Novo Hospital das Clínicas fica pronto após 18 anos de obras

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Construção do prédio começou em 2002, mas foi concluída apenas em dezembro deste ano. Funcionamento está previsto para começar em março de 2020

O novo Hospital das Clínicas (HC) entrará em funcionamento a partir de março de 2020 depois de 18 anos de construção. No total, mais de R$ 150 milhões foram disponibilizados para a obra da unidade que atenderá, a princípio, metade de sua capacidade total que é 530 leitos de enfermaria e 70 de unidade de terapia intensiva (UTI). O prédio antigo, que foi construído na década de 1950, passará a servir como um novo pronto-socorro, o que atualmente funciona no mesmo espaço dos pacientes eletivos. No futuro, o objetivo é aumentar 100 leitos por ano.

Apenas em 2019, o Ministério da Saúde (MS) repassou R$ 13,2 milhões ao Hospital das Clínicas por meio do Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REFUF). No total, R$ 9,4 milhões foram para custeio e R$ 3.8 milhões para investimento. O HC não foi o único e as verbas que chagaram a 48 hospitais universitários do País somam R$ totalizando R$ 467,6 milhões. O repasse é transformado em mais acesso a consultas, cirurgias, exames, além da melhoria na estrutura física bem como a compra de materiais hospitalares.

De acordo com o Ministério, os valores para custeio, que são utilizados para pesquisas, melhoria da qualidade da gestão e atendimento à população que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS) foram repassados em quatro parcelas de R$ 2,3 milhões nos meses de abril, julho, agosto e outubro. A verba disponibilizada para reforma e aquisição de materiais médico-hospitalares foi dividida em duas parcelas sendo a primeira de R$ 678 mil em abril de 2019 e a segunda de R$ 3,1 milhões em outubro.

A Secretaria de Insfraestrutura (Seinfra) da UFG confirmou ao reitor, Edward Madureira, que o prazo de entrega do novo prédio da UFG está previsto para março de 2020. Segundo a Secretaria, neste momento estão sendo realizadas vistorias e checagens da obra além de um plano de mudança por etapas para as novas instalações. Diretor do HC, José Garcia Neto afirma que o prédio ficou pronto neste mês de dezembro, mas a mudança de aparelhos e equipamentos leva de dois a três meses. O processo de transferência está sendo realizado com auxílio de um curso especializado da UFG do câmpus de Aparecida com alunos e professores de pós-graduação. Segundo a unidade, entre os equipamentos já adquiridos estão incubadoras neonatais, mesas cirúrgicas, torres para endoscopia, mesas cirúrgicas e diversos equipamentos.

Metas cumpridas

Os recursos são repassados apenas para instituições que comprovam cumprimento das metas de qualidade relacionadas ao porte e perfil de atendimento, como ampliação de consultas e exames, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS.

No HC, da UFG, todas as metas foram atingidas. De acordo com a unidade, as ampliações de consultas e exames ocorrem por meio de planejamento anual levando em consideração a capacidade máxima de atendimento atualmente. Além disso, o Hospital das Clínicas está entre os cinco brasileiros que mais produzem pesquisa com a formação anual de 1.700 profissionais dos níveis técnico e superior. Para completar, realiza cursos de capacitação baseados em educação permanente.

REFUG

O Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários (REFUF) é executado desde o ano de 2010 em parceria com o MEC e a EBSERH. Juntos, eles financiam os hospitais universitários federais de forma compartilhada. Os valores pagos pelo Ministério da Saúde são aprovados em lei orçamentária conforme comprovação de metas de qualidade relacionadas ao porte e perfil de atendimento. Entre as metas estão ampliação de consultas e exames, capacidade de gestão, desenvolvimento de pesquisa e ensino e integração à rede do SUS.

Servidores insuficientes
O diretor da unidade, José Garcia Neto explica que há verbas garantidas do MEC e também de emendas parlamentares para compra dos equipamentos. Apesar disso, o número insuficiente de servidores é que impossibilita o atendimento da capacidade total do novo prédio. “O tempo de obra foi muito longo e nós não temos hoje quantitativo de pessoal suficiente para que o hospital opere em sua capacidade total. Vamos começar de forma fragmentada porque não adianta colocar equipamentos para ficarem parados, estragarem, perder a garantia.”

Em nota, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) afirmou que, para o HC foi realizado um processo seletivo simplificado com validade de 180 dias e encontra-se com resultado final homologado. No total, já foram realizadas duas convocações sendo seis médicos para cirurgia cardiovascular, dois médicos do trabalho, seis médicos nefrologistas e quatro para neonatologia.

Além disso, um concurso nacional da Rede Ebserh prevê vagas nas áreas médica, assistencial e administrativa. Na área médica são 25 especialidades sendo que 16 delas contam com 31 vagas sendo oftalmologia (6), neonatologia (4) e anestegiologista (4) as que disponibilizam maior número. Na área assistencial são 15 especialidades e duas para a área administrativa: uma para analista de tecnologia da informação e outra de cadastro de reserva para assistente administrativo.

Unidade de saúde é referência em diagnóstico e tratamento de casos complexos
O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) possui vários serviços que são transformaram a unidade em referência não só para o Estado, mas para o Centro-Oeste. Entre os principais serviços, está Núcleo de Neurociências com atendimentos de epilepsia, Parkinson, esclerose múltipla, tratamentos de coluna, ambulatórios de doenças neuromusculares, demências e transtornos de humor.

Já o Centro Avançado de Diagnóstico da Mama (CORA) realiza atendimento ambulatorial e desenvolve projetos em pesquisa acadêmica e clínica relacionados às enfermidades da mama; prevenção primária e rastreamento do câncer de mama; tratamentos oncológico e cirúrgico e reabilitação. Entre os diferenciais estão a realização da mamotomia, da tomossíntese de mama, da mamografia contrastada (com sala sensorial) e ultrassonografia automatizada (ultrassom de mama 3D). Os exames são menos invasivos, mais específicos que os tradicionais ou indicados para casos de alto risco.

A unidade conta também com um Centro de Referência em Oftalmologia (Cerof), Núcleo de Estudos da Doença de Chagas, maternidade de alto risco e trata de medicina cardiovascular avançada.


Para concretizar internacionalização, aeroporto de Goiânia deve passar por mudanças

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De acordo com a Secretaria de Indústria e Comércio, adaptações nas instalações devem levar um mês para ficarem prontas

No mês de setembro, o secretário de Indústria e Comércio, Wilder Morais, anunciou a internacionalização do Aeroporto Santa Genovena, após reunião com o superintendente da Infraero, Antônio Sales.  Mesmo com a comemoração do secretário, responsável pela ação e discussão com os órgãos anuentes, o processo ainda não deu os passos seguintes para sua concretização. 

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o aeroporto ainda não teria enviado a documentação que comprova estar apto para a alteração. “É possível que o processo com os demais órgãos ainda não tenha sido finalizado”, afirmou a assessoria da Anac.

De acordo com o assessor José Carvalho, da Indústria e do Comércio, que acompanha o processo de perto, a Receita Federal formalizou algumas exigências antes de dar o aval. “Mudanças nos locais de embarque e desembarque, separação da área de vôos domésticos dos internacionais e outra serie de outras obrigações. A Infraero vai ter que realizar obras e, para isso, é necessário contratar uma empresa”, informou. 

“O que soube é que até o custo de R$100 mil, a obra seria possível sem licitação. Com a licitação, o processo é mais lento. Ao que parece, a Infraero já conseguiu empresa com o orçamento dentro do valor”, explicou o assessor.

Caso a obra seja realizada, de fato, sem necessidade de licitação, deverá demorar de 30 a 40 dias para que o aeroporto de Goiânia comece a operar em regime internacional. O assessor ainda explicou que é necessário também o interesse de empresas de aviação para trazer os vôos para a cidade.

Saúde começa 2020 com obras, novos serviços e contratações

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Uma das grandes conquistas será a Maternidade Célia Câmera, que já está praticamente pronta. Reforma de 90 unidades de saúde e a entrega de dois novos centros de Saúde da Família fazem parte dos avanços nesta gestão

Os avanços da Saúdeem Goiânia são marcas atual gestão. A começar pela reforma das unidades, quase 90 já passaram por melhorias, sendo 62 Centros de Saúde da Família, sete Centros de Saúde tradicionais, 11 CAIS/CIAMS, três Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Pronto Socorro Psiquiátrico, SAMU, Centro de Referência em Diagnóstico (Cerof), Centro de Referência em Ortopedia (Crof) e a Escola de Saúde Municipal.

