Inflação de Goiânia é a menor do País, revela IBGE
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado de janeiro à primeira quinzena de dezembro, em Goiânia, foi o menor do País. Enquanto a média brasileira ficou em 4,18%, na capital foi registrado 3,23%. Em segundo lugar no ranking está Salvador, com 3,77%. Já o IPCA-15 divulgado ontem apresentou a variação de 0,38% para o mês de dezembro, número inferior ao mês anterior, 0,44%. No mesmo período do ano passado, índice mostrou variação de 0,29%.
O acumulado do ano, que se refere ao Índice de de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), ficou em 4,18%, abaixo do registrado em 2008, 6,10%.
De acordo com o Institudo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a redução no índice de dezembro deve-se, principalmente, à desaceleração de preços dos alimentos, a taxa de 0,39%, de novembro, passou para 0,17% em dezembro. Produtos como o arroz, que caiu 0,75%, e o feijão preto, que reduziu 2,19% e o carioca 2,18%, ficaram mais baratos para o consumidor, assim como o tomate, que mostrou queda de 19,83%. O leite pasteurizado também está mais barato, 5,31%, já as carnes reduziram 1,03%.
Os produtos não alimentícios apresentaram praticamente a mesma taxa do mês de novembro, com redução de apenas 0,1% – o índice deste mês fechou em 0,44%. Além dos grupos de alimentação e bebidas, os artigos de residência, transportes e comunicação mostraram desaceleração de preços comparados a novembro deste ano.
O grupo de habitação sofreu aumento e fechou dezembro em 0,31% ante 0,16% do mês anterior. Artigos de vestuário também subiram, de 0,63% a variação elevou para 0,74%. Já saúde e gastos pessoais foi de 0,23% para 0,32% e despesas pessoais de 0,36% para 0,44%.
Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o destaque nas altas ficou por conta das passagens aéreas, que chegaram a aumentar 46,56%. Foi a maior contribuição registrada neste mês: 0,12 ponto percentual. As passagens também haviam aumentado em novembro (18,03%) e fecharam o ano com alta de 37,63% apesar da redução ocorrida nos preços em meses anteriores.
Fonte: Diário da Manhã