Aeroporto de Goiânia recebe boa avaliação de passageiros em pesquisa nacional

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Aeroporto de Goiânia recebe boa avaliação de passageiros em pesquisa nacional

Um estudo divulgado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil nesta terça-feira (30) mostrou uma boa qualificação para o aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia.

A pesquisa é feita com passageiros que avaliam, por meio de notas, as unidades e serviços prestados em todo o país. Entre os indicadores avaliados, ao todo 37, estão infraestrutura, facilidades ao passageiros, acesso ao transporte público a partir da unidade e relacionamento com as companhias aéreas. Os dados pessoais dos avaliadores também são coletados na pesquisa. 

Na maioria dos quesitos, o aeroporto da capital ficou acima da média 4, em uma escala de 0 a 5. No item “tempo de espera na fila para fazer o check-in no autoatendimento”, a nota alcançada foi 4,65. Na questão “cordialidade e prestatividade dos funcionários da inspeção de segurança”, 4,67. “Disponibilidade do transporte público para o aeroporto” tais como ônibus, táxis e por aplicativo, 4,11, e “satisfação do passageiro”, a unidade ficou com 4,21. 

O aeroporto de Goiânia não se saiu bem em quesitos como “custo benefício dos produtos comerciais”, na qual os passageiros votaram 3,05. Já o “custo benefício dos produtos de lanchonetes e restaurantes”, não passou de 3,15. Ao todo, 20 aeroportos são avaliados em todo o país na pesquisa.

Fonte: Portal 730

Eixo Anhanguera tem quase dois assaltos por dia Aparelhos celulares são os mais visados pelos bandidos

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Dados disponibilizados pela Secretária de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) informam que houve redução na quantidade de assaltos dentro do transporte coletivo na Região Metropolitana de Goiânia. O número de ocorrências neste sentido foi de 42 em janeiro do ano passado, o que representou em média quase dois roubos por dia. Enquanto isso, no mesmo mês de 2016, foram registrados 60 casos de assalto. 

Mas os números de queda na criminalidade nos ônibus do Eixo Anhanguera parecem não refletir a realidade. Na noite de segunda-feira (29), um jovem embarcou no eixão sentido terminal Praça da Bíblia ao Novo Mundo. Como de costume, ele sentou num dos bancos que estavam livres e começou a se distrair em suas redes sociais. Mas não fazia a mínima ideia de que dentro de poucos minutos seria assustado por conta de uma voz de assalto, e teria seu celular roubado. Ele não foi a única vítima, pois outros passageiros também foram vítimas. Em seguida, dois ladrões trataram de tranquilizar a população, já que isto é perfeitamente normal nos coletivos. 

De acordo com passageiros que estavam no ônibus no momento da ação dos assaltantes, um rapaz chegou a ser esfaqueado. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) e encaminhado a uma emergência próxima. Outro usuário do transporte coletivo relatou que estava com seu filho, de 10 anos, e com sua filha, que é especial e cadeirante. Os assaltantes seguraram os passageiros por um tempo. Então, um deles pediu calma e disse: “calma, gente, é apenas mais um assalto”. 

A Polícia Militar (PM) fez um Registro de Atendimento Integrado (RAI). O jovem esfaqueado foi atendimento pelo Samu, mas não foi informado até o fechamento desta edição o nome da vítima, tampouco o local para onde foi levada. 

Outro problema

Quando não há casos de assalto, há casos de assédio sexual nos ônibus. Responsável por percorrer a cidade toda de leste a oeste, o eixão é tido como um das linhas de ônibus mais perigosas da Capital. “Tenho bastante medo de andar nele”, diz a estudante universitária Júlia Aguiar, 22, acrescentando: “Sou mulher, e a gente sempre tem medo”. 

A estudante universitária Suellem Horácio, 22, disse que, uma vez apanhou o coletivo para ir à aula, e um rapaz começou a lhe sussurrar palavras obscenas. Ela estava na linha 580, que vai do terminal Praça da Bíblia ao Araguaia, em Aparecida de Goiânia, e os passageiros pediram para o motorista expulsá-lo do “busão”. “Mas eu não tenho o luxo de andar apenas de Uber”, frisou. 

Visando fomentar campanhas educativas acerca do assédio no transporte coletivo, o vereador Eduardo Prado (PV) apresentou um projeto de lei cujo propósito de coibir casos de assédio e estimular que as vítimas denunciem seus agressores. “As vítimas desse tipo de violência devem ser encorajadas a procurar as autoridades”. (Marcus Vinícius Beck é estagiário do jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian) 


'Mesmo o consórcio não vai resolver o problema de déficit'

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Com relação aos comissionados e terceirizados ainda não há definição sobre o que vai ser feito. O presidente da Metrobus, Marlius Braga Machado, confirma que a formatação de um consórcio com a Viação Reunidas é a melhor maneira de diminuir os custos mensais da empresa estatal, que hoje gera déficit de R$ 2 milhões por mês. No entanto, essa mudança não representará sozinha o problema do déficit global da Metrobus, que necessita ainda de melhorias na operação, como o aumento da tarifa de transporte coletivo ou uma forma alternativa de obter receita, que não a paga pelo usuário.

“Nenhuma empresa concessionária quer o aumento da tarifa, mas o problema é que precisamos dele. Sabemos que é injusto o sistema em que apenas o usuário arca com tudo, mas nesta situação é o que temos para conseguir diminuir os custos”, considera o presidente. Com o consórcio, no entanto, a Metrobus vai conseguir dinamizar as negociações para a contratação de insumos e combustíveis e também de pessoal. Hoje a empresa conta com 600 funcionários, sendo 350 efetivos e os demais comissionados ou terceirizados.

Os efetivos, assim que assinado o contrato do consórcio com a Viação Reunidas, devem ser colocados à disposição do governo estadual, para serem lotados em outras secretarias. Já com relação aos comissionados e terceirizados ainda não há definição sobre o que vai ser feito. “Mas isso pode resolver um problema que nós temos aqui e já foi até alvo de recomendação do Ministério Público, que é a questão dos contratos precários”, diz Machado. Ele reitera, no entanto, que todos os servidores da empresa são no regime CLT.

Na segunda-feira, o presidente deve ir até o MP-GO para discutir a formatação do consórcio, que é alvo de questionamentos da promotora Fabiana Zamalloa. Em resumo, haveria problemas no repasse da administração da Metrobus para uma empresa privada, como a Viação Reunidas. Machado discorda da posição, já que não seria assim a formação de um consórcio. “A Metrobus continua existindo e é quem tem a concessão do Eixo Anhanguera, o consórcio é um contrato entre duas empresas em busca de um bem comum.” Neste caso, ele acredita que não há um repasse de responsabilidades.

No consórcio, a Metrobus vai ter 61,5% e a Viação Reunidas, 38,5%; mas é a empresa privada quem vai comandar o conselho administrativo, onde haverá executivos também da Metrobus. “Vamos trabalhar dentro do conselho, cuidando da governança corporativa. O usuário não vai perceber nenhuma diferença, para ele continua igual.” O presidente informa que ainda não há data prevista para a assinatura do contrato, mas na próxima semana já deve ter esse prazo mais certo.

Ele também nega que necessita, legalmente, de anuência da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) ou da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC) para a realização do consórcio, o que diverge do entendimento da primeira. Para a CMTC, o órgão executor e que realizou as concessões deve ser informado e anuir com as decisões de novas formatações administrativas. Machado afirma que a CMTC tem ciência do que está ocorrendo e não se furta a discutir com as duas entidades e mostrar o projeto. Foto: Renato Conde

Foto: Renato Conde

Goiás terá 354 quilômetros de rodovias duplicadas até o fim do ano

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O Governo de Goiás, por meio da Agetop,  vai aumentar em mais de oito vezes o número de quilômetros duplicados de rodovias em Goiás. Até o fim deste ano, o total saltará de 43 para 354 quilômetros.

Os novos trechos são com a conclusão da duplicação de Morrinhos a Caldas Novas e das rodovias estaduais de saídas de Goiânia, (GO-070 e 080) chegando a municípios como cidade de Goiás, São Francisco de Goiás, Bela Vista de Goiás.

Pistas duplicadas e iluminadas, com câmeras e equipamentos de monitoramento eletrônico para total segurança e conforto aos usuários, garante a Agência Goiana de Transportes e Obras.

