Paulo Garcia: 500 dias para cumprir metas

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Corredor Universitário: Prefeitura instalou faixas preferenciais para ônibus em duas avenidas e concluiu duas ciclovias

Márcia Abreu

Restando menos de 500 dias para o fim do mandato, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), ainda tem muito compromisso para cumprir na área da sustentabilidade - conceito que deu corpo ao seu plano de governo em 2012. Levantamento feito pelo POPULAR mostra o que já foi cumprido ou iniciado e o que ainda está no papel.

Na área de mobilidade urbana, a maior parte dos projetos está em andamento. Em dois anos e meio, a Prefeitura concluiu dois corredores preferenciais para ônibus - outros cinco estão sendo licitados e um está em execução -; fez duas ciclofaixas e instalou bicicletários em 10 dos 14 terminais da capital.

Além dos terminais, a Praça da Nova Suíça (bairro nobre da capital) é a única que tem bicicletário, segundo informação da Prefeitura. O Executivo diz que vai colocar os suportes em 50 escolas e em órgãos do Paço Municipal - eles já estão sendo fabricados pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Para as outras praças da cidade, não há previsão de bicicletário, pelo menos por enquanto.

Também na área de mobilidade, a Prefeitura deu início às obras do Transporte Rápido por Ônibus (BRT), que vai ligar as Regiões Norte e Sul. O projeto, que está em fase inicial e tem sido alvo de críticas por promover mudanças em áreas consideradas acervo arquitetônico e urbanístico Art Déco de Goiânia, é apontado como um dos principais da atual gestão.

Meio Ambiente

De forma geral, o plano de governo do PT e dos oitos partidos que compõem a coligação Goiânia Cidade Sustentável introduziu o conceito de sustentabilidade em todos os aspectos da gestão municipal. Na área ambiental, a principal proposta é a de dar continuidade ao Programa Urbano Ambiental Macambira Anicuns (PUAMA).

O projeto prevê a construção de um parque linear em toda a extensão do Córrego Macambira e do Ribeirão Anicuns e foi dividido em 24 trechos. A previsão é de que sejam entregues três ainda este ano, sendo dois deles no aniversário da capital, no dia 24 de outubro. O PUAMA nasceu na gestão de Pedro Wilson (PT), em 2003, e já teve problemas com licitação e empreiteira.

Fonte: Jornal O Popular