Trincheira que sera construída na Av Rio Verde para o BRT
Investimentos em obras iniciadas há quase mil dias podem ser esforços perdidos, segundo urbanistas e estudiosos da mobilidade urbana
Às terças-feiras, moradores e lojistas do Setor Sul, em Goiânia, reúnem-se com engenheiros da empreiteira responsável por executar as obras da trincheira entre a Avenida 90 e a Avenida 136. Eles conversam no centro da antiga praça Delmiro Paulino da Silva – atual terreno revolvido – sobre os próximos passos a serem tomados. “Reforma dói mesmo, não tem jeito. Mas pelo menos a gente sabe onde vai doer”, diz Renata Fernandes, proprietária de uma loja de puxadores e acessórios na Avenida 90.
“Você vai deixar o asfalto nesse pedaço, mas como os carros vão chegar lá?”, pergunta ela.
“Vou liberar o acesso na Avenida 136”, responde um dos engenheiros.
“Ah, que coisa boa.”
“Mas só acesso local, só para quem for ao comércio”, ele emenda rapidamente. “Não posso liberar geral, trânsito normal não dá.”
“Não atrasou a concretagem?”, pergunta um morador aposentado.
“Atrasou uma semana, mas isso não atrasa a obra em si, só enrola a liberação do desvio”, responde outro integrante da empreiteira, com forte sotaque paulista.
“Você não consegue tirar a faixa de ‘trânsito interditado’ aqui na 90?”, pergunta Renata. “Porque quem chega nessa praça consegue ir até a Praça do Cruzeiro tranquilamente.”
“Isso é a SMT. O projeto de desvio de trânsito é da SMT. Eu só executo.”
“Mas se essa faixa rasgar por algum motivo…”
“Aí eu não vi nada, meu”, responde o engenheiro paulista e todos riem.
Renata Fernandes explica que a placa prejudica o comércio ao fazer a população pensar que não pode acessar as lojas, atualmente com 30% menos clientes em relação a meses anteriores. “A placa atrapalha muito, mas não tanto quanto a mídia”, afirma. “A mídia adora vir fazer reportagem dizendo que a 90 está um caos, mas não falam que aqui sempre foi um caos. Na verdade, o trânsito agora está melhor do que antes. É a cultura do sensacionalismo”, diz ela.
Os moradores ficam indecisos entre pressionar por melhorias denunciando incorreções e zelar pelos próprios negócios exaltando vacilantemente o trabalho da prefeitura. Mário Sobrosa, morador da região há mais de três décadas, diz sempre que pode que a trincheira ficará linda, mas confessa que está preocupado com o nível do lençol freático. Ele fotografa periodicamente a água que se acumula no fosso do elevador de seu prédio e tenta mostrar aos engenheiros.
“Não quero saber disso”, responde o empreiteiro paulista, se recusando a olhar as fotografias. “Não posso fazer nada.”
Na ocasião da concepção do projeto, ainda no mandato de Paulo Garcia (PT), a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) acatou o relatório de um geólogo que afirmava que não haveria impacto ambiental. A vereadora Dra. Cristina formalizou uma representação no Ministério Público Federal – a quem compete a causa do meio ambiente. Cerca de 50 moradores, síndicos e lojistas foram ouvidos pelo desembargador, que enviou um técnico para fazer outra averiguação dos possíveis danos ambientais. Esse também apresentou um laudo afirmando que não haveria impactos significativos.
Outro engenheiro acalma o morador idoso: “Vocês estão em um lugar privilegiado. Estão no alto. Qualquer pepino que acontecer – e não vai acontecer nada – durante as chuvas, a gravidade vai puxar a água para o córrego Botafogo. E lá embaixo, na Jamel Cecílio? Ali não tem para onde jogar a água”. Moradores e engenheiros discordam quanto à profundidade do lençol freático: estes dizem que a água está a 6,5 metros de profundidade, aqueles a 1,5.
Simultaneamente, todos percebem a pauta negativa sendo debatida e telepaticamente concordam em mudar de assunto. “A partir de segunda-feira [dia 8] a imprensa vai ter um lugar para falar muito mais do que aqui: a Avenida Goiás”, diz um engenheiro.
Trincheiras
O processo de angariar recursos do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) para as obras de mobilidade se iniciou em 2012. Quando teve acesso à verba de R$ 210 milhões, em 2015, a Prefeitura iniciou a construção do BRT Norte-Sul, que se interrompe na Estação Ferroviária. O trecho que liga o Terminal Isidória ao Terminal do Cruzeiro também foi iniciado e paralisado. As construções do Setor Sul se espraiam da Praça do Cruzeiro até a rua 115, com a Avenida Jamel Cecílio ainda por vir em agosto.
Quem viaja pela cidade vê a ostentação de canteiros interrompendo grandes vias. Fernanda Mendonça, arquiteta urbanista e conselheira do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) de Goiás, afirma, “Essa secção é ruim para a mobilidade. Dá visibilidade para as obras da Prefeitura, mas não dá eficácia para o funcionamento da cidade”. Apesar disso, o consenso entre os habitantes é que, se as viadutos funcionarem, os transtornos serão aceitos pelos benefícios com prazer. Fernanda Mendonça, entretanto, é cética quanto às contribuições das construções a longo prazo.
“A noção de que trincheiras e viadutos vão resolver o problema da mobilidade é uma ilusão”, diz a conselheira do CAU. Concorda a professora da Universidade Federal de Goiás, Erika Cristine Kneib, pesquisadora na área do planejamento urbano. A doutora Kneib afirma: “O cruzamento em desnível só deve ser empregado em vias expressas que não podem ter descontinuidade, a exemplo das rodovias estaduais e federais. O viaduto não resolve problemas de congestionamento. Ele é somente a forma mais rápida de se chegar ao próximo ponto de congestionamento”.
Segundo as estudiosas do assunto, além de não resolver o problema dos engarrafamentos, cruzamentos em desnível mudam a forma como as pessoas interagem com a cidade negativamente. “O viaduto degrada o ambiente e prejudica as atividades urbanas, assim como os pedestres e ciclistas. Cidades que construíram viadutos no passado têm demolido os mesmos para melhorar e qualificar a cidade”, diz Erika Cristine Kneib.
A vereadora Dra. Cristina também manifesta preocupação com este aspecto do urbanismo, já que, após as obras, os ocupantes do Setor Sul terão quase metade das calçadas transformada em via para carros. A parlamentar lembra que o bairro tem uma população idosa relativamente grande e que, em Goiânia, pessoas com redução de mobilidade têm de desviar de carros estacionados para usar as calçadas.
Quando perguntadas como resolver o problema dos congestionamentos, as urbanistas relatam uma realidade severa. “Não existe mágica: é necessário um planejamento conjunto da cidade entre atividades e sistemas de transporte”, diz Erika Cristine Kneib; “e o pedestre, o ciclista e o transporte coletivo necessitam ser prioridade no espaço viário e na infraestrutura”. Fernanda Mendonça é mais direta: “Não resolve. É preciso mudar a formas como as pessoas se locomovem. Isso é um processo e não acontece da noite para o dia”.
A conselheira do CAU explica com um exemplo: quando a Inglaterra tinha 4 milhões de pessoas, no século XIX, a população de cavalos era de 8 milhões. Os animais causavam inúmeros aborrecimentos e problemas sérios de saúde. Com cada cavalo produzindo até 15 quilos de estrume por dia, em épocas chuvosas as cidades eram invadidas por moscas transmissoras de doenças e em épocas secas, o estrume se transformava em um pó que causava problemas respiratórios. Nesse cenário, a chegada do carro foi a solução.
