Passageiros reclamam da não utilização das plataformas cobertas no Aeroporto Santa Genoveva

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Eles questionam a razão de ter que caminhar entre o saguão do aeroporto e a aeronave, enquanto plataformas estão vazias Passageiros que passam pelo Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, reclamam que as companhias aéreas, muitas vezes, não utilizam os fingers (plataformas cobertas para embarque e desembarque), mesmo quando alguns estão vazios. A queixa dos usuários é ter que caminhar do saguão do Aeroporto até as aeronaves, algumas vezes sob sol ou chuva, o que causa desconforto e pode danificar as rodinhas das malas, já que o asfalto não é totalmente nivelado.

Depois de receber reclamações de leitores, O POPULAR foi até o Aeroporto Santa Genoveva ouvir os passageiros e constatou a insatisfação de muitos. “Se existe o finger, é para dar comodidade e ele deve ser usado. Quando chove ou o sol está forte, é desconfortável fazer essa caminhada com mala”, diz o empresário Paulo Sérgio de Carvalho. Ele também lembra que o asfalto no pátio tem desníveis que podem estragar as malas.

O assistente administrativo Eudes Raul Gomes e a professora aposentada Anésia Gomes da Silva também defendem o uso do finger pelos mesmos motivos. “Se existe a plataforma, não há motivo para não usar, ainda mais quando o fluxo é menor e elas estão vazias”, dizem. A opinião é compartilhada pelo funcionário público Luiz Fernandes. “Me incomodo de ter que caminhar porque eles param no pátio enquanto existem fingers vazios, principalmente quando está chovendo ou o sol está muito forte”, afirma.

Aproximadamente 80 voos utilizam as estruturas de finger nos dias mais movimentados no Aeroporto Santa Genoveva, o que representa uma média de 80% das operações, enquanto 20% param na pista. A programação é realizada pela própria Infraero, a partir de dados repassados pelas empresas aéreas. Em casos específicos, a companhia solicita posição em áreas mais remotas para operações críticas, isto é, quando pode haver atraso, pouco tempo em solo, manutenção de equipamentos, entre outros.

Ainda de acordo com a Infraero, os critérios para adoção do finger incluem a quantidade de passageiros por aeronave e presença de pessoas com necessidades especiais. Além disso, existem aeronaves que não usam a ponte de embarque por não serem compatíveis com o equipamento, ou seja, serem de menor porte. Quanto ao custo, o valor para uso do pátio de manobras varia de acordo com o porte da aeronave, mas é o mesmo usando ou não o finger.

A Azul informa que cerca de 90% de suas operações em Goiânia acontecem utilizando os fingers em condições normais. Segundo a companhia, na semana passada, devido a oscilações de energia, houve dificuldades na utilização das plataformas e uma delas precisou passar por manutenção, reduzindo as pontes disponíveis. A Azul garante que, no geral, a maioria de suas operações utiliza os fingers.

A Latam informa que, por questões operacionais, dois voos da companhia operados no Santa Genoveva são atendidos com o embarque e desembarque remoto. Segundo a companhia, este tipo de embarque é um procedimento regular nas operações aeroportuárias e todas as suas decisões visam garantir uma operação segura.

A GOL diz que prioriza que o acesso de seus clientes à aeronave seja realizado em finger, busca oferecer a melhor experiência de viagem a todos, e faz revisões constantes em seus procedimentos, além de trabalhar em conjunto com as concessionárias aeroportuárias para aprimorar o atendimento, embarque e desembarque.

O assistente administrativo Eudes Raul Gomes e a professora aposentada Anésia Gomes da Silva também defendem o uso do finger