No momento,o Cais Cândida de Morais passa por uma ampla reforma. O setor de urgência já está pronto e os trabalhos se concentram agora na parte de ambulatório. Com a reforma, a unidade terá enfermarias masculina e feminina separadas, sala de isolamento, banheiros acessíveis, sala de isolamento, além de troca de piso e reparos nas redes elétrica e hidráulica.

As obras tocadas pela prefeitura, via Secretaria Municipal de Saúde (SMS), também possibilitaram a reabertura de unidades que estavam fechadas. O serviço de emergência 24 horas do Centro Integrado de Atendimento Médico Sanitário (Ciams) Novo Horizonte, na região Sudoeste, foi entregue pela atual gestão.   

O atendimento no Ciams Urias Magalhães ficou mais de dois anos fechado na gestão anterior, recebeu melhorias e foi reaberto. Atualmente oferece atendimento de urgência em tempo integral e é um centro de especialidades médicas e odontológicas. 

Dois Cais estão em obras para melhorar o atendimento à população e as condições de trabalho dos servidores. O Cais Cândida de Morais já teve parte de emergência concluída e agora os trabalhos estão sendo realizados no ambulatório. Novas unidades e horários estendidos.

Cais transformados em UPA
Outro projeto da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para ampliar e melhorar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) é a transformação de Cais em UPAS. Primeiro foi o Cais Novo Mundo, que passou por reforma e ampliação e agora está em processo de transformação junto ao Ministério da Saúde (MS) para ser qualificado como UPA Porte II, que tem como principal característica o atendimento aos casos de baixa e média complexidades. Essa mudança, além de melhorar para a população, também garante recursos do Governo Federal para manutenção.

Agora é a vez do Cais Chácara do Governador ser reformado e ampliado para ser transformado em UPA porte II, tudo foi discutido com representantes dos servidores, da Associação dos Moradores e Conselho Local de Saúde. Há ainda o projeto para que o Cais Guanabara também seja transformado em UPA.

Novas Unidades e atendimento estendido
Quem procura atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF) do Novo Planalto, que atende 14 mil pessoas, e a Itaipu, que atende 20 mil, se encanta com as estruturas modernas e funcionais, tudo foi feito pensando no acolhimento das famílias e das equipes de profissionais.

As Unidades Básicas de Saúde da Família são a base do atendimento na Atenção Primária, onde 70% dos casos são resolvidos, evitando o agravamento dos pacientes e a busca pelas unidades de urgência e emergência.

Atualmente Goiânia conta com 193 equipes de Saúde da Família, que atendem em 59 USFs e onde são oferecidas consultas médicas, tratamento odontológico, vacinas, curativos e realiza visitas domiciliares. Deste total, 41 aderiram ao “Programa Saúde na Hora” do Governo Federal e estão funcionando ininterruptamente até à noite desde o dia 18 de novembro. Em 38 unidades o atendimento vai das 7h às 19hs e em três das 7h às 22h:USFs Jardim Curitiba e Finsocial, na Região Noroeste e USF Parque Santa Rita, Região Sudoeste. Seguindo os critérios do “Saúde na Hora” uma unidade só pode atender até às 22 horas se tiver seis equipes.

Licitações para novas obras
A Licitação para a reforma e ampliação do Cais Guanabara para ser transformado em UPA já foi concluída e a ordem de serviço deve ser assinada em breve. Também já estão licitadas as construções das novas unidades de Saúde da Família do Setor Santa Helena e do Vale dos Sonhos.

Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara
De todos os feitos da Prefeitura de Goiânia na área da Saúde o maior é, sem dúvida, o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, que está praticamente pronto, faltando somente os acabamentos finais. Será a maior maternidade pública do país com capacidade para realização de 800 a mil partos por mês e com as seguintes especialidades: atendimento de alta complexidade em ginecologia, obstetrícia, neonatologia e pediatria, em caráter ambulatorial, internação terapia intensiva hospitalar, tendo definido em suas diretrizes estratégicas o atendimento humanizado e de alta qualidade aos clientes do Sistema Único de Saúde(SUS), associado  ao ensino em saúde e capacitação de profissionais, correlatos a assistência materna infantil.

Após sua completa implantação, o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara constará com 179 leitos, sendo 62 de obstetrícia, 23 de ginecologia, 10 leitos de UTI neonatal, 9 leitos de cuidados especiais, 10 leitos de UTI pediátrica, 34 leitos de outras áreas e 31 leitos de internação pediátrica

Serão realizadas cirurgias pediátricas e neonatais de alta complexidade, como cirurgias cardíacas e neurológicas neonatais.

Números expressivos de procedimentos
Neste ano de 2019 a SMS deve fechar com 16 milhões e 500 mil procedimentos, aproximadamente 6% a mais que o ano de 2018.

Até o mês de agosto foram realizadas em Goiânia dois milhões e 203 mil consultas pelo SUS. Do total, 1,1 milhão foi custeada por Goiânia e o restante pelos municípios pactuados que enviaram pacientes.

Também de janeiro a agosto a SMS realizou 96.134 procedimentos odontológicos pelo SUS e 112.122 visitas domiciliares foram feitas por agentes comunitários.

Contratação de profissionais de Saúde
Em 2019 foram contratados 703 profissionais da área de saúde, sendo 480 médicos em diversas especialidades, 77 auxiliares de enfermagem para os centros de Saúde da Família, 70 técnicos de enfermagem para as unidades de Saúde Mental, 49 técnicos de laboratório e 27 técnicos de radiologia.

Sirlene Mendonça, da editoria da Saúde

CRISE: Por contenção de gastos, governo de Goiás não realizará festa para réveillon 2020

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Goiás Turismo segue recomendação do TCE, que apura irregularidades em shows contratados em outros anos.

O governo de Goiás, por meio da Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo), decidiu que não vai realizar festa de revéillon para a chegada de 2020.

A decisão segue recomendação do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE), para que recursos financeiros não sejam aportados para a contratação de shows em geral até que seja finalizada auditoria em contratações realizadas por gestões passadas. 

Além disso, decreto assinado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM), no início do ano, determina contenção geral de despesas em todos os órgãos do poder Executivo e empresas estatais. 

Segundo o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral, além do impedimento legal, o Estado passa por um momento de contenção de gastos. "Não somos contra os shows ou a festa de ano novo, especificamente. Entendemos que faz parte da nossa cultura e é bom para o turismo. Mas existe essa recomendação legal e hoje estamos em uma fase de contenção de gastos, para que o governo possa cumprir com as obrigações em relação à Saúde, Educação, o salários dos servidores, entre outras coisas", concluiu

BRT Norte-Sul: Prefeitura de Goiânia concluiu trincheira da 90

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Depois de entregar a obra neste sábado (30/11), a prefeitura vai aguardar o tempo de cura do concreto para liberar a pista para o trânsito de veículos. O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, estará no local neste sábado (30/11), às 8h, e concederá coletiva à imprensa sobre a conclusão das obras e a liberação da pista para o tráfego

Depois de exatos 244 dias, a Prefeitura de Goiânia conclui neste sábado (30/11) a construção da trincheira da Rua 90, no cruzamento com a Avenida 136, no Setor Sul. O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos estará no local, às 8h, para coletiva à imprensa, sobre o encerramento dos serviços e a liberação para o tráfego de veículos.

Junto com as obras viárias foi feita a revitalização de toda a via, desde a Praça do Cruzeiro até a Rua 115, com a adequação da iluminação dentro da rotatória, embaixo da trincheira e nas laterais externas da pista, implantação de calçadas acessíveis e novo paisagismo. E já está em fase final também o trecho que se estende até o Terminal Isidória.

O projeto da trincheira, que inclui os dois viadutos na Avenida 136, integra o complexo do sistema BRT e se soma ao Complexo Viário da Jamel Cecílio para promover um avanço na mobilidade urbana de Goiânia, principalmente nas regiões Sul e Central da cidade, ao garantir maior agilidade e conforto para mais de 120 mil usuários do transporte público e a fluidez para mais de 100 mil veículos que trafegam pelo cruzamento diariamente.

