Veja por quais cidades poderá passar o trem Brasília-Goiânia, segundo projeto
Na tarde desta quarta-feira (4), foi discutido, na sede da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a predefinição das estações e dos terminais do estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental de criação do trem Brasília-Anápolis-Goiânia. Foram apresentadas as premissas vocacionais das estações e dos terminais de Goiás e do Distrito Federal.
Em Goiás, o trem passará por Águas Lindas, Santo Antônio do Descoberto, Anápolis e Goiânia. Em Brasília, um potencial desenhado pelo estudo e já concordado pelo GDF, será uma estação na Rodoferroviária, que é uma localização central de passageiros ferroviários. “Esse local vai envolver também o projeto do trem Brasília-Luziânia e a ideia é centralizar”, declarou o especialista em regulação da ANTT, Juliano Samor.
Houve também, durante o encontro, a discussão sobre as preferências dos traçados de acesso e sobre os resultados dos estudos com relação à solução da modalidade do transporte de cargas. “O projeto mostra claramente a inviabilidade de uma ferrovia de uso misto, considerando que a parte de cargas não é viável sob o ponto de vista técnico, operacional e econômico”, declarou o diretor de Planejamento e Avaliação da Sudeco, Carlos Gardel.
Segundo o especialista em infraestrutura da ANTT, Juliano Samor, esse projeto vai promover a dinamização de uma região que tem grande potencial. “É uma área de pouca urbanização, há poucas interferências e muitas possibilidades de interesses empresariais, comerciais e habitacionais. A instalação vai fazer com que se tenha uma outra realidade nesse corredor”, observou.
“O modal rodoviário já está próximo de atingir a saturação e tem poucas possibilidades de ampliação. A ferrovia de transporte de passageiros vem para oferecer uma nova alternativa de mobilidade para as pessoas que fazem esse trajeto sistematicamente”, ressaltou Carlos Gardel.
O projeto, contratado pela ANTT com recursos do Banco Mundial, está em andamento e deverá ser concluído em maio de 2015.
Redação com informações da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco)
Fonte: Jornal O Popular