Prefeitura de Goiânia realiza a 1° Grande revirada Cultural
Serão realizados em diversas partes da cidade shows de MPB, Instrumental, Choro, Rock, Clássicos, Bandas e Fanfarras, Cultura Popular, Salão de Humor, Cartum e Charge, Contação de Causos, Mostra de Livros, Artes Plásticas, Cinema e Vídeo, Cultura Popular,
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal da Cultura (Secult), realiza entre os dias 13 de agosto e 12 de setembro, a 1ª Grande Revirada Cultural em Goiânia – Arte A Gosto. No evento também será lançado o projeto Grande Hotel VIVE o Choro que continua após o término da Revirada, todas as sextas-feiras, na esquina do Grande Hotel.
De acordo com o secretário Kleber Adorno, o programa deverá mobilizar toda a área criativa da cidade estreitando a conexão entre os aglomerados urbanos: “É um programa que contribuirá de maneira efetiva para a quebra de padrão das desigualdades criadas pela lógica da indústria cultural”. Serão realizados em diversas partes da cidade shows de MPB, Instrumental, Choro, Rock, Clássicos, Bandas e Fanfarras, Cultura Popular, Salão de Humor, Cartum e Charge, Contação de Causos, Mostra de Livros, Artes Plásticas, Cinema e Vídeo, Cultura Popular, Artes Cênicas, Serenatas e outros.
Ao se propor um programa nos moldes da Revirada Cultural, o que se pretende é a efetiva participação do Poder Público na elaboração de estratégias que fortaleçam a cultura e a produção dos bens artísticos e culturais, promovendo o intercâmbio entre os atores da cena cultural com vistas ao aprimoramento dos mecanismos de articulação e cooperação institucional. “A cultura pode cooperar para um sistema de organização e disseminação de ações para proteção, conservação, restauração, preservação, pesquisa, produção e difusão de conhecimentos sobre a produção artística e bens simbólicos, além da promoção de diálogos interculturais, formação no campo da cultura e democratização da informação”, explica o secretário.
O projeto se destina a duas formas de apresentações artísticas: as apresentações de rua que serão realizadas em local aberto ou coberto e as apresentações de palco, com propostas projetadas para apresentações específicas nos palcos: shows musicais, teatro, exibição de filmes, dança, malabarismo, exposição de fotografias, pinturas, esculturas e artesanatos, circo, desde que mantenham a receita de unir atrações para todos os gostos.
Para o secretário Kleber Adorno falar em cultura é abordar um assunto que nunca é estático, mas um processo dinâmico sujeito a mudanças: “As políticas públicas elaboradas em bases tímidas correm o risco de se perderem em eventos que se dissolvem e não chegam a se constituir em cultura. Programas que busquem estreitar a conexão entre os aglomerados urbanos comuns nas grandes cidades contribuem de maneira efetiva de quebra de padrão das desigualdades sociais. Por outro lado, a lógica da indústria cultural, exclui, segrega, privilegia e, ao mesmo tempo cria uma massa marginalizada, daí a importância de se compreender o conceito da Revirada Cultural, como um processo que caminha na contra-mão da indústria cultural e, consequentemente, fomenta o desenvolvimento do potencial criativo da população”.
Reportagem: Marley Costa Leite
Foto: Joventino Neto