, para dar andamento a obras de integração entre cidades do entorno do DF e Brasília.

A declaração do governador foi feita após reunião de quase duas horas com o coordenador geral do PAC, Maurício Muniz, no 5º andar do Ministério do Planejamento. Os projetos que serão apresentados visam a integração do BRT entre Luziânia e Brasília, no Entorno Sul; a ligação por BRT entre Ceilândia a Águas Lindas, na região Oeste de Brasília; e a implantação do VLT em Goiânia.

O BRT entre Luziânia e Brasília será uma continuidade da obra que o governo do Distrito Federal está realizando entre a capital Federal e Santa Maria. “Nós queremos levá-lo (BRT) até Luziânia, para que os trabalhadores que vivem no Entorno e trabalham em Brasília possam ter acesso a um veiculo confortável, diminuindo em pelo menos a metade o tempo que gastam hoje para ir ao trabalho”, disse Marconi.

Há também a proposta de construção de um BRT ligando Goiânia a Aparecida de Goiânia. “Trata-se de uma via importantíssima para as duas cidades que, com certeza, vai garantir melhorias significativas no transporte dos trabalhadores que hoje enfrentam ônibus lotados e demora para concluir o trajeto.”

A intenção com relação ao VLT é promover melhorias em seu projeto original. O governador, no entanto, não especificou que melhorias seriam essas.

No final do mês passado, o governo estadual suspendeu o edital de licitação para as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) por recomendação da Controladoria-Geral do Estado (CGE), que apontou a necessidade de que alguns pontos do projeto, como os que tangem às desapropriações a serem feitas, fossem aprimorados.

Outras modificações a serem promovidas no projeto referem-se à apresentação de maiores detalhes na parte orçamentária. Segundo explicou Carlos Maranhão, o objetivo desta recomendação é que seja ampliada a possibilidade de que mais empresas possam concorrer. “Por exemplo, vamos reduzir em cerca de 50% as exigências técnicas, porque não foi vista necessidade neste sentido para a execução das obras”, disse à época.

Fonte: Jornal Opção