Lançamento de imóveis vai dobrar na Grande Goiânia em 2018

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Após período ruim, setor imobiliário começa a se reaquecer e especialistas apontam cenário positivo para 2018

Fernanda Garcia

Com boas perspectivas para este ano, o mercado imobiliário em Goiás voltou a prosperar, segundo avaliação da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). Em 2017, de acordo com um levantamento da instituição, a venda líquida – número de unidades vendidas menos os distratos – apresentou um crescimento de 127% em relação ao ano anterior. A promessa continua sendo a de reaquecimento econômico. Segundo a associação, o número de lançamentos de novos empreendimentos deve aumentar mais de 106% em 2018. Mais 33 lançamentos devem ser realizados neste ano na Grande Goiânia contra os 16 que foram lançados em 2017.

A estagnação do setor nos últimos anos não foi vivida somente por Goiás. A saúde do mercado imobiliário foi gravemente abalada pela crise econômica enfrentada recentemente pelo País. O Brasil encontra-se formalmente em recessão desde o segundo trimestre de 2014, segundo o Comitê de Da­tação do Ciclo Econômico (Codace) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os sinais de recuperação foram registrados apenas a partir de 2017, quando, entre julho e setembro, o Produto Interno Bruto (PIB) avançou pelo terceiro trimestre seguido. O restabelecimento, portanto, já pode ser constatado. Especialistas acreditam e pesquisas apontam que o mercado, de fato, está começando a respirar espontaneamente.

Em território goiano, o estudo Indicadores Nacionais do Mercado Imobiliário apresentado pelo Sindicato da Indústria da Cons­trução no Estado de Goiás (Sinduscon-GO) revela que a retomada da economia imobiliária se destaca. As cidades de Goiânia e Aparecida de Goiânia, logo no segundo trimestre de 2017, apresentaram crescimento na quantidade de lançamento de novas unidades e na taxa de vendas. Os dados mostraram que 1.260 unidades foram comercializadas na região entre abril e junho. No mesmo período do ano passado, foram 901 unidades vendidas.

Para o presidente da Ademi-GO, Roberto Elias, a melhoria é concreta. “A prova disso é que vários lançamentos ocorreram no primeiro trimestre. Houve um crescimento de lançamentos e também de vendas”, afirma. Além disso, o presidente explica que houve redução no número de distratos, ou seja, caiu o índice de contratos anulados, o que torna a luz no final do túnel ainda mais cintilante. Inclusive, a queda no número de imóveis devolvidos pelos compradores pode representar mais um vislumbre de recuperação. É o que mostra uma pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Segundo o levantamento, no Brasil, o índice caiu de 46.719, em 2016, para 33.353, em 2018.

Crédito

O economista e professor na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), Danilo Orsida, também acredita que o cenário para o setor imobiliário é de expansão. Um dos motivos seria a viabilização oferecida por programas de acesso a crédito. “Cito como exemplo os programas da Caixa Econômica, que fazem uso do dinheiro do FGTS como forma de financiamento do setor imobiliário”, explica. O economista destaca também o déficit habitacional pelo qual o País vem passando na última década. Para suprir essa demanda foram criados programas como o Minha Casa Minha Vida, que acabam incentivando o surgimento de novos empreendimentos.

É quase um consenso entre especialistas que o acesso a crédito configura-se entre os elementos importantes para o desenvolvimento do setor. Assim como Orsida, o presidente da Ademi-GO, Roberto Elias, afirma que crédito torna o investimento possível. De acordo com dados do Banco Central, as taxas médias de mercado para financiamento imobiliário para pessoas físicas reduziram de 15,4% em janeiro de 2017 para 11,3% em fevereiro deste ano. As taxas estavam congeladas desde novembro de 2016, não acompanhando as sucessivas quedas da taxa básica de juros da economia, a Selic.

Goiás em evidência

Em Goiás, o panorama parece ser ainda mais positivo. Segundo a pesquisa da Fipe, Goiânia está entre as capitais que lideram a recuperação do mercado imobiliário. Em solo goianiense, foram vendidos 5.170 imóveis novos em 2017. Uma alta de 23% em relação ao ano anterior. Em todo o Estado, conforme levantamento da Ademi, as vendas cresceram 127%, movimentando R$ 2,5 bilhões, valor que ultrapassa o dobro das somas de 2016, R$ 1,1 bilhão.

A previsão é de mais avanço. Para 2018, a associação espera que o número de lançamentos de novos empreendimentos aumente mais de 106%. Ademais, os imóveis tiveram valorização de 5% no ano passado, trazendo bons prognósticos. Esse prognóstico favorável é fruto dos bons resultados do agronegócio e dos baixos preços por metro quadrado praticados em Goiás, conforme a avaliação de Marcelo Baiocchi, da Baiocchi Imóveis e presidente eleito da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio).

“A economia goiana está muito calcada em cima do agronegócio e, apesar de toda a crise, esse foi o setor que melhor passou por ela, o menos afetado, então acabava refletindo diretamente na economia goiana. Outro fator muito positivo é que aqui nós não temos bolha. O metro quadrado de Goiás é um dos mais baratos do Brasil, ou seja, não tem ‘gordura’ para ser queimada, não tem como o preço ser inflado ou desinflado”, explica Baiocchi.

Apesar disso, as imobiliárias devem ficar de olho no que Baiocchi chama de “efeito manada”. É preciso atentar-se que, mesmo com o momento propício, os lançamentos de novos projetos devem ser feitos com cautela. Para o empresário, a melhora no mercado já pode ser sentida. No entanto, ainda é pequena. Antes de embarcar em novos empreendimentos, deve ser feito um estudo profundo de mercado, uma vez que o setor comporta-se ciclicamente: quando está em expansão, produz empreendimentos em grandes quantidades até alcançar um desequilíbrio entre a oferta e a procura.

Preços mais em conta estimulam compras

Em dezembro do ano passado, o radialista Mário Jorge Pimenta, 60 anos, encontrou um apartamento no Setor Bueno, em Goiânia, com um valor adequado ao que ele almejava custear. “Para mim era o momento certo, estava com o dinheiro na mão e achei um imóvel com o preço que pretendia pagar”, diz. Segundo a pesquisa da Fipe, o preço médio dos imóveis realmente sofreu uma queda. Os dados mostram que no País o valor caiu 0,45%. O radialista revela que não precisou apurar tanto. “O primeiro imóvel que eu vi achei interessante e acabei fechando negócio”, conta.

