Marconi anuncia concurso público com 3 mil vagas para Segurança Pública

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Serão 2,5 mil novos PMs e 500 policiais civis

Após a segunda reunião da força-tarefa da Segurança Pública de Goiás, realizada nesta segunda-feira (7/3), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, o governador Marconi Perillo anunciou a realização de concurso público para a área. "Serão 3 mil vagas, sendo 2,5 mil policiais militares e 500 policiais civis", afirmou o governador.

Em entrevista coletiva, Marconi explicou que, graças às medidas de contenção de gastos adotadas pelo Governo de Goiás, será possível a realização de concursos públicos para reforçar as forças policiais do Estado.  A expectativa é que em cerca de um ano todas as providências sejam tomadas para que os novos policiais estejam nas ruas.  "O objetivo é que esse reforço esteja na ativa o quanto antes", afirmou o governador. 

Conforme ficou acertado na reunião da força-tarefa, um projeto de lei que prevê a criação de cargos de soldados de 3ª classe e agentes de polícia de 4ª classe será enviado para votação na Assembleia Legislativa.  “As 2,5 mil vagas para policiais militares serão destinadas a essas novas classes que terão salários iniciais de aproximadamente R$ 1,5 mil”, explicou José Eliton, que também participou do encontro.

Outra novidade no anúncio é que o concurso para essas novas classes exigirá apenas a conclusão do ensino médio. Os aprovados deverão exercer o cargo por, no mínimo, cinco anos para futuras promoções. 

“Estamos todos empenhados e o secretário de Segurança Pública, José Eliton, está trabalhando para que os índices melhorem. Temos algumas alternativas, como o banco de horas, para garantir policiais nas ruas”, afirmou Marconi, que voltou a defender a participação do governo federal com investimentos em Segurança Pública. 
  
Ainda em coletiva, Marconi anunciou a convocação de 230 aprovados no concurso da Polícia Técnica Científica. O governador afirmou que em 30 dias o chamamento será realizado.

Força tarefa

Na ocasião, José Eliton ressaltou a importância da ação ostensiva, que, segundo ele, colaborou para a redução de crimes em todo o Estado, porém afirmou que elas não representam uma solução.

“Os indicadores devem ser observados e indicam que estamos em um caminho correto. É preciso aprofundar e avançar nas medidas. A inteligência da polícia prepara uma série de ações conjuntas entre Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Técnico Científica, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Estado da Fazenda e Procon, onde todos vão para as ruas em ações conjuntas dentro da competência de cada um”, explicou José Eliton.  

Fonte: A Redação