Assessoria de Imprensa da Agetop

Fonte: Goiás Agora

Parque Linear Macambira Anicuns: Nova etapa deve ir até a Goiás Norte

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Novo processo de financiamento está sendo negociado entre Prefeitura de Goiânia e BID, que quer continuar parceria. Estimativa de empréstimo é de US$ 150 milhões

O projeto dos três primeiros setores do Parque Urbano Ambiental Macambira Anicuns (Puama), com obras iniciadas em 2014, está sendo finalizado, restando apenas o complemento do Setor 2, que corresponde a uma região de 1,6 quilômetro do Córrego Pindaíba, na região Sudoeste. A previsão era ter entregue no final de 2016, mas só foi finalizado em dezembro de 2017, com a exceção do complemento. Nos outros oito setores projetados, entre a Região Sudoeste e Avenida Goiás Norte, ainda se inicia a formalização do negócio entre a Prefeitura e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

Já existe a intenção das duas partes em manter a parceria, que é considerada positiva quanto à construção dos setores e também na utilização dos parques e núcleos socioambientais. A estimativa do novo empréstimo é de US$ 150 milhões, com contrapartida de 20% da Prefeitura. No empréstimo que serviu os três primeiros setores, de US$ 94 milhões, tem contrapartida de 40%. No entanto, a nova situação pode ser ainda mais difícil para a administração municipal, já que o valor da contrapartida deve ser de obras executadas no próprio projeto.

Até então, se poderia incluir outras obras, até já executadas, caso elas tivessem uma relação com o projeto original. Para essa primeira etapa, de três setores, o Paço conseguiu incluir a reurbanização do prolongamento do Córrego Botafogo, entre as avenidas Jamel Cecílio e 2ª Radial.

A justificativa foi que o córrego deságua no Rio Meia Ponte, mesmo destino do Ribeirão Anicuns, onde o Córrego Macambira também deságua. Agora, caso o empréstimo saia, a Prefeitura até poderia usar obras como contrapartida, mas desde que dentro do projeto inicial.

Para a próxima etapa, o Paço já enviou carta consulta para a Secretaria de Assuntos Internacionais (SEAIN) do Ministério do Planejamento em busca dos US$ 150 milhões, que se refere aos 11 setores já projetados. No momento, os técnicos aguardam a análise da carta para depois serem chamados a discutir o projeto. Após esta etapa é que será discutida a engenharia financeira para a obtenção do financiamento. Atualmente a previsão é de que a Prefeitura não teria condições propícias ao endividamento, devido a arrecadação, mas que ao longo do ano poderá ser feito ajustes para mudar o patamar.

Extensão

Por outro lado, a carta consulta não vai contemplar a extensão do Puama para a região Norte de Goiânia, após a Avenida Goiás Norte, que foi colocada em decreto feito em 2016, ainda na gestão Paulo Garcia (PT). À época, a justificativa foi ambiental, pela necessidade de verificar também as bacias adjacentes. A extensão tem “a preocupação do Programa em recuperar e tratar as microbacias de contribuição dos cursos d’água que integram o Parque Linear, não tendo sido considerada a nascente e a vertente” no projeto original, que “não listou todo o universo de interesse do Puama”.

O acréscimo da área é no “rumo leste até a foz com o Córrego Botafogo e deste até o Rio Meia Ponte, englobando ainda parte deste último e parte do Ribeirão João Leite, inclusive com a participação total ou parcial de seus confluentes”. Nesses locais, o Parque Linear deve ser instalado com a largura mínima de 30 metros a partir de cada margem dos leitos dos rios ou córregos. Pelo mapa em anexo do decreto, até mesmo o Ribeirão Caveiras deve receber as melhorias do Puama.

Essa extensão, no entanto, não foi projetada ainda e, logo, não pode fazer parte da carta consultada já emitida pelo Paço. Na última semana foi realizado um seminário sobre o Puama, com a presença de técnicos da Prefeitura e do BID, e na sua abertura o prefeito Iris Rezende (MDB) confirmou que tem a intenção de finalizar o parque urbano ambiental até a região Norte, nas proximidades do Setor Goiânia 2. Na prática, um novo processo de empréstimo teria de ser realizado, com a área da extensão já projetada, mas o foco da administração é agora de finalizar o processo referente aos setores restantes.


Abandonadas, ciclofaixas “desaparecem” na gestão Iris

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Jornal Opção flagrou, no último domingo, desrespeito aos ciclistas com veículos estacionados e até caçambas de entulho nas faixas que eram para ser exclusivas

Inaugurado em 2015 pelo então prefeito Paulo Garcia (PT), o circuito de ciclofaixas permanentes da capital passa por uma situação de verdadeiro abandono.

Criado para fomentar o uso de bicicletas e garantir lazer aos goianienses, o sistema funciona sempre aos domingos e feriados, instituindo faixas exclusivas para os ciclistas em várias ruas dos Setores Bueno, Oeste e Marista.

No entanto, não foi isso que o Jornal Opção constatou no último domingo (7/1). Carros e motos estacionados e até caçambas de entulhos atrapalhavam o trajeto e colocavam ciclistas em situação de risco.

Nas imagens acima é possível ver o desrespeito de motoristas e empreiteiros, além da omissão da Prefeitura de Goiânia. Durante duas horas, a reportagem percorreu, de bike, vários trechos e se deparou com uma situação desanimadora. Com um detalhe: não havia um agente sequer da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) para multar infratores.

Além disso, buracos e faixas delimitadoras apagadas dificultavam ainda mais o uso das ciclofaixas. Há trechos em que não é possível sequer ver que existe a rota.

Projeto

Inauguradas no final de 2015, as ciclofaixas interligam três parques da capital: Lago das Rosas, Vaca Brava e Areião.

O trajeto demarcado de interligação dos três parques de forma permanente passa pela Av. Portugal até a Rua Orestes Ribeiro (conhecida como T-52) para quem seguir em direção ao Vaca Brava, por meio da Av. T-3 para chegada ao parque. O retorno ao Lago das Rosas poderá ser feito também pela Av. T-3, mas pelo acesso à T-51 para passagem pela Av. Portugal e encontro com a Alameda das Rosas.

Veja abaixo a chamada “Rota do Pedal”:




Média do metro quadrado em Goiânia é a menor entre 12 capitais

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Confira o valor do metro quadrado em 20 cidades brasileiras pesquisado pelo índice FipeZap

Pelo segundo ano consecutivo, Goiânia permanece com o menor preço do metro quadrado entre 12 capitais brasileiras pesquisadas pelo índice FipeZap. De acordo com a pesquisa, a média do m² é de R$ 4.137 na capital goiana. Em 2017, aconteceu a primeira queda em 10 anos nos valores dos imóveis residenciais a nível nacional.

Segundo o presidente da Comissão de Direito Imobiliário da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), Diego Amaral, mesmo com essa queda, o preço na comercialização e aluguel de imóveis pode subir neste ano por causa das perspectivas econômicas.

O Índice FipeZap monitora os valores de imóveis em 20 cidades, mas os preços indicam os valores pedidos pelos vendedores antes da negociação do imóvel, sendo assim, não correspondem ao preço final da venda.

Na média das 20 cidades pesquisadas, o valor do metro quadrado em imóveis residenciais encerrou o ano em R$ 7.631. O Rio de Janeiro ficou como a cidade mais cara do Brasil, com R$ 9.811, seguida por São Paulo (R$ 8.745) e Distrito Federal (R$ 8.238).




Goiás é segundo no ranking nacional de geração de empregos com carteira assinada

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Na contramão do cenário brasileiro, que terminou o ano com mais demissões que admissões, a economia goiana fechou o ano de 2017 com um estoque positivo de 25.370 vagas de trabalho formais abertas, com crescimento 2,14% na comparação com o ano anterior, ficando em segundo lugar no ranking nacional de geração de empregos com carteira assinada, atrás apenas de Santa Catarina (saldo de 29.441). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego e representam a diferença entre as contratações (577.658) e demissões (552.288) no período.

Esses dados confirmam o bom desempenho da economia goiana, que, desde o ano passado, mostra sinais concretos de recuperação da crise, com altas nas produções industrial, agropecuária e na prestação de serviços, com reflexos no Produto Interno Bruto (PIB), que deverá fechar este ano na casa dos R$ 200 bilhões. “Esses números apontam para um cenário otimista em 2018”, diz o pesquisador em economia do Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Segplan), Eduardo Santos Araújo.

