Centro de Excelência: Estádio começa a ganhar forma

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Após finalização da cobertura do estacionamento, arquibancada é etapa atual da obra, prevista para ser inaugurada em junho de 2014.

Considerado o símbolo do descaso durante os quatro anos em que as obras do Centro de Excelência do Esporte ficaram paralisadas (veja quadro), o Estádio Olímpico, uma das quatro unidades do complexo formado também por Laboratório de Pesquisa e Capacitação, Ginásio Rio Vermelho e Parque Aquático, começa a perder o status de buraco, que adquiriu desde sua demolição, em 2006. A futura arena já apresenta a primeira parte da arquibancada, o que reflete o ritmo acelerado da obra. A inauguração é prevista para junho de 2014.

“Vamos inaugurar em junho. Em julho, já não pode inaugurar”, afirmou o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), Jayme Rincón, demonstrando preocupação com a legislação eleitoral, que impede que o governador Marconi Perillo, caso busque a reeleição, participe de inauguração de obras a partir de 1º de julho. O prazo para a execução do Olímpico pesou para a desistência da empresa vencedora da licitação, a Construtora Milão, responsável pela finalização do Laboratório.

A data para entrega no contrato era dezembro do ano que vem, mas o acordo informal com o governo previa junho. “Anteciparam o cronograma e a Milão repassou a obra”, contou Adeilton Machado, diretor da Construtora Milão. Assim, a Porto Belo Engenharia, 2ª colocada no processo de contratação, assumiu a obra, orçada em R$ 41,7 milhões.

Rincón diz que a desistência se deu por “dificuldades da empresa” e que não houve acréscimo no custo por causa da alteração. O presidente do Grupo Porto Belo, Celso de Paula, informou que, de acordo com a lei, a empresa teve de “fazer um desconto e igualar o preço vencedor”. A mudança de empreiteira ocorreu depois que as obras do estádio tinham sido retomadas, em setembro. Houve nova paralisação e a Porto Belo só assumiu a construção, de fato, em novembro.

No canteiro de obras, às vésperas do Natal, 200 operários trabalhavam movendo estruturas de concreto. A cobertura do estacionamento para 300 veículos, no subsolo, foi finalizada e a maior parte da equipe erguia o início da arquibancada. A estimativa é de que 40% da parte estrutural já esteja concluída. “A fase da obra em que a chuva atrapalha é exatamente a que estamos fazendo. Depois que termina a estrutura, não há problema se chover”, disse Celso.

Contudo, o engenheiro responsável pelo estádio, Weber Nince Rodrigues, e o presidente da Agetop concordam que a obra é rápida porque utiliza formações de concreto pré-moldadas. “Não é uma obra demorada. Exige muita carpintaria e armação”, frisou Weber.

LABORATÓRIO

As fortes chuvas deste mês causaram transtornos no Laboratório de Pesquisa e Capacitação, que está em fase de acabamento. A pintura, a instalação de pisos e a parte de alvenaria foram prejudicadas, o que já tem reflexo no cronograma.

Com os atrasos, a entrega da obra passou de março para abril de 2014. Diretor da Milão, Adeilton Machado disse que a empresa já pediu ao governo aditivo no valor inicial da obra (R$ 7,2 milhões) por causa de atualização do projeto.

               Licitações previstas para janeiro




O Ginásio Rio Vermelho e o Parque Aquático são os dois módulos do Centro de Excelência do Esporte que necessitam de reforma. Segundo a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) a publicação dos editais para obras nos dois locais ocorrerá em janeiro.

O Ginásio Rio Vermelho passaria por adequações, que incluíam a troca do piso da quadra, a partir de novembro. Mas a reforma foi adiada e deve ser mais profunda, para expandir as medidas da quadra, que hoje não comporta competições de handebol e futsal. Neste ano, foram feitos consertos do telhado e das partes elétrica e hidráulica.

Para a ampliação, será necessário recortar a arquibancada e retirar cerca de 500 lugares – a capacidade do ginásio é de 3,5 mil. “Cortar concreto não tem nada de complicado”, diz o presidente da Agetop, Jayme Rincón, que prevê duração de até 40 dias para a reforma.

O Parque Aquático, que apresenta piscinas sujas, descobertas e que teve telhas da cobertura levadas pelo vento durante as chuvas da última semana, deve ser modernizado. O projeto mudará a cobertura da arquibancada, revestimento das piscinas e novo sistema de cronometragem. “Vamos passar um batom. É uma reforma de adequação”, contou Rincón.

Fonte: Jornal O Popular