Para o prefeito Iris Rezende, é mais um compromisso cumprido com a população e com a cidade. “A trincheira da 90, como esse novo sistema no trânsito aqui ficou conhecido, é uma realidade como nós prometemos e a altura do que Goiânia merece. E nós só conseguimos porque trabalhamos com seriedade e compromisso com o contribuinte e com a apoio da população”, enfatiza.

Tráfego de veículos
A Prefeitura vai aguardar o tempo de cura do concreto para liberar a pista para o trânsito de veículos. Para o material utilizado na concretagem, cimento de alta resistência inicial, também conhecido no setor da construção como ARI, e seguindo as normas técnicas de engenharia, após atingir a resistência ideal, o concreto precisa ser mantido úmido por pelo menos sete dias. Durante esse período, o pavimento é coberto com mantas e molhado frequentemente para alcançar a cura correta, só depois é aberto ao tráfego.

“Usamos um material de alta qualidade, que permite liberar o concreto para o tráfego em até sete dias, ao contrário de outros comuns, que o tempo de cura chega a 28 dias para alcançar 100% de sua resistência”, explica o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos. “Se nós liberarmos a pista para o tráfego de veículos antes da cura ideal, teremos a possibilidade de desgaste da superfície do concreto e comprometimento da durabilidade do pavimento em concreto”, completa.

Com a construção da trincheira, a região ganhou também outra rede de drenagem com 150 m de extensão e 1.200 mm de diâmetro, que foi conectada à já existente na Avenida Jamel Cecílio, que desce para a Avenida 136. Essa nova rede vai captar a água de todo esse sistema viário e lançar no Córrego Botafogo, impedindo qualquer acúmulo de água na trincheira. Para a construção, foi utilizado o método não destrutivo, que permitiu fixar o tubo no canal a 1,5 m abaixo do nível mais baixo da trincheira, por meio de macacos hidráulicos, sem a escavação aberta do solo e a interdição da Avenida Jamel Cecílio.

Raio X

• Início: 1 de abril de 2019

• Conclusão das obras civis: 30 de novembro 2019

• Liberação do viaduto 2 para o tráfego: 5 de setembro de 2019

• Liberação do viaduto 1 para o tráfego: 13 de novembro de 2019

• Trincheira: 350 m de comprimento, 7,20 m de profundidade máxima, e 18 m de largura

da plataforma

• Concreto: 2.800 m³ na trincheira

• Fornecimento e cravação de aproximadamente 315 toneladas de perfis metálicos

• Aproximadamente 4.000 m² de paredes em placas de concreto pré-moldado com pintura antipichação

• Paisagismo: 300 mudas de jerivás e aproximadamente 5.000 m² de grama esmeralda, entre a Praça do Cruzeiro e a trincheira

• Iluminação Led: Mais 21 luminárias, entre a Praça do Cruzeiro e a trincheira com lâmpadas de 400 watts

• Calçadas acessíveis: 4.410 m², entre a Rua 115 e a Praça do Cruzeiro

• Valor total da Obra: R$ 10 Milhões a preço inicial


Nara Serra, da editoria de Infraestrutura

Foto: Diário de Goiás

Efeito da alta do preço da carne vermelha: com aumento da procura por frango e peixe, preços devem subir

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No último mês a carne bovina teve alta de 35%; com aumento da procura por frango e peixe, preços devem subir

O efeito do preço da carne vermelha, que subiu mais de 35% em um mês em São Paulo, no valor do frango e do peixe está sendo analisado de perto pelo governo. A avaliação é de que a inflação de outras carnes seria um movimento natural de livre mercado, ou seja, com o aumento da procura por frango e também por peixe, é de se esperar que haja reajuste nos preços desses itens, principalmente nesta época de fim de ano.

No Ministério da Agricultura, a análise é de que o preço da carne vermelha deverá se estabilizar em um patamar de preços influenciado diretamente pelo custo internacional da proteína. Hoje, o preço da arroba do boi gordo - o equivalente a 15 quilos de carne - oscila entre US$ 40 e US$ 50. Se considerada a cotação desta sexta-feira, 29, com o dólar a R$ 4,23, chega a um preço de até R$ 201 pela arroba do boi. Ou seja, para o ministério, o preço da carne deve se estabilizar nesse patamar.

Nesta semana, em São Paulo, a arroba, que era vendida até o mês passado por R$ 140, em média, chegou a ser negociada por R$ 231 (algo em torno de US$ 54). Isso leva o governo a crer que haverá, depois da “euforia” com as importações chinesas, uma “acomodação” do preço no mercado nacional, mas sem retornar ao patamar anterior.

Na quinta-feira, 28, em entrevista ao Estado, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou que, além do efeito das exportações, é preciso considerar fatores internos, como o preço nacional cobrado pelo pecuarista, que estava sem reajuste há três anos, além da seca prolongada, que mexeu com a produção do boi gordo. “Sabemos que essa situação decorre de uma conjuntura de fatores. Agora, a arroba não vai baixar mais ao patamar que estava”, disse.

O mercado chinês tem apresentado uma variação brusca de preços. A tonelada da carne, que estava sendo exportada ao país asiático pelo preço médio de R$ 7 mil, já é negociada em R$ 6 mil.

O governo refuta qualquer risco de desabastecimento de carne no mercado nacional. O País tem hoje um rebanho de 215 milhões de cabeças de gado, ou seja, há mais bois no pasto que cidadãos no Brasil.

Fonte: Estadão

Goiás reduz querosene da aviação e atrai voos Internacionais para Goiânia

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Medida visa atrair empresas de aviação para o Aeroporto Santa Genoveva, que deve operar voos internacionais O governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou na manhã desta sexta-feira (22), em seu perfil no Twitter, a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação, de 15% para 7%.

Assinamos o decreto que reduz de 15% para 7% o ICMS do querosene da aviação. Vamos atrair empresas de aviação, principalmente as de baixo custo, para o Aeroporto Santa Genoveva, que vai operar voos internacionais! Turismo e negócios vão alavancar ainda mais a economia de Goiás.

- Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) November 22, 2019 - "Assinamos o decreto que reduz de 15% para 7% o ICMS do querosene da aviação. Vamos atrair empresas de aviação, principalmente as de baixo custo, para o Aeroporto Santa Genoveva, que vai operar voos internacionais! Turismo e negócios vão alavancar ainda mais a economia de Goiás" escreveu Caiado.

O governo de São Paulo reduziu a alíquota do ICMS que incide sobre o querosene de aviação (QAV) em julho deste ano. Ela passou de 25% para 12%. Entre os resultados desse incentivo fiscal estão 17 novos voos semanais já adicionados para ligar o Estado a Goiás.

São 16 para Goiânia e um para Caldas Novas. Fazem parte do acordo de ampliação de viagens as companhias aéreas Azul, Gol, Latam e VoePass, antiga Passaredo. 

Além de SP e agora Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Brasília, Pernambuco e Ceará também já reduziram o ICMS.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o combustível significa 30% do custo das operações.

Internacionalização do Aeroporto de Goiânia

A Infraero iniciou os trâmites finais de adequação do Aeroporto de Goiânia para realizar operações internacionais de voos. O Santa Genoveva já recebeu anuência de todos os órgãos envolvidos no processo de internacionalização, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Vigilância Agropecuária (Vigiagro), Polícia Federal e Receita Federal.

Para as adequações físicas que faltam, que foram demandadas pela PF e pela Receita, foi iniciado um processo para contratação de empresa para realizar as modificações nas áreas destinadas a esses órgãos no aeroporto. Entre as mudanças físicas que serão feitas, está a área da Receita Federal, onde será feita verificação das bagagens que chegam do exterior. Projeto foi adequado já que o atendimento tem de comportar o fluxo de cerca de 200 passageiros por voo.

Em paralelo às obras, trabalho é feito por comitê formado pelo governo estadual para atrair companhias aéreas para Goiânia.

Um comitê formado pelo governo estadual tem sondado empresas internacionais. Entre os primeiros estudos, voos para Portugal e para a América do Sul – especialmente Buenos Aires (Argentina) – estariam no radar de aéreas para começar a ligar a capital goiana ao exterior. Panamá e África são outros destinos analisados.