“Se [viadutos] resolvessem, os Estados Unidos teriam resolvido o problema em Los Angeles e São Francisco, onde há uma infinidade de transposições em nível”, afirma Fernanda Mendonça. Segundo a agência de dados de trânsito Inrix, Los Angeles tem o pior tráfego do mundo, com São Francisco seguindo de perto em quarto lugar. A facilidade de circulação e financiamento para veículos estimulam esse tipo de transporte, conforme explica a arquiteta urbanista.
Agora, uma nova mudança é necessária, já que o espaço urbano é limitado. Embora tenha se dado de forma mais rápida na Europa, Fernanda Mendonça diz que vê transformação cultural acontecer no Brasil, com bicicletas, patinetes e outros modais elétricos. Parte essencial dessa transformação é a estimulação do transporte coletivo sobre o individual.
Veículo Leve sobre Trilhos, sobre pneus
O Bus Rapid Transport, BRT, é uma versão brasileira do Veículo Leve sobre Trilhos e 206 países já implantaram o modelo que tornou a capital paranaense referência em 1974, sob o projeto de Jaime Lerner. Também do arquiteto e ex-prefeito de Curitiba é o projeto do Eixo Anhanguera, da década de 1980. O VLT sobre pneus, como é às vezes chamado, tem as vantagens de ser muito mais barato, já que não precisa de via específica e utiliza um veículo módico, apesar de ser mais poluente e mais intrusivo visual e urbanisticamente.
“Goiânia é uma metrópole jovem”, afirma Fernanda Mendonça, “com dificuldades financeiras e, para a Prefeitura implantar isso, seria necessária uma parceria público-privada. Há ainda uma discussão política a respeito dos contratos de concessão do espaço para operação de uma empresa específica de transporte”.
Quase mil dias após o início das obras, o atraso no corredor de transporte deixou de atender 114 milhões de passageiros e causou grandes prejuízos. Com custo inicial previsto de R$ 274 mil, a obra, que deveria ter sido entregue no final de 2016, passou meses paralisada. O prefeito Iris Rezende (MDB) alegou em dezembro de 2018 ter herdado dívidas da gestão anterior que atrasariam a entrega para o fim de seu mandato, em 2020.
Se VLT ou BRT, as arquitetas urbanistas concordam que, na fase incipiente de mobilidade em que Goiânia se encontra, qualquer solução que privilegie o transporte público será melhor do que nada. A população parece alinhada com o pensamento: “A gente vai sobrevivendo”, afirma a lojista Renata Fernandes, “nessa altura só queremos que acabe logo”.
Procurada, até o fechamento da reportagem a Prefeitura de Goiânia não respondeu a questionamentos do Jornal Opção. O espaço permanece aberto para esclarecimentos.
Fonte: Jornal Opção
Terminal Isidória funcionará em local provisório a partir de agosto, para obras do BRT
Em virtude das obras do BRT, o Terminal Isidória funcionará em local provisório a partir de agosto. Segundo a Prefeitura de Goiânia, a estrutura metálica para receber os passageiros está sendo construída na Alameda João Elias, pouco abaixo de onde funciona atualmente.
O terminal provisório terá 160 m de comprimento, com cobertura de 8 m de altura e capacidade para receber 10 ônibus simultaneamente, das 19 linhas que operam no local. Além das plataformas de embarque e desembarque, também terão as cabines de bilheterias, sanitários e o prédio da administração.
O Terminal Isidória é um dos seis que passarão a integrar o sistema do BRT Norte-Sul. Tão logo as operações sejam transferidas para o local provisório, o Consórcio responsável dará início às obras de construção de um novo terminal totalmente remodelado, atendendo ao projeto do BRT, que sairá da Rua 90 e entrará diretamente na nova estação para os embarques e desembarques dos passageiros. A construção conta com orçamento na ordem de R$ 12 milhões, já incluindo as obras do provisório e tem prazo de 12 meses para ser concluída.
Segundo o projeto, o novo espaço terá 16.500 m² de área construída e contará com plataformas para atender o BRT e os ônibus comuns, que fazem a integração das linhas. Contará também com quiosques de alimentação e utilidades.
Strip Center
O secretário Dolzonan Mattos antecipa que, com a operação das linhas retornando ao novo Terminal Isidória, a intenção é aproveitar a base da estrutura provisória e discutir com os moradores e os lojistas para a instalação de um centro comercial no local, contribuindo para o desenvolvimento do setor e de toda a região.
“É um desperdício de dinheiro público derrubar essa estrutura, depois de sua serventia, então, a intenção é realmente conversar com lojistas e moradores para transformar o espaço num centro comercial, com um mix de lojas e incrementar o comércio e a prestação de serviços, num local agradável e acolhedor”, afirmou.
BRT Norte-Sul
O Norte-Sul tem uma extensão de 21,7 km, do terminal Recanto do Bosque, na região Norte de Goiânia até o terminal Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia. É composto por duas trincheiras, oito terminais de integração aos ônibus comuns e 30 estações de embarque e desembarque.
Com 16 meses de trabalhos ininterruptos, já foram construídos 40,94% do sistema, que será entregue em outubro do próximo ano.
As obras começaram em março de 2015, mas, por divergências entre a Prefeitura, Caixa Econômica Federal e órgãos de controle, sofreram uma paralisação de oito meses e foram retomadas em março do ano passado, após assinatura de um TAC entre o Ministério Público e os órgãos envolvidos.
Confira as linhas que nascem no terminal Isidória:
002 - Pq. Atheneu / Centro / Rodoviária
014 - Pq. Atheneu / Campinas
183 - T. Isidória / Vila Sul
185 - T. Isidória / Avenida E / PUC
198 - T. Isidória / Vl. Alto da Glória / Jd. Vitória
203 - T. Isidória / Av. W - 5 / Santa Luzia
565 - T. Isidória / Jd. dos Buritis - Via BR – 153
568 - T. Isidória / Res. Pq. Flamboyant / Jd. Bela Vista
650 - Circular Sul - Via BR – 153
651 - Circular Sul - Via Veiga Jd.
934 - T. Isidóra / Paço Municípal / T. N. Mundo / Rec. das M. Gerais
Linhas que passam pelo terminal Isidória:
6 - T. Veiga Jd. / Zoroastro / Centro
7 - T. Vl. Brasília / Centro / Rodoviária
9 - T. Pe. Pelágio / Av. Castelo Branco / T. Isidória
15 - T. Pç. A / Flamboyant - Via T. Isidória
20 - T. Garavelo / T. Bíblia - Via T. Isidória
25 - T. Bandeiras / T - 63 / T. Isidória
612 - Direto / T. Garavelo / T. Bíblia
616 - Direto / T. Veiga Jd. / T. Isidória - Via T. Cruzeiro
Fonte: Jornal A Redação
Rotatória entre Goiânia e Aparecida será aberta para melhorar o trânsito
As prefeituras de Goiânia e de Aparecida iniciaram as obras de abertura da rotatória que liga os dois municípios no encontro das Avenidas 4ª Radial/Rio Verde/São Paulo/Transbrasiliana próximo aos Correios da Vila Brasília e a reorganização da sinalização viária horizontal e vertical com implantação de placas, faixas e semáforos no local.
O trabalho será feito em conformidade com o projeto do novo sistema viário elaborado pela Secretaria Municipal de Trânsito Transporte e Mobilidade de Goiânia (SMT), discutido entre as Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Goiânia (Seinfra), e as respectivas pastas de Aparecida de Goiânia.
De acordo com o secretário municipal de Trânsito, Fernando Santana, os dois municípios buscam em conjunto uma solução para os conflitos do trânsito no local.