O Brasil fechou 20.832 postos de trabalho formais no ano passado. O número é a diferença entre as contratações (14.635.899) e as de demissões (14.656.731) registradas em 2017. Goiás registrou 577.658 admissões e 552.288 admissões, gerando um saldo positivo de 25.370 empregos formais.

Do saldo de 36.823 empregos registrados no Centro-Oeste, Goiás foi responsável por mais de 68%.  O emprego formal caiu em três das cinco regiões brasileiras: Norte (-26), Nordeste (-14.424) e Sudeste (-76.600).  A região Sul teve saldo positivo de 33.395.

Aparecida de Goiânia -  líder no saldo da geração de empregos

Dos 25.370 vagas em aberto na economia goiana, no ano passado, 14.971 foram nas cidades do interior goiano e 3.880 na Capital. O município de Aparecida de Goiânia foi o líder no saldo da geração de empregos, com 4.342, seguido de Goiânia, de Anápolis (1.533), de Rio Verde (1.472) e de Goianésia (1.319).

Em Goiás, todos os segmentos que compõem o cadastro de geração de empregos, com exceção de serviços de utilidade pública e administração pública(-654), registraram saldo positivo. A liderança ficou com o setor de serviços com 10.828 vagas abertas de empregos formais, seguido do comércio com 5.530, da indústria de transformação com 4.785 vagas, puxado pela indústria de produtos alimentícios e bebidas, com 3.060 e da agropecuária com 3.263.

O salário médio pago aos trabalhadores goianos também evoluiu em índice (5,49%), bem superior ao da média nacional (3,1%). Em Goiás, o salário médio pago em 2016 era de R$ 1.245,59 e passou para R$ 1.313,42 no ano passado.

Embora o saldo de empregos formais, ou seja com carteira assinada, tenha tido positivo no ano passado, o mês de dezembro fechou com estoque negativo de 14.345 vagas de trabalho, em função do ciclo econômico do Estado, quando as indústrias reduzem a produção. Nesse mesmo período ocorre a  entressafra agrícola o que também contribui para o saldo negativo no mês de dezembro.

Comunicação Setorial – Segplan

Fonte: Goiás Agora

Chuva provoca alagamentos, falta de energia e trava o trânsito em Goiânia

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O temporal que caiu na capital no começo da noite desta segunda-feira (29) causou, mais uma vez, grandes transtornos em vários pontos da cidade

A forte chuva que caiu em algumas regiões de Goiânia no fim da tarde e no início da noite desta segunda-feira (29) causou transtornos no trânsito, alagamentos em vias e problemas na distribuição de energia elétrica.

A avenida Independência ficou alagada em grande parte de sua extensão. Bairros como o setor Bueno registraram queda de energia. Congestionamentos em regiões movimentadas, como os setores Oeste e Marista, deixaram o fluxo de veículos lento.

DESAPARECIMENTO

Um motociclista desapareceu ao ser levado pela enxurrada da chuva na avenida 3ª Radial, no setor Pedro Ludovico. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a moto que era pilotada foi encontrada. A corporação realiza buscas na região para localizar o rapaz.

SEMÁFOROS

Os semáforos da avenida Mutirão com a T-7, no Setor Bueno, estão desligados. O sinal também está inoperante da avenida D e na Assis Chateaubriand com a Portugal, no setor Oeste. O trânsito está conturbado, mas os agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) já se deslocaram para controlar a passagem dos carros e motos.

ALERTA DE RISCO

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) emitiu nesta segunda um aviso de atenção para todo o Estado de Goiás. De acordo com o alerta, que é valido até esta terça-feira (30), há risco de chuvas intensas, com perigo potencial, tempestade de raios, queda de galhos de árvores e de alagamentos. 


Iris sobre contas da prefeitura de Goiânia: Situação continua preocupante

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Prefeito diz que cortes continuam

Presente na palestra ministrada pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles em Goiânia, na tarde desta segunda-feira (29/1), o prefeito Iris Rezende (MDB) afirmou que a situação financeira da gestão municipal "continua preocupante". De acordo com o prefeito, que atendeu a imprensa antes da palestra do ministro, ele tem trabalhado junto de seus auxiliares para garantir aumento da arrecadação. 

"Eu entendo que a situação continua preocupante. Não senti ainda uma melhora que pudesse nos trazer tranquilidade. Continuamos cortando gastos, estamos procurando aumentar a arrecadação da prefeitura. Salário, por exemplo, não espera. Estamos seguindo com muita responsabilidade, com muita preocupação, para que a cidade não possa a sofrer mais com essa situação financeira", disse Iris ao destacar que o problema da crise financeira é nacional. 

Ainda durante a entrevista, o prefeito, que se recusou a se aprofundar em assuntos sobre o cenário eleitoral, afirmou que, apesar das crises política e econômica enfrentadas pelo País, o presidente Michel Temer "vai ter condições para discutir uma sucessão". Iris se recusou a falar sobre as movimentações relacionadas às eleições no Estado. 

Adriana Marinelli e Rafaela Bernardes


Ministro das Cidades anuncia retomada das obras do BRT em Goiânia

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Alexandre Baldy se reuniu com prefeito da capital e presidente da Caixa para definir rumos do contrato 

O ministro das Cidades, Alexandre Baldy (Sem partido-GO), anunciou, na manhã desta segunda-feira (29/1), que as obras do BRT Norte-Sul de Goiânia serão retomadas nos próximos dias.

Após reunião com o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, e com o prefeito da capital, Iris Rezende (MDB), o representante do governo de Michel Temer (MDB) explicou que o consórcio formado pelas empresas EPC e WGV voltará a receber os recursos para conclusão da obra.

“É uma determinação do próprio presidente, estamos retomando mais de 7 mil obras paradas em todo o Brasil e não seria diferente aqui. Houve um esforço por parte da equipe da prefeitura para sanar as dificuldades e o trabalho do deputado federal Daniel Vilela”, destacou.

Ainda de acordo com Baldy, o contrato entre a Prefeitura de Goiânia e a Caixa será mantido e ambos se comprometeram a respeitar os termos e contrapartidas. “Assim, dentro dos próximos dias será expedida a autorização para retomada das obras”, arrematou.

Em discurso, Iris Rezende agradeceu o empenho do ministro. “O gesto que vossa senhoria empresta a Goiânia com a sua presença aqui hoje, mostra toda consideração que tem por nosso povo”, disse.

Segundo o secretário de Infraestrutura e Obras da Prefeitura de Goiânia, Francisco Ivo, a expectativa é de que em 10 dias o Ministério das Cidades conceda a liberação e em até 40 dias as obras sejam efetivamente retomadas.

A partir disso, inicialmente a expectativa é a conclusão da obra em dois anos, mas um novo cronograma ainda será elaborado. A obra do BRT de Goiânia está apenas 22% concluída.

Paralisação das obras 

As obras do BRT foram paralisadas em julho do ano passado após suspensão do repasse de R$ 10 milhões por parte da Caixa ao consórcio formado pelas empresas EPC e WGV. Os recursos foram retidos após apontamentos da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) de que itens e materiais estariam acima e outros abaixo do preço.

Idealizado para ligar as regiões norte e sul de Goiânia, as obras paralisadas, além de custar mais de R$ 1 milhão por mês aos cofres públicos, vêm servindo agora também para acumular lixo e criar mosquito da dengue, conforme mostrou o Jornal Opção, no final do último ano.

Em recentes entrevistas, o prefeito Iris Rezende tem insistido em culpar a Caixa Econômica Federal pela paralisação das obras. “Nós estamos chamando à responsabilidade a Caixa. Ela está devendo uma explicação a Goiânia. Por que recebeu da nossa administração o dinheiro que faltava para a obra, autorizou e depois suspendeu?”, declarou em tom indignado o emedebista durante o último mutirão de 2017.

Patrocinada pelo governo federal, a obra do BRT é um dos principais projetos da última administração. O corredor exclusivo de transporte coletivo terá 21,8 quilômetros de extensão, do Terminal Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia, até o Terminal Recanto do Bosque, na Região Noroeste de Goiânia. Serão 148 bairros atendidos, com expectativa de 120 mil usuários por dia.