Outubro de 2019 tem 46% menos chuvas em Goiânia

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Com precipitação inferior à esperada para o período, Meia Ponte apresenta vazão inferior à do ano passado e semelhante à de 2017, quando estiagem registrada foi severa O volume de chuvas do mês de outubro deste ano ficou 46,5% abaixo da média histórica para o período em Goiânia. O volume, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Goiás, foi de 82,8 milímetros (mm), enquanto a média é de 154,8 mm. Em outubro de 2017, a precipitação foi de 51,2 mm, ficando também abaixo da média para o período. Já em 2018, o volume foi de 223,6 mm, 44,4% acima do esperado.

O pouco volume de chuvas de outubro influenciou a vazão do Rio Meia Ponte, principal manancial que abastece Goiânia e região metropolitana. Na última semana, entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro, a Sala de Situação da Saneago registrou, no ponto de captação, vazão média de 3.067 litros por segundo (l/s) -considerando as medições da manhã e fim da tarde, número que se aproxima do nível crítico 3 (quando a vazão é igual ou menor que 2.800 l/s). O resultado atual não significa um sinal de alerta, mas de atenção, uma vez que a quantidade de água não ameaça o abastecimento. Os índices mais recentes de 2019, porém, não figuram nos índices mais elevados.

A vazão do Meia Ponte, no ponto de captação da Saneago, no último dia 1º estava em 3.731 l/s pela manhã, escoamento superior ao da mesma data de 2017, 817 l/s (veja gráfico). Naquele ano a estiagem foi severa e o abastecimento público ficou ameaçado. Entretanto, com o passar dos dias, a situação se inverte. Nos dias 6 e 7 de novembro de 2017 o escoamento ultrapassou a casa dos 6.000 l/s. No ano atual, neste mesmo período, o indicador ficou em cerca de 2.800 l/s.

Comparadas as médias das vazões da manhã de 2017 e 2019 no período, há uma diferença de 7,8% a menor para este ano.

O mês de setembro de 2019 também ficou abaixo tanto da média histórica para o período quanto ao apurado no ano passado. Em setembro deste ano, o número ficou em 18,6 mm, 64,8% abaixo do esperado, se comparando com a média histórica de 52,8 mm. Em 2017, choveu apenas 9,5 mm em setembro. Em 2018, o número continuou abaixo da média ficando: 32 mm.

Regularidade está atrasada

A chefe de seção da Previsão do Tempo do Inmet Goiânia, Marna Mesquita, diz que os dados não mostram que necessariamente este será um período chuvoso fraco. “Eu não acho preocupante. Às vezes acontece este tipo de ‘atraso’. Quando é assim, normalmente há um alongamento do período chuvoso no próximo ano”, explica Marna. 

De acordo com ela, este ‘atraso’ logo deve ter fim. “Nós temos visto que as chuvas periódicas deverão começar em novembro. Por isso, ainda consideramos que está tudo normal”, diz a chefe de seção. 

O gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, André Amorim, afirma que esta falta de chuva já estava prevista. “Precipitações irregulares já estavam programadas para outubro e para o início deste mês. Somente a partir da segunda quinzena e início de dezembro é que teremos chuvas com mais regularidade”, conta. 

Segundo Amorim, estas chuvas irregulares preocupam, pois não são as ideias para abastecer os mananciais. “Existem as chuvas de qualidade, que são aquelas que normalmente caem durante o dia e mais mansamente, e aquelas de quantidade, que caem em grandes volumes e durante um curto espaço de tempo. As que são positivas para o abastecimento são as primeiras”, esclarece o gerente. 

Porém, de acordo com Amorim, ainda é muito cedo para prever se este atraso na vinda das chuvas regulares prejudicará a vazão dos rios no período de seca do ano que vem. “Seria leviano falar disso. Ainda é muito imprevisível. Por isso, a Secretaria está realizando com regularidade o acompanhamento dos níveis do Rio Meia Ponte. Desta forma, não teremos surpresas”, finaliza o gerente.

Justiça de Goiás suspende o contrato de execução do Parque Ambiental Macambira-Anicuns

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Pedido foi feito pelo município de Goiânia, que alegou que há ilegalidade nas cláusulas de convenção de arbitragem constantes no documento. Mérito ainda será julgado 

A Justiça de Goiás suspendeu o contrato de execução do Parque Ambiental Macambira-Anicuns, firmado entre a Prefeitura de Goiânia e o Consórcio Construtora Puama. O pedido foi feito pelo município, que alegou que há ilegalidade nas cláusulas de convenção de arbitragem constantes no documento. A decisão é da juíza Jussara Cristina Oliveira Louza, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos da Comarca de Goiânia. O mérito da sentença ainda será julgado.

Segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), a magistrada analisou, diante dos autos, que o Contrato nº 005/2014, em que estão as cláusulas que preveem o uso da arbitragem, foi assinado na gestão municipal anterior, responsável pelo trâmite do processo licitatório em questão e cuja execução já foi paralisada várias vezes. A atual gestão, de acordo com os autos, assumiu a execução dos trabalhos cinco anos após a assinatura do acordo.

Para a juíza, aplicar cláusulas de arbitragem ao caso é impor “grave medida” à administração, mencionando, ainda, o valor da multa requerida na Corte Arbitral, de mais de R$ 7 milhões.  “Eventual pagamento de qualquer valor a ser definido pela Câmara de Conciliação e Arbitragem antes que seja decidido acerca da legalidade das cláusulas de arbitragem, objeto desta ação, pode trazer sérios reflexos para toda a população, prejudicando a gestão econômico-financeiro da Administração Municipal, que será obrigada a dispor de alta quantia, lesando a prestação de serviços essenciais, como saúde, educação, saneamento básico e obras de infraestrutura”, destacou.

A juíza frisou que é fato público e notório que a execução do Programa Urbano Ambiental Macambira-Anicuns (Puama) tem se estendido por mais de dez anos devido a diversos problemas enfrentados pela Prefeitura, sendo eles financeiros e/ou burocráticos, incluindo matérias ambientais, distrato com empresa anterior, necessidade de desapropriações, ações judiciais e novo procedimento licitatório, e sobre os quais o Município não tem controle, segundo ela.

Mais Voos: Governo de Goiás reduz ICMS do combustível de aviação de 15% para 7%

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Decreto foi assinado pelo governador Caiado

 O decreto que reduz de 15% para 7% o ICMS do combustível de aviação foi assinado pelo governador Ronaldo Caiado na quinta-feira (21/11). A medida foi aprovada conforme decisão do Conselho Superior de Desenvolvimento Industrial, Comercial e de Serviços. 

Ao reduzir o ICMS do combustível, o Governo aposta num considerável aumento do número de voos partindo de Goiânia para outros estados. “Vamos atrair empresas de aviação, principalmente as de baixo custo, para o Aeroporto Santa Genoveva, que vai operar voos internacionais! Turismo e negócios vão alavancar ainda mais a economia de Goiás”, disse o governador Ronaldo Caiado. 

As articulações para reduzir o ICMS do combustível de aviação, uma demanda antiga do setor, começaram no início do ano pelo secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Wilder Morais, num trabalho conjunto com o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral. “Teremos condições de competir e atrair novas empresas aéreas. Como Goiânia tem uma logística favorecida pela questão geográfica, certamente as empresas terão interesse em aportar novos voos ou redirecionar voos para abastecimento. Isso vai aumentar o fluxo de passageiros, as oportunidades de negócios e a receita fiscal do Estado”, salientou o presidente da Goiás Turismo.

Wilder Morais também reforça que a iniciativa ajudará a destravar o processo de internacionalização do Aeroporto Santa Genoveva, que passa por adaptações para receber voos de outros países. Goiás agora terá ICMS menor do que o do Estado de São Paulo, cuja alíquota é de 12%. “Feliz por saber que o governador Ronaldo Caiado atendeu o nosso pedido e do segmento para reduzir o ICMS do combustível, que incide em até 40% nos custos do setor. Menos impostos e mais fomento à economia”, disse Wilder. 

“É realmente um gol de placa, uma grande medida do governador. É bom para o Turismo, bom para os negócios, para a indústria, para o agro, é bom para o Estado todo”, pontuou Fabrício Amaral. A iniciativa do governador Ronaldo Caiado foi também elogiada pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Segundo ele, a medida traz competitividade e mais oferta de passageiros, além de criar um novo ambiente na aviação nacional. 

