Ranking Universitário: UFG está em 22º lugar e UEG em 113º
A Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e a Universidade de Rio Verde (Fesurv) ocupam os 94º e 171º lugares, respectivamente
O jornal “Folha de S. Paulo” divulgou nesta segunda-feira (8/9) a lista com o desempenho de 192 universidades brasileiras públicas e privadas. Com base em dados oficiais e publicações científicas, o Ranking Universitário Folha (RUF) mostra a Universidade Federal de Goiás (UFG) na 22ª colocação e a Universidade Estadual de Goiás na 113ª. A Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e a Universidade de Rio Verde (Fesurv) ocupam os 94º e 171º lugares, respectivamente.
Mesmo enfrentando uma crise financeira, a Universidade São Paulo (USP) aparece em primeiro lugar na lista, seguida da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O RUF é elaborado a partir de cinco indicadores, são eles: ensino, pesquisa, mercado, inovação e internacionalização. Dentre as universidades goianas presentes na lista, o item “internacionalização” foi o que mais deixou a desejar. Na classificação geral para o indicador, a UEG aparece na 172ª colocação, dois pontos atrás da Fesurv.
Em relação ao “mercado”, a PUC-GO aparece em 11º lugar e a UFG em 16º. Quanto ao item “ensino”, a UFG segue isolada em detrimento das demais unidades do Estado na 27ª colocação. Confira abaixo o ranking para as universidades goianas:
Em relação ao ranking do ano anterior, a UFG avançou três posições e a UEG 43 posições, saindo do 156º lugar para o 113º. Em entrevista ao Jornal Opção Online na tarde desta segunda-feira (8/9), o reitor da Universidade Estadual de Goiás, Haroldo Reimer, disse que a unidade mantém uma posição intermediária no RUF, mas que há muito a comemorar devido ao salto verificado em apenas um ano.
Dentre as fragilidades da UEG encontra-se a deficiência quanto à produção científica tanto por parte do corpo docente quanto do discente. “Uma universidade para ser mais ou menos conceituada deve publicar ao menos um artigo por ano e temos que trabalhar bastante nisso”, pontua Reimer. Para contornar a situação, o reitor destaca a implantação do programa “Fomento ao Pesquisador”, cujo principal objetivo é aumentar a produção intelectual da unidade.
Quanto ao item “internacionalização”, Haroldo Reimer lembra que a unidade mantém um programa de mobilização discente que, desde 2011, já mandou ao exterior mais de 180 alunos. “Só que o índice se refere à mobilidade docente, que é algo que só agora estamos investindo”, destacou o reitor, emendando que a administração da universidade tem buscado parcerias com outros países.
O reitor da UEG também reiterou o avanço verificado pela unidade no ranking quanto aos resultados do último ano. Entre os motivos para isso, ele citou a implantação de sete novos programas de mestrados em 2013, além de aplicação, quase integral, do orçamento destinado à universidade.
Fonte: Jornal Opcão