Inmet emite alerta de chuva intensa e rajadas de ventos em Goiás

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Comunicado de perigo potencial abrange grande parte do Estado e dura até as 6 horas de sexta

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “perigo potencial” com chuvas intensas em grande parte do Estado de Goiás e no Distrito Federal para esta quinta-feira (25/1) até as 6 horas de sábado (26).

Há previsão de chuva entre 20 e 30 mm/h, ou até 50 mm/dia, com rajadas de vento de até 60 km/h. Apesar do alerta, o órgão destaca que é baixo o risco de apagão, queda de galhos de árvores, alagamentos e raios.

De qualquer forma, o Inmet recomenda que os goianos evitem estacionar perto de torres de transmissão e placas de propaganda e não deixem aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Goiânia e toda a região metropolitana estão dentro da área de risco.

Fonte: Jornal Opção 

Prefeitura e Ministério das Cidades se reúnem para debater retomada do BRT

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O BRT Norte-Sul é a maior obra de mobilidade urbana de Goiânia desde a década de 80. O corredor beneficiará mais de 120 mil pessoas por dia, atendendo 148 bairros de Goiânia e Aparecida

Representantes da Prefeitura de Goiânia, Ministério das Cidades, Caixa Econômica Federal (CEF) e Consórcio do BRT se reuniram na tarde desta quinta-feira, 25, na sede do Ministério Público Federal (MPF) para discutir a retomada das obras do BRT Norte-Sul.

A procuradora Geral do Município, Anna Vitória Caiado, esteve no encontro e destacou o empenho da Prefeitura em dar celeridade a obra. “Nessa reunião ouvimos todas as partes envolvidas, cada representante levantou seu ponto de vista e acredito que na próxima reunião já possamos ter uma posição mais definitiva”.

Em seu último encontro com o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, o prefeito Iris Rezende cobrou empenho e ajuda do governo Federal para destravar e concluir as obras do BRT. “Essa obra é de extrema importância para a cidade e vai auxiliar diariamente na mobilidade de inúmeros usuários do transporte público”.

O BRT

O BRT Norte-Sul é a maior obra de mobilidade urbana de Goiânia desde a década de 80. O corredor beneficiará mais de 120 mil pessoas por dia, atendendo 148 bairros de Goiânia e Aparecida.

Além disso, quando entregue, o sistema vai operar com 93 ônibus em quatro linhas, circulando na velocidade estimada de 28 km/h, o dobro da velocidade atual. Ao todo, serão 39 plataformas de embarque e desembarque, além de seis terminais. 

Fotos: Google Imagens

Anac autoriza aumento de tarifas de aeroportos. Veja quanto fica no de Goiânia

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Reajuste de 4,58% afetará voos domésticos e internacionais em todos os terminais administrados pela Infraero

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou, nesta terça-feira (16/1), o aumento de 4,5833% nas tarifas aeroportuárias dos terminais administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os valores recaem sobre as tarifas de embarque, conexão, pouso e permanência.

Com o reajuste, a tarifa máxima de embarque doméstico a ser paga pelos passageiros passará de R$ 29,90 para R$ 31,27. Já a tarifa máxima de embarque internacional de R$ 115,64 para R$ 118,06.

No Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, o valor é o mais alto e, assim, passará de R$ 29,90 para R$ 31,27.

A agência autorizou ainda o reajuste nos tetos das tarifas de armazenagem e capatazia de cargas de 2,94%. Os novos valores passarão a valer em 30 dias.

“O reajuste foi aplicado sobre os tetos estabelecidos pela Portaria nº 169/SRA, de 17 de janeiro de 2017, considerando a inflação acumulada entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017, medida pela variação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE observada no período”, informa a agência em comunicado.

Reclamações

A Anac também anunciou que passará, a partir desta terça-feira (16), a divulgar o ranking com as manifestações dos usuários do transporte aéreo.

Os dados, coletados a partir de janeiro de 2017 são apresentados por empresa aérea e podem ser consultados por meio de um site. Segundo a agência, mais de 12 mil demandas de usuários do transporte aéreo foram respondidas em 2017.

“Na apuração divulgada hoje estão a quantidade de reclamações registradas; o prazo médio de resposta pela empresa; o índice de solução das demandas conforme a avaliação dos consumidores; e o índice de satisfação dos consumidores com o atendimento prestado pelas empresas na plataforma”, informou.

Governo de Goiás entrega duas penitenciárias no Entorno

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As unidades prisionais de Formosa e Anápolis serão entregues pelo governador Marconi Perillo, respectivamente, neste e no próximo mês. Elas acompanham o que há de mais moderno em engenharia e arquitetura de presídios no país e vão consolidar a modernização do sistema prisional goiano, que deverá servir de modelo em todo o Brasil.

Em Formosa, mais de R$ 19 milhões foram investidos. O presídio tem seis mil metros quadrados de área edificada, refeitório, sala de aula, pátio de sol, área para atendimento psicológico e espiritual, além de galpões e guaritas de segurança. Ao todo, são 300 novas vagas. A unidade será entregue este mês. Já em Anápolis, cujo presídio contará com a mesma estrutura do de Formosa, os investimentos também somam R$ 19 milhões, provenientes de parceria entre o Governo Federal e do Estado, e mais R$ 6,5 milhões em aparelhamento e custeio.

Começa reforma da Estação Ferroviária de Goiânia

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Construtora já atua no local em serviços de limpeza e diagnóstico da situação para a realização de projetos executivos, sob a supervisão do Iphan em Goiás Os tapumes no entorno da Estação Ferroviária, no Setor Central de Goiânia, provam que as obras de revitalização no local já foram iniciadas. Até então, o período, que começou em meados de dezembro do ano passado, é chamado de preparação, quando é feita a limpeza do local e a avaliação da situação, ou diagnóstico, para o projeto, já que a revitalização é no Regime Diferenciado de Contratações Integrado (RDC-I), quando a empresa vencedora do processo licitatório realiza o projeto executivo e também as obras. O local, após ter finalizada a revitalização, voltará à administração da Prefeitura.

No entanto, há funcionários trabalhando na Estação, com o objetivo até de evitar que os estragos no local se tornem maiores do que atualmente, em razão do abandono que o prédio sofreu entre 2014 e 2017. A ideia é fazer a contenção sobretudo das infiltrações, causadas pelo entupimento das calhas e dos condutores, que, com a água das chuvas, formavam “piscinas” entre as paredes e também no telhado. Nos locais em que há telhas, não há cobertura impermeável, e a água se acumula na laje, permitindo a infiltração nas paredes da construção.

A superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Goiás, Salma Saddi, reforça que é a entidade quem está executando a obra, sob serviços da Biapó Construtora, ao custo de R$ 5,87 milhões. “Solicitamos um fiscal da Prefeitura para acompanhar as reuniões semanais que temos com a construtora sobre a obra, porque aqui fazemos assim, mas é para ser um técnico, ou arquiteto e engenheiro, não se trata de um representante da Prefeitura”, diz.

Prefeitura

A participação do Paço Municipal, ainda na gestão de Paulo Garcia (PT), teria sido um dos pontos para a demora da revitalização da Estação Ferroviária. Isso porque a administração pediu em 2012 que fosse responsável pela execução da obra, mas o projeto e as planilhas feitos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, não eram aceitos pelo Iphan nacional. Assim, o Iphan realizou ele mesmo o anteprojeto e fez a licitação pelo RDC-I, o que dá celeridade ao processo.

A participação de um técnico do Paço no acompanhamento das obras, segundo Salma, serve também para que não se tenha, no futuro, um problema de que a Prefeitura não teria sido informada sobre alguma coisa da revitalização. A previsão de entrega do local continua sendo para o final de dezembro deste ano. “Vamos ter que esperar mais para ver, porque é normal que alguns atrasos ocorram, mas esse é o nosso prazo ainda e queremos entregar no Natal deste ano”, afirma


Marcada reunião para definir aumento da passagem de ônibus em Goiânia

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CDTC se reúne nesta sexta-feira (19/1) para votar reajuste no valor da tarifa, que deve fechar em R$ 4 

A Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo de Goiânia (CDTC) marcou para esta sexta-feira (19/1) a reunião que definirá o reajuste na passagem de ônibus que operam na região metropolitana da capital.

Embora a informação não tenha sido confirmada oficialmente, fontes revelaram ao Jornal Opção que os integrantes do colegiado já foram informados.