Projeto de reforma da Praça Universitária é aberto para consulta pública

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Prefeitura prevê a participação de arquitetos, urbanistas, estudantes e da sociedade em geral. Reforma está prevista para abril do próximo ano

Durante audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (4/10) no Palácio da Cultura, o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, reafirmou o compromisso da Prefeitura de Goiânia em promover a grande revitalização da Praça Universitária.

O secretário adiantou que a Seinfra já realizou um estudo sobre a revitalização geral do espaço e que submeteria o projeto para análise de uma comissão a ser formada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo, Escola de Belas Artes, Secretaria municipal de Cultura, estudantes e representantes da comunidade para um encontro de ideias que resgate o simbolismo da praça e possa ser promovida uma revitalização que reflita o sentimento da cidade.

Antecipando a revitalização, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Seinfra, já executou algumas ações, como a construção de quatro jardins de chuva dentro da praça e outros cinco no entorno para auxiliar a drenagem urbana e melhorar a umidade do ar, e a substituição das lâmpadas de vapor de sódio por lâmpadas Led nos 78 pontos existentes em toda praça, sendo 34 na parte interna, com lâmpadas de 120 watts, e 44 na parte externa, com lâmpadas de 160 watts. Dolzonan Mattos antecipou ainda que o projeto desenvolvido pela Seinfra contempla também um posto da Guarda Civil Metropolitana para reforçar a segurança.

Outra medida que acelera a revitalização da praça, anunciada pelo secretário, é a reconstrução da malha viária na parte interna, que terá início ainda este mês.

De acordo com o anteprojeto desenvolvido pela Seinfra, a revitalização poderá contemplar uma pista de skate, pista de caminhada, recuperação do espelho d’água, calçadas acessíveis e uma nova configuração para o Bar da Tia.

“Estamos com o projeto desenhado e aguardamos a colaboração de arquitetos, urbanistas, estudantes e da sociedade em geral para finalizarmos e colocarmos em licitação o que estiver faltando para a revitalização da Praça Universitária, que deverá ter início entre os meses de março e abril do próximo ano”, declarou o secretário Dolzonan Mattos.

Biblioteca Marieta Telles Machado
Catorze empresas foram habilitadas no processo licitatório nesta segunda-feira (04/11) para a reforma da Biblioteca Marieta Telles Machado. O orçamento de R$ 329.792,67 prevê a substituição de toda a pavimentação, impermeabilização das áreas necessitadas e a instalação de novos vidros e novas esquadrias.

As obras devem iniciar em até 10 dias após a emissão da ordem de serviço e deverão ser concluídas em 30 dias.

O arquiteto Fernando Guerra apresentou um prospecto da reforma que será realizada na Biblioteca Marieta Telles Machado, uma obra emergencial para conter os problemas de infiltração e alagamentos causados pela permanência da antiga laje do espelho d’água que ainda existe abaixo do jardim abaixo do prédio. A proposta prevê ainda a retirada da vegetação no entorno sob o risco de danificar a edificação.

Fernando confirmou que a ideia é manter o projeto original dos arquitetos Heitor Ferreira de Souza, José Magalhães Júnior e Mássimo Fiochi, com alterações somente na área dos banheiros para os usuários do espaço, adequando à acessibilidade e apoio aos funcionários no pavimento inferior.

O arquiteto revelou também que a Secretaria Municipal de Direitos Humanos tem um projeto de assumir o Palácio da Cultura e transformá-lo num espaço de co-work, onde a juventude possa frequentar para estudos e desenvolvimento de trabalhos.

Empresas habilitadas:
1. Cabral Belo Engenharia Eireli
2. Fenix Ambiental Engenharia Eireli – EPP
3. CBMA Construções & Soluções Ambientais Ltda
4. AL Almeida Engenharia Ltda
5. Albenge Engenharia Indústria e Comércio Ltda
6. Construtora Guimarães Abrãos Ltda
7. GEO Engenharia Ltda
8. Leman Embraconci Construtora e Incorporadora Eireli - ME
9. Ricco Construtora Ltda
10. M R Engenharia Construção Ltda
11. RTR Construtora e Incorporadora Eireli
12. Marco Construções e Incorporações Ltda
13. Prime Engenharia Eireli – ME
14. Arkal Engenharia Ltda

Nara Serra, da editoria de Infraestrutura
Foto: Pelikano

Obras da Rua 90 serão entregues no dia 30 deste mês

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A Prefeitura de Goiânia informou nesta sexta-feira (22) que as obras da trincheira da Rua 90 serão entregues no dia 30 deste mês. Iniciadas em 1º de abril deste ano, as obras estão com 90% dos serviços prontos e, para finalizar, os operários trabalham na interligação das redes de drenagem, na complementação do pavimento e na pintura das paredes da trincheira.

Com 236 dias de serviço, os dois viadutos já foram liberados para o tráfego de veículos, nos dois sentidos da Avenida 136, a pavimentação do corredor e dos demais veículos foi concluída e avança a execução dos meios-fios, das calçadas e o plantio de grama e palmeiras Jerivá.

O sistema de drenagem a ser conectado ao já existente na Avenida Jamel Cecílio, que desce para a Avenida 136, possui 150 m de extensão e 1,2 m (1.200 mm de diâmetro), vai captar a água de todo esse sistema viário e lançar no Córrego Botafogo, impedindo qualquer acúmulo de água na trincheira. 

Para a construção, está sendo utilizado o método não destrutivo, que permite fixar o tubo no canal a 1,5 m abaixo do nível mais baixo da trincheira, por meio de macacos hidráulicos. É uma alternativa de redução de danos ambientais e de impactos sociais, pois está sendo executada sem a escavação do solo e a necessidade de interdição da Avenida Jamel Cecílio.

A trincheira na Rua 90 e o viaduto na Avenida 136 integram o complexo do sistema BRT e um conjunto de obras que vão promover um avanço na mobilidade urbana de Goiânia, principalmente das Regiões Sul e Central da cidade, ao garantir, respectivamente, maior agilidade e conforto para mais de 120 mil usuários do transporte público, e a fluidez para mais de 100 mil veículos, que trafegam pelo cruzamento diariamente.

BRT Norte-Sul

O BRT Norte-Sul tem uma extensão de 21,7 km, saindo do terminal Recanto do Bosque, na Região Norte da Capital até o terminal Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia. É composto por duas trincheiras, seis terminais de integração aos ônibus comuns e 30 estações de embarque e desembarque. A Prefeitura está licitando o trecho de 5 km, entre os terminais Isidória e Cruzeiro. O prazo para conclusão total da obra é outubro de 2020.

Todo o sistema está orçado em R$ 217 milhões, em valores iniciais, sendo R$ 140 milhões de recursos do FGTS e R$ 77 milhões de contrapartida da Prefeitura de Goiânia. Em valores atualizados chegará a R$ 400 milhões: sendo R$ 270 milhões do FGTS e R$ 130 milhões da Prefeitura.

As obras começaram em março de 2015, mas, por divergências entre a Prefeitura, a Caixa Econômica Federal e órgãos de controle, sofreram uma paralisação de oito meses, sendo retomadas em março do ano passado, após assinatura de um TAC entre o Ministério Público e os envolvidos. Com 18 meses de trabalhos ininterruptos, já foram construídos 54,29 % do sistema, dados de outubro.

Trecho Norte

Estão sendo executados o último trecho do corredor do BRT e as pistas laterais, na Avenida Oriente, e a previsão é de que esteja totalmente concluído em 15 dias. As calçadas estão sendo construídas e, a partir de agora, serão feitas no cruzamento com a Avenida Goiás Norte, nos trechos onde não há calçamento.

Trecho Sul

No trecho Sul, as pistas do corredor do BRT estão concluídas e as pistas laterais estão sendo finalizadas, entre a Praça do Cruzeiro e o Terminal Isidória, a exceção do trecho em frente ao HUGO, que está na fase de terraplenagem da pista lateral, e as marginais da trincheira para o lado Sul. Já foram iniciadas também as obras de construção da Estação Isidória, com plataformas para atender o BRT e os ônibus comuns, que fazem a integração das linhas.

