Marconi faz nova gestão por aeroporto
Desde 2007, o TCU aguarda informações da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) sobre irregularidades apontadas pelo tribunal, que vão desde o processo de licitação até sobrepreço na execução das obras. A intervenção provocou um impasse entre o TCU e o consórcio de empresas responsável pelas obras.
Acompanharam a reunião o senador Cyro Miranda (PSDB) e o secretário estadual da Casa Civil, Vilmar Rocha, além de técnicos do TCU e do relator do processo, ministro Raimundo Carrero. Segundo Cyro Miranda, os resultados da reunião foram positivos. “O TCU busca um acordo entre o consórcio de empresas e a Infraero. Haverá um termo de ajustamento de conduta, que obriga uma série de alterações contratuais por parte das empresas.”
À tarde, Marconi, Cyro Miranda e a senadora Lúcia Vânia (PSDB) estiveram com o ministro da Defesa, Nelson Jobim. Marconi relatou ao ministro que, em contato telefônico, fora informado por Zymler que o TCU reuniu-se com representantes do consórcio responsável pelas obras e que o andamento do processo agora só depende da Infraero.
Jobim informou que vai antecipar uma reunião, em princípio marcada para o dia 16, propondo que as empresas aceitem a perícia feita nas obras do aeroporto de Goiânia pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Essa perícia servirá de base para solucionar a demanda judicial existente entre a Infraero e o consórcio construtor, sanando as pendências existentes entre a empresa e o TCU.
As obras no Santa Genoveva foram contratadas para começar em março de 2005 e programadas para terminar em março de 2008. Em abril de 2007, as obras foram paralisadas pelo consórcio Odebrecht/Via Engenharia, alegando desequilíbrio contratual, após o Tribunal de Contas da União constatar indícios de superfaturamento. Desde então, obras da pista de taxiamento das aeronaves, terminal de passageiros e de carga, além de outras obras de infraestrutura, foram abandonadas.
Fonte: Jornal o Hoje