A intervenção tem como objetivo dar maior fluidez ao trânsito no cruzamento das Avenidas São Paulo, 4ª Radial, Transbrasiliana e Rio Verde solucionando as condições do sistema viário da região, tendo em vista que já está em processo de licitação, de acordo com Dolzonan Mattos ( Infraestrutura- Goiânia) a extensão dos restantes 5 km do BRT ligando o Terminal Isidória ao Terminal Cruzeiro do Sul, seguindo pela Avenida Rio Verde.
A obra, que trata da abertura da rotatória nos dois sentidos, terá duração de cerca de 10 dias e não haverá interdição total as vias. Para a execução do serviço será assinado um Termo de Cooperação mútua entre os dois municípios. De acordo com o secretário municipal de Mobilidade Urbana de Aparecida, Avelino Marinho, a orientação é para que os motoristas procurem pegar outros caminhos alternativos, evitando o tráfego. Agentes de Transito de Aparecida e de Goiânia estarão no local para orientar os condutores.
Viaduto
As obras do Viaduto João Antônio Borges, no cruzamento das Avenidas São Paulo, Rudá e Tapajós na Vila Brasília chegou a fase final e tem inauguração prevista para o final de julho. De acordo com a secretaria de Infraestrutura, neste momento está sendo finalizada a implantação da capa asfáltica na parte da trincheira que receberá após esta etapa a sinalização de trânsito e iluminação.
A obra vai resolver um problema no trânsito daquela região, beneficiando diretamente 100 mil pessoas, ou seja 50 mil veículos que circulam diariamente no local e 50 mil passageiros do transporte coletivo.
Fonte: A Redação
Baixa umidade do ar em Goiás preocupa governo
Governo de Goiás fez um alerta sobre os baixos índices da umidade do ar em seu site oficial.
O Governo de Goiás publicou, na última terça-feira (16/7) em seu site oficial, uma matéria de alerta sobre a baixa umidade do ar em Goiás. O texto traz dados do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo) sobre os baixos índices de umidade, que podem ficar abaixo de 20%, número considerado alarmante.
De acordo com os dados do Cimehgo, e divulgados pelo site do governo estadual, a massa de ar seco deixou o tempo aberto e com sol entre poucas nuvens em Goiás nesta quarta-feira (17/7). As temperaturas mínimas ficaram, ainda conforme os dados, mais amenas na parte da manhã. Destaque para a amplitude térmica – diferença entre as temperaturas máximas e as mínimas – provocando aumento expressivo das temperaturas no período da tarde.
O centro de informações ainda informou índices de umidade relativa do ar que ficam abaixo dos 20% na maioria das regiões do estado, o que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica situação de alerta. Isso, segundo a Organização, requer cuidados especiais para alergias, especialmente as cutâneas e as respiratórias, assim como a possibilidade do surgimento ou de se agravarem doenças como bronquite e asma.
A previsão é do Cimehgo, da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), do Governo de Goiás.
Problemas decorrentes da baixa umidade do ar
Durante o dia, a umidade relativa do ar varia entre 20% e 12%. É grande o risco de incêndios florestais e de problemas à saúde decorrentes da baixa umidade do ar, além de ressecamento da pele, desconforto nos olhos, boca e nariz.
O INMET listou algumas instruções de como prevenir os problemas durante a predominação do tempo seco. Veja abaixo:
- Beba bastante líquido;
- Atividades físicas não são recomendadas;
- Evite exposição ao sol nas horas mais quentes do dia;
- Use hidratante para pele e umidifique o ambiente;
- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (199) e ao Corpo de Bombeiros (193).
Fonte: Dia Online
Hospitais que já deveriam estar em funcionamento em Goiás vão custar R$ 91,1 milhões
Hospitais que já deveriam estar em funcionamento em Goiás vão custar R$ 91,1 milhões
Construções em Águas Lindas e Uruaçu chegaram a ser inauguradas, mas nunca abriram as portas. Obras devem ser retomadas neste 2º semestre, com previsão de entrega para 2020 Com obras iniciadas em 2013, os Hospitais Regionais de Uruaçu e Águas Lindas de Goiás devem ser entregues no 2º semestre de 2020. A afirmação é do secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino, que garantiu que os trabalhos nas unidades serão retomados ainda neste semestre. A expectativa é de que mais de 2 milhões de habitantes da Região Norte do Estado e do Entorno do Distrito Federal sejam beneficiados. No total, a finalização dos hospitais ainda deve custar R$ 91,1 milhões frutos do tesouro estadual e também de emendas federais.
Na manhã desta quinta-feira (11), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) apresentou o balanço dos primeiros seis meses de gestão do governo e ressaltou a importância da finalização das unidades. De acordo com Ismael Alexandrino, no total, a unidade de Águas Lindas ainda deve custar R$ 27,1 milhões: R$ 12,1 milhões para obra e 15 milhões para equipamentos. Já Uruaçu vai precisar de R$ 64 milhões, sendo R$ 32 milhões para obra e R$ 32 milhões de equipamentos. O secretário afirma que, deste valor, R$ 27 milhões são oriundos de emendas federais e o restante do tesouro estadual.
Segundo a pasta, em Uruaçu serão 238 leitos de internação, e 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI): 20 adultos, 10 pediátricas e 10 neonatais.
O Hospital Regional de Uruaçu chegou a ser inaugurado em julho do ano passado e um relatório técnico apontava que 95% da obra já estava concluída.
A realidade, entretanto, era bem diferente e o que a nova gestão encontrou foi subestação elétrica sem fio, centro cirúrgico inacabado e área administrativa na fundação.
Já no Entorno, a previsão é de disponibilizar 137 leitos de internação e outros 30 de UTI: 10 adultos, 10 pediátricos e 10 neonatal.
A unidade de Águas Lindas também passou pela inauguração de uma primeira etapa em abril de 2018, mas não chegou a funcionar.
Por lá, havia ainda um embargo da Controladoria Geral da União (CGU) por conta de irregularidades na execução da obra. “De que adianta inaugurar um hospital que não funciona?”, questionou o governador Ronaldo Caiado.
Obra parada
Em Santo Antônio do Descoberto, a obra do hospital regional iniciada em fevereiro de 2001, ainda não tem data para ser retomada. Isso porque, no ano passado, perdeu a verba destinada pelo governo federal, por meio de convênio, porque o prazo para a construção expirou. Além disso, a obra possuía inconsistências na execução e relatórios da controladoria apresentaram irregularidades. A projeção era atender de 8 a 12 mil pacientes por mês.
“As obras em Santo Antônio estão completando quase duas décadas e a verba viria do governo federal. O convênio terminou e várias irregularidades foram apontadas pela Controladoria Geral da União (CGU). Não existe verba destinada para ele nem federal, nem estadual porque a gestão passada não colocou isso no orçamento. Estamos fazendo estudos para uma programação e não existe nenhum prazo ainda”, completou o secretário Ismael Alexandrino.
Governo aposta em regionalização
O governador Ronaldo Caiado está defendendo uma regionalização da Saúde e afirmou que a ação não significa, necessariamente, construção de hospitais e policlínicas. Ainda assim, além da retomada das obras dos Hospitais Regionais de Uruaçu e Águas Lindas, anunciou a abertura de quatro policlínicas até o final de 2019. As unidades serão instaladas em Posse, Santa Terezinha, Goianésia e Quirinópolis. Novos convênios também estão sendo firmados em Goiás, Anápolis, Catalão e Jataí.
