T-63: Comurg assume construção de ciclovia

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A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) assume a partir de hoje as obras da ciclovia da Avenida T-63. Uma reunião realizada ontem entre o presidente da companhia, Paulo de Tarso e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), definiu que o órgão assumiria a parte que caberia à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semob).

A primeira parte da ciclovia, que teve a construção iniciada em abril e tinha previsão para ser inaugurada no mês passado, entre o Setor Parque Anhanguera e a Praça Wilson Sales, no Setor Nova Suíça, com uma extensão de cerca de 3,2 km está parada desde julho. A expectativa é de que até o final de dezembro seja inaugurada esta faixa para os ciclistas.

“Nós tínhamos algumas questões que precisavam ser resolvidas internamente na Prefeitura. Era para a Semob e a Comurg fazerem, mas a Semob se envolveu com a obra do túnel (da Avenida Araguaia) e acabou que a mão de obra toda foi deslocada e trouxe um atraso para o lado de lá (ciclovia da T-63)”, explicou Paulo.

A pavimentação dos 2,3 km que restam a partir da ponte do Córrego Cascavel até a Praça Wilson Sales ficará à cargo da Comurg. O trecho de 900 metros na Avenida Campos Sales, no Parque Anhanguera, via integrante do Corredor T-63, já está com concreto - serviço realizado pela Semob.

“Vamos aproveitar nossa mão de obra que está parada e vamos tocar isso daí (as obras)”, determinou o presidente da Comurg, que também tem a responsabilidade de instalar a iluminação - os postes já estão colocados em toda a extensão - e desenvolver o projeto de paisagismo.

Por último, a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) instala e pinta a sinalização. “Para nós não interessa muito quem está fazendo, se é A, B ou C, o importante é que se faça”, finalizou Paulo de Tarso.

SOLUÇÕES

O cicloativista José Luis Gameiro comemorou a notícia da retoma das obras na ciclovia da T-63. “É uma boa notícia, mas é preciso rever alguns pontos, como o da ponte que passa pelo Córrego Cascavel”, sugeriu o ciclista, que faz parte do grupo Pedal do Cerrado, que todas as terças organiza um passeio ciclístico que parte justamente da T-63. Ontem, cerca de 100 pessoas faziam parte do grupo.

O presidente da Comurg revela que a partir de hoje realizará uma reunião com engenheiros do órgão para estudar uma solução para o problema da ponte. “A ideia inicial era pegar parte da passarela que tinha na marginal (Botafogo) e levar pra lá. Vamos estudar se é viável.”

Além da transposição do Córrego Cascavel, uma preocupação são os pés de jambolão, no trecho da Avenida Campos Sales. As árvores soltam pequenos frutos e podem tornar a pista escorregadia. Segundo Paulo de Tarso, a Comurg fará o plantio de outras espécies no local.

Fonte: Jornal O Popular