Segundo o empresário Marcelo Baiocchi, a ocasião de fato tem sido apropriada para os consumidores. E ele vai além: “Sem dúvida nenhuma, imóvel é sempre um bom negócio”. Alguns aspectos contribuem para que a compra seja um bom investimento, um deles é a garantia. “A aquisição do patrimônio imobiliário tem as vantagens que outros investimentos não oferecem. Primeiro, é patrimonial. Serve para você oferecer garantia em um empréstimo bancário, serve como declaração de renda […] Além do mais, pode te dar renda – no caso de um imóvel que está locado – e ainda tem a valorização do tempo”, avalia.

Mesmo com os benefícios, Mário Jorge esclarece que não pretende se aventurar em uma possível revenda ou locação. Em sua concepção, os valores hoje já estão mais altos em comparação à época em que realizou a compra e seu imóvel tem uma finalidade bem definida: ser moradia própria.

No caso do engenheiro civil Vítor Vidal, 28, alugar seu apartamento recém-financiado não está completamente fora de questão. Também no final do ano passado, em outubro, Vítor realizou a compra de um imóvel no Setor Oeste, na capital. “Eu já estava dando uma pesquisada nos preços antes de comprar e surgiu essa oportunidade. Havia muitas promoções de apartamentos para vender”, relata. O engenheiro pontua que, quando investigava as melhores possibilidades de negócio, percebeu que os valores estavam mais baixos, o que impactou na venda de outro imóvel do qual era proprietário. “Tive que vender por um preço mais baixo”, afirma.

Em Goiânia, especialistas afirmam que o preço médio do metro quadrado é mais barato quando comparado a outras capitais. O metro quadrado dos imóveis usados custa, em média, R$ 4.137, e dos novos R$ 3.967. Em São Paulo, por exemplo, o valor quase dobra, subindo para R$ 8.745 e R$ 7.592, respectivamente. Voltando para a capital goiana, em bairros como Novo Mundo, Setor Sul e Setor Urias Magalhães, o investimento pode sair, por metro quadrado, a menos de R$ 2.300.

Quero comprar, e agora?


O mercado imobiliário está se reaquecendo, as vendas aumentaram, os imóveis estão mais baratos. Será que isso é o suficiente para embarcar em um investimento, seja à vista ou financiado?

O economista Danilo Orsida acredita que imóveis são investimentos bastante seguros. No entanto, ele alerta para o fato de que este é um bem sem “liquidez imediata”. Nos casos, por exemplo, em que o imóvel foi obtido para fins de locação, é natural que haja um intervalo de tempo entre o encerramento de um contrato e a abertura de outro, provocando uma pausa na geração de renda para o locatário.

Existe também a questão do financiamento. O economista adverte que o interessado em comprar um imóvel por esse método deve pensar em longo prazo. A queda de juros e as facilidades oferecidas representam um grande estímulo às compras e se o consumidor não se planejar pode acabar ficando comprometido com dívidas.

5 dicas rápidas antes de comprar seu imóvel

1- Defina bem que tipo de imóvel você quer adquirir;
2- Tenha consciência de seu limite financeiro;
3- Olhe para o futuro: veja seu negócio com olhos de investidor;
4- Analise bem qual a melhor saída para o seu caso: comprar à vista ou financiar;
5- Não tenha medo de tirar dúvidas, procure um especialista e faça suas perguntas.

Foto: Timthumb

Confira lista de 60 novos pontos de fiscalização eletrônica em Goiânia

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Equipamentos começam a operar nesta sexta-feira (1º)

A Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade (SMT) anunciou que na próxima sexta-feira (1º/6) novos fotossensores voltam a operar em Goiânia. Nesta etapa, 60 novas faixas voltarão a fiscalizar por meio de 27 novos equipamentos.

Os fotossensores irão fiscalizar velocidade, avanço na faixa de pedestre, invasão da faixa preferencial de ônibus, conversão proibida e avanço no sinal vermelho.

A lista com os locais foi divulgada nesta terça-feira (29/5) pela pasta. A perspectiva é de que a capital tenha um total de 643 faixas fiscalizadas ainda este ano. Confira a relação:

ENDEREÇO  
SENTIDO // FAIXAS                                                                                                      

1. AV. TRANSBRASILIANA, QD. 198, LT.7 SETOR PEDRO LUDOVICO 
NOROESTE-SUDESTE // 2

2. AV. TRANSBRASILIANA, QD. 200, LT. 22, SETOR PEDRO LUDOVICO 
SUDESTE-NOROESTE  //  2

3. AV. ARAGUAIA, Nº376, QD.39, LT.2/4/6/8, SETOR CENTRAL
SUL-NORTE  //  4

4. AV. CASTELO BRANCO X AV. T-7, Nº371, QD. R29, LT.1-2, SETOR BUENO
NORTE-SUL  //  3

5. AV. CASTELO BRANCO X AV. T-7, QD.R34, LT.1-3/7, SETOR OESTE 
SUL-NORTE   //   3

6. AV. T-7 X AV. CASTELO BRANCO, QD.37, LT.1-11/18, SETOR BUENO 
OESTE-LESTE  //    3

7. AV. T-7 X AV. CASTELO BRANCO, QD.R32, LT.6, SETOR OESTE 
LESTE-OESTE  //  3

8. AV. ASSIS CHATEAUBRIAND X RUA 9, QD.G6, LT.31/34, SETOR OESTE 
OESTE-LESTE   //   3

9. AV. ASSIS CHATEAUBRIAND X RUA 9, QD. F5, LT.66/68,SETOR OESTE
LESTE-OESTE //   3

10. AV.T-1X AV. T-9, QD.81, LT.7, SETOR BUENO
 NORTE-SUL  //  3

11. AV. T-1 X AV. T-9, QD.88, LT.1, SETOR BUENO
SUL-NORTE  //  3

12. AV. T-2 X AV. T-9 Nº 640, QD. 83, LT.12 SETOR BUENO
NORTE-SUL  //  3

13. AV. T-2 X AV. T-9 Nº 508, QD. 90, LT.1;13/16 SETOR BUENO
SUL-NORTE   //  2

14. AV. T-9 X AV. T-2,Nº1174, QD.91 LT.1 SETOR BUENO
 OESTE-LESTE  //  3

15. AV. T-9 X AV. T-2, Nº1116, QD.82, LT.13, SETOR BUENO
LESTE-OESTE  //  3

16. AV. C-4 X AV.C-1, QD.5, LT.4, JARDIM AMÉRICA
LESTE-OESTE //  3

17. AV. C-1 X AV. C-4, QD.38, LT.4, JARDIM AMÉRICA
NORTE-SUL  //  2

18. AV. C-1 X AV. C-4, QD.6, LT.1, JARDIM AMÉRICA
SUL-NORTE //  3

19. AV. PARANAÍBA X AV. TOCANTINS, QD. 73, LT.ÀREA, SETOR CENTRAL
OESTE-LESTE //  2

20. AV. INDEPENDÊNCIA X QUINTA AVENIDA, Nº2895, QD.64, LT.18, SETOR LESTE VILA NOVA
OESTE-LESTE   //  3

21. AV. GOIÁS X AV. INDEPENDÊNCIA, QD. 3.10, LT. ÁREA, SETOR CENTRAL
NORTE-SUL //    2

22. AV. ANTÔNIO FIDÉLIS, QD.82 LT.09 PARQUE AMAZÔNIA
OESTE-LESTE  //   2


TOTAL DE FAIXAS : 60

TOTAL DE EQUIPAMENTOS (RADARES): 27

Governo de Goiás reduz base de cálculo do ICMS sobre o diesel

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Valor de R$ 3,49 será praticado por 30 dias