“Policlínicas serão instaladas nas regiões mais carentes do Estado de Goiás, com a maior demanda e sem a presença, sequer, de estruturas para identificar e diagnosticar pacientes. Nosso objetivo é regionalizar cada vez mais a Saúde. A regionalização não impõe a necessidade da construção e pode ser feita em um processo de convênios com estruturas existentes como estamos fazendo com o Hospital São Pedro de Alcântara na Cidade de Goiás, no Hospital Padre Tiago, em Jataí e também com as unidades da Santa Casa em Catalão e Anápolis. Vamos expandir mas teremos o controle do número de procedimentos que terão que entregar em contrapartida ao Estado”, pontuou o governador.
Apesar de duas policlínicas serem previstas para Goianésia e Quirinópolis, o secretário de Saúde Ismael Alexandrino afirma que não irão funcionar nas unidades dos Centros Estaduais de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeqs). Segundo ele, a estrutura física e de pacientes é diferente e além de não se enquadrarem como Comunidades Terapêuticas, os Centros que são registrados no Ministério da Saúde como hospitais, também não exercem este papel. “Não sei se isso não foi bem pensado anteriormente, mas o Credeq hoje é impagável pelo Ministério da Saúde. O que existe em Aparecida será modificado na modalidade contratual. Ampliaremos serviços e especialidades. Hoje não existe no Ministério da Saúde uma definição para o projeto existente.”
Fonte: Jornal O Popular
IGH abre 240 vagas de emprego com salários de até R$ 8 mil na Grande Goiânia
O Instituto de Gestão e Humanização (IGH) abriu processo seletivo para preenchimento de 240 vagas em unidades de saúde da região metropolitana de Goiânia. A Organização Social é responsável pela gestão do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) e do Hospital Estadual de Urgências de Aparecida de Goiânia Dr. Cairo Louzada (Huapa). Interessados podem se inscrever gratuitamente até o dia 21 de julho pelo site.
O processo pretende preencher 240 vagas entre as três unidades, sendo 90 efetivas e 150 para cadastro reserva. O edital está disponível no site do instituto, na aba “Transparência”, “Editais”, seguido de “Goiás”. A carga horária das vagas varia entre 18h e 44h semanais, e os salários entre R$ 1.080,00 e R$ 8.211,82.
Os cargos disponíveis são para analista de qualidade; analista de compras; auxiliar de serviços gerais; auxiliar de farmácia; auxiliar de manutenção; cirurgião vascular; condutor; encarregado (a) de manutenção; fonoaudiólogo (a) com especialização em motricidade orofacial; infectologista; jardineiro (a); líder de higienização; técnico (a) eletricista; técnico (a) de refrigeração; técnico (a) oficial de manutenção; técnico (a) de enfermagem para atuar nas áreas de obstetrícia e pediatria; otorrinolaringologista pediátrico; nutrólogo; motorista administrativo.
Fonte: A Redação
Passageiros reclamam da não utilização das plataformas cobertas no Aeroporto Santa Genoveva
Eles questionam a razão de ter que caminhar entre o saguão do aeroporto e a aeronave, enquanto plataformas estão vazias Passageiros que passam pelo Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, reclamam que as companhias aéreas, muitas vezes, não utilizam os fingers (plataformas cobertas para embarque e desembarque), mesmo quando alguns estão vazios. A queixa dos usuários é ter que caminhar do saguão do Aeroporto até as aeronaves, algumas vezes sob sol ou chuva, o que causa desconforto e pode danificar as rodinhas das malas, já que o asfalto não é totalmente nivelado.
Depois de receber reclamações de leitores, O POPULAR foi até o Aeroporto Santa Genoveva ouvir os passageiros e constatou a insatisfação de muitos. “Se existe o finger, é para dar comodidade e ele deve ser usado. Quando chove ou o sol está forte, é desconfortável fazer essa caminhada com mala”, diz o empresário Paulo Sérgio de Carvalho. Ele também lembra que o asfalto no pátio tem desníveis que podem estragar as malas.
O assistente administrativo Eudes Raul Gomes e a professora aposentada Anésia Gomes da Silva também defendem o uso do finger pelos mesmos motivos. “Se existe a plataforma, não há motivo para não usar, ainda mais quando o fluxo é menor e elas estão vazias”, dizem. A opinião é compartilhada pelo funcionário público Luiz Fernandes. “Me incomodo de ter que caminhar porque eles param no pátio enquanto existem fingers vazios, principalmente quando está chovendo ou o sol está muito forte”, afirma.
Aproximadamente 80 voos utilizam as estruturas de finger nos dias mais movimentados no Aeroporto Santa Genoveva, o que representa uma média de 80% das operações, enquanto 20% param na pista. A programação é realizada pela própria Infraero, a partir de dados repassados pelas empresas aéreas. Em casos específicos, a companhia solicita posição em áreas mais remotas para operações críticas, isto é, quando pode haver atraso, pouco tempo em solo, manutenção de equipamentos, entre outros.
Ainda de acordo com a Infraero, os critérios para adoção do finger incluem a quantidade de passageiros por aeronave e presença de pessoas com necessidades especiais. Além disso, existem aeronaves que não usam a ponte de embarque por não serem compatíveis com o equipamento, ou seja, serem de menor porte. Quanto ao custo, o valor para uso do pátio de manobras varia de acordo com o porte da aeronave, mas é o mesmo usando ou não o finger.
A Azul informa que cerca de 90% de suas operações em Goiânia acontecem utilizando os fingers em condições normais. Segundo a companhia, na semana passada, devido a oscilações de energia, houve dificuldades na utilização das plataformas e uma delas precisou passar por manutenção, reduzindo as pontes disponíveis. A Azul garante que, no geral, a maioria de suas operações utiliza os fingers.
A Latam informa que, por questões operacionais, dois voos da companhia operados no Santa Genoveva são atendidos com o embarque e desembarque remoto. Segundo a companhia, este tipo de embarque é um procedimento regular nas operações aeroportuárias e todas as suas decisões visam garantir uma operação segura.
A GOL diz que prioriza que o acesso de seus clientes à aeronave seja realizado em finger, busca oferecer a melhor experiência de viagem a todos, e faz revisões constantes em seus procedimentos, além de trabalhar em conjunto com as concessionárias aeroportuárias para aprimorar o atendimento, embarque e desembarque.
O assistente administrativo Eudes Raul Gomes e a professora aposentada Anésia Gomes da Silva também defendem o uso do finger
Fonte: Jornal O Popular
UFG informa que irá reduzir serviços, mas que ato não será suficiente para evitar paralisação total
UFG informa que irá reduzir serviços, mas que ato não será suficiente para evitar paralisação total
Universidade divulgou que R$ 27 milhões destinados ao custeio do segundo semestre estão bloqueados, o equivalente a 69% do orçamento previsto Em nota oficial, divulgada na tarde desta quarta-feira (10), a Universidade Federal de Goiás (UFG) informou que novas medidas de racionamento e redução de serviços estão sendo analisadas e implementadas pela gestão, mas que provavelmente elas não serão suficientes para evitar a paralisação total das atividades de ensino, pesquisa e extensão antes do fim deste semestre, o que deve acarretar em “graves prejuízos à comunidade acadêmica e, consequentemente, à sociedade”.
O anúncio se deu em função do bloqueio de 30% do orçamento feito pelo governo federal no mês de abril para todas as universidades e institutos federais.
A reitoria informou que, para os próximos meses, estariam reservados cerca de R$ 39 milhões, metade do orçamento anual de custeio previsto em Lei para a UFG em 2019. Desse montante, aproximadamente R$ 27 milhões destinados ao custeio estão bloqueados, representando um déficit de 69% do orçamento previsto para o pagamento de “serviços essenciais, como energia, água, segurança e limpeza, além do pagamento de parte das bolsas de ensino, pesquisa e extensão a alunos de graduação e de pós-graduação”.
“Iniciamos o segundo semestre com bastante preocupação, visto não haver ainda qualquer sinalização por parte do Ministério da Educação quanto ao desbloqueio no orçamento das Universidades”.
