Prefeitura de Goiânia retoma obras de canalização do Córrego Cascavel

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Trabalhos devem durar cerca de um ano

A Prefeitura de Goiânia retoma as obras de canalização do córrego Cascavel, no trecho entre a Avenida Castelo Branco e Avenida Leste-Oeste. A empresa Arte Construções Ltda foi definida por meio de concorrência pública do tipo menor preço e deve  começar os trabalhos em até 10 dias úteis, após a emissão da ordem de serviço, com prazo de 360 dias para conclusão.

Com recursos do governo federal, as obras estão orçadas em R$ 25.144.014,21, a licitação foi fechada em R$ 20.979.488,63, um deságio de 16%. A canalização do Córrego Cascavel foi iniciada em fevereiro de 2015 e paralisada nove meses depois, em novembro de 2015. Nesse período foi executado o início da canalização no trecho entre a Avenida Castro Branco e Avenida Anhanguera.

O Córrego Cascavel tem 11 km de extensão. Nasce na Vila Rosa e deságua no Ribeirão Anicuns, na Vila Irany, na região de Campinas, passando pelo Jardim Atlântico, Parque Anhanguera, Jardim América, Vila Rezende, Vila Bela, Vila Alpes, Setor Sol Nascente, Vila Teófilo Neto, Vila Boa Sorte, Vila Santa Efigênia, Vila Bela, Vila Aguiar, Setor Coimbra, Setor Rodoviário, Granja Santos Dumont, Vila São José e Vila São Paulo.

De acordo com o projeto, o trecho a ser canalizado é de 2.188,27 m, iniciando-se na Avenida Castelo Branco e se estendendo até a Avenida Leste-Oeste e estão previstos três tipos de revestimentos: 1) concreto armado, onde não é possível a recuperação do leito e das margens por meio de soluções mais simples, como grama e gabião; 2) revestimento com paredes em gabião e o fundo com revestimento natural, no trecho onde o fundo do curso d’água é rochoso; 3) paredes em gabião e o fundo em concreto armado.

No trecho localizado na Avenida Anhanguera, em Campinas a parede do lado direito do canal terá 2 m de altura, para funcionar como vertedor, pois do lado extremo do canal foi projetada uma bacia de amortecimento de cheias.

Como o leito do córrego apresenta curvas em alguns trechos, o projeto prevê uma retificação geral nesses locais, proporcionando melhor condição de escoamento e também a construção de degraus em concreto simples com altura suficiente para evitar o solapamento do fundo.

Bueiros
Para a compatibilização das vazões, alguns bueiros existentes ao longo do trecho a ser canalizado (travessias das Avenidas Anhanguera, Castelo Branco, 24 de outubro, Padre Wendell, Rua Santo Afonso e Leste-Oeste) serão ampliados ou substituídos. No córrego açude, afluente do Cascavel, será implantado um bueiro de 2,5 m x 2,0 m.

Tanque de detenção
Será implantado ainda, numa área de 4.000 m², um tanque de detenção de 8.000 m³, com 50 m de largura, 80 m de comprimento, paralelo ao córrego, e 2 m de altura. O vertedor terá altura de 30 m, com capacidade para vazão de 6 m³ por segundo. Após ocorrência da cheia, o esvaziamento do tanque será feito por gravidade no próprio leito do canal, por uma tubulação de 600 mm.

Fonte: A Redação