Os Estados acataram parcialmente os pedidos do governo federal em relação ao diesel. Assim, o Governo de Goiás vai reduzir a base de cálculo do ICMS sobre a comercialização do produto. A medida foi anunciada na noite desta terça-feira (29/05), logo após a reunião do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), onde os estados avaliaram o impacto do corte da Cide sobre o combustível em suas economias.

Goiás retomará a pauta do ICMS do diesel da primeira quinzena de maio deste ano e manterá o valor referencial praticado na época (R$ 3,4977) por 30 dias. Segundo o secretário da Fazenda, Manoel Xavier Ferreira Filho, a medida gerará perda de receita para o Estado. 

“Mesmo assim, o Governo de Goiás entende que, nesse momento, em que a paralisação dos caminhoneiros causa risco de desabastecimento em diversos setores e arrefece o setor produtivo local, é necessária a soma de esforços no sentido de encontrar uma solução viável economicamente, contemplando os interesses da sociedade”, pondera.

Outra proposta pela União, que previa redução de R$ 0,25 centavos sobre a pauta de ICMS do diesel praticada em maio, não foi aprovada por unanimidade e, portanto, não será adotada de imediato. Os Estados irão fazer uma avaliação aprofundada das perdas de receita que ação acarretaria caso fosse implantada. Só em Goiás, estima-se o custo de quase R$ 10 milhões mês caso a medida seja adotada. O tema será avaliado por um grupo de trabalho e deverá voltar à pauta do Conselho.

Os combustíveis contribuem com 26,11% da arrecadação do ICMS. O diesel representa 34,65% da arrecadação com combustível e 9,05 do ICMS. Vale enfatizar que Goiás pratica a 4.ª menor alíquota sobre o diesel no País. Sobre o preço médio do combustível, praticado nas bombas, incide ICMS de 14% e 2% para o Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege), carga tributária efetiva de 16%. Dentre os estados do Centro-Oeste, Goiás tem alíquotas inferiores aos do Mato Grosso (17%) e Mato Grosso do Sul (17%), competindo assim apenas com o Distrito Federal (15%). 

Protestos em rodovias estaduais chegam ao fim em Goiás

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Informação é da assessoria de comunicação da Polícia Militar

A Polícia Militar de Goiás informou no início da tarde desta quarta-feira (30/5) que todas as rodovias estaduais foram desbloqueadas pelos caminhoneiros, que estavam em greve desde o último dia 20.

No início desta manhã, a Polícia Rodoviária Estadual ainda contabilizava ao menos 19 trechos bloqueados pela categoria.

Nas rodovias federais, ainda há mais de 20 pontos de bloqueio. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que desenvolveu desde terça-feira (29) ações em pontos de manifestação, orientando os caminhoneiros que desejam deixar os locais de concentração, sendo assegurado o livre trânsito dos que pretendem continuar suas viagens.

Licitação para implantação do Parque da Serrinha, em Goiânia, seguirá com três empresas

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Resultado foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (17). A 1ª etapa das obras inclui construção de pista de caminhada e alambrado e iluminação solar e está estimada em R$ 4,5 milhões

Três empresas foram consideradas aptas e seguirão na licitação para a implantação da 1ª etapa do Parque Estadual do Morro da Serrinha, localizado entre o Setor Serrinha e o Setor Pedro Ludovico, na Região Sul da capital. O resultado da habilitação da concorrência foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (17).

De acordo com a publicação, assinada pela Comissão Especial de Licitações (Cel) da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima), estão habilitadas as empresas Primecom Construtora Ltda, Phelps Construtora Ltda EPP e DTC di Almeida Transportadora e Construtora Ltda. Com a divulgação, terá início o prazo de cinco dias para que as duas empresas que participaram do pleito e não foram habilitadas apresentem recurso. Em seguida, em caso de recurso, mais cinco dias serão concedidos.

Encerrada tal fase, terá início a abertura das propostas comerciais para a realização da obra, que, na 1ª etapa, inclui construção de pista de caminhada e alambrado e iluminação solar e está estimada em R$ 4,5 milhões.

Nova sede da Assembleia deve custar até R$ 140 milhões

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Licitação para continuidade da obra é novamente adiada, com aumento de custos, e grupo estima que, se não for novamente interrompida, construção será concluída em 2020

Inicialmente orçada em R$ 54,4 milhões, a nova sede da Assembleia Legislativa de Goiás, no Park Lozandes, deve custar cerca de R$ 140 milhões e, se não for novamente interrompida, será concluída em 2020, 15 anos depois de iniciada. As estimativas são do grupo de trabalho criado pelo presidente da Casa, José Vitti (PSDB), para acompanhar a construção.

Segundo o secretário de Contratos, Convênios e Projetos Institucionais da Assembleia, Anderson Máximo, o grupo está atualmente na chamada fase de compatibilização dos projetos para concluir a adequação da obra à realidade atual. Para isso, estão sendo realizadas algumas reuniões técnicas: “Em vez de lançar edital, ir fazendo a obra e então resolvendo os problemas que possam ocorrer, estamos nos reunindo com os órgãos competentes para evitar qualquer intercorrência”, afirma.

Na quarta-feira (16), o diretor-geral da Casa, Renato Meneses, esteve com o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Márcio de Morais, para discutir detalhes do projeto. Também ficou acordado, na reunião, que a nova sede terá um espaço específico para a Brigada de Combate a Incêndio.

O grupo também trabalha na construção do orçamento da obra para que, já no início do segundo semestre, possivelmente em agosto, possa ser lançado o edital de concorrência. A ideia é que a empresa contratada seja responsável pela empreitada global e que, caso não haja nenhum imprevisto ou recursos de concorrentes, em 45 dias a contratada possa iniciar os serviços, ainda em 2018.