A reitoria também informou que, com o apoio das demais universidades federais, da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes) e de entidades da sociedade civil e parlamentares, tentará intensificar as ações junto ao governo federal para reverter esse quadro.
Confira a nota na íntegra:
A Universidade Federal de Goiás, ao longo dos últimos anos, tem trabalhado para aperfeiçoar os instrumentos de gestão orçamentária e financeira de forma a garantir o funcionamento de suas atividades, buscando sempre maior eficiência e economicidade. Com o bloqueio de 30% do orçamento pelo governo federal no mês de abril, a UFG chegou ao fim do primeiro semestre de 2019 com severas dificuldades para a manutenção das atividades meio, como contratações e aquisições, porém preservando as atividades fins: ensino, pesquisa e extensão.
Logo após a divulgação do bloqueio orçamentário, as universidades federais iniciaram uma intensa mobilização para reverter esse quadro. Iniciamos o segundo semestre com bastante preocupação, visto não haver ainda qualquer sinalização por parte do Ministério da Educação quanto ao desbloqueio no orçamento das Universidades.
Distribuído de forma equânime entre os semestres, a dotação de cada ano é planejada pela equipe gestora da UFG de acordo com as necessidades contratuais e prioridades da instituição. Para os próximos seis meses, estariam reservados cerca de 39 milhões, metade do orçamento anual de custeio previsto em Lei para a UFG em 2019.
Desse montante, aproximadamente 27 milhões destinados ao custeio estão bloqueados, representando um déficit de 69% do orçamento previsto para o pagamento de serviços essenciais, como energia, água, segurança e limpeza, além do pagamento de parte das bolsas de ensino, pesquisa e extensão a alunos de graduação e de pós-graduação.
Considerando que o orçamento disponível (não bloqueado) não será suficiente para custear as despesas da instituição até o final do ano, novas medidas de racionamento e redução de serviços estão sendo analisadas e implementadas.
A Reitoria da UFG, de forma articulada com as demais universidades federais, com a Andifes e com entidades da sociedade civil e parlamentares, intensificará as ações junto ao Governo Federal para reverter esse quadro. Caso o bloqueio do orçamento persista, a UFG não terá como evitar a paralisação total de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, acarretando graves prejuízos à comunidade acadêmica e, consequentemente, à sociedade.
Fonte: Jornal O Popular
Concessão do Eixo Anhanguera será devolvida para Prefeitura de Goiânia
Iris e Caiado discutiram sobre privatização
O governador Ronaldo Caiado e o prefeito Iris Rezende se reuniram, no final da manhã desta terça (9/7), para discutir a devolução da concessão do Eixo Anhanguera ao município de Goiânia.
A audiência, ocorrida no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, contou ainda com a presença do presidente da Metrobus, Paulo Reis, com a promotora do Ministério Público de Goiás, Leila Maria, com o secretário de Governo do município, Paulo Ortegal, com o procurador-geral de Goiânia, Brenno Kelvys, com a procuradora-geral do Estado, Juliana Prudente, e com o presidente da Companhia Metropolitana do Transporte Coletivo (CMTC), Benjamim Kenedy.
Em fevereiro deste ano, um acordo assinado entre o Governo de Goiás e a Prefeitura de Goiânia já previa a devolução da concessão da linha para a capital e sua posterior privatização. A audiência serviu para avançar nas conversações, uma vez que o município já emitiu um parecer jurídico favorável à mudança.
Na oportunidade, o prefeito Iris Rezende afirmou que o caminho para privatização da linha está sendo construído em parceria com estado e o MP-GO. “Vamos garantir que uma empresa preste, de forma digna, este serviço aos usuários do eixo Anhanguera”, afirma. “Não podemos permitir que um meio de locomoção tão importante para a cidade continue atuando tão precariamente”, destaca.
Em seguida, Iris disse que as mudanças serão promovidas sem afetar a rotina do transporte público. “A transição da linha deve ser feita de forma pacífica para não prejudicar aos usuários”, afirma. “Queremos garantir avanço na prestação do serviço do eixo Anhanguera sem qualquer trauma”, ressalta. “Todas as preocupações da população, como valor da tarifa, também são nossas. Não deixaremos de prever nenhuma situação”, complementa.
Com a mudança, serão realizadas melhorias e obras estruturais nos terminais e nas plataformas do eixo Anhanguera. Está prevista, também, aquisição de novos ônibus com tarifas mais justas.
Fonte: Jornal Opção
Veja como votaram os deputados goianos na aprovação do texto da Previdência
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (10/7), em primeiro turno, o texto principal da reforma da Previdência. A proposta teve 379 votos a favor e 131 votos contra.
A reforma da Previdência precisava de 308 votos, o equivalente a três quintos dos deputados, para ser aprovada. Se aprovado em segundo turno, o texto segue para análise do Senado, onde também deve ser apreciado em dois turnos e depende da aprovação de, pelo menos, 49 senadores.
Os 17 deputados goianos participaram da sessão. Veja como cada um deles votou:
Dr. Zacharias Calil (GO) - SIM
Jose Mario Schreiner (GO) - SIM
Alcides Rodrigues (GO) - SIM
Magda Mofatto (GO) - SIM
José Nelto (GO) - SIM
Adriano do Baldy (GO) - SIM
Professor Alcides (GO) - SIM
João Campos (GO) - SIM
Glaustin Fokus (GO) - SIM
Francisco Jr. (GO) - SIM
Célio Silveira (GO) - SIM
Delegado Waldir (GO) - SIM
Major Vitor Hugo (GO) - SIM
Lucas Vergilio (GO) - SIM
Flávia Morais (GO) - NÃO
Elias Vaz (GO) - NÃO
Rubens Otoni (GO) - NÃO
Fonte: A Redação
Ao custo de R$ 68 milhões, obras da Avenida Leste-Oeste começam na segunda (15)
Ordem de serviços para início dos trabalhos foi assinada ontem, 11, pelo secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), Dolzonan Matos.
A Prefeitura de Goiânia dará início na próxima segunda-feira, 15, às obras de continuação da Avenida Leste/Oeste, tramo Leste, no trecho compreendido entre a Rua 74, no Centro, até à Rodovia GO-403, via que dá acesso à cidade de Senador Canedo, na região metropolitana. A ordem de serviços para início dos trabalhos foi assinada ontem, 11, pelo secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), engenheiro Dolzonan da Cunha Matos.
Pelo projeto estrutural da obra, que foi doado pelo Codese ao município de Goiânia, o trajeto da Leste-Oeste em seu sentido leste terá 8,1 km de extensão e servirá de eixo de transporte entre Goiânia e Senador Canedo. De acordo com a Seinfra, a obra é de suma importância para o município e vai contribuir para desafogar o trânsito em uma das regiões mais movimentadas de Goiânia.
O custo total da obra, que será dividido em quatro etapas, foi orçado em R$ 68 milhões e será bancado com recursos próprios da Prefeitura de Goiânia e do Estado de Goiás, que deve arcar com 50% desse valor por força de convênio firmado com o município. A via deve ser entregue até o final de 2020.
A continuação da Leste/Oeste é mais uma das obras que integram o grande catálogo de investimentos propostos pelo prefeito Iris Rezende para o atual mandato. Estão previstas para iniciar nos próximos dias a reconstrução asfáltica de 630 km de ruas e avenidas de 107 bairros de Goiânia, além da construção do viaduto na confluência da Avenida Jamel Cecílio e Marginal Botafogo e do viaduto que vai ligar o Jardim Goiás e o Jardim Novo Mundo, na altura da antiga Celg.