Aparecida de Goiânia: Aparecida é Show 2020

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Data: 08 a 12 de Maio
Local: Centro Cultural Jose Barroso
Cidade: Aparecida de Goiânia

Shows: 

em breve

Ingressos: 

em breve

Camarote: 

em breve

Realização: Prefeitura de Aparecida de Goiânia

Villa Mix Festival Goiânia 2020

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Villa Mix Festival Goiânia 2020
Data: 27 e 28 de Junho
Local: Estacionamento do Estádio Serra Dourada
Cidade: Goiânia - GO - Brazil

Shows:

- Alok
- Luan Santana
- Gusttavo Lima
- Matheus e Kauan
- Kevinho
- Simone e Simaria
- Xand Aviões
- Wesley Safadão

*breve mais artistas nacionais e internacionais confirmados.

Ingressos:

em breve

Pontos de Vendas:

em breve


Obra na Praça do Trabalhador (Feira Hippie) em Goiânia atrasa e feiras só vão mudar em 2020

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Revitalização do espaço era prometida para o final deste mês, mas deve ser concluída apenas em março. Feirantes preferem ficar onde estão do que mudar agora As feiras Hippie e da Madrugada vão continuar nos locais provisórios, nos arredores da Praça do Trabalhador e em parte da Rua 44, pelo menos até março de 2020. Quando a obra de revitalização da Praça foi iniciada, em junho deste ano, a promessa do Paço Municipal era de que o serviço fosse parcialmente finalizado até o final deste mês, quando os feirantes seriam levados novamente para a parte interna já reformada e organizados no novo espaço, de modo a aproveitar a reta final das vendas de Natal, acomodando trabalhadores e clientes. No projeto, constam áreas de convívio, descanso, banheiros públicos e estacionamento para os ônibus de turismo de negócios.

Neste período, no entanto, as obras não ficaram no ponto de receber os feirantes. Existiu uma discussão quanto ao piso a ser instalado no local, se seria asfalto conforme o projeto original ou se serão instalados os chamados pavers, comumente conhecidos como “tijolinhos”, tal qual foi feito na Rua do Lazer e na Praça Cívica, no Centro. A opção final foi pelos pavers, mas ainda não há nenhum instalado no local. Além de todo o terreno estar na terra, as muretas e os prédios que serão da administração, banheiros e outros, também não foram finalizados.

Além disso, desde então não houve a preparação para a mudança dos feirantes. O Paço nem mesmo finalizou as chamadas dos trabalhadores para a atualização do cadastro dos mesmos e a comparação com o levantamento feito pela Associação dos feirantes da Feira Hippie. Ou seja, se o espaço estivesse pronto não saberiam realocar os trabalhadores na Praça do Trabalhador, o que poderia ocasionar confusão semelhante à que ocorreu durante a mudança das barracas para este espaço provisório.

Secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan Mattos, explica que os próprios feirantes preferem que a mudança não ocorra por agora, já que eles e seus clientes se adaptaram aos locais provisórios e a alteração de lugar pode prejudicar as vendas de final de ano. “Como não querem, vamos aproveitar para entregar só quando estiver tudo pronto mesmo. Tivemos de fazer adequações no traçado pela conexão da Avenida Leste-Oeste com o BRT Norte-Sul, vamos fazer novas interferências ali.”

A reportagem apurou que também houve mudança no ritmo da obra em razão de a empreiteira não poder fazer o trabalho mais pesado entre quinta-feira e domingo, para não produzir poeira durante as feiras, o que atrasou os processos. A presidente da Associação da Feira da Madrugada, Patrícia Mendes, diz que não foi avisada sobre a demora na entrega da obra, mas que os feirantes estão satisfeitos com o local em que estão acomodados. “Estamos satisfeitíssimos, está organizado, não tem problema. Que a Prefeitura termine a obra completamente,” diz ela, cuja feira ocupa a via entre a Praça e a Rodoviária.

Diálogo

Já o presidente da Associação dos feirantes da Feira Hippie, Waldivino da Silva, confirma que a Prefeitura ainda não sentou com os feirantes e nem mesmo discutiu sobre o levantamento da quantidade de trabalhadores no local. “Mudar agora é inviável mesmo, não tem como voltar do jeito que está. O problema é que estão fazendo as chamadas ainda dos feirantes e nem definiram nada sobre como vai ser.” Sobre o local atual, Silva diz que ainda há problemas para quem atua e frequenta as barracas próximas à Avenida Independência, pois sofrem com a poeira da obra.

Prefeitura planta 150 mudas de Ipê no Jardim Novo Mundo

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Trabalho executado pela Comurg faz parte do plano de substituição gradativa dos jamelões

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Companhia de Urbanização (Comurg), realizou o plantio de 150 mudas de Ipês no canteiro central da Avenida New York, no Jardim Novo Mundo. As mudas foram inseridas entre as 120 unidades de jamelões que serão retirados assim que os Ipês alcançarem um tamanho maior.

De acordo com o presidente da companhia, Aristóteles de Paula, a medida faz parte de um plano preventivo da Comurg e Agência Municipal do Meio Ambiente (AMMA) para substituição gradativa de todos jamelões da cidade. As mudas de Ipês direcionadas para a Avenida New York foram produzidas no Viveiro Redenção, têm dois metros de altura e cores variadas. 

Desde o início do ano, a Comurg já fez a retirada de jamelões de avenidas como a Fued José Sebba, no Jardim Goiás; Ipanema, Jardim Atlântico; T-63, no Parque Anhanguera; Engenheiro Atílio Correia Lima, Cidade Jardim; Gercina Borges Teixeira, Vera Cruz II; Nazareno Roriz, Vila Aurora e outros. Em toda cidade, mais de dez mil espécies de árvores foram plantadas nos canteiros e logradouros públicos somente neste ano.

Os jamelões estão presentes em aproximadamente 50 vias da cidade. As árvores foram plantadas há mais de 20 anos e causam diversos danos, especialmente aos motociclistas, devido aos frutos que caem nas vias e provocam escorregões. Os locais com maior concentração destas árvores são: Jardim Guanabara, Jardim Presidente, Jardim Planalto, Cidade Jardim, Jardim Novo Mundo, Parque Amazônia, Jardim Atlântico, Vila Pedroso, Jardim Curitiba e Jardim Liberdade. 

A substituição vem ocorrendo e respeita a necessidade de fazer o plantio de outras espécies nos locais. Mais de 20 tipos de árvores foram pré-selecionadas e estão nos viveiros municipais aguardando para serem plantadas, respeitando as características de cada região.

Hacksa Oliveira, da editoria de Urbanização 
Foto: Jackson Rodrigues

Repasse do Parque da Serrinha para prefeitura de Goiânia, é acertado

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Poderes concordam em transferência de área em Goiânia e vão trabalhar para definir detalhes da mudança. Associação denuncia abandono de local Após quase um ano de reuniões e negociações, a Prefeitura de Goiânia e o governo de Goiás chegaram a um acordo para a municipalização do Parque Estadual Morro da Serrinha. Na manhã desta segunda-feira (11), a superintendente de Unidades de Conservação e Regularização Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Janaína Rocha, se reuniu com o prefeito Iris Rezende (MDB) e com o vereador Cabo Senna (Patriota), responsável pelo requerimento que foi aprovado pela Câmara Municipal. Agora, procuradores do Estado e município vão analisar a parte burocrática e administrativa para definir a forma e os termos de repasse da área.

A transferência começou a ser discutida no início deste ano e em setembro, o requerimento do vereador Cabo Senna foi aprovado na Câmara. A ideia é que a área de aproximadamente 100 mil metros quadrados seja repassada ao município e possa integrar o Projeto Amigo Verde, que estabelece parcerias entre o poder público municipal e entidades sociais, empresas privadas ou pessoas físicas. Entre os objetivos estão: implantação, reforma, manutenção ou melhoria urbana, paisagística e ambiental dos parques naturais urbanos, por meio de adoção voluntária deles.

A superintendente da Semad explica que o projeto já existe e está dividido em duas etapas. A primeira delas engloba cercamento, instalação de iluminação pública, trilhas e caminhos dentro do parque. Orçada em torno de R$ 4 milhões (valores de final de 2017 e início de 2018), a licitação foi realizada e teve, inclusive, uma empresa vencedora. A segunda parte, que diz respeito à instalação de equipamentos urbanos e de lazer, tais como: parque infantil, área de alimentação, academia para ginástica e área para prática de esportes, por exemplo. Este valor ainda não passou por orçamento, nem licitação.

