Goiás precisa de R$ 47 bilhões para infraestrutura
Estudo da Fieg mostra que Estado tem de investir, até 2015, principalmente em energia, transportes e saneamento básico para assegurar desenvolvimento
Sônia Ferreira
Para dar suporte ao desenvolvimento econômico de Goiás, os governos federal, estadual e municipais precisam investir no Estado R$ 47,07 bilhões, nos próximos cinco anos. Essa é a conclusão de levantamento realizado pelo Conselho Temático de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Coinfra/Fieg), nos órgãos governamentais.
Segundo o presidente do Conselho Temático da Infraestutura, Roberto Elias Fernandes, os problemas emergenciais em Goiás estão ligados ao suprimento de energia elétrica, saneamento básico, transportes - iten que iclui a construção do novo aeroporto de Goiânia, de ferrovias, como a Norte-Sul, hidrovias , com destaque para a Paranaíba-Tietê-Paraná, rodovias, sobretuto as federais que cortam o Estado, e no sistema viário goiano(veja quadro).
Travado
O estudo realizado pela Fieg, por meio do Coinfra, aponta que, se os órgãos públicos estaduais não investirem maciçamente em obras de infraesturura em todo o Estado, no mais breve espaço de tempo possível, o desenvolvimento econômico do Estado ficará travado, afetando também o lado social.
"A iniciativa privada tem investido na produção e geração de empregos, mas os governos não têm feito a sua parte, infelizmente", afirma o presidente do Coinfra, Roberto Elias Fernandes.
Mínimo
Dos R$ 47,07 bilhões necessários para obras de infraestrutura em Goiás até 2015, está prevista a aplicação de recursos de apenas R$ 554 milhões no Estado no próximo ano, de acordo com o levantamento realizado pela Fieg e divulgado ontem.
Esses recursos estão assegurados para as obras do aeroporto de Goiânia (R$ 50 milhões), plataforma logística de Anápolis (R$ 30 milhões), duplicação da BR-060, entre Goiânia e Brasília (R$ 200 milhões), e para a duplicação da BR-153, entre Goiânia e Itumbiara (R$ 54 milhões).
E mais, para as obras da ponte sobre o Rio Paranaíba, em Itumbiara, na divisa de Goiás com Minas Gerais, (R$ 20 milhões), rodovias estaduais (R$ 100 milhões) e obras de saneamento (R$ 100 milhões). Apesar da necessidade premente, o levantamento da Fieg não constatou investimentos da Celg na área de energia.
Indicador
Roberto Elias lembra que, no indicador de investimentos em infraestrutura e transporte, mostrado no Mapa Estratégico da Indústria Goiana, divulgado recentemente, ficou provado que o valor do investimento em obras no Estado é inferior a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, sendo que o ideal seria de 4%.
"Sem investimentos em setores estratégicos não há desenvolvimento econômico e social", alerta o documento da Fieg.
União
De acordo com o estudo, a infraestrutura em Goiás é a mesma de 20 anos atrás e já não suporta mais o ritmo atual de produção. Por isso, o presidente do Coinfra defende a união dos políticos goianos em prol de mais verbas federais para serem aplicadas em obras de infraestrutura no Estado.
Roberto Elias Fernandes lembra que as obras de duplicação da BR-153, entre Goiânia e Itumbiara, se arrastam há mais de 20 anos, e as do aeroporto de Goiânia estão totalmente paradas há três anos.
Enquanto as obras estão paradas e atrasadas em Goiás, cálculos da Organização Não Governamental (ONG) Contas Abertas mostram que, entre janeiro e agosto deste ano, o Brasil comprometeu R$ 54,5 bilhões em investimentos. Contudo, esses recursos ainda não foram liberados. Em 2009, foram comprometidos R$ 39,7 bilhões, e em 2008, de R$ 32 bilhões. Esse impasse está refletindo também no Estado de Goiás.