Serão entregues ainda este ano as obras da Maternidade Oeste, no Conjunto Vera Cruz, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim América, Trincheira da Rua 90 com a Avenida 136 e a revitalização da Praça do Trabalhador e as obras de drenagem da Avenida Goiás, no centro de Goiânia.
Cloves Reges, da Diretoria de Jornalismo.
Projeto:
Marginal Botafogo
BR-153
Fonte: Prefeitura de Goiânia
Trindade recebeu mais de 3 milhões de romeiros na Festa do Divino Pai Eterno 2019
Mais de 3 milhões e 200 mil romeiros passaram por Trindade nos 10 dias da Tradicional Romaria do Divino Pai Eterno de Trindade, conforme informou a Sala de Gestão Integrada (SGI) que acompanha e monitora todas as ações da festa.
O prefeito de Trindade Jânio Darrot (PSDB) comemora o resultado positivo da romaria 2019. Segundo ele, o resultado foi possível graças à coordenação conjunta da Prefeitura com a Igreja Católica, com as Policias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros.
Segundo Jânio, o número de roubos e violência contra os romeiros diminuiu drasticamente, isso graças ao trabalho da polícia, e ressalta que não aconteceu nenhum procedimento anormal por parte do Corpo de Bombeiros.
“Trabalhamos incansavelmente para que cada romeiro que veio até a nossa cidade, pudesse sentir acolhido, como se estivesse em sua casa”, afirmou o prefeito.
Jânio afirmou ainda que a Prefeitura de Trindade, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou 10 mil e 114 atendimentos e procedimentos na área médica.
Fonte: Jornal Opção
Frio próximo de 0°C em Goiás em 6 e 7 de julho de 2019
A grande e intensa massa de ar frio de origem polar que entrou sobre Brasil no primeiro fim de semana de julho de 2019 causou frio extremo no Sul, no Sudeste e sobre o Centro-Oeste do país, com temperaturas muito baixas. Não é em todo inverno que ocorrem temperaturas tão baixas no Brasil como as que foram registradas nos dias 6 e 7 de julho de 2019.
Mato Grosso do Sul teve temperatura abaixo de 0°C nos dias 6 e 7 de julho, o que não é comum. As outras regiões do estado amanheceram com temperatura entre 0°C e 5°C. A capital, Campo Grande, bateu o recorde de frio para 2019 no primeiro fim de semana de julho de 2019.
O ar polar também atingiu forte o sul e o oeste de Mato Grosso e o centro-sul de Goiás fazendo a temperatura baixar de 10°C
Mas foi no domingo, 7 de julho, como foi previsto, que o frio foi ainda mais intenso e as áreas com temperaturas muito baixas se ampliou pelo Centro-Oeste. As capitais Goiânia, Brasília e Cuiabá estabeleceram novos recordes de frio. Desde o inverno de 2000 não fazia tanto frio em Brasília como fez na madrugada de 7 de julho de 2019. Gama, uma das cidades satélites, teve frio em torno dos 6°C.
O frio do sul de Goiás em 7 de julho de 2019 foi muito intenso, com temperaturas entre 2°C e 5°C, não podendo ser descartada a ocorrência de alguma geada.
Temperaturas extremas
Confira agora um levantamento de menores temperaturas registradas no dia 7 de julho de 2019 em Goiás conforme a medição do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET)
Cidade / T min (°C) - 06/07/19
Mineiros 7,2
Rio Verde 7,6
São Simão 7,7
Jataí 8,0
Caiapônia 10,1
Morrinhos 10,3
Edeia 10,8
Paraúna 11,1
Itumbiara 11,7
Iporá 12,3
Alto Paraíso de Goiás 12,5
Silvânia 13,4
Catalão 13,7
Cidade / T min (°C) - 07/07/19
Rio Verde 2,4
Jataí 2,6
Morrinhos 2,9
Itumbiara 3,7
Ipameri 4,2
Edeia 4,3
São Simão 4,4
Pires do Rio 4,7
Cristalina (Fazenda Santa Mônica) 5,2
Mineiros 5,3
Catalão 6,2
Paraúna 6,3
Caiapônia 6,8
Silvânia 6,9
Cristalina 7,4
Luziânia 7,9
Iporá 8,5
Goiânia registrou neste domingo madrugada mais fria desde 2003, segundo site
Temperaturas podem se elevar em Goiás, mas continua friozinho pelos próximos dias.
A capital goiana registrou neste domingo (7/7) a madrugada mais fria, com 9ºC, desde o ano de 2003, quando computou-se 8,3ºC, de acordo com o Instituto ClimaTempo. A temperatura mais baixa registrada este ano em Goiânia havia sido 13,7°C, no dia 17 de junho. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a massa de ar frio deve continuar sobre Goiás pelos próximos dias.
Conforme a publicação, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo, Cuiabá, Brasília, Rio Branco e Porto Velho também registraram recordes de frio nesta madrugada. A capital carioca também está entre as cidades que registaram temperaturas mais baixas no país.
Em Goiás, diversas cidades registraram temperaturas abaixo dos 5ºC, sendo elas: Jataí 2,6ºC; Morrinhos 2,9ºC; Rio Verde 3,1ºC; Itumbiara 3,7ºC; e São Simão 4,4ºC.
Temperaturas baixas em Goiânia nos próximos dias
A intensa onda de frio chegou em Goiânia acompanhada por uma breve chuva ocorrida entre os dias 6 e 7 de julho. Segundo a previsão, nas capitais do Centro-Oeste, do Sul, Acre, Rondônia e São Paulo, a tendência é de elevação da temperatura a partir desta segunda-feira (8/7), mas ainda assim o tempo frio permanece por pelo menos até o fim da semana.
O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), informou que a massa de ar polar que chegou ao estado começa a perder a intensidade, mas continua frio no início desta semana. De acordo com o Inmet, até a próxima sexta-feira (12/7), as temperaturas variam de 8ºC de mínima e 30ºC.
Fonte: Dia online
Goiânia pode ter tarde e noite chuvosas, nesta sexta-feira (05/07) e frio no final de semana
Temperatura na capital pode registrar mínima de 14º e máxima de 29º
Chuvas podem aparecer na capital, nesta sexta-feira, 5. Segundo informação do Clima Tempo, a temperatura deve oscilar de 14º a 29º, com tempo nublado pela manhã e possibilidades de chuva à tarde e à noite.
Ainda conforme o site, a umidade no ar deve variar de 38% a 87%, com possibilidade de ventos de 13km/h.
De fato, a notícia é semelhante em toda a região Centro-Oeste. O Mato Grosso do Sul também deve ter chuvas, exceção às regiões sul e sudoeste do Estado, pontos de umidade baixa.
O Distrito Federal deve registrar tempo parcialmente nublado e nublado, enquanto no oeste de Mato Grosso também deve chover. As informações são Instituto Nacional de Meteorologia (INMET).
Fonte: Jornal Opção
Goiânia pode bater recorde de frio nesse final de semana.
A grande e forte onda de frio que está chegando do Brasil vai fazer a temperatura cair muito em praticamente todas as áreas da Região Centro-Oeste. Temperaturas abaixo dos 10°C devem ser registradas em muitas áreas e as capitais devem estabelecer novos recordes de frio nos próximos dias.
Em Goiânia, o primeiro recorde de frio por causa desta forte massa polar já poderá ocorrer na madrugada do sábado, 6. A madrugada do domingo, 7, poderá ser com recorde de menor temperatura de 2019 em Goiânia e em Brasília, com marcas abaixo dos 10°C.
