Começa reforma da Estação Ferroviária de Goiânia
Construtora já atua no local em serviços de limpeza e diagnóstico da situação para a realização de projetos executivos, sob a supervisão do Iphan em Goiás Os tapumes no entorno da Estação Ferroviária, no Setor Central de Goiânia, provam que as obras de revitalização no local já foram iniciadas. Até então, o período, que começou em meados de dezembro do ano passado, é chamado de preparação, quando é feita a limpeza do local e a avaliação da situação, ou diagnóstico, para o projeto, já que a revitalização é no Regime Diferenciado de Contratações Integrado (RDC-I), quando a empresa vencedora do processo licitatório realiza o projeto executivo e também as obras. O local, após ter finalizada a revitalização, voltará à administração da Prefeitura.
No entanto, há funcionários trabalhando na Estação, com o objetivo até de evitar que os estragos no local se tornem maiores do que atualmente, em razão do abandono que o prédio sofreu entre 2014 e 2017. A ideia é fazer a contenção sobretudo das infiltrações, causadas pelo entupimento das calhas e dos condutores, que, com a água das chuvas, formavam “piscinas” entre as paredes e também no telhado. Nos locais em que há telhas, não há cobertura impermeável, e a água se acumula na laje, permitindo a infiltração nas paredes da construção.
A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, Salma Saddi, reforça que é a entidade quem está executando a obra, sob serviços da Biapó Construtora, ao custo de R$ 5,87 milhões. “Solicitamos um fiscal da Prefeitura para acompanhar as reuniões semanais que temos com a construtora sobre a obra, porque aqui fazemos assim, mas é para ser um técnico, ou arquiteto e engenheiro, não se trata de um representante da Prefeitura”, diz.
Prefeitura
A participação do Paço Municipal, ainda na gestão de Paulo Garcia (PT), teria sido um dos pontos para a demora da revitalização da Estação Ferroviária. Isso porque a administração pediu em 2012 que fosse responsável pela execução da obra, mas o projeto e as planilhas feitos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, não eram aceitos pelo Iphan nacional. Assim, o Iphan realizou ele mesmo o anteprojeto e fez a licitação pelo RDC-I, o que dá celeridade ao processo.
A participação de um técnico do Paço no acompanhamento das obras, segundo Salma, serve também para que não se tenha, no futuro, um problema de que a Prefeitura não teria sido informada sobre alguma coisa da revitalização. A previsão de entrega do local continua sendo para o final de dezembro deste ano. “Vamos ter que esperar mais para ver, porque é normal que alguns atrasos ocorram, mas esse é o nosso prazo ainda e queremos entregar no Natal deste ano”, afirma
Fonte: Jornal O Popular