Fonte: O Popular
Mais recursos
Investimentos necessários em infraestrutura até 2015 em Goiás
TRANSPORTE
Ferrovia Norte-Sul
(Porangatu a Anápolis) R$ 1,75 bilhão
Ferrovia Sudoeste Goiano
(Anápolis a São Simão, 450 km) R$ 1,25 bilhão
Ferrovia Centro-Oeste
(Campinorte a Vilhena) R$ 6,4 bilhões
Trem Alta Velocidade "Pequi"
(Senador Canedo a Brasília) R$ 800 milhões
Aeroporto de Goiânia
(Santa Genoveva) R$ 288 milhões
Hidrovias
(Paranaíba/Paraná/Tietê) R$ 2 bilhões
Veículo Leve sobre Pneus (VLP)
Eixo Norte-Sul R$ 500 milhões
(Vila Brasília a Avenida Goiás)
Veículo Leve sobre Pneus (VLP)
Eixo Leste-Oeste R$ 280 milhões
(Senador Canedo a Trindade)
Plataforma Logística de Anápolis
e Aeroporto de CargasR$ 100 milhões
Ramal Gasoduto
(Paulínia-SP a Senador Canedo) R$ 1,8 bilhão
Alcoolduto
(Paulínia a Senador Canedo) R$ 2 bilhões
Transporte Coletivo Eixo Anhanguera
R$ 380 milhões
SISTEMA VIÁRIO
Duplicação da BR-060
(Goiânia a Jataí, 280 km) R$ 1,2 bilhão
Melhoria do sistema viário de Goiânia
R$ 100 milhões
Contorno/Anel Viário de Goiânia
R$ 250 milhões
Conclusão/Duplicação da BR-153
(Goiânia a Itumbiara) R$ 54 milhões
Duplicação da BR-153
(Anápolis a Porangatu, 444 km) R$ 2 bilhões
Ponte divisa Goiás - Minas Gerais
(Nova ponte sobre Rio Paranaíba) R$ 70 milhões
Rodovias estaduais
(Novas pavimentações) R$ 10 bilhões
Rodovias estaduais
(Recapeamento/recuperações) R$ 3,5 bilhões
ENERGIA
Dívida da Celg R$ 3,6 bilhões
Geração de energia R$ 4 bilhões
Transmissão de energia R$ 1,5 bilhão
Distribuição de energia R$ 2 bilhões
SANEAMENTO
Saneago R$ 1 bilhão
(Redes de distribuição de água e tratamento
de esgoto)
Barragem João Leite
(Obras complementares) R$ 250 milhões
Total geral: R$ 47,072
Segundo o presidente do Conselho Temático da Infraestutura, Roberto Elias Fernandes, os problemas emergenciais em Goiás estão ligados ao suprimento de energia elétrica, saneamento básico, transportes - iten que iclui a construção do novo aeroporto de Goiânia, de ferrovias, como a Norte-Sul, hidrovias , com destaque para a Paranaíba-Tietê-Paraná, rodovias, sobretuto as federais que cortam o Estado, e no sistema viário goiano(veja quadro).
Travado
O estudo realizado pela Fieg, por meio do Coinfra, aponta que, se os órgãos públicos estaduais não investirem maciçamente em obras de infraesturura em todo o Estado, no mais breve espaço de tempo possível, o desenvolvimento econômico do Estado ficará travado, afetando também o lado social.
"A iniciativa privada tem investido na produção e geração de empregos, mas os governos não têm feito a sua parte, infelizmente", afirma o presidente do Coinfra, Roberto Elias Fernandes.
Mínimo
Dos R$ 47,07 bilhões necessários para obras de infraestrutura em Goiás até 2015, está prevista a aplicação de recursos de apenas R$ 554 milhões no Estado no próximo ano, de acordo com o levantamento realizado pela Fieg e divulgado ontem.
Esses recursos estão assegurados para as obras do aeroporto de Goiânia (R$ 50 milhões), plataforma logística de Anápolis (R$ 30 milhões), duplicação da BR-060, entre Goiânia e Brasília (R$ 200 milhões), e para a duplicação da BR-153, entre Goiânia e Itumbiara (R$ 54 milhões).
E mais, para as obras da ponte sobre o Rio Paranaíba, em Itumbiara, na divisa de Goiás com Minas Gerais, (R$ 20 milhões), rodovias estaduais (R$ 100 milhões) e obras de saneamento (R$ 100 milhões). Apesar da necessidade premente, o levantamento da Fieg não constatou investimentos da Celg na área de energia.