Confira as menores temperaturas registradas pelo Instituto Nacional de Meteorologia
Goiânia (GO)
menor temperatura do ano: 13,7°C em 13/6/19
menor temperatura máxima do ano: 23,1°C em 17/2/19
menor temperatura em 2018: 9,1°C em 21/5/2018
Brasília (DF)
menor temperatura do ano: 10,8°C em 11/6/19
menor temperatura máxima do ano: 22,7°C em 16/6/19
menor temperatura em 2018: 9,3°C em 21/5/2018
Fonte: Clima Tempo
Transtornos em obra do BRT Norte-Sul na Avenida Goiás, em Goiânia, devem durar um ano
Pistas da Avenida Goiás terão trechos interditados em três etapas, cada uma com duração estimada de até dois meses, para obras de drenagem e construção do corredor Os transtornos para a execução do corredor exclusivo de ônibus do BRT Norte-Sul na Avenida Goiás devem durar cerca de um ano, segundo o secretário da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), Dolzonan da Cunha Mattos.
Serão seis meses para cada sentido da via, iniciando no trecho entre a Avenida Independência e a Rua 55, cuja interdição total da pista Norte-Sul começa na próxima segunda-feira (8). A ideia é fazer toda a expansão no sistema de drenagem, as mudanças nas pistas e a construção das estações de embarque e desembarque, atuando em cada quadra.
De acordo com Mattos, a obra vai ser dividida em seis etapas e cada uma deve durar dois meses. Cada etapa é um trecho da avenida, sendo entre a Independência e a Paranaíba, entre esta e a Anhanguera e depois até a Praça Cívica, mas cada um destes será feito primeiro no sentido Norte-Sul, o que deve terminar no fim deste ano, e depois no sentido Sul-Norte, até junho de 2020.
O secretário explica que vai ser feito primeiro o trecho Norte-Sul em razão das obras de drenagem, já que, como as águas pluviais correm neste sentido para o Córrego Capim Puba, as tubulações poderão ser utilizadas já no próximo período chuvoso.
“Lá vai ser diferente da Rua 90, em que foi possível manter o tráfego local e fazer os desvios. Na Goiás vai ter de interditar tudo mesmo, então vamos fazer por quadra. A gente já tem condições de iniciar a obra nesta semana, mas preferimos primeiro avisar todo mundo, os moradores, comerciantes e motoristas para não ter aquele problema de dizerem que não foram avisados”, diz Mattos.
Até mesmo as estações de embarque, mesmo sendo uma de frente à outra, serão construídas separadamente. Pelo projeto original, a Avenida Goiás teria nove estações separadas e alternadas quanto ao sentido, mas foi alterado a pedido do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) passando a ter três estações conjuntas para ambos os sentidos (ver quadro).
De acordo com a coordenadora técnica do Iphan em Goiás, Beatriz Otto de Santana, o órgão deu o parecer de autorização da obra em janeiro deste ano. “Resta apenas o detalhamento do paisagismo, as rampas, mobiliário, jardins, mas não é nada que impeça as obras de drenagem e de infraestrutura. Podemos receber estes detalhes depois”, diz. A adequação do projeto se deu para tentar minimizar os impactos na paisagem, já que o trajeto da Avenida Goiás faz parte do traçado urbano original da cidade, que é tombado, além de estar no envoltório de outros bens tombados, como a Praça Cívica e o Grande Hotel.
Segundo Santana, algumas coisas do ambiente poderão ser removidas, mas somente o necessário para implantar o corredor. No caso, haverá a remoção de quatro árvores ao longo da Avenida Goiás, sendo duas nas proximidades da Avenida Anhanguera e as demais próximas da Avenida Independência, em todos os casos para a implantação das estações de embarque e desembarque.
As informações da Seinfra são de que outras árvores também serão retiradas, mas, no caso, serão aquelas que estão condenadas por técnicos da Prefeitura e serão trocadas por espécimes novos.
Outras quatro árvores deverão ser removidas na Praça Cívica, segundo o projeto, para a instalação das estações no local. No entanto, de acordo com Mattos, as obras na praça não serão feitas neste momento. Após a execução na Goiás, a frente de serviços deve ir para a Rua 84.
CAU-GO se preocupa com alterações
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU-GO), apesar de reiterar a necessidade da obra do BRT Norte-Sul para a mobilidade urbana de Goiânia, tem se preocupado com as alterações no visual da Avenida Goiás, considerada um marco histórico e paisagístico da cidade.
O principal problema, segundo a arquiteta e urbanista Fernanda Mendonça, conselheira da entidade, é em relação às estações de embarque e desembarque. “As estações são elevadas, acima do piso normal da calçada, e uma plataforma maior porque tem maior demanda.
Nossa preocupação é de trazer intrusão na paisagem, se vai trazer alguma integração com o piso”, avalia. Fernanda lembra que a Avenida Goiás já tem o desenho para o corredor exclusivo, com pistas segregadas, mas que as estações devem ser integradas à paisagem, tentando que as mesmas sejam “invisíveis”. Ela reforça que é positiva a mudança do Iphan para diminuir o número de estações, mas é preciso avaliar como isso vai ser para o passageiro. “As estações existem para evitar uma caminhada mais longa.
No caso, não vai ter estação da Praça Cívica até a Avenida Anhanguera”, diz. Segundo conta, o CAU dialoga com a Prefeitura de Goiânia para analisar e dar sugestões aos projetos.
Fonte: Jornal O Popular
Parque Mutirama reabre nesta quinta (4/7) com horários especiais
Abertura dos portões será às 10 h
O Parque Mutirama funcionará com horários especiais após receber 17.656 visitantes no sábado (29/6) e domingo (30/6), um público recorde desde a inauguração, em 1969. Os ajustes serão gradativos. Esta semana, as atividades começam na quinta-feira (4/7), com abertura dos portões às 10h e encerramento das atividades às 17h. No sábado e domingo, o horário é de 9h às 17h30.
Para a próxima semana, de acordo com a direção do Mutirama, as atividades serão retomadas mais cedo, na quarta-feira (10/07), das 10h às 17h. A partir daí, o parque manterá a rotina de fechar apenas às segundas-feiras para manutenção e limpeza, com funcionamento a partir das terças-feiras, das 10h às 17h.
O centro de lazer foi reaberto com a presença do prefeito Iris Rezende, após laudos e autorização de órgãos de controle. A diversão foi garantida pelos 18 brinquedos disponíveis, além de áreas para convívio social e de piqueniques.
“Tudo saiu conforme planejamos”, disse o presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) Urias Júnior. “Nós vimos aqui famílias fazendo piquenique, jovens e crianças brincando, pessoas das mais diversas classes sociais com a mesma intenção, a de se divertir”, prossegue. “Essa foi a determinação do prefeito Iris, ou seja, proporcionar lazer à comunidade goianiense”, destaca.
Segundo Urias Júnior, as atividades que permitiram a volta do parque duraram um ano e sete meses. “Primeiro foi o diagnóstico, depois os reparos dos brinquedos e a revitalização do espaço, sempre com o acompanhamento do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO) e do Ministério Público”, explica ele.
Os mais de 100 servidores do parque receberam treinamento. A qualificação inclui o funcionamento dos brinquedos e todos os protocolos de segurança. Já as atividades da Comurg incluíram ajardinamento, poda das árvores, varrição, rastelação, pintura das grades, reparos no piso paver, nas instalações, dentre outras ações de limpeza, obras e infraestrutura. Também foram inseridos nas dependências do parque 50 novas lixeiras, bancos e mesas.
Fonte: A Redação
Goiás é sexto no Brasil, com obras públicas suspensas ou paralisadas
Hospital e Maternidade Oeste esta com as obras paradas
Goiás está entre os seis estados brasileiros com maior quantidade de grandes obras públicas suspensas ou paralisadas.