Ainda de acordo com Anderson, o grupo, composto por oito pessoas, espera que a obra seja concluída entre 26 e 30 meses. Atualmente, cerca de 40% da fundação já está pronta, mas como a nova sede deve ter cerca de 44 mil metros quadrados, ainda há muito a fazer.

A nova sede da Alego começou a ser construída em 2005, quando foi lançada a pedra fundamental, mas sofreu sua primeira paralisação em 2007. Depois, foi retomada lentamente em 2013 e novamente interrompida em 2015.

Custos

Inicialmente, ela deveria custar R$ 54,4 milhões, mas, em 2013, o contrato foi aditivado e o valor saltou para R$ 95 milhões. Até agora, já foram pagos R$ 24,4 milhões para a Construtora Central do Brasil (CCB), responsável pela fundação da obra, que acabou tendo o contrato rescindido em 2015.

No ano passado, José Vitti anunciou novos processos licitatórios para elaboração de projeto de tecnologia da informação, elétrico e acessibilidade, além das atualizações dos que já existiam; e informou que não faria alterações no tamanho e na estrutura do prédio, já que, em novembro de 2016, foram feitos estudos técnicos que atestavam a possibilidade de aproveitamento do trabalho que já havia sido feito no local.

Em seguida, ele criou o grupo de trabalho prometendo “rotineiro e rigoroso acompanhamento” do andamento das obras. Eles ficaram responsáveis pela verificação dos servidos executados e pelas mudanças necessárias nos projetos, bem como pela realização de estudo de impacto de vizinhança e viabilização das licenças ambientais devidas.

Assim, a previsão era de que o edital fosse lançado no início do ano passado, mas o prazo foi adiado para o primeiro trimestre de 2018, e, agora, para o segundo semestre. No fim de 2017, a estimativa era de que, já contados os acréscimos da nova licitação, o custo final fosse de R$ 120 milhões.

Também em 2017, a Casa aprovou uma lei que destinava as sobras dos duodécimos, que são os valores mensais que o Estado passa ao Legislativo, a um Fundo Especial de Modernização e Aprimoramento Funcional da Assembleia Legislativa (Femal). Assim, a Casa passou a ter pelo menos R$ 30 milhões para a obra, R$ 24 milhões deles provenientes do fundo.

Goiás terá seis unidades de Saúde Especializada (USE)

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Goiás terá seis unidades de Saúde Especializada (USE) em Formosa, Goianésia, Posse, Quirinópolis e São Luís de Montes Belos. Já foram entregues as obras de Quirinópolis (Sudoeste) e Goianésia (Centro-Norte).

As seis Unidades de Saúde Especializadas (USEs) que estão sendo construídas em Goiás são centros de diagnóstico de média e alta complexidade e orientação terapêutica, que reunirão 21 especialidades médicas para atendimento aos pacientes encaminhados pela rede básica de saúde. As USEs vão oferecer ainda atendimento de enfermagem, serviço social, psicologia, fisioterapia, terapia ocupacional, nutrição e fonoaudiologia.

 Com metodologia de “day one health” – um dia de saúde – as USEs ofertarão aos pacientes encaminhados à unidade, um verdadeiro “check up”, com consultas em especialistas tais como cardiologista, endocrinologia, nutricionista, entre outras (veja abaixo lista completa).

“O Governo de Goiás está investindo 17 milhões de reais para construir e equipar as USE. Elas vão cobrir as diversas regiões do Estado, com atendimento de qualidade perto do cidadão” disse o governador José Eliton, que visitou na última quinta-feira, dia 24, as obras da USE de São Luís de Montes Belos que vai atender aos municípios da Macrorregiao Central de Saúde.

Os pacientes também serão submetidos a todos os exames solicitados pelos profissionais em um só dia. Entrando pela manhã na unidade, o paciente sairá no final do dia com um relatório médico de todas as evidências diagnósticas identificadas pelos profissionais, além dos exames realizados.

Inovação e cuidados especiais
Os profissionais da atenção primária receberão orientações de como conduzir a terapia com este paciente. Este elo entre o nível primário da atenção e o secundário, ainda não existia em Goiás.

Outro processo inovador das USEs são as linhas do cuidado do paciente. São programas especiais para crianças, gestantes, idosos, diabéticos, hipertensos, entre outros públicos, que proporcionam um acompanhamento sistemático da saúde dos usuários, com toda equipe médica e multidisciplinar, visando construir um cuidado contínuo e eficiente na atenção primária (que são as unidades básicas de saúde e a Estratégia de Saúde da Família) em consonância com a atenção secundária (que são os USE’s e seus especialistas).

Dessa forma, as orientações terapêuticas e os resultados no tratamento serão acompanhados de perto por todas as equipes nos diferentes níveis de atenção.

USE:

Valor da obra: R$ 9 milhões.
Valor de equipamentos: R$ 8 milhões.
Valor total investido: R$ 17 milhões.
Total área construída: 3.775 metros quadrados.
23 consultórios para atender, inicialmente, especialidades de cardiologia, endocrinologia, gastroenterologia, ginecologia e obstetrícia de alto risco, mastologia, neurologia, oftamologia, pneumologia, urologia, ortopedia e pediatria.
Seis mil consultas por mês no auge de sua capacidade operacional.
13 salas para realização de exames como tomografia, mamografia, ultrassonografia, raios-X, densitometria óssea, análises clínicas, endoscopia, teste ergométrico, ecocardiografia, endoscopia, colonoscopia, eletrocardiograma, eletroencefalografia e eletroneuromiografia (exames neurológicos); espirometria, holter, urodinâmica e cistoscopia.
Capacidade de até 13 mil exames por mês, quando estiver totalmente implantada.

Fonte: Governo de Goiás

Rombo na Petrobras motivou reajuste de preço dos combistiveis

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Como consequência, o preço do diesel já subiu 38 vezes desde janeiro

Quando decidiu reajustar diariamente os preços em linha com o mercado internacional, em julho de 2017, a Petrobras mirou seu caixa. O foco era a redução do endividamento que elevou a empresa ao posto de petroleira mais endividada do mundo. Estratégia que deu certo, com a petroleira registrando um lucro de R$ 6,9 bilhões no primeiro trimestre, o maior trimestral dos últimos cinco anos.

Para o consumidor, a recuperação da Petrobras pesou no bolso quando a cotação do petróleo ganhou fôlego em 2018, após um período de quedas. Pela primeira vez desde 2014, o barril atingiu US$ 80 neste mês.

Como consequência, o preço do diesel já subiu 38 vezes desde janeiro. Para a empresa, a alta do petróleo significa uma oportunidade para gerar receita, distribuir dividendos aos acionistas e atingir a meta financeira, ainda que o programa de venda de ativos caminhe devagar.

