Alcides autoriza obras no sistema João Leite
O governador Alcides Rodrigues assinou ontem pela manhã ordem de serviço para a construção do novo sistema de produção de água tratada do João Leite. O complexo é constituído por uma nova barragem, estação de tratamento, estação de bombeamento e elevação, além de adutoras. O conjunto custará mais de R$ 183 milhões, obra paga com recursos do Tesouro Estadual, do BNDES, do BID e dos ministérios da Integração e das Cidades, via PAC.
O governador destacou que os recursos para a construção foram repassados para a Saneago. As obras foram licitadas e contratadas, podendo ser iniciadas imediatamente. “Essas obras elevam o atendimento da demanda de água tratada para três milhões de habitantes, o que nos tranquiliza até o ano de 2025”, assinalou. A barragem do Ribeirão João Leite foi definitivamente concluída na semana passada, com o fechamento do canal que desviava as águas e assegurava o prosseguimento normal do ribeirão.
Durante quase dez dias os operários manejaram os equipamentos de fechamento da barragem, de modo que, desde já, o reservatório está sendo formado. Os engenheiros da Saneago estimam que em seis meses o lago terá atingido a cota máxima, caso a seca não chegue mais cedo do que o habitual. Foi exibido aos presentes um vídeo institucional, com imagens geradas por computador, mostrando como ficará o complexo quando concluído. Com explicações dadas pelo diretor de engenharia da Saneago, João Mário Guimarães, o vídeo detalha toda a concepção de mecânica, arquitetura e paisagismo da obra.
Durante a cerimônia, à qual compareceu o corpo técnico e administrativo da Saneago, o governador foi homenageado pela Associação dos Engenheiros da Saneago e da Associação dos Servidores da Saneago, recebendo duas placas de prata. Alcides enalteceu o trabalho desenvolvido pelo atual presidente da empresa, José Nicomedes, e agradeceu a todos os parlamentares goianos, que, segundo afirmou, têm colaborado com o governo. Agradeceu, finalmente, ao presidente Lula pelo apoio dado à sua administração.
Reservatório garante abastecimento até 2025
A barragem do Ribeirão João Leite será responsável pelo abastecimento de água potável da região metropolitana de Goiânia até 2025. Ela tem 53,3 metros de extensão. A barreira de contenção e represamento da água ultrapassa os 472 metros de altura.
“A grosso modo, podemos dizer que será um pote para acumular água no período das chuvas e utilizar no período da estiagem”, afirma o fiscal da barragem, Caio Antônio Gusmão. A Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) ainda vai interligar a barragem até estações de água tratada espalhadas pela cidade.
Ainda deve ser construída uma estação elevatória de água bruta, para aproveitar o potencial hidroenergético da barragem. “Não será para a transmissão de energia elétrica, mas para a transmissão do potencial a outros locais”, destaca o engenheiro Caio Antônio Gusmão, coordenador do projeto de construção da barragem.
Contrato
O contrato de financiamento do BID foi fechado em dezembro de 2002, mas houve dificuldades por parte do governo estadual no repasse dos recursos da contrapartida exigida pela instituição financeira.
Em julho oito famílias que moravam na área alagada foram removidas para o distrito de Goialândia, município de Anápolis, e instaladas em chácaras de 3,8 hectares cada. Ao todo, com a reserva legal e a área comum, a Saneago adquiriu 26 hectares para atender às pessoas que trabalhavam em parte das fazendas desapropriadas para a construção da barragem. As famílias terão de atuar exclusivamente na agricultura familiar.
Reservatório garante abastecimento até 2025
A barragem do Ribeirão João Leite será responsável pelo abastecimento de água potável da região metropolitana de Goiânia até 2025. Ela tem 53,3 metros de extensão. A barreira de contenção e represamento da água ultrapassa os 472 metros de altura.
“A grosso modo, podemos dizer que será um pote para acumular água no período das chuvas e utilizar no período da estiagem”, afirma o fiscal da barragem, Caio Antônio Gusmão. A Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) ainda vai interligar a barragem até estações de água tratada espalhadas pela cidade.
Ainda deve ser construída uma estação elevatória de água bruta, para aproveitar o potencial hidroenergético da barragem. “Não será para a transmissão de energia elétrica, mas para a transmissão do potencial a outros locais”, destaca o engenheiro Caio Antônio Gusmão, coordenador do projeto de construção da barragem.
Contrato
O contrato de financiamento do BID foi fechado em dezembro de 2002, mas houve dificuldades por parte do governo estadual no repasse dos recursos da contrapartida exigida pela instituição financeira.
Em julho oito famílias que moravam na área alagada foram removidas para o distrito de Goialândia, município de Anápolis, e instaladas em chácaras de 3,8 hectares cada. Ao todo, com a reserva legal e a área comum, a Saneago adquiriu 26 hectares para atender às pessoas que trabalhavam em parte das fazendas desapropriadas para a construção da barragem. As famílias terão de atuar exclusivamente na agricultura familiar.
Fonte: Diário da Manhã