BRT deve ser iniciado até abril
As obras do BRT (Bus Rapid Transit, da sigla em inglês) devem ser iniciadas até o mês de abril. O contrato com o consórcio formado pelas empresas Isolux, EPC e WVG deve ser assinado ainda em fevereiro. Os técnicos da Prefeitura de Goiânia elaboram um plano de mitigação dos transtornos que poderão ser causados no trânsito da capital com as obras, que percorrem 21,8 quilômetros em extensão, saindo da Avenida Rio Verde, em Aparecida de Goiânia, até o Terminal do Recanto do Bosque, na região Noroeste de Goiânia.
Esse plano vai ser entregue ao prefeito Paulo Garcia (PT) até o final do mês, quando ele voltar de uma viagem internacional iniciada na noite de ontem. Assim que o projeto for aprovado será divulgado à população e, posteriormente, se saberá a data da assinatura da ordem de serviço para o início das obras. Paulo pretende fazer um evento para essa assinatura, com a presença de um representante do governo federal. O maior desejo é pela presença da presidente Dilma Rousseff (PT). O BRT tem recursos advindos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade.
Segundo o prefeito, a ideia inicial é que as obras tenham três canteiros de obras. O primeiro deles já está sendo finalizado e se localiza na continuação da Avenida Goiás Norte, após o cruzamento com a Perimetral Norte, no sentido Setor Balneário Meia Ponte. A reportagem do POPULAR apurou que a intenção é que o outro canteiro de obras seja instalado em Aparecida de Goiânia, na outra ponta do corredor exclusivo para o transporte coletivo. A ideia é que as obras sejam realizadas ao mesmo tempo e se encontrando na região central de Goiânia, onde estaria o terceiro canteiro de obras.
Além do BRT, em março a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) deve publicar o edital da licitação de outras obras, que são a conclusão dos corredores preferenciais 85, T-63, além das implementação dos corredores Independência, T-9 e 24 de Outubro. Será feita uma única licitação, em que cada corredor vai estar em um lote diferente, ou seja, até cinco empresas poderão vencer o processo. A escolha foi para que a licitação ocorresse de forma mais célere, mas as obras não devem ocorrer todas ao mesmo tempo.
Fonte: O Popular