Goiás é 7º em número de empresas formalizadas
Com 26% da meta de trabalhadores informais registrados no programa Micro Empreendedor Individual (MEI), Goiás ocupa a segunda posição entre os Estados com maior percentual de adesões, atrás apenas do Mato Grosso. Em número de formalizações, o Estado detém a sétima posição no País, mesmo tendo aderido ao programa um ano após o lançamento em outros seis. Neste período, os empreendedores goianos confirmam os bons resultados do programa.
Ao todo, já são 34.598 formalizações de aproximadamente 133 mil previstas. Somente de janeiro até o dia 7 deste mês, 3,6 mil pessoas já se inscreveram no MEI, o que significou uma média de 514 adesões por dia. O número é quase 30% do total do País, que somou a adesão de 12,2 mil empreendedores à nova modalidade jurídica, em igual período.
Apesar de ainda persistir o receio de parte de alguns trabalhadores informais, quem já aderiu ao MEI aprova os benefícios. Marcelo Ramos das Chagas, de 32 anos, presta serviços particulares de instalação de sistemas de segurança há uma década. Há menos de 12 meses, tornou-se um microempreendedor individual. Ele conta que, antes, ficava por vários dias sem trabalhar, por falta de condições de emitir notas fiscais de serviços ou equipamentos. “Faltava confiança dos clientes, que tinham receio sobre minha idoneidade e acabavam dispensando o serviço”, lembra Chagas.
Desde maio do ano passado, quando se inscreveu no programa, ele não fica mais parado e os negócios estão rendendo cada vez mais. “Todo dia tem serviço. Tive de contratar um funcionário e dobrei a quantidade de clientes”, diz.
DADOS nacionais
No Brasil, a população pobre representa quase 55% do total de desempregados, ou seja, algo em torno de 8,8 mil pessoas no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em dados divulgados este mês. Com tanta gente desocupada cresce o número de pessoas que partem para o trabalho informal.
Em Goiás, o total de trabalhadores informais giram em torno de 350 mil pessoas, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Assim como Chagas outras pessoas têm procurado se formalizar e, os poucos alterado essa realidade no Estado.
Fonte: Jornal O Hoje