Valec: Goianiense vai assistir à Copa 2014 de Expresso Pequi
Pedro Alves, Wilson Oliveira, Juquinha das Neves, Paulo Afonso durante evento que debateu ferrovias
Os goianienses vão para Brasília assistir à Copa 2014 de Expresso Pequi. O anúncio foi feito pelo presidente da Valec, José Francisco das Neves, o Juquinha, ontem em evento na Federação das Indústrias de Goiás (Fieg). O trem será construído com investimentos da ordem de R$ 800 milhões e poderá receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na próxima semana, novas empresas devem assumir trechos da Ferrovia Norte-Sul.
O trem Pequi percorrerá cerca de 194 quilômetros, ligando Goiânia a Brasília. O projeto está adiantado, com a parte ambiental já em definição. De acordo com Juquinha, o trem será construído nas mesmas características técnicas da Ferrovia Norte-Sul. Mas com o custo muito mais baixo do que se fosse fazer o legítimo trem de alta velocidade, que custaria R$ 5 bilhões aos cofres públicos.
O presidente afirma que documentos solicitando a concessão da obra já foram encaminhados à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O recurso para a obra será conquistado por meio de emenda. “Já conversei com a bancada federal, especificamente com o deputado Jovair Arantes (PTB), e as coisas estão bem encaminhadas. E por sua magnitude, é uma obra que vai entrar no PAC muito em breve”, garante.
Na próxima semana, novas empresas podem assumir obras da Ferrovia Norte-Sul. Segundo Juquinha, entraves que paralisaram trechos da malha férrea nos Estados de Goiás e Tocantins já foram solucionados. Um deles é a medida cautelar do Tribunal de Contas da União, que reteve 10% dos valores dos contratos firmados para a execução da obra e estabeleceu uma crise entre as empreiteiras.
Na próxima semana, novas empresas podem assumir obras da Ferrovia Norte-Sul. Segundo Juquinha, entraves que paralisaram trechos da malha férrea nos Estados de Goiás e Tocantins já foram solucionados. Um deles é a medida cautelar do Tribunal de Contas da União, que reteve 10% dos valores dos contratos firmados para a execução da obra e estabeleceu uma crise entre as empreiteiras.
Segundo Juquinha, as obras já voltaram a funcionar, como os trechos da Andrade e Gutierrez Construtora, detentora de dois lotes da ferrovia em Gurupi, que havia decidido não iniciar os trabalhos enquanto a decisão do TCU não fosse derrubada. Ontem, o presidente estabeleceu prazo para a Camargo Corrêa, até a próxima quinta-feira, retomar as obras. “Caso não seja cumprido, o segundo lugar vai entrar imediatamente”, garante Juquinha.
O presidente diz que não haverá mais atraso na construção dos trilhos. “Vamos entregar em dezembro do ano que vem os 1.359 quilômetros construídos no governo Lula”, afirma. Ele ressalta que, depois da entrada da ministra Dilma Rousseff, não faltou mais dinheiro para a Norte-Sul
Fonte: Valec