BRT Norte-Sul: Prefeitura de Goiânia concluiu trincheira da 90
Depois de entregar a obra neste sábado (30/11), a prefeitura vai aguardar o tempo de cura do concreto para liberar a pista para o trânsito de veículos. O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos, estará no local neste sábado (30/11), às 8h, e concederá coletiva à imprensa sobre a conclusão das obras e a liberação da pista para o tráfego
Depois de exatos 244 dias, a Prefeitura de Goiânia conclui neste sábado (30/11) a construção da trincheira da Rua 90, no cruzamento com a Avenida 136, no Setor Sul. O secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos estará no local, às 8h, para coletiva à imprensa, sobre o encerramento dos serviços e a liberação para o tráfego de veículos.
Junto com as obras viárias foi feita a revitalização de toda a via, desde a Praça do Cruzeiro até a Rua 115, com a adequação da iluminação dentro da rotatória, embaixo da trincheira e nas laterais externas da pista, implantação de calçadas acessíveis e novo paisagismo. E já está em fase final também o trecho que se estende até o Terminal Isidória.
O projeto da trincheira, que inclui os dois viadutos na Avenida 136, integra o complexo do sistema BRT e se soma ao Complexo Viário da Jamel Cecílio para promover um avanço na mobilidade urbana de Goiânia, principalmente nas regiões Sul e Central da cidade, ao garantir maior agilidade e conforto para mais de 120 mil usuários do transporte público e a fluidez para mais de 100 mil veículos que trafegam pelo cruzamento diariamente.
Para o prefeito Iris Rezende, é mais um compromisso cumprido com a população e com a cidade. “A trincheira da 90, como esse novo sistema no trânsito aqui ficou conhecido, é uma realidade como nós prometemos e a altura do que Goiânia merece. E nós só conseguimos porque trabalhamos com seriedade e compromisso com o contribuinte e com a apoio da população”, enfatiza.
Tráfego de veículos
A Prefeitura vai aguardar o tempo de cura do concreto para liberar a pista para o trânsito de veículos. Para o material utilizado na concretagem, cimento de alta resistência inicial, também conhecido no setor da construção como ARI, e seguindo as normas técnicas de engenharia, após atingir a resistência ideal, o concreto precisa ser mantido úmido por pelo menos sete dias. Durante esse período, o pavimento é coberto com mantas e molhado frequentemente para alcançar a cura correta, só depois é aberto ao tráfego.
“Usamos um material de alta qualidade, que permite liberar o concreto para o tráfego em até sete dias, ao contrário de outros comuns, que o tempo de cura chega a 28 dias para alcançar 100% de sua resistência”, explica o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos. “Se nós liberarmos a pista para o tráfego de veículos antes da cura ideal, teremos a possibilidade de desgaste da superfície do concreto e comprometimento da durabilidade do pavimento em concreto”, completa.
Com a construção da trincheira, a região ganhou também outra rede de drenagem com 150 m de extensão e 1.200 mm de diâmetro, que foi conectada à já existente na Avenida Jamel Cecílio, que desce para a Avenida 136. Essa nova rede vai captar a água de todo esse sistema viário e lançar no Córrego Botafogo, impedindo qualquer acúmulo de água na trincheira. Para a construção, foi utilizado o método não destrutivo, que permitiu fixar o tubo no canal a 1,5 m abaixo do nível mais baixo da trincheira, por meio de macacos hidráulicos, sem a escavação aberta do solo e a interdição da Avenida Jamel Cecílio.
Raio X
• Início: 1 de abril de 2019
• Conclusão das obras civis: 30 de novembro 2019
• Liberação do viaduto 2 para o tráfego: 5 de setembro de 2019
• Liberação do viaduto 1 para o tráfego: 13 de novembro de 2019
• Trincheira: 350 m de comprimento, 7,20 m de profundidade máxima, e 18 m de largura
da plataforma
• Concreto: 2.800 m³ na trincheira
• Fornecimento e cravação de aproximadamente 315 toneladas de perfis metálicos
• Aproximadamente 4.000 m² de paredes em placas de concreto pré-moldado com pintura antipichação
• Paisagismo: 300 mudas de jerivás e aproximadamente 5.000 m² de grama esmeralda, entre a Praça do Cruzeiro e a trincheira
• Iluminação Led: Mais 21 luminárias, entre a Praça do Cruzeiro e a trincheira com lâmpadas de 400 watts
• Calçadas acessíveis: 4.410 m², entre a Rua 115 e a Praça do Cruzeiro
• Valor total da Obra: R$ 10 Milhões a preço inicial
Nara Serra, da editoria de Infraestrutura
Fonte: Prefeitura de Goiânia
Foto: Diário de Goiás