A expectativa inicial é de que o reajuste fosse de R$ 0,35, fazendo com que o bilhete para uma viagem passasse de R$ 3,70 para R$ 4,05. No entanto, há a possibilidade de fechar o valor em R$ 4.

Fazem parte da CDTC:

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), que é o presidente;
O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB);
O secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Cidades, Infraestrutura e Assuntos Metropolitanos, Vilmar Rocha (PSD);
O prefeito de Senador Canedo, Divino Lemes (PSD);
O deputado estadual Marlúcio Pereira (PSB), representante da Assembleia Legislativa;
O vereador Clécio Alves (MDB), representante da Câmara de Goiânia;
O presidente da Agência Goiana de Regulação, Ridoval Chiareloto;
O secretário municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), Agenor Mariano (MDB);
O secretário de Trânsito, Transportes e Mobilidade de Goiânia, Fernando Santana;
O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo, Fernando Meirelles;
O vereador por Trindade, Agneuson Alves (PV), representante das Câmaras Municipais da região metropolitana.
Para que o aumento seja confirmado, é preciso que o colegiado vote e aprove a proposta, que já foi chancelada pela AGR.

Fonte: Jornal Opção

Aparecida de Goiânia ainda aguarda recursos para abrir Hospital Municipal

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Em junho, ministro visitou centro médico e garantiu a liberação de R$ 18 milhões para equipar o centro médico. Recurso ainda não chegou

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), revelou, durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (27/12), que os R$ 18 milhões prometidos pelo Ministério da Saúde para equipar o Hospital Municipal ainda não chegaram.

Anunciado em junho durante uma visita do ministro Ricardo Barros (PP-PR) à cidade, o recurso será usado para equipar o centro médico e, assim, colocá-lo em funcionamento.

“Cobramos toda semana, mas fica sempre para a próxima. Já se passaram quase seis meses… É verdade que a primeira parcela já recebemos, mas não é suficiente para abrir as portas”, explicou.

Construído pela prefeitura, o hospital contará com 180 leitos de enfermaria, 30 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), sendo dez deles de UTIs pediátricas, além de dez salas de cirurgias, laboratórios e salas para exames e 14 consultórios.

A expectativa da gestão Mendanha é funcionar de forma gradativa, em três etapas. Para a primeira, é necessário o aporte de R$ 18 milhões. “Não compramos os equipamentos por isso”, acrescentou.

Mesmo assim, o prefeito afirma que termina seu primeiro ano de governo com o dever cumprido e espera um 2018 melhor.

“A crise que o País vive afetou os governos federal e estadual e os municípios também. Isso dificultou que pudéssemos realizar obras importantes, queria ter feito mais obras de infraestrutura, gostaria que o Estado pudesse ter feito obras de saneamento”, destacou.

Gustavo Mendanha elencou algumas conquistas da Prefeitura de Aparecida de Goiânia, como a construção de praças, o aumento no número de vagas da educação infantil, além dos mutirões, que limparam a cidade.


Novatos são autores de 71% dos projetos na Câmara Municipal de Goiânia; veja o ranking de relevância

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Do total de matérias de 2017, maioria foi apresentada pelos vereadores em primeiro mandato; apesar disso, parte das propostas é questionada pela sua irrelevância

Os vereadores em primeiro mandato na Câmara Municipal de Goiânia foram responsáveis por 454 dos 631 projetos apresentados em 2017, quantitativo que representa 71% do total final. Entre os veteranos, apenas quatro parlamentares apresentaram mais de dez propostas: Cristina Lopes (PSDB), Tatiana Lemos (PCdoB), Welington Peixoto (PMDB) e Zander Fábio (PEN), atualmente afastado do mandato.

O levantamento considerou todos os projetos de lei, emendas à Lei Orgânica do Município, leis complementares e decretos legislativos disponibilizados no Portal da Câmara, em que constam as matéria que já estão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Quem ficou no topo da lista de mais matérias apresentadas foi Paulo Daher (DEM), que protocolou, no total, 88 matérias. Em seguida aparecem Tatiana Lemos (PCdoB), com 52 e Sabrina Garcêz (PMB), com 47.

O levantamento do POPULAR considerou também a relevância das propostas, contando quantos deles são concessões de títulos de cidadania ou criação de medalhas; os que declaram entidades como de utilidade pública; quantos apenas mudam nomes de praças e ruas; e os que criam datas comemorativas para o calendário municipal. Na lista de Paulo Daher, 26% dos projetos se encaixam nessa categoria. Já na de Sabrina, são 8% e na de Tatiana, não há nenhum.

São de Paulo Daher algumas das propostas mais polêmicas da atual legislatura, como a que cria o “Dia do Saci” no calendário municipal e a que obriga restaurantes a disponibilizar sobremesas sem açúcar. Ele também foi quem mais apresentou a criação de datas especiais e semanas de conscientização: foram 18 do tipo. O jornal tenta contato com o vereador há dias, mas não obteve retorno.

Menor produção

Entre os que menos apresentaram matérias, Milton Mercez (PRP) possui apenas uma proposta registrada no portal da Câmara. Além dele, o presidente Andrey Azevedo (PMDB) e os vereadores Clécio Alves (PMDB) e Juarez Lopes só apresentaram, cada, dois projetos.

O suplente Edson Automóveis (PMN) também apresentou dois projetos, mas ele ficou no cargo por cerca de quatro meses, enquanto Felisberto Tavares (PR) era titular da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT).

Para Tatiana, a discrepância entre novatos e veteranos é explicada, em parte, pelo fato de quem já está na Casa há mais tempo conhece melhor as leis da cidade e, por isso, tem uma necessidade menor de apresentar projetos. Por outro lado, admite ela, é um recado para os veteranos de que eles precisam “correr atrás”: “A cidade não é estática, muda o tempo todo. Então é preciso acompanhar essas novidades”, pontuou ela.

Já Andrey avalia que, cada vez mais, os vereadores precisam se preocupar com a qualidade das propostas apresentadas. “Muitas vezes, temos ideias excelentes, mas que não preenchem os limites legais e, para parte da sociedade, isso evidencia que a Câmara não está trabalhando com o esmero necessário”, disse o peemedebista.


Novo Plano Diretor vai proibir construção de prédios no Jardim Goiás

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Retirada da região do shopping Flamboyant como “área de adensamento” deve ser um dos pontos mais polêmicos do projeto 

A gestão do prefeito Iris Rezende (PMDB) decidiu propor a retirada da região do shopping Flamboyant, incluindo os setores Jardim Goiás e Alto da Glória, da chamada área de adensamento urbano.

Dessa forma, caso aprovada, a diretriz impedirá, na prática, que sejam construídos novos edifícios residenciais. A informação foi confirmada pelo superintendente de Planejamento da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação (Seplanh), Henrique Alves.

Ao Jornal Opção, ele explicou que, embora possa causar certo embate (em especial pelos interesses da especulação imobiliária), não há dúvidas que a região já está saturada. “Queremos restringir a possibilidade da construção de habitações coletiva, é necessário”, defendeu.

Desde a criação do Parque Flamboyant, em 2007, toda a adjacência enfrenta um boom imobiliário com dezenas e mais dezenas de espigões sendo erguidos em setores com infraestrutura deficitária — em especial no que diz respeito às ruas (a maioria estreita).

Nem as intervenções promovidas pela prefeitura nos últimos anos conseguiu amenizar o caótico trânsito local. Não obstante, a impermeabilização excessiva do solo é a principal causa das recorrentes enchentes e alagamentos locais.

De acordo com Henrique Alves, a restrição não levará em conta os edifícios que já estão em construção, nem tampouco os que forem protocolados junto à prefeitura até a entrada de vigência da lei.

Contudo, ele fez questão de destacar que o chamado período de transição entre o plano diretor antigo e o novo será bem claro e descrito no próprio projeto. Justamente para evitar que o célebre caso da CEI das Pastinhas, que investigou um suposto esquema dentro da Secretaria de Planejamento Urbano e Habitação em que empreiteiros protocolavam projetos com pastas vazias, ou seja, sem nenhuma documentação, apenas para garantir direito de construir em uma legislação mais branda.

“Pessoalmente estou tendo o máximo de cuidado com as regras de transição. Só vão ser analisados projetos que forem protocolados atendendo a critérios mínimos, não vai valer só a ‘pasta vazia’. No mínimo tem que ter uso e remembramento de solo”, arrematou.

