Goiânia, cidade acolhedora!

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Goiânia sempre foi vista e reconhecida como cidade acolhedora e uma das melhores do Brasil, para se viver. Tem uma população ordeira, muito verde, referência em Medicina, no ensino superior, na gastronomia e noutras atividades profissionais. Reconheço que a violência e o crime vem aumento e aterrorizando a população brasileira e a goianiense, também. Essa é uma realidade incontestável, que os governantes, às duras penas, vem lutando para controlar. O País demorou muito para perceber a gravidade do problema, permitindo que a solução ficasse muito mais difícil. Dificuldade que não é e nem pode ser obstáculo intransponível, quando está em jogo vidas humanas e a ordem pública.

Tomei conhecimento, com profunda tristeza, da pesquisa internacional, afirmando que Goiânia ocupa o 10º lugar, no Brasil, e o 28º, no mundo, entre as cidades mais violentas. São classificações que o povo goianiense e goiano não merecem. Todavia, é lamentável, mas contra fatos não há contestação. Pouco importa discordar ou tentar desqualificar a pesquisa já realizada. A questão agora é tirar proveito desse fato para buscar os meios de sair dessa péssima colocação, e devolver a liberdade e a paz à família goiana. Para mudar esse caótico quadro de insegurança, não existe milagre, tem que haver ações firmes das autoridades e participação efetiva da sociedade. A verdade é que o processo adotado para combater a violência e o crime, no Brasil, é falho, e o resultado da pesquisa comprova essa realidade. Portanto, urge que novo modelo de segurança pública seja criado e adotado. Nesse novo modelo, para funcionar, tem que haver o envolvimento dos governantes, dos três níveis de governos, sob a coordenação do governador do Estado.

Goiás, um dos estados que mais cresce no Brasil, não pode, em hipótese alguma, permitir que a sua Capital seja considerada uma das cidades mais violentas do mundo. O governador do Estado, com a forte liderança que têm, em Goiás e no Brasil, bem que poderia convocar os chefes de poderes, do Estado e dos municípios para, numa reunião conjunta, sob sua coordenação, implementar uma ação estadual, com o objetivo de varrer os criminosos do território goiano, separando dessa forma, as pessoas de bem, daqueles que vivem fora da lei. O certo é que, enquanto prevalecer essa mistura, será impossível reduzir o índice de insegurança que tomou conta da família brasileira. Ninguém nasce bandido, sem falar das interferências externas que podem receber, é uma questão de opção de vida. Aquele que escolhe esse caminho, o faz ciente das possíveis consequências dos seus atos. Assim sendo, o criminoso tem que responder, preso, pelos crimes cometidos, mesmo sendo nos péssimos presídios existentes, no Brasil. Por outro lado, presídio não é hotel, é prisão, é lugar de renúncia, de arrependimento e de reflexão sobre os erros cometidos. Aquele que não quiser se submeter a esse castigo, não cometa crime, ame o seu semelhante. Ame Goiânia, Diga não à violência!

(Gercy Joaquim Camêlo, governador do Rotary International, Distrito 4530, Gestão 2012/2013)

Fonte: DM
Foto: NGoiânia