Meios

“Por ser um parque urbano, a gente não tem recursos com essa modalidade de investimento na Semad. É um parque que não faz parte do sistema nacional ou do sistema estadual de unidades de conservação, porque é um parque de modalidade urbana. Com a decisão da Prefeitura, vamos discutir os procedimentos burocráticos e administrativos. Queremos que Prefeitura e sociedade possam participar deste processo de revitalização e instalação do parque e dar andamento ao projeto que vem sendo construído desde 2018, no âmbito do Estado, mas com muita carência de recursos. O governo está disposto a realizar a transferência da área”, completa Janaína Rocha. A superintendente levou ainda uma proposta de cessão de direitos de uso para município iniciar as obras e repasse de área na entrega do parque. Esta proposta, entretanto, foi negada pelo prefeito Iris Rezende.

“Nós não podemos investir em uma área que não seja da Prefeitura, sem a dotação orçamentária suficiente, com autorização do Poder Legislativo. O terreno precisa ser de domínio municipal e o que eu recomendei é que o vereador busque junto ao governador uma transferência de domínio para a Prefeitura. O espaço é muito importante para Goiânia. É um local bonito, que pode se tornar um dos locais de visitação das pessoas”, completou o prefeito. Iris diz ainda que a transferência que vai ocasionar o início das obras depende exclusivamente do Estado.

Regularização de investimento

O vereador Cabo Senna (Patriota), autor do requerimento de mudança de domínio do Parque da Serrinha, considera que o fato de a Prefeitura aceitar a transferência em acordo com o Estado, já é motivo de comemoração. “Juridicamente falando, o prefeito não pode depositar nenhum tipo de valor nesta área porque é de gestão do Estado. Nós vamos agora colocar procuradores do município e do Estado em contato para que, de forma jurídica, possam dar uma segurança para que a Prefeitura possa se envolver neste projeto. De uma vez por todas, (o parque) sairá do nosso coração e entrará de vez na prática. Nós vereadores, por uma emenda impositiva, também temos condições de destinar verbas para construção e manutenção deste parque”, completa.

Senna afirma que muitas empresas já estão interessadas em auxiliar no projeto bem como as de telefonia que estão instaladas no morro. 

Presidente da Associação dos Amigos do Morro da Serrinha, Álvaro Caetano, diz que o desejo dos moradores é que o parque, uma promessa de mais de 30 anos, saia definitivamente do papel. A ação envolve ainda a retirada de pelo menos 150 famílias que ocupam o lugar de forma irregular. “Estou lá há 29 anos, o vice-presidente tem mais de 30 anos. Está se criando a primeira favela de Goiânia. Está muito feio. As pessoas jogam lixo, cachorros mortos. Além de tudo isso, nossas casas lotam de ratos, baratas.”, diz.

Publicado edital para a construção do trecho final do BRT

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Orçamento previsto é de R$ 87.366.081,03 e a obra terá duração de 18 meses

A Prefeitura de Goiânia publicou, no último dia 9/10, edital de concorrência pública, do tipo menor preço, para contratação de empresa especializada em obras e serviços de engenharia para a implantação do trecho 1 do BRT, entre o Terminal Cruzeiro e o Terminal Isidória. A empresa vencedora terá 18 meses para concluir a obra.

Os recursos, na ordem de R$ 87.366.081,03, são provenientes do Orçamento Geral da União (R$ 70 milhões) e do tesouro municipal (R$ 17.366.081,03), valor garantido no início de setembro, com a assinatura do prefeito Iris Rezende à solicitação financeira feita pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), visando à implantação do corredor Norte-Sul. O investimento está previsto no Plano Plurianual 2018-2020 e na Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente.

De acordo com o projeto do sistema BRT Norte-Sul, o trecho a ser construído corresponde a 5,1 km de extensão e está localizado entre o Jardim Nova Era, em Aparecida de Goiânia (Terminal Cruzeiro) e o Setor Pedro Ludovico, em Goiânia (Terminal Isidória). Esse trecho 1 é composto por uma trincheira, um terminal de integração aos ônibus comuns e cinco estações de embarque e desembarque. Também integram as obras de construção do trecho a requalificação de 9,6 km de calçadas, pavimentação de 4,8 km de rua e sinalização viária de 4,8 km.

Para o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, a publicação do edital é mais um compromisso da administração de investir na mobilidade urbana, garantindo segurança e agilidade no deslocamento para a população.

“Esses 5,1 km correspondem ao trecho final do BRT, completando os 21,7 km do sistema que vai melhorar significativamente a mobilidade urbana de quem trafega no sentido Norte-Sul da cidade. Um compromisso do nosso prefeito que estamos garantindo”, afirma.

Goiânia tem a 5ª melhor infraestrutura do Brasil

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Cidade é o 23º melhor ambiente de negócios do Brasil, revela estudo da Urban System. Capital se destaca também em desenvolvimento social e capital humano

Goiânia tem o 23º melhor ambiente de negócios do país, segundo levantamento da Urban Systems. A cidade avançou nove casas em relação à pesquisa de 2018, ano em figurou na 32ª posição do ranking nacional que mensura o potencial de desenvolvimento das cidades a partir de análises sobre desenvolvimento socioeconômico, infraestrutura e capital humano. O desempenho de Goiânia é o melhor do Estado e o terceiro do Centro-Oeste brasileiro, atrás apenas de Cuiabá (MT) e Brasília (DF). A pesquisa Melhores Cidades para Fazer Negócios é o assunto principal da revista Exame deste mês.

A melhora no desempenho nacional de Goiânia foi puxada pela avaliação do fator Infraestrutura. O índice de atendimento urbano de água, a pavimentação, a conectividade aeroportuária, linhas rodoviárias, energia elétrica e as conexões de banda larga garantiram à Goiânia a quinta melhor posição no ranking nacional. Estão à frente apenas São Paulo, Campinas, Guarulhos (SP) e Brasília (DF). É o melhor resultado do Estado e o segundo do Centro-Oeste. Até 2018, Goiânia ocupava o oitavo lugar no ranking Infraestrutura. Evoluiu três pontos em apenas um ano. E os dados da pesquisa ainda nem refletem o atual cenário.

Os investimentos feitos pela Prefeitura de Goiânia dispararam no segundo quadrimestre de 2019. A alta atinge a marca de 83,60% na comparação com o mesmo período do ano passado. Até agosto, os recursos destinados para obras, custeio de projetos e aquisições de bens e serviços ultrapassaram R$ 79,8 milhões. O aumento é reflexo direto das obras em curso na Capital. Apenas este mês o prefeito lançou, por exemplo, a pavimentação asfáltica do Park Solar, Shangri-lá, residenciais Paulo Pacheco I e II; o prolongamento da Marginal Botafogo; a construção da ponte da Vila Alpes e, entre outras, dos viadutos da BR-153 e da Jamel Cecílio. “Colocamos a máquina em ordem e agora é obra a cada dia, a cada hora, assim vamos atendendo aos clamores da população. Reformando e construindo praças, pavimentando 31 bairros que surgiram depois que eu deixei a prefeitura. Vamos deixar Goiânia, como eu disse na campanha, uma cidade gostosa e bonita”, prospecta o prefeito de Goiânia, Iris Rezende. Ao todo, a Prefeitura de Goiânia planeja investir cerca de R$ 1,4 bilhão até o final de 2020. No país, o pior desempenho em infraestrutura é o de Carapicuíba (SP).

Também contribuiu para o resultado positivo o recorte Desenvolvimento Social. A cidade deixou a 81ª posição no ano passado e alcançou o 76º lugar em 2019. É a terceira melhor posição de Goiás e a quarta da região Centro-Oeste. Esse indicador mede o reflexo do desenvolvimento de negócios na cidade sobre a população local por meio dos indicadores sociodemográficos Educação, Saúde e Segurança. As avaliações abarcam o crescimento da renda média trabalhadores, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), a esperança de vida ao nascer, taxa de alfabetizados,índice de coleta e tratamento de esgoto, entre outros. No topo do ranking nacional está Valinhos (SP). No final está Atibaia, também em São Paulo.