O presidente Pedro Parente obedece à máxima de que a Petrobras deve se comportar como uma produtora como outra qualquer, independentemente da importância estratégia dos combustíveis para o País. Afinal, a estatal compete diretamente com importadores e possui a flexibilidade de atuar em outros países.

A lógica é que não há fronteiras no mercado de petróleo. Mas, no Brasil, a realidade é que as altas no preço da estatal surtem efeito no bolso da população e de segmentos da economia que nada têm a ver com o mercado externo.

Professor do Grupo de Economia da Energia da UFRJ, Helder Queiroz destaca que a alta do petróleo foi o primeiro teste de Parente. "É certo que é preciso acompanhar o mercado internacional. Mas existem várias soluções para isso. Será que essa é realmente a melhor?", diz.

Pesa ainda o fato de o maior volume do combustível consumido no País sair das refinarias brasileiras, comandadas pela Petrobras. No primeiro trimestre deste ano, a empresa produziu 1,67 milhão de barris por dia (bpd) de derivados de petróleo e importou apenas 97 mil.

"Se o preço do petróleo não oscilar, oscila o câmbio. A Petrobras tem de seguir os preços internacionais, mas não precisa ser diariamente. A empresa cobra tanto previsibilidade do governo e não faz o mesmo com os seus consumidores", criticou um especialista em petróleo que já fez parte do governo e não quis se identificar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Clima frio deve durar a semana toda em Goiânia, diz Inmet

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Esta segunda-feira (21/5) registrou a menor temperatura do ano até agora 8° C, mas mínima permanece em baixa até sexta-feira

O clima mais frio deve durar pelo menos até a próxima sexta-feira (25/5) em Goiânia. Segundo previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura mínima, que nesta segunda-feira (21) atinge os 7°C, continua entre os 13°C e 15°C até o final da semana. As máximas variam entre 28°C e 29°C.

A menor temperatura até então em Goiânia tinha sido no dia 12 de maio, quando foi registrada 15,2°C.

Segundo a chefe do Inmet em Goiás, Elizabeth Alves, esta é a primeira massa de ar frio a chegar ao Centro-Oeste este ano, que acabou derrubando a média de temperaturas neste mês de maio. “Ainda estamos no outono, temos todo o inverno pela frente. No ano passado, o mês de maio ficou acima da média esperada, quase não fez frio. Hoje nós estamos abaixo, mas a expectativa é de que o saldo final fique dentro do esperado, uma vez que é comum a queda de temperatura nesta segunda quinzena”, explicou.

Essa madrugada de segunda-feira foi considerada a mais fria do ano não apenas em Goiânia, mas em várias regiões do Brasil. O ar frio de origem polar predomina sobre todo o Centro-Oeste deixando a temperatura baixa e o ar seco.

Cidades do Sul de Goiás registraram temperaturas abaixo dos 10ºC. Em Mineiros, o Inmet registrou 8,6°C, em Rio Verde 7,2°C e em Jataí 9,3°C.

A Infraero planeja licitar 15 áreas externas do Aeroporto de Goiânia

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A Infraero planeja licitar 15 áreas externas do Aeroporto de Goiânia para uma expansão comercial, o que deve começar este ano. Ao todo, a estatal mapeou 30 espaços em 17 terminais aeroportuários sob sua administração no País. Nesses locais, poderão ser instalados diversos empreendimentos, de postos de combustíveis a hotéis e grandes lojas. Na capital goiana, serão disponibilizados 374 mil metros quadrados.

No Santa Genoveva, as áreas variam de 1,9 mil a 90 mil metros quadrados. Segundo o superintendente do Aeroporto de Goiânia, Antônio Erivaldo Sales, o mapeamento ocorreu em 20 dias e foram aprovados pontos que circundam o terminal de passageiros, especialmente na parte frontal do prédio. O menor espaço, ele diz que pode ser destinado a estacionamento de área de apoio e o maior para eventos.

A empresa espera conseguir R$ 850 mil mensais a partir da concessão desses espaços. No País, a meta é ter receita de mais de R$ 420 milhões, o que significa um incremento de 8% ao registrado em 2017 nos contratos comerciais, que envolvem as atividades de áreas externas e serviços aéreos. Sales pontua que para cada empreendimento haverá licitação e a concessão de uso de área pode ocorrer com ou sem investimento.

O contrato comercial pode variar de 60 a 300 meses, dependendo do negócio a ser explorado e do valor. Para 2018, o superintendente afirma que a expectativa é para que ao menos três áreas sejam concedidas, para instalação de posto, hotel – que teria as obras iniciadas – e para área de eventos. “Tudo depende do mercado, vai muito do que o investidor tem interesse e da agilidade da parte do interessado em se estruturar na atividade que pretende”, avalia.

Mercado favorável

Esses primeiros empreendimentos seriam os que já possuem maior apelo. No caso do espaço para festas, por exemplo, o Santa Genoveva se tornou local visado, recebeu eventos badalados, o que começou em junho do ano passado. “Há mercado favorável”, opina Sales. Rede hoteleira é outra que ele pontua que pode ter boa receptividade ao projeto. “Já temos interessados, mas tudo é muito preliminar, começamos a divulgação.”

“O aeroporto é uma grande cidade, indústria. E uma coisa chama outra. Uma área para grandes eventos é fomento para hospedagem na localidade. Dotar de infraestrutura dá facilidade”, defende. A ideia com o projeto é aproveitar a estrutura como um todo e em um contexto estratégico para a Infraero. Porém, para quem está nos arredores, pode ser mais um impacto.

Quando ocorreu a mudança do terminal de passageiros, há dois anos, muitos comerciantes que tinham negócios nos arredores quebraram e outros abriram empreendimentos próximos ao novo prédio. Agora, o receio é de que construções isolem os estacionamentos, por exemplo, que vivem do fluxo do aeroporto. A estatal diz que o processo é aberto a todos.

Alimentação

O custo-benefício da alimentação no Aeroporto de Goiânia teve a pior nota do País na avaliação dos passageiros na última pesquisa de satisfação divulgada pela Secretaria Nacional de Aviação Civil. Um dos motivos para isso é o preço e a pouca diversidade, crítica que persiste desde a inauguração do novo terminal, há dois anos.

A área interna e sob responsabilidade da Socicam tem vazios que a Infraero estuda com a empresa formas de trabalhar. O contrato ainda durará pelo menos mais nove anos. Com novos empreendimentos na parte externa do Santa Genoveva, o superintendente do Aeroporto de Goiânia, Antônio Erivaldo Sales, afirma que haverá maior movimentação e o plano é que 54% de estrutura esteja em operação com mais seis lojas em operação, com destaque para o Giraffas, que oferecerá prato executivo a um preço pouco mais acessível. “Todo investimento obedece aquilo que está no plano diretor do aeroporto, cumpre regras de segurança”, diz. A Socicam informou que as opções estão de acordo com a demanda.

