Cidades da Região Metropolitana podem não aderir ao passe livre
Apesar do compromisso firmado em reunião no último dia 27 de junho pelo governo de Goiás, nem todos os 18 municípios da Região Metropolitana devem aderir ao passe livre estudantil. Os prefeitos de Aparecida de Goiânia, Senador Canedo e Guapó afirmaram ter dificuldade para implantar o programa por questões financeiras.
Segundo o secretário de governo de Aparecida de Goiânia, Euler Moares, o gasto que a prefeitura teria para atender aos 22 mil estudantes seria de R$ 440 mil. “De antemão o prefeito vai manifestar sua preocupação e a dificuldade do município em aderir a essa proposta”, afirma o secretário. A prefeitura de Aparecida de Goiânia afirma que estuda alternativas, como a desoneração de impostos para reduzir a tarifa do transporte coletivo para todos os passageiros.
Outros dois municípios da Região Metropolitana, Senador Canedo e Guapó, já disseram que não vão participar do projeto. Porém, o governo do estado insiste em estender o programa a outras cidades de Goiás. Para gerir a implantação do passe livre estudantil, foi criado um consórcio estadual denominado “Agência Jovem”.
Segundo o superintendente estadual de Juventude, Leonardo Felipe, outra possibilidade para implantar o passe livre nas cidades que indicaram não ter condições de participar do programa é retomar o projeto inicial do governo Estadual que concedia o benefício a estudantes que fazem parte de programas sociais do governo. “Assim os estudantes não vão ser totalmente prejudicados”, afirma.
Ainda de acordo com Leonardo Felipe, não há indício por parte do governador Marconi Perillo (PSDB) de que o governo arque com mais que 50% dos custos com o benefício, como foi estipulado entre o governador e as prefeituras. Ainda segundo o acordo, a prefeitura de Goiânia arcará com 30% e os demais municípios que integram a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos da Região Metropolitana (CDTC) com 20%.
Fonte: G1 GO