A minuta do novo Plano Diretor de Goiânia será enviada pela gestão Iris na primeira semana de fevereiro, quando os vereadores voltam do recesso parlamentar.

Foto: Google Imagem

Goiânia: Massa asfáltica velha e manutenção falha

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Especialistas apontam motivos de asfalto ceder com facilidade durante o período chuvoso

A água que cai com a chuva ou é jogada das residências corre pelo asfalto em busca do solo. Encontra rachaduras nas vias que não sofrem manutenção preventiva, infiltra e tira a sustentação da massa asfáltica. E assim se formam os buracos espalhados por praticamente todas as vias de Goiânia. Para tapá-los, a Prefeitura limpa o entorno e joga a mistura de Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ) e, na maioria das vezes, deixa que o tráfego da rua faça a compactação. Por isso, tantos buracos se formam nas vias e não há solução definitiva aparente.

Técnicos e engenheiros ouvidos pelo POPULAR reforçam que a maior parte da cidade, especialmente nas Regiões Centro e Sul, é composta de malha asfáltica realizada entre as décadas de 1980 e 1990. Os bairros mais afastados têm asfalto com a idade do próprio bairro ou quando foi feita a obra no último mandato de Iris Rezende (PMDB) e início da gestão Paulo Garcia (PT), o que já soma entre 12 e 8 anos de uso, sem qualquer manutenção. Mas mesmo áreas recapeadas em maio, como na Avenida Feira de Santana, no Parque Amazônia, já convivem com os buracos.

Isso porque os problemas que causam as falhas no asfalto vão desde o material escolhido, forma de execução, manutenção e o quanto ele recebe de tráfego e de água. “Um grande erro é o planejamento da cidade. Um pavimento que foi pensado para uma área residencial, com pouco uso, logo recebe um grande prédio, que hoje tem na cidade inteira, e o tráfego aumenta muito”, explica o engenheiro civil Rafael Basílio, especialista em pavimentação. Segundo ele, a espessura da massa asfáltica depende exatamente do quanto de tráfego o local vai receber e qual é a característica dos veículos.

Para o engenheiro, a Prefeitura deveria exigir que os novos empreendimentos em ruas que não foram planejadas para a expansão urbana realizassem também a revitalização da malha asfáltica, não apenas com recapeamento. A diferença é que o último apenas troca a massa asfáltica desgastada por uma nova, dando tempo de uso entre 4 e 5 anos, já a reconstrução atua sobre toda a base do solo, refazendo as camadas e também a massa, o que gera um tempo de uso entre 10 e 20 anos. Ambos os prazos são válidos se for feita manutenção preventiva constante.

Planejamento

Em média, uma rua residencial, com pouco uso, teria entre 2 e 3 centímetros de massa, enquanto as vias expressas chegam a necessitar de 7 ou 8 centímetros. É necessário ainda verificar se haverá passagens de veículos pesados ou não. É o desgaste da passagem dos automotores que causa a diminuição da resistência asfáltica e inicia o processo de rachadura, por onde a água infiltra e inicia os buracos. O ideal é que a água passe totalmente acima do asfalto, até encontrar a galeria pluvial, com as bocas de lobo ou de leão.

Mas em Goiânia, na situação atual, nenhuma das duas coisas ocorrem. Há desgaste no asfalto e ainda falhas na drenagem, ou seja, há espaço e água mais que suficientes para que ocorram as infiltrações e façam buracos. Como estes não são consertados corretamente, os problemas voltam a ocorrer nos mesmos lugares, mesmo com o surgimento de novas falhas. “O tapa-buraco é feito com pouco critério técnico, faz até durante a chuva, de qualquer maneira”, diz Basílio.

O correto era que não se deixasse chegar ao patamar de buraco, realizando a manutenção com lama asfáltica nas rachaduras e recapeamento ou reconstrução. Mas, mesmo como medida emergencial, o tapa-buraco deveria ser realizado com todo o corte do asfalto na área degradada e recompor todas as quatro camadas (solo compactado, sub-base composta por pedras, base, que é o asfalto com pedras, e capa asfáltica). No entanto, nada disso é feito. 

Quantidade é a mesma de 2013

A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), responsável pela manutenção asfáltica da capital, afirma que atualmente o serviço é realizado diariamente por 15 caminhões, cada um com 10 toneladas de massa asfáltica, e um total de 80 servidores atuam no tapa-buracos. Essa quantidade é a mesma que se tinha na cidade em 2013, que fica à frente a apenas os anos de 2014 e 2015, quando se tinha, respectivamente, 12 e 10 caminhões no período chuvoso. 

No ano passado, a Seinfra afirmou que realizava o trabalho com 20 veículos. Válido lembrar que reportagem do Popular publicada em novembro informava que o número falado pela secretaria não seria o real. A apuração com servidores da pasta à época conta que eram apenas 13 caminhões e cada um com 8 toneladas de Concreto Betuminoso Usinado à Quente (CBUQ), e não 10, que é a capacidade máxima dos veículos.


Metrô em Goiânia: um projeto a estudar!

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A mai­o­ria das ci­da­des no mundo, já ado­ta­ram es­ta so­lu­ção

Al­guns nú­me­ros são ca­pa­zes de con­ven­cer a to­dos so­bre a ne­ces­si­da­de ina­diá­vel de se pro­mo­ver um es­tu­do téc­ni­co, eco­nô­mi­co e fi­nan­cei­ro so­bre a vi­a­bi­li­da­de de Go­i­â­nia vir a im­plan­tar um tran­spor­te de mas­sa sob a su­per­fí­cie, o co­nhe­ci­do me­trô(subway, un­der­ground).

São con­tun­den­tes os se­guin­tes nú­me­ros: ta­xa mé­dia ge­o­mé­tri­ca de cres­ci­men­to anual po­pu­la­cio­nal no pe­rí­o­do 2000-2010, 2,23%. No Es­ta­do foi de 1,84% e no Bra­sil, 1,17%. Na re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na a ta­xa mé­dia de cres­ci­men­to da po­pu­la­ção, nos úl­ti­mos 10 anos, che­ga a qua­se 3% ao ano, al­can­çan­do em 2017, 2,17 mi­lhões de ha­bi­tan­tes; nú­me­ro de ve­í­cu­los li­cen­cia­dos em 2016, 1,12 mi­lhão de au­to­mó­veis ; nú­me­ro de pas­sa­gei­ros do atu­al sis­te­ma de tran­spor­te pú­bli­co 600 mil/dia; ta­xa de cres­ci­men­to eco­nô­mi­co do se­tor Ser­vi­ços uma das mai­o­res do pa­ís; pon­tos de atra­ti­vi­da­de de ati­vi­da­des po­lí­ti­cas, de sa­ú­de e de edu­ca­ção e, fi­nal­men­te, o cres­ci­men­to con­tí­nuo da Eco­no­mia do Cen­tro Oes­te nos úl­ti­mos vin­te anos, su­pe­ri­or à mé­dia na­ci­o­nal, re­sul­tan­do na atra­ção de gran­des dis­tri­bu­i­do­ras de mer­ca­do­ri­as e ser­vi­ços vi­san­do o mer­ca­do do ex­tre­mo Oes­te,  Nor­te e par­te do Nor­des­te bra­si­lei­ro. Em fa­ce do cres­ci­men­to ur­ba­no in­ten­so da ca­pi­tal qual­quer sis­te­ma de tran­spor­te pú­bli­co de su­per­fí­cie, por mais mo­der­no que se­ja, não al­can­ça­rá a ve­lo­ci­da­de mé­dia de­se­já­vel pa­ra a lo­co­mo­ção da gran­de mas­sa de pú­bli­co, em es­pe­ci­al nos ho­rá­rios de pi­co.

Com es­te ce­ná­rio e en­ten­di­men­to é que acre­di­ta­mos que a úni­ca sa­í­da vi­á­vel sus­ten­tá­vel no fu­tu­ro pa­ra a me­lho­ria re­al do tran­spor­te pú­bli­co em Go­i­â­nia e re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na é a de im­plan­ta­ção do me­trô in­ter­li­ga­do ao sis­te­ma de tran­spor­te de su­per­fí­cie.

