Obra em Anápolis sem previsão de ser retomada

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Primeira etapa deveria ser entregue em junho de 2014. Orçamento já estourou em R$ 11,7 milhões

As obras do Centro de Convenções de Anápolis, que começaram em outubro de 2013, com previsão inicial para conclusão da primeira etapa em junho do ano passado, estão paralisadas desde janeiro deste ano e não têm perspectiva de quando serão retomadas. O reinício das obras depende de um acerto do governo estadual com a empreiteira Artec pelas últimas medições. Logo, o recomeço está dependendo do repasse de verbas, conforme informação da Assessoria de Imprensa da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop).

Como a realização de um sonho da classe empresarial anapolina, que vê no Centro de Convenções uma sintonia com outros projetos do governo estadual (também paralisados), como a Plataforma Logística Multimodal, da qual faz parte o Aeroporto de Cargas, o governador Marconi Perillo classificou a obra como um desafio para sua administração, obra que seria feita ainda na sua segunda administração.

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Anastácio Apóstolo Dágios, o Centro de Convenções faz parte de um conjunto de ações do governo estadual que são importantíssimos para o desenvolvimento de Anápolis, que ultimamente tem sofrido retrações devido à paralisação de projetos para a cidade.

Anastácio Apóstolo informou que a Acia promoveu várias reuniões, das quais participaram segmentos políticos e empresariais locais e que resultaram num documento contendo as 10 principais reivindicações da cidade ao governador Marconi Perillo. O documento deve ser entregue ao governador, pessoalmente, em uma audiência a ser marcada ainda para o mês de novembro. “Nós fizemos um contato com o chefe de gabinete do governador, Frederico Jayme Filho, que nos garantiu a audiência para os próximos dias”, disse o presidente da Acia.

O Centro de Convenções foi orçado no início em R$ 112 milhões, mas o projeto recebeu alguns adendos, conforme a Agetop, e hoje o valor já chega a R$ 123,7 milhões, oriundos do FunProduzir. A área construída é de 32,8 mil metros quadrados, com destaque para os auditórios - um deles com capacidade para 2,3 mil assentos, e um segundo com 750 lugares, incluindo um estacionamento para centenas de veículos.

Entre as demais instalações estão uma sala de exposições, restaurante, cozinha, teatro de arena com camarins, salas multiuso e área administrativa.

Fonte: Jornal O Popular