Cidades à espreita para Copa do Mundo de 2014
Atrasos nas sedes levam outras postulantes a aguardarem chance de receber o próximo Mundial.
Daniel Leal RIO DE JANEIRO
Leo Burlá RIO DE JANEIRO
Enquanto algumas cidades-sede da Copa-2014 ainda veem no papel suas obras de infraestrutura e de estádios, outras preteridas aguardam uma oportunidade. São os casos, por exemplo, de Belém e Goiânia, que levaram adiante alguns de seus projetos de modernização apresentados à Fifa. Mesmo entendendo se tratar de situação improvável, ambas se dizem prontas caso haja inclusão de última hora.
Segundo apurou a reportagem do LANCE!, o Comitê Organizador Local (COL) está disposto a fazer mudanças nas sedes caso os atrasos persistam. Inclusive, a vistoria feita nas 12 cidades anfitriãs em maio serviu para dar maior respaldo a uma possível alteração.
– Essas especulações só servem para gastar tinta de jornais – rechaçou o ministro do Esporte, Orlando Silva, ao ser perguntado sobre uma possível inclusão de Goiânia.
O governo do Pará não esconde a decepção por Belém não ter sido escolhida. Porém, decidiu seguir o cronograma de ações previsto para a cidade. Em maio, inaugurou a primeira obra de seu projeto de mobilidade: um complexo viário na via que dá acesso ao Estádio do Mangueirão. O custo estimado foi de R$ 131 milhões.
No último ano, também cresceu a oferta de hospedagem, com o lançamento de cinco novos hotéis. Já o aeroporto local está próximo da capacidade exigida pela Fifa.
Goiânia manteve algumas intervenções previstas à época da candidatura.Oanel viário está em curso, há viadutos sendo licitados e placas bilíngues de sinalização vão substituindo as atuais. Governo e prefeitura discutem também a possibilidade da implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
– Caso cortem uma das sedes, tenho convicção de que Goiânia pode estar – disse Euler Morais, secretário municipal de Turismo.
Ambas as arenas têm projetos dentro das exigências da Fifa. O Mangueirão é coberto e possui amplo estacionamento. O estádio seria reformado através de Parceria Público-Privada (PPP) – quatro consórcios se interessaram. O Serra Dourada pode ser reformado mesmo sem Mundial. Um grupo espanhol procurou o governo disposto a assumir o custo das obras, estimado em R$ 200 milhões.
Fonte: Msn Esporte
1 comentários:
Write comentárioskkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ReplyCom essa pista de pouso que alguns insistem em chamar de aeroporto que nós temos é bem capaz que vamos ser sede de alguma coisa. Acorda Goiânia !!