A mai­o­ria das ci­da­des no mun­do, com mais de um mi­lhão de ha­bi­tan­tes e cres­ci­men­to po­pu­la­cio­nal con­tí­nuo, já ado­ta­ram es­ta so­lu­ção. As ex­ce­ções, e são pou­cas, que ado­ta­ram a so­lu­ção do tran­spor­te pú­bli­co so­bre a su­per­fí­cie são aque­las ci­da­des nas qua­is o cres­ci­men­to po­pu­la­cio­nal se es­ta­bi­li­zou, o trân­si­to es­tá or­de­na­do em ra­zão do tra­ça­do ur­ba­no e o nú­me­ro de ve­í­cu­los per­ma­ne­ce es­tá­vel e/ou com bai­xo cres­ci­men­to.

A con­jun­tu­ra po­lí­ti­ca atu­al en­vol­ven­do o Go­ver­no do Es­ta­do, a Pre­fei­tu­ra de Go­i­â­nia e o Mi­nis­té­rio das Ci­da­des é con­ve­nien­te pa­ra um plei­to fi­nan­cei­ro que cu­bra o in­ves­ti­men­to em um pro­je­to de vi­a­bi­li­da­de téc­ni­ca, eco­nô­mi­ca e fi­nan­cei­ra que re­co­men­de a de­ci­são mais ade­qua­da a ado­tar. Ava­lio que um pro­je­to des­ta di­men­são e tec­ni­ca­li­da­de exi­ja um pra­zo de cer­ca de 24 mes­es pa­ra as con­clu­sões pre­li­mi­na­res que, se apro­va­das po­lí­ti­ca­men­te, de­man­da­ria mais uns 12 mes­es pa­ra a de­fi­ni­ção con­clu­si­va da me­lhor ope­ra­ção, le­van­do em con­si­de­ra­ção as obras fí­si­cas, a es­co­lha da me­lhor tec­no­lo­gia de tra­ção, a ener­gia de su­por­te, a eco­no­mi­ci­da­de que se exi­ge do tran­spor­te pú­bli­co, o flu­xo de cai­xa e as fon­tes fi­nan­cei­ras de lon­go pra­zo que ban­ca­ria o pro­je­to de im­plan­ta­ção e a for­ma mais ade­qua­da de acor­dar uma par­ce­ria pú­bli­co pri­va­da e a co­ne­xão com o tran­spor­te de su­per­fí­cie exis­ten­te.  En­tre as ações ini­ci­ais, o es­tu­do de vi­a­bi­li­da­de e a im­plan­ta­ção das li­nhas con­si­de­ra­das es­sen­ci­ais es­ti­mo um tem­po en­tre 6 a 8 anos. Por is­so , afir­mo, é ina­diá­vel que o po­der pú­bli­co co­me­ce a agir ago­ra pa­ra en­con­trar a so­lu­ção de­fi­ni­ti­va pa­ra o tran­spor­te de mas­sa da re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na de Go­i­â­nia, que po­de ser um tran­spor­te in­te­gra­do do me­trô sob a su­per­fí­cie com as di­ver­sas li­nhas de ôni­bus so­bre a su­per­fí­cie, con­for­me acon­te­ce nas prin­ci­pa­is ci­da­des do mun­do, ou, se for o ca­so, re­for­çar a op­ção pe­lo sis­te­ma “BRT”. Ne­nhum sis­te­ma em ope­ra­ção po­de ser con­si­de­ra­do per­fei­to por­que não é es­tá­vel, as ci­da­des “se mo­vem” num di­na­mis­mo que re­fle­te os ne­gó­ci­os, os pos­tos de tra­ba­lho, as atra­ções po­pu­la­res, os aten­di­men­tos pú­bli­cos e as coi­sas em mo­da!

A se­guir lis­to as prin­ci­pa­is re­gi­ões me­tro­po­li­ta­nas no mun­do que pos­su­em o sis­te­ma in­te­gra­do me­trô/ôni­bus e a ex­ten­são das li­nhas , com mais de 200 km, sob a su­per­fí­cie:

Xan­gai, 567 km; Pe­quim, 442 km; No­va Ior­que, 418 km; Lon­dres, 408 km; Chi­ca­go, 360 km; Tó­quio, 292 km, Seul, 286 km; Mos­cou, 269 km; Ma­drí, 293 km; Pa­ris, 212 km. A se­guir di­ver­sas ci­da­des cu­jas ex­ten­sões das li­nhas são in­fe­rio­res a 200 km, co­mo Ber­lim, Vi­e­na, Cai­ro, Lis­boa, Por­to, Bu­e­nos Ai­res, São Pau­lo(81 km), Rio de Ja­nei­ro(57 km), etc.

O nú­me­ro de ci­da­des su­pri­das com me­trô con­ti­nua cres­cen­do. Nos pri­mei­ros quin­ze anos des­te sé­cu­lo qua­ren­ta e cin­co no­vos sis­te­mas fo­ram inau­gu­ra­dos, den­tre eles os de Bres­cia, Itá­lia, Yon­gin, Co­réia do Sul, Har­bin e Zhengzhou, na Chi­na. O con­ti­nen­te asi­á­ti­co li­de­ra es­sa ex­pan­são com vin­te e três no­vos sis­te­mas den­tre os qua­ren­ta e cin­co.

O sis­te­ma me­trô de Lon­dres foi inau­gu­ra­do em 1863 e ele­tri­fi­ca­do em 1890. È o mais an­ti­go do mun­do. Pa­ra se ter uma ideia da van­ta­gem em ter­mos de tem­po que um sis­te­ma de me­trô ofe­re­ce, vou ci­tar um exem­plo pes­so­al. Es­ta­va em Lon­dres, no cen­tro da ci­da­de, pró­xi­mo à es­ta­ção de me­trô de­no­mi­na­da Ox­ford Cir­cus, quan­do, na es­ta­ção pró­xi­ma, to­mei o me­trô pa­ra ir ao Are­na O2, que fi­ca si­tu­a­da de­pois do rio Tâ­mi­sa. Le­vei 15 mi­nu­tos até pa­rar na es­ta­ção que fi­ca em­bai­xo do es­tá­dio. Di­as de­pois fiz o mes­mo tra­je­to de ôni­bus, le­vou 1,15 (uma ho­ra e 15 mi­nu­tos). A di­fe­ren­ça se de­ve aos ti­pos de tra­je­to. So­bre a su­per­fí­cie tem-se que obe­de­cer aos si­nais de tran­si­to e a con­cor­rên­cia com os de­mais ti­pos de tran­spor­te(car­ros, mo­tos, bi­ci­cle­tas, etc). Sob a su­per­fí­cie o tra­je­to “é re­ti­lí­neo, o mais pos­sí­vel” e não exis­tem si­nais de trân­si­to nem a com­pe­ti­ção com ou­tros ve­í­cu­los, e es­sas con­di­ções per­ma­ne­ce­rão pa­ra sem­pre. Pa­ra ser con­si­de­ra­do um sis­te­ma de me­trô exi­ge-se: ser in­de­pen­den­te do res­tan­te do trá­fe­go; ser fre­quen­te, com tem­po de es­pe­ra re­du­zi­do e con­tro­la­do e ser or­ga­ni­za­do em re­de, atra­vés de es­ta­ções em vá­rios ní­veis in­ter­li­ga­das ao tran­spor­te de su­per­fí­cie. É im­por­tan­te que as dis­tân­cias en­tre as es­ta­ções de pa­ra­da se­jam, no mí­ni­mo, de 1 km, pa­ra que se al­can­ce uma ve­lo­ci­da­de mé­dia con­ve­nien­te.

As prin­ci­pa­is ti­po­lo­gi­as de me­trô exis­ten­tes no mun­do são as do ti­po anel; as do ti­po anel com li­nhas ra­di­ais; as do ti­po li­nhas ra­di­ais; as do ti­po li­nhas se­can­tes; em ma­lha or­to­go­nal; as em cruz com li­nhas co­muns.

A de­fi­ni­ção do ti­po de me­trô a ado­tar de­pen­de­rá do es­tu­do de vi­a­bi­li­da­de téc­ni­ca e eco­nô­mi­ca, que le­va­rá em con­ta di­ver­sos fa­to­res co­mo a atu­al li­nha exis­ten­te so­bre a su­per­fí­cie, to­po­lo­gia da re­gi­ão, ti­po de ter­re­no, re­des de água/es­go­to, ilu­mi­na­ção, águas plu­vi­ais, ne­ces­si­da­de de de­sa­pro­pria­ções, etc, etc.