Aparecida de Goiânia: RMTC Aparecida é lançada e cria seis novas linhas interbairros

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Com uma viagem de ônibus percorrendo as ruas e bairros da linha 970, foi lançada nesta terça-feira, 15, a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de Aparecida de Goiânia – RMTC Aparecida.  O prefeito de Aparecida de Goiânia e presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivo (CDTC), Gustavo Mendanha liderou a solenidade que foi realizada no auditório da Associação Comercial e Industrial de Aparecida (Aciag). Outras cinco linhas interbairros também foram anunciadas com o objetivo de atender todas as regiões do município, ligando os bairros com os polos industriais e à área central, proporcionando maior acessibilidade e mobilidade.

“Estamos aqui hoje comemorando mais uma conquista de todos os aparecidenses que dependem do transporte público para se locomover. Aparecida cresceu e se desenvolveu e somos a maior geradora de empregos em Goiás e uma das maiores no país. Por isso a melhoria na malha de transportes urbanos precisava ser revista. E agora, com essas seis novas linhas, o cidadão aparecidense não vai precisar ir a Goiânia para retornar à Aparecida, o que é um grande avanço”, disse o prefeito Gustavo Mendanha, acompanhado da primeira-dama Mayara Mendanha e do vice-prefeito Veter Martins.

Atualmente Aparecida conta com 50 linhas locais e 22 linhas com destino à capital. De acordo com dados da RMTC, são atendidos diariamente mais de 100 mil usuários nas mais de 101 mil viagens realizadas no município, sendo que 40% dessas viagens são feitas dentro da cidade que percorrem 945 quilômetros de extensão de linhas que passam pelos seis terminais de integração existentes. Com a implantação dos seis novos itinerários, que começam a funcionar nos próximos meses (veja tabela abaixo), a cidade passa a totalizar 78 linhas, aumentando a extensão para 1.105 quilômetros.

“Lutei muito, como presidente da CDTC, para ampliar o atendimento do transporte coletivo em Aparecida e também da região metropolitana. E deixo a presidência em junho com o sentimento de dever cumprido. Com este novo progresso o nosso problema interno de deslocamento está sendo sanado e vai facilitar a vida do usuário, dando qualidade e também reduzindo o tempo de espera e dentro do ônibus. Por isso ressalto que este é um grande ganho para a cidade e eu confesso que é um legado que eu deixo como presidente da CDTC”, ressaltou Gustavo Mendanha.

Para atender as novas linhas serão utilizados em torno de 140 ônibus, conforme explica o diretor executivo da Rede Mób Consórcios, Leomar Avelino. “Imediatamente já entra em funcionamento a linha 970 que sai do Terminal Araguaia com destino ao Setor Santa Luzia. E outras cinco estão sendo implantadas. São ônibus a mais sendo colocados para rodar, em torno de 130 a 140. Mas logicamente que ao longo do tempo, devido a dinamicidade da rede de transporte coletivo, temos que analisar o comportamento da demanda, satisfação das pessoas e a partir daí tomar mais decisões necessárias para a melhoria do serviço”, comentou.

Sub rede – A RMTC Aparecida funcionará como um braço da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo e com isso o município permanece integrado na rede única e os cidadãos aparecidenses continuarão viajando de forma integrada pelos 18 municípios da Região Metropolitana. Dentre as principais características da rede municipal estão a amplitude que busca atender as principais regiões de Aparecida; a conexão que liga as regiões facilitando o acesso aos bairros; o traçado onde consta o desenho das linhas usando o sistema viário da cidade incluindo eixos de integração e zonas básicas especiais.

Há ainda a articulação com o Plano Diretor da cidade, atendendo áreas de desenvolvimento urbano previstas na revisão como os Eixos Norte Sul e mais adiante os Leste Oeste; e ainda a flexibilidade de reconfiguração que torna público que, por se tratar de um serviço novo, o possível ajuste das rotas caso não tenham a demanda esperada ou a população não esteja satisfeita com a linha implantada. Presente na solenidade o vereador Almeidinha agradeceu a implantação da linha 970, inaugurada hoje, que beneficiou a região leste.

“Nós, moradores do setor Santa Luzia, Jardim dos Buritis, Chácara São Pedro e demais bairros estamos contentes com essa conquista. Isso mostra o quanto Aparecida se desenvolveu e precisa agora de meios para que sua população tenha melhor qualidade de vida e isso inclui mobilidade e transporte público de qualidade passando próximo à sua casa”, pontuou o parlamentar que estava acompanhado do presidente da Câmara, Vilmar Mariano (MDB) e dos demais vereadores da cidade. O deputado federal, Daniel Vilela (MDB) também elogiou a conquista.

“Desde que era vereador o prefeito Gustavo Mendanha falava da necessidade de expandir as linhas de ônibus em Aparecida. Agora à frente da Prefeitura e da CDTC, mostrou aos empresários do setor a necessidade da população e a oportunidade de negócio para eles. O resultado são essas seis novas linhas interbairros, que trarão comodidade aos moradores da cidade. Por isso fiz questão de vir aqui hoje para participar deste grande momento, que ficará marcado na história”, comentou o parlamentar goiano.

Ponto de ônibus – O prefeito Gustavo Mendanha salientou, durante a solenidade de lançamento da RMTC Aparecida a realização da licitação para a construção de novos pontos de ônibus na cidade. “A responsabilidade da implantação dos pontos de embarque e desembarque foi repassada para as prefeituras, por isso, estamos um passo na frente já licitamos a construção dos equipamentos e aguardamos agora a CMTC nos repassar os locais adequados para iniciarmos as obras. E todos atenderão as necessidades dos usuários, protegendo da chuva e do sol”, sublinhou ele destacando que serão investidos cerca de R$ 500 mil.

Datas de funcionamento das seis novas linhas



970 – Terminal Araguaia/Santa Luzia (via Parque Industrial) – 14/05/18
972 – Terminal Maranata/Terminal Araguaia – 28/06/18
973 – Terminal Maranata/Jardim Tiradentes/Terminal Cruzeiro – 30/08/18
971 – Terminal Garavelo/Terminal Veiga Jardim/Terminal Araguaia (Via Polo Empresarial) – 27/09/18
974 – Terminal Cruzeiro/Santa Luzia (via Buriti Shopping) – 31/10/18
975 – Terminal Veiga Jardim/Centro/Parque Industrial – 20/11/18

Fonte: Prefeitura de Aparecida de Goiânia

Aparecida de Goiânia testa caminhão varredor de rua

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Prefeitura diz que equipamento foi cedido por 15 dias para testes

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia começou, na tarde de ontem, a fazer os testes com um caminhão de varrição. A experiência é prevista para durar 15 dias. O modelo Jhonston VT-651 deve atuar auxiliando o serviço dos trabalhadores urbanos na limpeza das principais ruas da cidade.