Indicador
Roberto Elias lembra que, no indicador de investimentos em infraestrutura e transporte, mostrado no Mapa Estratégico da Indústria Goiana, divulgado recentemente, ficou provado que o valor do investimento em obras no Estado é inferior a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, sendo que o ideal seria de 4%.
"Sem investimentos em setores estratégicos não há desenvolvimento econômico e social", alerta o documento da Fieg.
União
De acordo com o estudo, a infraestrutura em Goiás é a mesma de 20 anos atrás e já não suporta mais o ritmo atual de produção. Por isso, o presidente do Coinfra defende a união dos políticos goianos em prol de mais verbas federais para serem aplicadas em obras de infraestrutura no Estado.
Roberto Elias Fernandes lembra que as obras de duplicação da BR-153, entre Goiânia e Itumbiara, se arrastam há mais de 20 anos, e as do aeroporto de Goiânia estão totalmente paradas há três anos.
Enquanto as obras estão paradas e atrasadas em Goiás, cálculos da Organização Não Governamental (ONG) Contas Abertas mostram que, entre janeiro e agosto deste ano, o Brasil comprometeu R$ 54,5 bilhões em investimentos. Contudo, esses recursos ainda não foram liberados. Em 2009, foram comprometidos R$ 39,7 bilhões, e em 2008, de R$ 32 bilhões. Esse impasse está refletindo também no Estado de Goiás.
Fonte: O Popular
Mais recursos
Investimentos necessários em infraestrutura até 2015 em Goiás
TRANSPORTE
Ferrovia Norte-Sul
(Porangatu a Anápolis) R$ 1,75 bilhão
Ferrovia Sudoeste Goiano
(Anápolis a São Simão, 450 km) R$ 1,25 bilhão
Ferrovia Centro-Oeste
(Campinorte a Vilhena) R$ 6,4 bilhões
Trem Alta Velocidade "Pequi"
(Senador Canedo a Brasília) R$ 800 milhões
Aeroporto de Goiânia
(Santa Genoveva) R$ 288 milhões
Hidrovias
(Paranaíba/Paraná/Tietê) R$ 2 bilhões
Veículo Leve sobre Pneus (VLP)
Eixo Norte-Sul R$ 500 milhões
(Vila Brasília a Avenida Goiás)
Veículo Leve sobre Pneus (VLP)
Eixo Leste-Oeste R$ 280 milhões
(Senador Canedo a Trindade)
Plataforma Logística de Anápolis
e Aeroporto de CargasR$ 100 milhões
Ramal Gasoduto
(Paulínia-SP a Senador Canedo) R$ 1,8 bilhão
Alcoolduto
(Paulínia a Senador Canedo) R$ 2 bilhões
Transporte Coletivo Eixo Anhanguera
R$ 380 milhões
SISTEMA VIÁRIO
Duplicação da BR-060
(Goiânia a Jataí, 280 km) R$ 1,2 bilhão
Melhoria do sistema viário de Goiânia
R$ 100 milhões
Contorno/Anel Viário de Goiânia
R$ 250 milhões
Conclusão/Duplicação da BR-153
(Goiânia a Itumbiara) R$ 54 milhões
Duplicação da BR-153
(Anápolis a Porangatu, 444 km) R$ 2 bilhões
Ponte divisa Goiás - Minas Gerais
(Nova ponte sobre Rio Paranaíba) R$ 70 milhões
Rodovias estaduais
(Novas pavimentações) R$ 10 bilhões
Rodovias estaduais
(Recapeamento/recuperações) R$ 3,5 bilhões
ENERGIA
Dívida da Celg R$ 3,6 bilhões
Geração de energia R$ 4 bilhões
Transmissão de energia R$ 1,5 bilhão
Distribuição de energia R$ 2 bilhões
SANEAMENTO
Saneago R$ 1 bilhão
(Redes de distribuição de água e tratamento
de esgoto)
Barragem João Leite
(Obras complementares) R$ 250 milhões
Total geral: R$ 47,072