Goiânia tem 57 pontos de risco de alagamento

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Defesa Civil monitora pontos em toda a Capital. Parque Amazonas e Setor Pedro Ludovico estão entre os mais críticos

A Defesa Civil de Goiânia mapeou 57 pontos de alagamentos na Capital. Os locais são monitorados e sofrem com constantes inundações. Segundo o órgão, os pontos mais frequentes são a Avenida 87, da Praça do Ratinho à Praça do Cruzeiro, no Setor Sul, a Avenida Pio XII no Setor Cidade Jardim, a Avenida Perimetral Norte e Avenida Assis Chateaubriand, em frente ao Fórum no Setor Oeste.

A Defesa Civil ainda explica que os motoristas não devem enfrentar enxurradas. Se a água estiver com 20 centímetros de altura, o condutor já deve estacionar e procurar por abrigo.

Segundo o agente de proteção da Defesa Civil, Cidicley Santana, é preciso ter consciência na hora de dirigir durante a chuva. “Se a água estiver a 20 centímetros já é preciso ficar em alerta. Mais 10 centímetros há possibilidade de entrar água no carro. É preciso estacionar e deixar o veículo. Se não, vai chegar a um momento que o motorista não vai conseguir nem abrir a porta do carro e entrar em situação de pânico”, completou.

Interdições

De acordo com a prefeitura de Goiânia, a região Sul da Capital foi a mais afetada com a queda de galhos nas ruas e calçadas. O setor Jardim América teve o maior índice de ocorrências e os moradores tiveram dificuldades de locomoção, após as quedas de árvores que interditaram as vias. Uma equipe da Comurg que estava de plantão foi acionada para execução dos serviços. Alem das árvores, muitas regiões tiveram as ruas danificadas, com asfalto sendo levado pela força da água e quedas temporárias de energia.

Dicas

A fim de ajudar a população que se vê em situações de risco durante as chuvas, o Tenente do Corpo de Bombeiros, Tiago Wening, afirma que o mais recomendável nessas situações é ligar para o 193, pedir socorro e abrir o vidro do carro. Caso o volume de água estiver crescendo e colocando o interior do veículo em perigo, o condutor deve subir para o teto do veículo e aguardar o resgate.

Nos casos de pedestres e motociclistas, o mais recomendado é procurar um abrigo imediatamente, esperar a chuva passar e o volume de água baixar. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian)