Paulo Garcia nega pressão das empresas do transporte coletivo, mas reconhece momento preocupante

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As empresas que prestam o serviço de Transporte Público na Região Metropolitana de Goiânia mantêm as alegações de que têm altos prejuízos com a manutenção do valor da tarifa a R$ 2,70. O Sindicato das Empresas do Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Setransp) notificou extrajudicialmente a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) e a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) para que apresentem uma solução a esta crise do setor.

No documento, o Setransp argumenta que o contrato de concessão assinado em 2008 não foi cumprido, já que o reajuste tarifário foi suspenso depois dos protestos nas ruas.

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, nega que os empresários façam ameaças ou pressões para que a tarifa seja reajustada. “Da parte do município de Goiânia, não considero nenhuma manifestação uma ameaça ou ultimato. Eu recebi um ofício das concessionárias e já respondi conforme as regras contratuais que regem essa concessão. O momento que estamos vivendo é de preocupação com o bem comum,” afirma.

O SETRANSP pede a anulação da deliberação nº 78 da CDTC, que fixa a tarifa em R$ 2,70, assim como o programa Ganha Tempo - que também encareceria os custos do transporte.

Sobre a alegação de prejuízos das empresas, Paulo Garcia apenas afirma que as planilhas devem publicadas e analisadas. “Nós precisamos ter o estudo conclusivo das planilhas para depois manifestar. Qualquer manifestação prévia não seria de bom senso,” avalia.

Fonte: Portal 730