Sistema Básico de Saúde de Goiânia pode passar a atender apenas eleitores da Capital

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A superlotação do sistema de saúde de Goiânia causada pelo recebimento de pacientes de outros municípios já é conhecida. Para tentar resolver esta situação, um projeto de Lei foi apresentado na Câmara Municipal para restringir o atendimento básico a pessoas que morem e votem na Capital.

O texto, apresentado pelo vereador Eudes Vigor (PMDB), busca que os pacientes apresentem o título eleitoral ao tentarem marcar consultas nas unidades básicas de Goiânia. Eudes justifica a medida, que ainda precisa ser aprovada em duas votações pelo plenário da Casa. “Nós estamos propondo junto a Secretaria Municipal de Saúde, seja obrigatório junto ao cartão SUS, como comprovante de domicílio, a apresentação do título do eleitor. A nossa intenção é resguardar o direito da saúde de Goiânia. Hoje existe cerca de 1,8 milhão de cartões SUS registrados em Goiânia, número superior ao de moradores. Nós assistimos a todo momento, ônibus e ambulâncias do interior tomando espaço dos usuários da Capital,” defende.

O autor da matéria deixa claro que não haveria alterações no atendimento de urgência e emergência, já que isto representaria omissão de socorro. “Fica proibido o atendimento de municípios não pactuados com a prefeitura de Goiânia. O prefeito prefere comprar uma ambulância de que colocar um médico para atender na cidade.  Os atendimento de emergência continuaria funcionando da mesma forma,” afirma.

O projeto foi apresentado no plenário da Câmara e passa pela análise da Comissão de Constituição e Justiça da Casa.

Fonte: Portal 730