Goiás está entre os seis estados brasileiros com maior quantidade de grandes obras públicas suspensas ou paralisadas. A informação é de um diagnóstico realizado pelos 33 tribunais de contas do país, entre os dias 15 de fevereiro e 15 de março deste ano, agrupado pela Associação dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). O levantamento não é conclusivo, por ter sido obtido mediante pesquisa declaratória, a partir de um questionário elaborado pelos TCs e aplicado junto aos jurisdicionados de cada um.
Para obtenção desse diagnóstico preliminar, foram consideradas as obras com valores de contrato acima de R$ 1,5 milhões e iniciadas a partir de 2009. Com base nesses critérios de referência, os tribunais de contas do Brasil detectaram 2.555 obras (paralisadas ou suspensas), com valores contratados que atingem a cifra de R$ 89.559.633.165,90.
Em Goiás, são 116 grandes obras paralisadas, alocadas em 113 contratos, segundo informaram os órgãos oficiados. Estão incluídas obras de responsabilidade da Goinfra, Saneago, Secretaria da Saúde, Secretaria de Indústria e Comércio, Agehab, Codego e Ipasgo.
O presidente da Atricon, Fábio Nogueira, diz que, embora não tenha sido empregado um procedimento de auditoria, os números são expressivos e corroboram a necessidade de uma correção de forças interinstitucionais. Ele se referiu à Cooperação Técnica envolvendo a Atricon, o Conselho Nacional de Justiça e o Tribunal de Contas da União, com fundamento na Lei n. 8.666, de 1993, cujo Termo foi assinado no último dia 4 de junho, em solenidade no CNJ.
Razões apontadas para paralisação das obras
Os números mais expressivos de obras paralisadas ou suspensas estão na região Sudeste do país: São Paulo com 325; Rio de Janeiro com 224; e Minas Gerais com 189. Dentre as razões gerais apontadas para a paralisação das obras, a suspensão de repasses de recursos conveniados é a mais relevante, com 20,9% das respostas. Os gestores também declararam pendências com as construtoras contratadas (20,5%), seguido de falhas no planejamento (19,1%).
Fábio Nogueira, informou que esse primeiro diagnóstico irá servir como subsídio às próximas etapas. Segundo ele, a partir dessas informações, cada Tribunal de Contas, irá relacionar as obras consideradas prioritárias , por exemplo daquelas que contemplam as áreas de saúde e educação – para um aprofundamento analítico das causas da paralisação, ou impedimento da continuidade dos serviços.
Nessa fase, conforme Fábio Nogueira, serão empregados critérios de auditoria, com análise de documentos, verificação in loco, dentre outros procedimentos específicos. “A intenção principal é encontrar meios para destravar essas obras, a fim de que a população possa se beneficiar de serviços públicos de qualidade”, destacou.
De acordo com Fábio Nogueira, a reativação das obras, também, deverá representar um significativo incremento na economia do país e, além disso, poderá disponibilizar equipamentos e serviços públicos, que fazem falta à população.
Fonte: Dia Online
Revitalização retira 72 árvores da Praça do Trabalhador, em Goiânia
Do total autorizado pela Amma, 64 exemplares haviam sido cortados até esta terça-feira (2).
Seinfra diz que fará compensação ambiental, mas projeto ainda não está pronto A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) autorizou a retirada de 72 árvores da Praça do Trabalhador cujas obras de revitalização se iniciaram no último dia 17. De acordo com a agência, todas possuem condições fitossanitárias comprometidas e 64 delas, das espécies sete-copas, pau-formiga, pau-ferro, ipê, jacarandá-mimoso, palmeira-rabo-de-peixe, já foram removidas. O Termo de Compensação Ambiental foi assinado com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) no último dia 28 de junho e o prazo para entrega do Projeto de Arborização Urbano termina no próximo dia 28.
Presidente da Amma, Gilberto Marques Neto diz que, além das condições fitossanitárias, a retirada das árvores atende a uma obra de interesse público e garante que o novo projeto contemple a arborização necessária. A agência afirma que, para cada espécime extirpado, deverão ser plantadas dez exemplares nativos, os quais ficarão na área da obra e em seu entorno. O presidente da Seinfra, Dolzonan Mattos, afirma, entretanto, que o número deve ultrapassar 720.
“O projeto ainda não está pronto, mas será apreciado pela Gerência de Arborização Urbana da Amma. Vamos primeiro terminar as obras e depois fazer o plantio. Também não sabemos ainda quais serão as espécies, mas a exigência é que sejam nativas. Sou ambientalista e ativista desde sempre. Farei, com certeza, o que for melhor para a população e para o Meio Ambiente”, garante Dolzonan.
Os primeiros dias de revitalização contaram com a instalação do canteiro de obras, cercamento da área e locação topográfica. A meta, segundo a Prefeitura, é retirar 95% do piso, incluindo concreto, entulhos e asfalto. Desta forma, foi iniciada a terraplanagem, bem como a preparação para a rede de drenagem, além da construção da administração e de um banheiro. O que se vê no local são máquinas trabalhando e todas as árvores da parte inferior da praça - que está cercada - já removidas. Segundo a Seinfra, as oito árvores restantes devem ser retiradas ainda nesta semana.
Microclima
Integrante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Goiás (CAU), Adriana Mikulaschek explica que a retirada de tantas árvores de uma região significa uma piora para o microclima, mesmo quando logo em seguida se plantam outras. Isto porque, as árvores pequenas não têm a mesma capacidade de absorção de água que as árvores grandes. Ela cita ainda a colaboração para a drenagem do solo, absorção de dióxido de carbono e diminuição da poluição.
“A região da (Rua) 44 é muito quente, por conta da falta de vegetação, da ventilação urbana precária, pouco sombreamento e um excesso de áreas de concreto, que refletem e absorvem o calor. Uma copa grande recebe toda a chuva e a encaminha para o tronco e para as raízes. Ela precisa de uma área permeável ao redor dela para escoar a água e adentrar ao lençol freático. É um funil e diminui a quantidade de chuva lançada nas vias”, completa a arquiteta e urbanista.
A conselheira cita ainda a proximidade com a Marginal Botafogo, no final de uma descida. “Toda a água da região mais alta desce. Toda essa água desce para o Córrego Botafogo e aumenta problemas que já temos naquela área. Importante aumentar a área permeável. O correto seria que toda a cidade fosse mais permeável”, finaliza Adriana.
No projeto de revitalização da Praça do Trabalhador serão eliminados os desníveis, com o objetivo de facilitar a acessibilidade tanto para pedestres, quando para cadeirantes. Em resumo, as passarelas para os pedestres serão oferecidas nas laterais dos canteiros com a interligação realizada por escadas e rampas.
Prefeitura reafirma previsão de 5 meses para realização de trabalho
A previsão da Prefeitura de Goiânia é que os trabalhos na Praça do Trabalhador, no Centro, continuem por cerca de cinco meses e, neste período, a Feira Hippie funcionará ao redor da praça. Para isto, uma pista da Rua 44, entre a Viela da 44 e Avenida Independência, será interditada para o trânsito no sentido Norte/Sul. Feirantes também ocuparão o trecho da Rua 67-A, paralelo à Avenida Independência, entre a Rua 44 e a Goiás Norte. Para facilitar a circulação no maior bloco da Feira Hippie, será criada uma via central entre a 44 e a Avenida Goiás Norte. A Feira da Madrugada ocupará a Viela da 44.
Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), após a finalização dos trabalhos de revitalização, a Feira Hippie voltará a funcionar de sexta a domingo e a Feira da Madrugada às quartas e quintas-feiras. Todas as bancas agora serão projetadas em metalon e cobertas com lona na cor bege.
Fonte: Jornal O Popular
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