UFG contra votação do novo Código Florestal
Integrantes do movimento contra a votação do Projeto de Lei foram impedidos de participarem da audiência pública.
Estudantes da Universidade Federal de Goiás (UFG) se reuniram em protesto na manhã de hoje (01), na Assembleia Legislativa. O movimento foi para reivindicação contra a votação do Projeto de Lei (PL 2013002205) que prevê revisão do Código Florestal estadual.
Com a entrada no auditório apenas do lado favorável ao movimento, os estudantes foram impedidos de participarem da audiência pública, mas conseguiram com que a votação do projeto fosse adiada.
UFG
O estudante de geografia e um dos organizadores do protesto, Caio César Sena, 24, é contra a aprovação da lei e afirmou que o cerrado é uma área de ”hotspots”, sendo de preservação mundial e não esta sendo levada em conta.O mercado de plantação será o único beneficiado, pois devastando uma determinada área para o enriquecimento de poucas pessoas , e querem aumentar o espaço de exploração e diminuir o de preservação foi o que disse Caio.
Caio contou que especialistas, ambientalistas e muito menos a UFG não foram consultados, “O projeto tem que ser e apresentado para a população”, disse. E querem maior atenção para que seja melhor estudado pela universidade também.
Débora Pereira, também estudante de geografia tem o objetivo de apoiar a vetação do Código Florestal do jeito que esta sendo posto, pois beneficia apenas o grande latifundiário, sem base teórica e queremos a participação da UFG nesse projeto.
O outro lado (Faeg)
De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, a discussão para a reformulação do Código Florestal Brasileiro, Goiás busca o equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação ambiental.
Segundo Mario, o projeto que está em tramitação na Assembleia Legislativa garante segurança jurídica aos produtores rurais na medida em que propõe a manutenção das áreas que foram consolidadas até a data de 22 de julho de 2008.
Outro ponto de avanço do novo Código Florestal goiano é a possibilidade de trazer para a regularidade produtores que consolidaram suas áreas até a data citada. Esses produtores serão incluídos em um Programa de Regularização Ambiental (PRA) e poderão regularizar suas áreas por regeneração, compensação ou recomposição.
Fonte: Diário da Manhã