Bielorussos querem Goiás como porta de entrada na América Latina
A missão oficial de Goiás esteve na Polônia e na Bielorússia nesta primeira parte da viagem ao Leste Europeu e encontrou um fator comum nos dois países: a vontade de fechar negócios com o Estado. Hoje, essa intenção ficou clara na visita feita à maior fábrica de caminhões da Bielorússia, que procura uma porta de entrada na América Latina e aposta suas fichas que Goiás pode ser essa porta.E há uma explicação comercial para isso, a correção de rumos tomados pelo governo bielorruso, que havia fechado acordos com a Venezuela e tem naquele país uma montadora dos caminhões. Mas medidas do governo de Hugo Chavez desagradam o mercado internacional e dificultam a expansão de negócios além da Venezuela. Daí a importância de Goiás no planejamento estratégico comercial da Bielorrúsia.
A vontade de intensificar os negócios ficou evidente na audiência concedida pelo presidente bielorusso, Alexander Lukashenko ao governador Alcides Rodrigues e secretários de Estado que o acompanharam. Há o interesse deles em comprar soja, óleo e farelo de soja para alimentação de aves, gado e suínos, mas há uma disposição ainda maior na formação de parcerias que permitam a instalação de fábricas em Goiás.
As terras férteis de Goiás, a localização estratégica e os incentivos fiscais oferecidos pelo Governo do Estado provocaram mais interesse dos bielorussos. Protocolos de intenção vão ser assinados entre os governos e a movimentação de missões comerciais vai ser intensificada nos próximos meses.
O governador Alcides Rodrigues avalia que as expectativas têm sido superadas em todos os sentidos. O interesse dos poloneses pelo etanol, pela soja e pela carne, pode abrir as portas do mercado europeu para os produtores goianos.
Na Bielorússia foi visitada a maior fábrica de tratores do mundo (o mais barato, com 59 cavalos-força em torno de R$ 20 mil) e de caminhões pesados usado na mineração (o maior deles com capacidade de carga de 280 toneladas chega a custar até U$ 4 milhões) para mineração, os empresários locais foram mais que taxativos na intenção de vender, de fechar parcerias e – para eles o mais interessante – instalar uma fábrica em Goiás.
Amanhã, a comitiva se desloca para Praga, capital da República Tcheca, onde mantém à tarde o primeiro encontro de negócios. A agenda vai ser retomada na segunda-feira, com a mesma intensidade – e, esperam os goianos – a mesma aceitação dos países anteriores.
Fonte: Goiás Agora
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