Santa Genoveva: Aeroporto abaixo da capacidade
Quase um mês depois de ter a pista reformada e liberada para pousos e decolagens no período noturno, o Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, opera muito abaixo da sua capacidade, já que as empresas aéreas ainda não retomaram todos os voos.
Mesmo com a entrega antecipada dos serviços executados, a expectativa das companhias era de que voltassem a operar, normalmente, somente ontem, o que não ocorreu.
A pista de pousos e decolagens do aeroporto foi fechada para reforma em 1° de março e liberada em 9 de junho, com 21 dias de antecedência do prazo previsto para a conclusão da obra. Durante esse período, pouco mais de três meses de reforma, a pista ficou interditada das 21h10 às 7h10, todos os dias.
Foram afetados 28 voos, de 4 companhias aéreas - TAM, Gol, Azul e Trip -, que preferiram, em sua maioria, cancelá-los durante os trabalhos.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou ontem ao POPULAR que somente a companhia Gol começou a retomar, na segunda-feira, alguns de seus voos.
A Azul e a TAM, por sua vez, devem voltar a normalizar as suas operações somente a partir da noite de hoje, conforme prevê a estatal.
Procurada pela reportagem, a Azul alegou que, desde segunda-feira, voltou a operar voos nos horários restritos pelo aeroporto, mas a Infraero não confirmou essa informação.
A TAM não divulgou o motivo de não retomar as operações nem o prazo previsto para normalizá-las.
A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) divulgou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a entrega das obras, antes do prazo inicial, fez muitas companhias terem dificuldades para normalizar os voos. Segundo divulgado, as empresas menores têm mais facilidade para retomarem as operações, devido à pequena quantidade de passageiros e de voos, se comparadas às empresas maiores.
Diariamente, são 7,5 mil pessoas embarcando e desembarcando, em média, no aeroporto de Goiânia, e, na data de início da obra, em março, o aeroporto operava com cerca de 85 voos diários.
Fonte: Jornal O Popular