Além dos indicadores Infraestrutura e Desenvolvimento Social, frente ao ano passado Goiânia ainda progrediu no quesito Capital Humano, que tem como base análises sociodemográficas, econômicas, educacionais e cenário futuro. Até 2018, os investimentos em educação por habitante, o crescimento dos empregos formais, os anos de estudo, entre outros indicadores, deram à Goiânia o 22º melhor cenário do país. Este ano, no entanto, a cidade alcançou 21ª posição. Neste item, a cidade tem o melhor resultado de Goiás e o terceiro da região Centro-Oeste. No Brasil, a primeira colocada é a cidade de Vitória (ES). A pior é Catanduva (SP).

Mais Avanço

Dos quatro recortes que subsidiam o estudo - Desenvolvimento Econômico, Capital Humano, Desenvolvimento Social e Infraestrutura - a edição 2019 do Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios ainda não retrata os avanços de Goiânia apenas no fator Desenvolvimento Econômico. Isso porque, fontes utilizadas para composição do indicador abarcam períodos anteriores ao equilíbrio fiscal de Goiânia. São exemplos disso, o crescimento do Produto Interno Bruto e o PIB per capita, ambos referentes à 2016; a diversidade econômica, o crescimento empresarial e de empregos, a renda média dos trabalhadores formais, a População Economicamente Ativa (PEA) e o Índice Firjan de Gestão Fiscal que têm como base o ano de 2017; a Dívida Consolidada Líquida (DCL), Receita Corrente Líquida (RCL) e o crescimento da frota de Automóveis são relativos à 2018. Apenas dois dos indicadores econômicos dizem respeito a 2019, os depósitos em poupança e o financiamento. Como efeito da utilização de bases de dados não atualizadas, Goiânia aparece na 87ª posição do ranking que avalia a melhora dos indicadores quantitativos da economia acompanhado de avanços no bem-estar geral da população.

O Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios é calculado através de uma metodologia de análise estatística chamada Índice de Qualidade Mercadológica. (IQM), cujo objetivo é servir como parâmetro para a qualificação de um determinado mercado. Na listagem Geral, que considerou Goiânia como o 23º melhor ambiente de negócios do país,a Capital de Goiás tem IQM 11.255. Apesar da pontuação máxima chegar a 26, a líder no ranking nacional, São Caetano do Sul (SP) tem IQM 13.178. Brasília, a melhor da região Centro-Oeste tem IQM 11.364.

Nos quesitos Desenvolvimento Econômico, Capital Humano, Desenvolvimento Social e Infraestrutura Goiânia tem, respectivamente, IQM 5.279, 4.150, 3.632 e 3.967. O estudo da Urban System analisa 317 municípios e lista os que têm mais de 100 mil habitantes porque representam 70% do Produto Interno Bruto (PIB), detém 62% das empresas, geram 72% dos empregos formais e abrigam 57% da população

Estações do BRT são erguidas na Avenida Goiás Norte

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No trecho de 11 km, entre o Terminal Recanto do Bosque e a Avenida Independência, estão sendo erguidas 14 estações de embarque e desembarque de passageiros, além de dois novos terminais, o Rodoviária e o Perimetral

Quem trafega pela Avenida Goiás Norte nota a mudança na paisagem com estruturas metálicas sendo montadas em diversos pontos ao longo da via, sendo a maior delas localizada logo abaixo da Praça do Trabalhador, ao lado do Terminal Rodoviário de Goiânia. São as estações, ou plataformas, que farão a integração do BRT com os ônibus comuns.

No trecho de 11 km, entre o Terminal Recanto do Bosque e a Avenida Independência, estão sendo instaladas 14 plataformas de embarque e desembarque de passageiros, além de dois novos terminais, o Rodoviária e o Perimetral.

O terminal que está sendo construído ao lado da Rodoviária teve início em 2016, mas as obras ficaram paralisadas durante quase dois anos. Com valor de R$ 8,5 milhões, os serviços foram retomados em junho deste ano, com previsão de término para fevereiro de 2020.

Erguida numa área de 4.573 m², a estação funcionará como um terminal de chegadas e partidas dos ônibus do BRT. Tem estrutura em perfis metálicos e contará com cobertura em telhas metálicas trapezoidais, tipo sanduíche, com proteção termoacústica, que isola a temperatura e o som, deixando o ambiente mais agradável.

Na área da estação serão construídas a administração com refeitório para os funcionários do sistema, central de resíduos, casa para o gerador de energia elétrica, casa de força para o quadro de energia (Q.E.), sala do servidor e sanitários públicos e para a administração. No espaço serão instalados bancos para os usuários, máquinas de venda automática (ATM) e do sistema sitpass e lixeiras para coleta seletiva. A estação contará também com bicicletário, estacionamento e uma caixa d’água com capacidade para 86 mil litros.

Plataformas alimentadoras

As plataformas alimentadoras possuem duas dimensões: as de 60 m de extensão, em espaço de 366 de m²; e as de 28 m de extensão, em espaço de 255 m², e todas possuem sistema de catracas para acesso. São compostas de uma área destinada à administração, bilheteria, sanitários públicos M, F e PNE, depósito geral, sala de perdidos e achados, bancos para descanso, lixeiras para coletas seletivas, máquinas de venda automática de produtos alimentícios, e máquinas do sistema sitpass para venda de passagens.

Todas as plataformas terão acabamento padrão, piso em granilite e concreto e as paredes com pintura acrílica, azulejos, cerâmicas e pastilhas.

Para o secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, a montagem das estruturas é mais uma etapa da construção do BRT que a administração está cumprindo, resultado do trabalho comprometido com a melhoria da mobilidade urbana e o desenvolvimento da capital. “Estamos cumprindo rigorosamente nosso cronograma de obras, comprometidos com a mobilidade urbana, melhorando e proporcionando mais conforto aos usuários do transporte público. O BRT, já podemos dizer, é uma realidade e os transtornos de hoje se transformarão em reconhecimento num futuro muito próximo”, enfatiza.

Nara Serra, da editoria de Infraestrutura

Prefeitura entrega revitalização da Rua do Lazer neste sábado (19/10)

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Intuito é que rua restrita para pedestres volte a ser espaço de convivência da população, com locais destinados a cultura e esporte

A Prefeitura de Goiânia entrega neste sábado (19/10), às 10 horas, a revitalização da Rua do Lazer, com novos equipamentos, mobiliário urbano e espaços destinados para apresentações culturais e prática de esportes. A ação integra a política de resgate do patrimônio histórico e cultural da capital. A via passou por um processo de reforma geral, que contemplou a instalação de novos sistema de drenagem, calçamento seguindo as regras de acessibilidade, paisagismo e quiosques. 

Os dois becos que compõem o espaço também foram revitalizados. “Todas essas intervenções foram realizadas com um único intuito: fazer com o que o local volte a se tornar espaço de convivência e lazer para as famílias goianienses, como foi idealizada no início”, afirma o secretário de planejamento urbano e habitação, Henrique Alves.

Além dos investimentos infraestruturais realizados, a Rua do Lazer será o primeiro espaço público a receber o novo sistema de monitoramento por câmeras que será instalado pela Prefeitura na capital. Ao todo serão instaladas no local quatro câmeras de monitoramento 24 horas, dotadas de Internet das Coisas, que são sensores que coletarão informações técnicas como a qualidade do ar e a temperatura. Os dados subsidiarão a gestão em estudos e ações.

Eventos

Para a inauguração, a Prefeitura prepara uma série de eventos que buscam demonstrar como o novo espaço foi pensado e deverá ser utilizado. As atividades se iniciam com a apresentação do Quinteto de Metais da Orquestra Sinfônica de Goiânia, seguido de uma apresentação de teatro da Companhia Carlos Moreira a respeito da história da capital, realizada no Beco da Cultura. Ações esportivas serão desenvolvidas no Beco do Esporte.

Outra atração será a confecção, por 145 grafiteiros de Goiânia, Anápolis e Brasília, da maior galeria a céu aberto de arte urbana na capital. “Queremos mostrar que aquele espaço é verdadeiramente da população e, uma das formas que encontramos é fazer com que eles também possam participar da revitalização desse espaço que é do povo”, afirma Henrique Alves.

A inauguração da Nova Rua do Lazer, como o espaço está sendo chamado, é a abertura oficial da semana em comemoração ao aniversário da capital, que tem uma série de programações a serem realizadas até o próximo dia 24 em comemoração aos 86 anos de Goiânia.