Paulo Garcia tenta outra reforma para sair da crise.
Reforma prevê corte de dez secretarias e fusão de pastas
Prefeito prepara reforma administrativa na gestão municipal que prevê corte de até 10 secretarias, demissão de comissionados, enxugamento de despesas; objetivo é enviar o projeto à Câmara no próximo mês e economizar R$ 72 milhões neste ano; há dois anos a prefeitura de Goiânia sofre com a sangria nas contas e chegou a ter um rombo de R$ 400 milhões; no ano passado, Paulo Garcia executou uma reforma, mas dificuldades financeiras persistiram e prefeito tentou aumentar valor do IPTU
O prefeito Paulo Garcia (PT) se mexe para organizar as finanças da gestão municipal. Após ser derrotado no projeto de reajuste no valor do IPTU, que tinha intenção clara de aumentar a arrecadação do Paço, Paulo Garcia prepara agora uma reforma administrativa para enxugar a máquina pública.
A base da reforma já foi apresentada à nova Mesa Diretora da Câmara e prevê o corte de 10 secretarias, corte na folha de pagamento e incremento das receitas. A prefeitura também deverá cortar o número de comissionados. O excesso de cargos em comissão sempre foi motivo de critica por parte da oposição.
A prefeitura espera economizar até R$ 72 milhões em um ano com a nova reforma. A previsão é que o projeto chegue á Câmara Municipal na segunda quinzena de fevereiro. No entanto, ao discutir antecipadamente os detalhes do projeto com vereadores, Paulo Garcia quer evitar desgastes na Casa, que agora é presidida pelo vereador Anselmo Pereira (PSDB).
O órgão que mais sofrerá mudanças é a Comurg. A companhia, que cuida da limpeza urbana e nos últimos anos se viu inundada por escândalos de corrupção, é tida como uma estrutura envelhecida e contaminada por uma gestão engessada.
No ano passado, Paulo Garcia executou uma reforma administrativa, mas que não foi capaz de promover um rearranjo financeiro. A prefeitura continuou a sofrer com déficit e inchaço da folha, o que resultou no atraso do pagamento da data-base para os servidores.
Fonte: Goiás 247