O veículo, fornecido por uma empresa sediada na capital, especializada em serviços de gerenciamento de resíduos, possui duas vassouras laterais que giram entre 1.200 e 2.000 rotações por minuto. De acordo com o fabricante, esta flexibilidade é para permitir a operação em diferentes ambientes urbanos.

De acordo com a dona do equipamento, além de varrer, o caminhão pode ser utilizado para sugar, coletar resíduos e lavar as ruas.

Outra possibilidade de uso do equipamento é a lavagem de fachadas, com o uso de uma mangueira que emite um jato de água com pressão de até 1.900 libras.

Existem três possibilidades de varrição, com a vassoura direita ou esquerda, possibilitando alcançar uma largura de até 2,40 metros, ou ainda com varrição simultânea. Neste caso, o equipamento limpa espaços com até 3,6 metros de largura.

O secretário de Desenvolvimento Urbano de Aparecida, Fábio Passaglia, acredita que o caminhão de varrição irá proporcionar maior agilidade nos serviços de limpeza. “A expectativa é que o equipamento, em forma de teste, venha inovar e implementar uma nova prática de limpeza urbana em Aparecida”.

O caminhão tem capacidade para higienizar entre 4 e 6 quilômetros por hora, dependendo do tipo de sujeira na rua. A máquina poderá operar até 24h por dia. Desta forma, a estimativa da empresa fabricante do equipamento de varrição é que sejam limpos até 90 quilômetros em um dia.

Poeira

Uma estrutura de 16 dissipadores de água umidifica a via antes que a vassoura passe pelo local. O reservatório de água do veículo pode armazenar até 1.400 litros de água.

O representante da Ambiental Representação, proprietária da máquina de varrição de rua, Rodrigo Abrantes, esteve presente no início dos testes, que segundo ele, são um avanço na limpeza urbana. “O caminhão fará varrição, lavagem de fachada de prédios públicos, limpeza de bueiros e capinadeira – capina de matos nas beiras de meio-fio”, completou. A assessoria de imprensa da Prefeitura de Aparecida de Goiânia informou que o aluguel dos 15 dias do período de testes do equipamento foram cedidos ao município sem custos pela dona do caminhão.

Magazine Luiza anuncia abertura de 19 lojas em Goiás e geração de 500 empregos

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Sete municípios goianos serão contemplados com investimentos iniciais de R$ 17 milhões

A rede varejista de móveis e eletrodomésticos Magazine Luiza irá abrir 19 lojas no Estado de Goiás. Com isso, sete municípios goianos serão contemplados com a criação de 500 empregos diretos e indiretos e investimentos de R$ 17 milhões iniciais. O anúncio foi feito pelo governador José Eliton durante reunião com representantes da rede no 10º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

As potencialidades de Goiás e a localização geográfica são fatores fundamentais para a expansão da empresa no estado, informou o governador. De acordo com Eliton, além da instalação de lojas, há projeto para erguer uma Central de Distribuição no estado, com área de 90 mil metros quadrados destinada à construção do galpão, que terá investimentos de R$ 50 milhões.

“Esta é uma ação importante dentro do atual cenário econômico no qual Goiás recebe maiores investimentos que vão dinamizar ainda mais a economia”, afirma o governador.

Atualmente, o Magazine Luiza conta com quatro filiais em Goiás: Rio Verde, Catalão, Itumbiara e Caldas Novas. Entre as 19 lojas que serão abertas ainda neste semestre, quatro serão inauguradas em Goiânia, duas em Aparecida de Goiânia e outra em Jataí.

O Magazine Luiza é presidido pelo empresário Frederico Trajano. No primeiro trimestre deste ano, o grupo apresentou resultados recordes, com vendas totais ultrapassando os R$ 4,5 bilhões, uma alta de 33,8%.


Esgotados ingressos para show de Roberto Carlos em Goiânia

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Apresentação será dia 19 de maio

Os ingressos para o show de Roberto Carlos em Goiânia estão esgotados. Segundo a produção do evento, não há mais lotes para serem colocados à venda. O cantor se apresenta no dia 19 de maio, no Goiânia Arena.

O acesso ao show custou entre R$ 50 e R$ 520. Os bilhetes ficaram à venda durante cerca de um mês. O espetáculo que Roberto Carlos apresentará faz parte de uma turnê. 

O show em Goiânia será às 21h. A última vez que o Rei se apresentou em terras goianas foi em 2015.

Fonte: A Redação

Depois de nove meses fechado, Mutirama deve voltar a funcionar em julho

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“‘Segurança’ é a palavra principal para que o parque volte a funcionar definitivamente”, diz o presidente da Agetul, Alexandre Magalhães

Depois de diversas datas previstas para a reabertura, o Parque Mutirama de Goiânia deve voltar a funcionar, definitivamente, apenas em julho. O presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), Alexandre Magalhães, disse que ainda há peças faltando para alguns brinquedos.

“O serviço é burocrático, são peças foram importadas da Europa e por isso estão havendo atrasos”, explica Alexandre que frisou a palavra “segurança” várias vezes quando se referiu à reabertura do parque no períodos das férias.

Ao todo são 32 atrações. O orçamento das readequações é estimado em R$ 300 mil mais o valor de R$ 298 mil pagos à empresa Belle Engenharia, responsável pela fabricação dos laudos.

Interdidato

O Parque Mutirama está fechado desde julho de 2017, quando um dos brinquedos sofreu uma pane deixando 13 pessoas feridas. Desde então, o local foi interditado e virou alvo de investigações.

Foto: Drone Like


Governo e Prefeitura debatem propostas para a revitalização do Centro de Goiânia

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O cerne da discussão foram as propostas que constam no documento Vem Pro Centro, elaborado pelos entres públicos junto ao Fecomércio-GO

O titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos de Goiás (Secima), Hwaskar Fagundes, e o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), se reuniram na tarde desta quinta-feira (26) para discutir possibilidades para a revitalização do Centro de Goiânia. O cerne da reunião foram as propostas que constam no documento Vem Pro Centro, elaborado pela Secima, pela Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplam) e pela Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO).