O cus­to da im­plan­ta­ção de uma li­nha de me­trô sob a su­per­fí­cie de­pen­de­rá de to­dos es­ses fa­to­res men­ci­o­na­dos e, é ób­vio, que cus­ta­rá “mais ca­ro” se com­pa­ra­da ao tran­spor­te tra­di­cio­nal de su­per­fí­cie. Es­tu­dos e ex­pe­ri­ên­cias an­te­rio­res in­di­cam que a im­plan­ta­ção de “1 km de li­nha” cus­ta 1X, se o pro­je­to ado­ta­do for o “BRT”; cus­ta 3x se o pro­je­to for o “VLT” e cus­ta 10X se o pro­je­to for “sob a su­per­fí­cie”. Nu­ma aná­li­se de lon­go pra­zo, o “cus­to ini­ci­al me­nos eco­nô­mi­co po­de­rá se tor­nar num cus­to mé­dio, com­pa­ra­do com os ou­tros dois sis­te­mas, mais van­ta­jo­so, em ra­zão do tran­spor­te de su­per­fí­cie exi­gir, ao lon­go do tem­po, mais in­ter­ven­ções, co­mo as de ma­nu­ten­ção, no­vas obras, no­vas si­na­li­za­ções. Por es­tas ra­zões e dos pro­ble­mas com po­lu­i­ção, ba­ru­lho e di­fi­cul­da­des de trá­fe­go é que o sis­te­ma de me­trô vem se ex­pan­din­do no mun­do.

O gran­de de­sa­fio que se apre­sen­ta nos pro­je­tos de “subway” até en­tão im­plan­ta­dos é a sua eco­no­mi­ci­da­de vis a vis a ca­pa­ci­da­de do usu­á­rio des­te tran­spor­te de su­por­tar a ta­ri­fa. No Bra­sil par­te da po­pu­la­ção em­pre­ga­da pos­sui o di­rei­to do “va­le tran­spor­te”, fa­to que con­tri­bui pa­ra o su­por­te ao pre­ço da pas­sa­gem. Es­tu­dan­tes e ido­sos, em vá­rios Es­ta­dos, ou são isen­tos e/ou pa­gam o pre­ço pe­la me­ta­de. Exi­ge-se uma nor­ma­ti­za­ção na­ci­o­nal da ta­ri­fa que le­ve em con­si­de­ra­ção as con­di­ções re­gi­o­nais, as so­ci­ais, a ex­pan­são e per­pe­tu­i­da­de do ser­vi­ço. As no­vas tec­no­lo­gi­as ado­ta­das ten­dem a re­du­zir o cus­to das ope­ra­ções fa­to que po­de atra­ir in­ves­ti­do­res a par­ti­ci­pa­rem das fu­tu­ras con­ces­sões, ca­so o sis­te­ma ope­ra­ci­o­nal se­ja pri­va­ti­za­do.

Na re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na de Go­i­â­nia o au­men­to da po­pu­la­ção con­co­mi­tan­te com o au­men­to de ve­í­cu­los es­tá tor­nan­do seu trân­si­to pro­ble­má­ti­co em ra­zão de es­tar ro­lan­do na mes­ma quan­ti­da­de de ru­as/ave­ni­das exis­ten­tes, en­fren­tan­do no­vos si­nais de trân­si­to e mu­dan­ças nos li­mi­tes de ve­lo­ci­da­de. Is­so tu­do tor­na o tran­spor­te de mas­sa so­bre a su­per­fí­cie de­mo­ra­do, ra­zão pe­la qual, ali­a­da a ou­tras ra­zões, a úl­ti­ma pes­qui­sa de ava­li­a­ção so­bre a qua­li­da­de do tran­spor­te pú­bli­co fei­ta com os usu­á­rios, ter apon­ta­do o ín­di­ce de 40%  co­mo “ru­im/pés­si­mo”(O Po­pu­lar, 27/11/2017). Pa­ra me­lho­rar, no fu­tu­ro, o trân­si­to da ca­pi­tal, vão ser ne­ces­sá­rios vo­lu­mo­sos in­ves­ti­men­tos em vi­a­du­tos, pas­sa­gens aé­re­as, de­sa­pro­pria­ções pa­ra alar­ga­men­to de ru­as e ave­ni­das, etc. Tem que se to­mar em con­si­de­ra­ção es­sas des­pe­sas fu­tu­ras que vão ser ine­vi­tá­veis. Es­te fa­to pe­sa a fa­vor do in­ves­ti­men­to sob a su­per­fí­cie, tor­nan­do-o me­nos dis­pa­re das de­mais so­lu­ções.

Con­se­quên­cias ou­tras de um tran­spor­te de mas­sa não ade­qua­do re­fle­tem no aten­di­men­to aos pos­tos de tra­ba­lho, a per­da de tem­po no trân­si­to, na po­lu­i­ção ur­ba­na pe­la emis­são do di­es­el, na po­lu­i­ção so­no­ra, na cres­cen­te ir­ri­ta­bi­li­da­de da po­pu­la­ção com o ser­vi­ço, etc. O co­mér­cio lo­jis­ta tam­bém so­fre as con­se­quên­cias com as cons­tan­tes in­ter­ven­ções no trân­si­to de­vi­do a mu­dan­ça no tra­je­to das ru­as, pro­i­bi­ção de es­ta­cio­na­men­tos, etc.

Se ima­gi­nar­mos o trân­si­to das ci­da­des de São Pau­lo e de No­va York ca­so não ti­ves­sem im­plan­ta­do o me­trô? Ver­da­dei­ro ca­os!

Cu­ri­ti­ba, no Bra­sil e Bo­go­tá, na Co­lôm­bia, são dois exem­plos de tran­spor­te pú­bli­co via sis­te­ma BRT que vêm dan­do re­sul­ta­do. O de Bo­go­tá, de­no­mi­na­do “trans­mi­le­nio!, que te­ve co­mo mo­de­lo o de Cu­ri­ti­ba, tem uma van­ta­gem ex­tra re­pre­sen­ta­da pe­las vi­as ex­pres­sas ex­ten­sas e lar­gas que cor­tam a ci­da­de. Nu­ma de­las, a Ave­ni­da Do­ra­do o “BRT” cor­re pe­lo cen­tro da via e, em am­bos os la­dos, exis­tem seis pis­tas de ro­la­men­to pa­ra os de­mais ve­í­cu­los!

Em su­ma, a pri­o­ri­da­de atu­al de Go­i­â­nia, em ter­mos de tran­spor­te é a con­clu­são do sis­te­ma BRT cu­jas obras es­tão pa­ra­li­sa­das. Em pa­ra­le­lo, o Es­ta­do, a Pre­fei­tu­ra e ou­tros agen­tes in­te­res­sa­dos, in­clu­si­ve os atu­ais con­ces­sio­ná­rios do tran­spor­te pú­bli­co e a Co­de­se uni­ri­am es­for­ços po­lí­ti­cos pa­ra ga­ran­tir os fun­dos fi­nan­cei­ros ne­ces­sá­rios pa­ra o es­tu­do de vi­a­bi­li­da­de fu­tu­ra do tran­spor­te ti­po me­trô, in­ter­li­ga­do ao sis­te­ma BRT, ou ou­tro sis­te­ma, se for a con­clu­são. A opor­tu­ni­da­de de es­ta­rem jun­tos nes­ta em­prei­ta­da o Es­ta­do, a Pre­fei­tu­ra e o Mi­nis­té­rio das Ci­da­des é im­par!

Con­cluo afir­man­do que a po­pu­la­ção da re­gi­ão me­tro­po­li­ta­na de Go­i­a­nia,, em es­pe­ci­al a que se des­lo­ca di­á­ria­men­te via tran­spor­te pú­bli­co, pa­ra cum­prir as obri­ga­ções da vi­da, me­re­ce um tran­spor­te de me­lhor qua­li­da­de, mais se­gu­ro, mais rá­pi­do e com ga­ran­tia de ex­pan­são fu­tu­ra.

(Rei­nal­do Fon­se­ca. fon­se­ca­reis41@gmail.com. rei­nal­do@sis­te­ma­fi­eg.org.br)

Fonte: DM