Estádio Serra Dourada: Reforma não sai antes de 2017

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Projeto de escritório de São Paulo, que teve consultoria do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, custou R$ 255 mil e foi parcialmente entregue ao governo. Estudos complementares estão previstos

A reforma do Serra Dourada é uma demanda latente, mas o torcedor terá de esperar mais por ela. A estrutura remodelada foi vista há poucos dias, graças à divulgação de imagens produzidas por computador pela GCP Arquitetos, de São Paulo, escritório responsável pelo projeto modernização. Porém, será preciso esperar ao menos até 2017 para que saia a licitação que transformará o velho estádio, que se tornou quarentão em março, em arena.

De acordo com o presidente da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), Jayme Rincón, o projeto arquitetônico, que custou ao Estado R$ 255 mil, é apenas um passo no sentido de remodelar o Serra. O que foi desenvolvido pela GCP – com a consultoria de Paulo Mendes da Rocha, arquiteto responsável pela obra original – foi parcialmente repassado à Agetop.

O GCP informou que “poderá haver nova fase de projeto que tratará do entorno do estádio” para correções de acesso e segurança que garantam a eficácia da setorização do público. O escritório também foi responsável pela elaboração da Arena Pantanal, em Cuiabá, e do Centro de Formação Olímpica, em Fortaleza.

Até a publicação da licitação da reforma há muito a ser feito. A lista inclui estudos – hidráulico, elétrico e de irrigação são exemplos –, que resultarão nos projetos complementares e devem ser realizados a partir do ano que vem. Só depois disso é que será possível estimar o custo da construção e estabelecer qual será a duração da obra.

“Reformar o Serra é um compromisso. Temos segurança que será feito neste mandato (do governador Marconi Perillo, que termina em 2018). Mas não tem como colocar como prioridade por causa da situação (econômica) do Estado”, afirmou Rincón.

Fonte: Jornal O Popular (Paula Falcão)