O estudo foi desenvolvido com base em debates realizados há 16 meses junto a moradores, comerciantes, estudantes, usuários do transporte público, arquitetos, urbanistas e demais interessados no assunto. Entre as propostas listadas, inspiradas em projetos internacionais, estão a redução de IPTU para imóveis ocupados no Centro, incentivos para edificações, retirada ou regularização do comércio informal, atuação mais ostensiva de órgãos de segurança pública, readequação de ruas e calçadas, plantio de árvores, realização de eventos culturais, entre outros.

Segundo Hwaskar, o próximo passo é discutir quais as ações que o estado e a prefeitura vão tomar para colocar o projeto em prática. Ele propôs reuniões a cada dez dias, o que foi aceito pelo prefeito. “Vamos estabelecer um grupo para tratar do assunto. Este é um motivo de preocupação de todos até porque faz parte da história de Goiânia”, frisou Iris.

Durante a reunião, Hwaskar esteve acompanhado pelo superintendente de Assuntos Metropolitanos, Marcelo Safadi, e sua equipe, que detalharam a situação do Centro e o processo de construção do estudo. “O Centro é pouco valorizado e tem coisas que precisam ser mudadas”, apontou Marcelo. De acordo com ele, os estudos apontaram que somente com a retomada da economia formal é que o Centro será revitalizado. Para que isso aconteça, diz o superintendente, é preciso que se resolvam alguns gargalos legais que dificultam a ocupação predial. “Na Avenida Goiás existem 20 prédios comerciais vazios e que não serão ocupados devido à falta de estacionamento”, cita.

Presidente da Fecomércio, José Evaristo dos Santos também participou do encontro e acompanhou todo o processo de discussão sobre o bairro. Ele disse que falta investimento e segurança para o comércio e para as pessoas que passam pelo Centro. “Bancos e hotéis estão saindo da região. Sem atrativos, ninguém volta. A calçada tem que ser do pedestre, e não de carros e camelôs”, comentou.

(Com Secima)

Foto: La do alto

Licitação arrastada para abrigos de ônibus em Goiânia

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Concessão de pelo menos 700 abrigos para manutenção em troca de exploração publicitária se arrasta desde final de 2016 com briga entre empresas

Uma licitação para fazer a manutenção de 500 abrigos de ônibus e construir um mínimo de 200 novos ao longo de 20 anos em troca da exploração da publicidade no local se arrasta há mais de dois anos na Prefeitura de Goiânia sem previsão de um fim. A estimativa de valor a ser arrecadado pela empresa vencedora não é revelado, mas sabe-se que a demanda por abrigos novos ou revitalizados em Goiânia é em torno de 3,5 mil. A expectativa é que com o novo contrato a Prefeitura conseguisse pelo menos novos 500.

O processo se encontrava totalmente parado na Secretaria Municipal de Administração (Semad) desde setembro do ano passado, mas na última quinta-feira, dia 19, após a reportagem procurar o Executivo municipal, foi publicada no site da Prefeitura a ata de julgamento da proposta técnica, com data de 9 de abril. Até então, a última publicação no site da Prefeitura havia sido da ata de abertura da proposta técnica, com data de 28 de setembro de 2017.

As empresas vão arrecadar em cima da comercialização do espaço publicitário dos abrigos. Já a Prefeitura vai ganhar apenas com a manutenção dos pontos, sendo que 500 deles já existem e precisam ser revitalizados. A empresa vencedora tem o compromisso de construir um mínimo de 200 pontos na mesma região. Um dos requisitos que vai definir a vencedora é quem oferecer mais abrigos novos além destes.

Duas empresas brigam literalmente pela concessão: a multinacional JCDecaux e a paulista Shempo Empreendimentos. Esta última chegou a ser desabilitada em julho de 2017 por não ter apresentado prova de qualificação técnica-operacional, mas foi reabilitada dois meses depois após parecer jurídico da Prefeitura afirmar que os documentos apresentados pela empresa servem como prova.

A retificação da ata de habilitação, já novamente com o nome da Shempo, foi publicada no dia 14 de setembro e duas semanas depois a Semad abriu os envelopes com as propostas técnicas de cada uma. A partir daí, a licitação entrou em sua pausa mais longa. Conforme O POPULAR apurou, a decisão veio do próprio executivo municipal. Uma das argumentações foi o medo da judicialização do processo.

O primeiro edital foi publicado em janeiro de 2016 com previsão de abertura para março daquele ano, mas dias antes do prazo final o processo foi adiado a pedido da Prefeitura. Em setembro, foi publicado um novo edital, e no dia 8 de novembro a comissão de licitação da Semad habilitou as duas empresas para continuar na disputa.

A JCDecaux entrou com recurso alegando que a concorrente não apresentou documentação que comprovasse a capacidade técnico-operacional, que diz respeito à experiência da empresa em atender ao objetivo da licitação: no caso, a construção e manutenção de abrigos de ônibus. O parecer da assessoria jurídica da Semad foi favorável à argumentação da multinacional e orientou pela desabilitação da Shempo, o que foi acatado no dia 16 de dezembro pela comissão de licitação.

Vai e volta

A ata com a retificação do processo de habilitação só foi publicado no começo de agosto de 2017 e apesar de não constar nova permissão para entrada de recurso por parte dos interessados a Shempo entrou com pedido para rever a decisão e no dia 14 de setembro saiu nova ata de habilitação incluindo o nome da empresa paulista de volta ao processo. Um novo parecer da assessoria jurídica da Semad, do dia 12 de setembro de 2017, havia concordado com a argumentação da Shempo de que os documentos apresentados valiam como atestado de capacidade operacional.

Na ata de julgamento das propostas técnicas,a Shempo teve nota melhor que a da JCDecaux.

A analista em obras e urbanismo da Secretaria Municipal de Planejamento e Habitação de Goiânia (Seplanh), Ivanilde Maria de Rezende Abdala, diz que a Prefeitura espera o resultado desta licitação para avaliar se segue com o modelo para outros processos a serem abertos para conservação e revitalização de abrigos, uma vez que o executivo não pretende assumir os custos da manutenção. “Já tem vários locais no Brasil que adotam este modelo.”

A JCDecaux afirma estranhar a forma como o processo de licitação tem sido encaminhado, uma vez que, na opinião da empresa, a concorrente não comprovou capacidade técnica para o objeto do edital.

A reportagem procurou a Shempo, mas até o fechamento desta edição a empresa paulista não retornou ao pedido de entrevista. Em 2016, a Shempo foi a única participante de uma licitação para o fornecimento de 44 mil placas de sinalização em Goiânia, no mesmo modelo de negócio dos abrigos de ônibus.

A Semad só se pronunciou por nota na qual diz que o processo “estava sendo avaliado pela equipe técnica e já voltou a tramitar conforme o cronograma das concorrências públicas”.

Foto: Argosfoto (google Imagens)